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Líder global na utilização de bioinsumos, Brasil apresenta panorama regulatório de registros biológicos na ABIM

Delegação brasileira participou da reunião anual da indústria de biocontrole (ABIM), em Basiléia, Suíça. Brasil é visto como referência na transição regulatória de produtos de base biológica.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Em Basiléia, na Suíça, o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, apresentou, na Annual Biocontrol Industry Meeting (ABIM), o panorama atual da regulamentação de produtos biológicos no Brasil e como Governo Federal tem trabalhado para a expansão do setor como parte de uma agricultura sustentável.

O Brasil é considerado líder global na utilização e produção de bioinsumos, como inoculantes, biofertilizantes e produtos biológicos para controle de pragas. O país é visto como referência na transição regulatória de produtos de base biológica por ter sua legislação como uma das mais avançadas do mundo.

“Hoje, o Brasil lidera a adoção de produtos biológicos na agricultura, com quase 50% dos produtores brasileiros utilizando esses produtos”, destacou o secretário Carlos Goulart.

Já são quase 20 anos que o Brasil atua com registro e inovação aos produtos de controle de praga. Atualmente no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) existem 662 produtos de baixo impacto registrados, ou seja disponíveis para uso pelos agricultores. “Quase 75% desses produtos chegaram ao mercado entre 2008 e 2024. Isso demonstra que, mesmo com o avanço regulatório, a adoção e a transição para o uso de biológicos levam algum tempo para se concretizar no campo”, ressaltou o secretário.

A produção brasileira de bioinsumos tem um crescimento anual de 30%, enquanto o resto do mundo apresenta um crescimento de 18%.

“O estímulo aos bionsumos envolve diálogo contínuo entre governo, produtores e pesquisadores para estabelecer diretrizes que assegurem a segurança e eficácia desses produtos, ao mesmo tempo em que se promove inovação, novas soluções e uso de tecnologias no campo”, pontuou Goulart.

Além do secretário, a delegação brasileira presente no evento foi composta pela diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, Edilene Cambraia, e pela chefe da Divisão de Registro de Produtos Formulados do Mapa, Tatiane Nascimento.

ABIM

Realizado pela Associação Internacional de Fabricantes de Biocontrole (IBMA) e FiBL, a Annual Biocontrol Industry Meeting (ABIM)

reuniu, de 21 a 23 de outubro, especialistas de diversos países para discutir novos produtos, oportunidades de mercado, resultados de pesquisas e aprender sobre as últimas situações regulatórias.

Considerado o maior evento do mundo dedicado a produtos biológicos, a edição de 2024 reuniu cerca de 1.800 participantes de mais de 50 países e mais de 150 expositores, em Basiléia, Suíça.

Bioinsumos

Os bioinsumos são produtos baseados em componentes biológicos, como microrganismos e extratos vegetais. Pode ser destinado na produção, no armazenamento e no beneficiamento de produtos agropecuários, potencializando os ganhos ambientais em toda a cadeia de produção.

Uma de suas funções é o combate a pragas e doenças, podendo aumentar a disponibilidade da quantidade de nutrientes para as plantas. Dessa forma, consegue-se uma melhor fertilidade do solo, além de ser biodegradável, proporcionando uma agricultura mais sustentável.

Fonte: Assessoria Mapa

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Ministério da Agricultura discute ampliar parceria para incentivar o empreendedorismo e a inovação na agropecuária

Vai possibilitar a expansão da capacitação para os agrossistemas e produtores rurais.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Gestores da Wadhwani Foundation Brasil estiveram reunidos, na última sexta-feira (8), na sede da pasta, com gestores e técnicos da Secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para discutir a ampliação da parceria que visa impulsionar a empregabilidade e a qualificação da gestão no setor agrícola brasileiro, por meio da inovação e do uso de Inteligência Artificial (IA).

A Fundação finaliza este mês um projeto piloto executado em parceria com o Mapa, o Ignite, que tem como objetivo proporcionar, aos servidores e colaboradores da SDI e das Superintendências Federais de Agricultura, capacitação sobre empreendedorismo e inovação na gestão. A ação busca orientar o processo de criação de startups e o desenvolvimento qualificado do setor.

O secretário da SDI, Pedro Neto, recebeu a comitiva da Fundação Wadhwani e após conhecer as principais iniciativas da fundação e linhas de ação para o Brasil, afirmou que essa é uma grande oportunidade de ampliar o acesso dos diversos atores ligados ao setor ao empreendedorismo, a partir dos ecossistemas de inovação agropecuário.

“Estamos buscamos, junto ao Mapa, auxiliar o máximo de famílias de agricultores no Brasil a ampliar sua capacidade de ganho para além da subsistência, investindo no desenvolvimento profissional de si mesmos e de seus filhos”, ressaltou Ajay Kela, CEO (Chief Executive Officer) da Wadhwani Foundation Brasil.

Pela SDI, participaram a secretária-adjunta, Lizane Ferreira, o diretor de Apoio à Inovação para Agricultura (Diagro), Alessandro Cruvinel, o coordenador-geral de Articulação para Inovação do Diagro, Cesar Teles, o coordenador de Ambientes de Inovação do Diagro, Rodrigo Nazareno, e a consultora Internacional, Gabriela Valadão.

Estiveram presentes pela Fundação o vice-presidente de Empregabilidade, Thiago Françoso, o vice-presidente de Empreendedorismo, Felipe Maia, e a diretora de Parcerias de Empregabilidade, Lúcia Alves.

Fonte: Assessoria Mapa
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Maior exportador do Sul, Paraná mandou produtos para 214 mercados em 2024

Esse aumento no alcance dos produtos paranaenses representa um crescimento de 48% em comparação aos 145 mercados atendidos no mesmo período de 1997.

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Fotos: José Fernando Ogura

O Paraná alcançou um novo recorde histórico ao exportar seus produtos para 214 mercados globais, incluindo países e territórios, de janeiro a outubro de 2024. No período, o Paraná exportou US$ 20,05 bilhões em produtos, se consolidando como o principal exportador da região Sul do Brasil, ficando à frente do Rio Grande do Sul (US$ 17,68 bilhões) e Santa Catarina (US$ 9,61 bilhões).

O resultado é o maior desde o início da série histórica em 1997. Ele foi extraído pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

Esse aumento no alcance dos produtos paranaenses representa um crescimento de 48% em comparação aos 145 mercados atendidos no mesmo período de 1997, no início da série histórica, demonstrando o potencial exportador do Estado em mercados variados, dos grandes, como China e Estados Unidos, a economias menores, como Nepal, Mali e Liechtenstein.

A China segue como o principal destino das exportações do Paraná, com um volume de compras de US$ 5,4 bilhões de janeiro a outubro de 2024. Em seguida, estão os Estados Unidos (US$ 1,2 bilhão), Argentina (US$ 951 milhões), México (US$ 849 milhões) e Paraguai (US$ 526 milhões). No total, as exportações paranaenses superaram os US$ 20 bilhões no período, garantindo ao Estado a quinta posição entre os maiores exportadores do Brasil.

O comércio com os EUA cresceu 6,7% no período, saltando de US$ 1,204 bilhão para US$ 1,284 bilhão. Com o Irã, o aumento foi de 157%, saltando de US$ 171 milhões para US$ 441 milhões.

O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, destaca que a diversidade dos mercados e produtos exportados pelo Paraná reflete a competência das empresas locais e o fortalecimento do parque industrial do Estado. “Nos últimos anos, o Paraná recebeu investimentos privados significativos, com apoio do Governo Estadual, o que ampliou a capacidade de atender tanto a demanda interna quanto a externa”, observa.

Entre os principais produtos exportados, a soja lidera com um montante de US$ 5,1 bilhões em vendas, seguida por carne de frango in natura (US$ 3,2 bilhões), farelo de soja (US$ 1,3 bilhão), açúcar bruto (US$ 1,1 bilhão), papel (US$ 697 milhões) e automóveis (US$ 499 milhões). Em soja, por exemplo, houve um crescimento de 1,8% no volume de vendas em relação ao mesmo período do ano anterior. Em açúcar o salto é ainda maior, de 24,5%. O Paraná já vendeu US$ 12,6 bilhões em produtos alimentícios a outros países em 2024.

“A diversificação tanto dos mercados quanto dos itens exportados evidencia a inserção estratégica do Paraná nas cadeias globais de produção e consumo”, complementa Callado.

Balança comercial

Com os resultados até outubro, a balança comercial (diferença entre exportações e importações) do Paraná aponta superávit de US$ 3,65 bilhões. O Estado soma US$ 16,3 bilhões em importações, com a pauta dominada por adubos e fertilizantes (US$ 1,8 bilhão), óleos e combustíveis (US$ 1,3 bilhão) e autopeças (US$ 1,072 bilhão).

Confira o relatório completo aqui .

Fonte: AEN-PR
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C.Vale mantém selo GPTW de melhor empresa para se trabalhar

Certificado é concedido pela organização internacional Great Place to Work a empresas que atendem a critérios medidos por uma série de indicadores previamente definidos.

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Foto: Divulgação/C.Vale

A C.Vale conquistou, pelo sexto ano, o selo GPTW que certifica as melhores empresas para se trabalhar no Brasil. O certificado é concedido pela organização internacional Great Place to Work a empresas que atendem a critérios medidos por uma série de indicadores previamente definidos.

As informações são obtidas através de pesquisas junto a funcionários das empresas que se candidatam à certificação. A C.Vale ficou entre as 20 grandes empresas do Paraná que conquistaram o prêmio. A GPTW realizou a pesquisa com 10.266 funcionários da C.Vale entre os dias 10 de junho e 10 de julho deste ano.

A premiação foi entregue na última terça-feira (05), em Curitiba (PR). Representaram a C.Vale no evento a gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Sandra Cantu Hendges, a supervisora de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Jocimara da Silva Souza,  o gestor de negócios de Recursos Humanos, Robson Giraldi, e o gerente regional da C.Vale para o Paraguai, Juliano Kehrig.

O presidente da cooperativa, Alfredo Lang, interpretou a manutenção do selo GPTW como o reconhecimento de um trabalho de longo prazo de investimento na qualificação e na satisfação dos 14 mil funcionários da cooperativa.

O diretor da GPTW no Paraná, Hilgo Gonçalves, considera que empresas que colocam as pessoas no centro da estratégia geram uma melhor experiência e uma relação de confiança forte. “Tudo isso fortalece a marca empregadora”, assegura.

Fonte: Assessoria C.Vale
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