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Leveduras: mitiga acidose ruminal, distúrbios gastrointestinais, pneumonias, intoxicação, mastites…
As leveduras são também importante pacote tecnológico para a produção de bovinos de corte e leite

As leveduras são também importante pacote tecnológico para a produção de bovinos de corte e leite. Para falar sobre o assunto, O Presente Rural entrevistou o especialista em ruminantes na ICC Brasil, Marcelo Pedrosa, e a gerente de Pesquisa e Desenvolvimento também da ICC, Melina Bonato. Boa leitura.
O Presente Rural – O que são leveduras?
Marcelo Pedrosa e Melina Bonato – Leveduras são fungos, organismos unicelulares presentes na natureza. Na alimentação animal são amplamente utilizadas como aditivo funcional em suplementos nutricionais, de modo especial para ruminantes. A mais estudada e utilizada para essa finalidade é a Saccharomyces cerevisiae.
O Presente Rural – Desde quando elas são usadas na bovinocultura de corte e leite?
Marcelo Pedrosa e Melina Bonato – A observação dos benefícios das leveduras na produção de bovinos é antiga. Estudos realizados ainda na década de 50 comprovaram o incremento na produção de leite e ganho de peso de bovinos quando suplementados com leveduras. Entretanto, seu uso foi intensificado e consagrado especialmente durante a última década.
O Presente Rural – Que benefícios elas promovem na produção pecuária de corte e de leite?
Marcelo Pedrosa e Melina Bonato – Por diferentes mecanismos, seja proporcionando melhor condição do ambiente ruminal, seja atuando na proteção do epitélio intestinal, ou ainda na imunomodulação, as leveduras promovem a saúde e bem-estar dos animais, consequentemente refletindo em maior produtividade. Dessa forma os benefícios são traduzidos em melhoria da eficiência alimentar, incremento na produção e qualidade do leite, maior ganho de peso, melhor adaptação fisiológica a fatores estressantes, redução na morbidade e mortalidade de bezerros, redução no descarte de animais devido a doenças, etc.
O Presente Rural – Que tipos de problemas elas podem evitar?
Marcelo Pedrosa e Melina Bonato – O uso das leveduras na dieta dos animais mitiga problemas como a acidose ruminal e suas consequências, distúrbios gastrointestinais, pneumonias e intoxicação por micotoxinas, mastites e outras afecções.
O Presente Rural – As leveduras melhoram o ambiente ruminal? Explique.
Marcelo Pedrosa e Melina Bonato – Sim. Isso ocorre por diferentes mecanismos. A Saccharomyces cerevisiae melhora o ambiente ruminal removendo o pouco oxigênio do meio, uma vez que a condição de anaerobiose é fundamental para o crescimento da população microbiana natural do rúmen; mas também auxilia a modulação dessa microbiota fornecendo nutrientes que estimulam o crescimento de bactérias, fungos e protozoários ruminais, especialmente quando oferecida na forma de levedura autolisada.
O Presente Rural – Como elas agem no animal? Qual seu mecanismo de ação?
Marcelo Pedrosa e Melina Bonato – Alguns dos microrganismos ruminais mais favorecidos pela S. cerevisiae são as bactérias celulolíticas, que digerem a fibra dietética, e outras bactérias e protozoários que usam ácido lático como substrato. Esses fatores convergem para a saúde e eficiência ruminal em termos de equilíbrio do pH, produção total de AGV’s, relação acetato: propionato e maior produção e fluxo de proteína microbiana para o abomaso.
O Presente Rural – Elas também atuam em outros sistemas do animal, como o respiratório e o gastrointestinal? Explique.
Marcelo Pedrosa e Melina Bonato – É verdade. Uma fração não digestível das leveduras, presente em sua parede celular é composta pelas fibras funcionais β-Glucanas e os Mananoligossacarídeos (MOS), que passam praticamente inertes pelo trato digestivo superior, indo então cumprir funções específicas a partir do intestino. Os MOS atuam aglutinando patógenos como E. coli e Salmonela carreando-os para o meio exterior nas fezes, impedindo que estes causem lesões intestinais com consequente perda de nutrientes, além de absorção de toxinas e outros patógenos oportunistas. As β-Glucanas auxiliam na saúde de uma forma ainda mais ampla, pois, além de atuarem como potente enteroadsorvente de micotoxinas, que lesam o epitélio do intestino e causam danos aos mais diversos sistemas orgânicos, contribuem para a preservação da mucosa intestinal, e modulam o sistema imune inato, estimulando a produção e atividade das células fagocíticas, que são a primeira linha de defesa do organismo. Essas células, ao reconhecerem as ligações β-1,3 e β-1,6 das β-Glucanas, liberam citocinas que induzem a uma resposta imune mais robusta, tornando o organismo mais apto a combater infecções oportunistas. Estudos comprovam que bovinos confinados tratados com levedura autolisada apresentaram melhor status imunológico e menos lesões por pneumonia quando comparados ao lote testemunha sem levedura.
O Presente Rural – Em que fases e níveis elas são usadas na produção de corte e leite?
Marcelo Pedrosa e Melina Bonato – As leveduras podem e devem ser usadas em todas as fases da produção nas atividades de corte e leite, desde a cria, pois, como explicado anteriormente, atuam de forma holística na promoção da saúde e bem-estar animal. São especialmente fundamentais em sistemas que desafiam esta condição, por exemplo, na adaptação ao confinamento, vacas em lactação tratadas com dietas concentradas ou em período de transição, cria em bezerreiros, desmama, etc.; mas também as leveduras são extremamente úteis em suplementos para animais em pastejo com o objetivo de melhorar a digestibilidade da fibra proveniente da forragem.
O Presente Rural – Como as leveduras são produzidas?
Marcelo Pedrosa e Melina Bonato – É preciso esclarecer algumas diferenças importantes no processamento das leveduras. Via de regra temos as leveduras vivas, leveduras autolisadas e leveduras íntegras inativadas. As leveduras vivas são cultivadas em laboratórios que apuram as cepas mais adaptadas ao substrato desejado. Dessa forma, existem cepas de Saccharomyces cerevisiae adaptadas, por exemplo, para uso nas indústrias de panificação, cervejaria, produção de etanol e, no caso da nutrição de bovinos, aquelas selecionadas e adaptadas especificamente ao ambiente ruminal. Por outro lado, a indústria de etanol fornece um riquíssimo coproduto, derivado da fermentação da cana-de-açúcar para uso como aditivo nutricional. Após a fermentação do caldo da cana com uma cepa específica de levedura ele é centrifugado e, enquanto a maior parte de creme de levedura retorna para um novo ciclo de fermentação, uma fração é utilizada como matéria-prima para os processos de produção de aditivos à base de levedura, que pode seguir dois caminhos. No primeiro, para obter a levedura íntegra inativada, o creme de levedura passa por uma pré-lavagem para remover o excesso de álcool e depois é prontamente submetido a um processo de secagem e padronização do produto final. Esse produto, denominado ‘levedura seca inativa’, é utilizado como fonte de proteína de altíssima qualidade e palatabilizante nas dietas para bovinos e outras espécies. No segundo caso, para obter a levedura autolisada e frações da parede celular de levedura, a partir da captação do creme de levedura os próximos passos envolvem sua exposição a um sistema com aeração, temperatura, pH, pressão e outros processos controlados que culminam com a autólise da célula. Na autólise há o rompimento da parede celular da levedura e total disponibilização dos nutrientes presentes em seu citoplasma que, somados aos metabólitos da fermentação, preservados na pré-lavagem do creme, constituem um riquíssimo substrato para a microbiota ruminal, e é usado como aditivo nutricional 100% natural que modula as funções ruminal e intestinal, como descrito anteriormente.
O Presente Rural – Como as leveduras se encaixam nos diferentes sistemas de produção, como o intensivo e o extensivo?
Marcelo Pedrosa e Melina Bonato – Nos sistemas intensivos, como por exemplo terminação de bovinos em confinamento, ou vacas leiteiras de alta produção confinadas, é comum o fornecimento de dietas altamente concentradas ricas em amido, que representam um desafio para a manutenção do equilíbrio do ambiente ruminal. A inclusão de leveduras em tais dietas é de fundamental importância para a preservação desse equilíbrio, pois impulsiona o desenvolvimento e atividade dos microrganismos ruminais responsáveis pela eficiência digestiva e redução da acidez ruminal. Já em sistemas extensivos ou semi-intensivos, embora o rúmen não seja tão desafiado, pois há suficiente oferta de forragem para estimular o funcionamento ruminal, as leveduras cumprem importante papel na elevação da eficiência na digestão da fibra, favorecendo o consumo de MS e absorção total de nutrientes pelos animais.
O Presente Rural – Com elas se encaixam no cenário de redução do uso de antibióticos?
Marcelo Pedrosa e Melina Bonato – Certamente os aditivos derivados das leveduras compõem o pacote tecnológico alternativo ao uso dos antibióticos na produção animal, seja promovendo a eficiência produtiva ou na prevenção de doenças. Em primeiro lugar, em um cenário isento de antibióticos é imperativo que os animais tenham seu sistema imunológico fortalecido para que sejam mais responsivos aos programas de vacinação e na neutralização das infecções oportunistas. Como discutimos antes, as leveduras cumprem importante papel na imunomodulação, além de protegerem a integridade da mucosa intestinal e aglutinarem micotoxinas e patógenos, reduzindo riscos de infecções. Sua função, seja no rúmen ou intestino, faz das leveduras importante fator para a promoção da saúde e bem-estar animal.
O Presente Rural – Quais as mais recentes tecnologias em leveduras para ruminantes?
Marcelo Pedrosa e Melina Bonato – O conceito mais utilizado é da levedura viva, então outros processos como a produção da levedura autolisada, parede celular de levedura e outros derivados são tecnologias que estão nos permitindo entender cada vez como cada componente atua e pode trazer benefícios à produção de ruminantes. Por exemplo, a fração dos carboidratos da parede celular de levedura (MOS e β-Glucanas) tem sido amplamente estudada ao longo dos anos em monogástricos e em bezerros, porém em ruminantes adultos tem sido explorada pouco ainda. Há muito ainda a ser explorado e estudado neste sentido.
O Presente Rural – Quais as novas fronteiras tecnológicas para as leveduras? Até que ponto essa tecnologia pode evoluir?
Marcelo Pedrosa e Melina Bonato – A tecnologia em si ainda tem um potencial de evolução nos processos de obtenção dos aditivos a base de leveduras, no entanto, o maior potencial está no entendimento dos benefícios, sobre o rúmen e sobre sistema imune, impactando em saúde animal.
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Mato Grosso registra maior exportação de carne bovina de sua história
Foram 112,8 mil toneladas enviadas ao mercado internacional apenas em novembro. No acumulado de janeiro a novembro, o estado atingiu 867,7 mil toneladas embarcadas, crescimento de 23,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Mato Grosso encerrou novembro com o maior volume de exportação de carne bovina já registrado pelo estado. Foram 112,8 mil toneladas enviadas ao mercado internacional apenas no mês, um recorde histórico. No acumulado de janeiro a novembro, o estado também superou todas as marcas anteriores e atingiu 867,7 mil toneladas embarcadas, crescimento de 23,8% em relação ao mesmo período do ano passado, que já havia sido o melhor desempenho até então.
Em novembro deste ano, o estado ultrapassou a carne bovina exportada durante 2024, quando foram vendidas 759,3 mil toneladas da proteína bovina. Esse avanço reforça a posição de Mato Grosso como o maior exportador brasileiro de carne bovina e um dos principais fornecedores globais.

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“Esses números mostram, mais uma vez, a força da pecuária mato-grossense no cenário internacional. Não se trata apenas de volume: estamos exportando uma carne cada vez mais competitiva, sustentável e alinhada às exigências dos principais mercados do mundo. O desempenho histórico de novembro comprova que o setor está preparado para crescer com responsabilidade, ampliando acesso a novos destinos e fortalecendo a confiança global na carne produzida em Mato Grosso”, afirma o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.
Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento expressivo dos embarques para a China, que segue como principal destino e responde por 54,8% de toda a carne bovina exportada pelo estado em 2025. O país asiático mantém forte demanda por proteína de alta qualidade, o que favorece a competitividade de Mato Grosso.
Além da China, mercados como Rússia e Chile ampliaram suas compras ao longo do ano. O movimento reflete, em parte, o ganho de competitividade da carne mato-grossense, beneficiada pela eficiência produtiva, rastreabilidade crescente e fortalecimento das práticas socioambientais.

“Quando vemos China, Rússia, Chile e outros mercados ampliando suas compras, isso significa que a carne mato-grossense está ganhando competitividade pela qualidade, pela previsibilidade e pela sustentabilidade do sistema produtivo. É um momento que consolida o estado como protagonista global e abre espaço para avançarmos ainda mais em valorização e diferenciação da nossa proteína”, destaca Bruno Andrade.
Além de impulsionar o setor produtivo, o desempenho histórico reforça a importância econômica da pecuária para Mato Grosso. Em 2025, o estado movimentou mais de US$ 3 bilhões com exportações de carnes, contribuindo para o superávit da balança comercial brasileira e para a geração de renda em toda a cadeia — da pecuária de corte à indústria frigorífica.
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Exportações de carne bovina mantêm ritmo acelerado em 2025
Volume e receita avançam mais de 30% com destaque para China, Estados Unidos e União Europeia, consolidando ano de crescimento histórico para o setor.

As exportações brasileiras de carne bovina registraram novo avanço em novembro, mantendo o ritmo acelerado observado ao longo de 2025. No mês, o Brasil embarcou 356 mil toneladas, crescimento de 36,5% em relação às 261 mil toneladas exportadas em novembro de 2024, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) compilados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). Em receita, houve aumento de 51,9%, passando de US$ 1,23 bilhão para US$ 1,87 bilhão. O volume mensal é um dos maiores já contabilizados, com 318 mil toneladas de carne in natura.
A China permaneceu como o principal destino no mês, com 178,8 mil toneladas e US$ 974,6 milhões, mantendo participação superior à metade da receita exportada. Em seguida, destacaram-se a União Europeia, com 15,5 mil toneladas (US$ 131,2 milhões), e a Rússia, que registrou 20,3 mil toneladas e US$ 86,6 milhões. O Chile importou 14,8 mil toneladas (US$ 85,8 milhões), enquanto os Estados Unidos somaram 12,6 mil toneladas (US$ 84,3 milhões), mesmo após as flutuações decorrentes do ambiente tarifário no terceiro trimestre. Também apresentaram resultados relevantes os mercados do México, Filipinas, Indonésia, Emirados Árabes Unidos e Egito.
No acumulado de janeiro a novembro de 2025, o Brasil exportou 3,15 milhões de toneladas de carne bovina, crescimento de 18,3% em relação ao mesmo intervalo de 2024 (2,66 milhões t). A receita alcançou US$ 16,18 bilhões, alta de 37,5% na comparação anual. O desempenho parcial já supera o total exportado em todo o ano de 2024 (2,89 milhões t; US$ 12,8 bilhões), consolidando 2025 como um dos anos de maior expansão na série.
A China também lidera o acumulado do ano, com 1,52 milhão de toneladas e US$ 8,08 bilhões, representando 48,3% do volume e 49,9% do total faturado. Os Estados Unidos aparecem na segunda posição, com 244,5 mil toneladas e US$ 1,46 bilhão, seguidos pela União Europeia, Chile, México, Rússia, Egito, Hong Kong, Filipinas e Arábia Saudita. Diversos mercados ampliaram de forma expressiva suas compras em relação a 2024, com destaque para Indonésia (+579%), Palestina (+66%), Canadá (+96%), Filipinas (+35%), Egito (+56%), México (+105%), China (+43%), Rússia (+306%), Chile (+38%) e União Europeia (+52%).
O desempenho dos embarques para os Estados Unidos ao longo do ano também se manteve positivo, mesmo com oscilações mensais. Entre janeiro e novembro, as exportações para o mercado norte-americano somaram 244,5 mil toneladas, aumento de 109% sobre o mesmo período de 2024 (117 mil t). A receita alcançou US$ 1,464 bilhão, alta de 53,3%. Com isso, o resultado acumulado já se aproxima do total exportado em todo o ano passado (247 mil t; US$ 1,47 bilhão), consolidando a relevância do mercado, mesmo diante de ajustes tarifários transitórios.
De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), os resultados de novembro demonstram a resiliência do setor frente às variações cambiais, oscilações na oferta global e alterações regulatórias observadas em alguns mercados ao longo do ano. A entidade aponta que o crescimento sustentado decorre de fatores estruturais, como produtividade, condições sanitárias reconhecidas internacionalmente, capacidade de atendimento contínuo e diversificação dos destinos.
A Abiec reúne 47 empresas responsáveis por 98% da carne bovina exportada pelo Brasil e atua na defesa, promoção e ampliação do acesso do produto brasileiro aos mercados internacionais.
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Oscar da Pecuária 2025 premia destaques que impulsionam a evolução da raça Nelore no Brasil
Evento da ACNB homenageia empresas, criadores e personalidades que marcaram o ano com inovação, protagonismo e contribuição decisiva para o fortalecimento da pecuária nacional.

A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) entregou o “Oscar da Pecuária”, durante a Nelore Fest 2025, realizada no dia 6 de dezembro, em São Paulo. Foram homenageadas empresas parceiras, criadores, profissionais e personalidades que se destacaram ao longo do ano por sua contribuição ao contínuo fortalecimento da raça Nelore.
“A proposta do Oscar da Pecuária é reconhecer pessoas, empresas e iniciativas que, ao longo do ano, elevaram o padrão do Nelore no Brasil. São contribuições marcadas pelo protagonismo. Cada homenageado representa um pilar do avanço concreto da raça Nelore e da pecuária brasileira”, afirma Victor Paula Silva Miranda, presidente da ACNB.
A Matsuda Sementes e Nutrição Animal recebeu o prêmio de “Excelência no Agronegócio”, enquanto o Banco Bradesco foi reconhecido com o prêmio “Compromisso com o Agronegócio”, em reconhecimento à sua atuação no apoio aos produtores e aos investimentos do setor. Na comunicação, o programa Giro do Boi, do Canal Rural, foi homenageado com o prêmio de “Promotor da Raça”, e Paulo Henrique Arantes Horto – presidente da Programa Leilões – recebeu o prêmio de “Incentivador da Raça”.
A cerimônia também destacou o protagonismo feminino na pecuária, com o prêmio “Mulher de Destaque na raça Nelore”, concedido a Eny de Miranda Heringer, Elizete Assad Garetti e Arlinda Cristina Oliveira Cruvinel Borges.
Foram homenageados, ainda, criadores de excelência que fazem parte da história do Nelore e contribuem para a expansão da pecuária no Brasil, com a entrega do prêmio “Contribuição para a Evolução da Raça”. São eles José Luiz Niemeyer dos Santos, Alberto Laborne Valle Mendes, Carlos Viacava e Jonas Barcellos Corrêa Filho.
“Essa premiação simboliza o compromisso permanente da ACNB com a valorização de quem impulsiona a pecuária nacional. A Nelore Fest vai além da celebração de resultados. É um momento de reconhecer trajetórias, parcerias e entregas consistentes que contam, de forma coletiva, a evolução do Nelore no país. Ao homenagear diferentes elos da cadeia produtiva, reforçamos a importância da união e do trabalho contínuo em favor de uma pecuária cada vez mais forte, eficiente e sustentável”, conclui Victor Miranda.



