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VOZ DO COOP

Notícias Safra 2021/2022

Lento, mercado de soja absorve dados do USDA e da Conab

Semana foi de poucos negócios e de preços entre estáveis e mais baixos no mercado brasileiro de soja

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Divulgação

A semana foi de poucos negócios e de preços entre estáveis e mais baixos no mercado brasileiro de soja. O período foi marcado pela divulgação no relatório de junho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e pela nova estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O levantamento do USDA indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,405 bilhões de bushels em 2021/22, o equivalente a 119,88 milhões de toneladas. O mercado esperava safra de 4,414 bilhões ou 120,13 milhões. Não houve alteração na comparação com o levantamento de maio.

Os estoques finais estão estimados em 155 milhões de bushels ou 4,22 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 139 milhões ou 3,78 milhões de toneladas. Em maio, o número era de 140 milhões de bushels ou 3,81 milhões de toneladas.

O USDA indicou esmagamento em 2,225 bilhões de bushels e exportação de 2,075 bilhões, inalterados na comparação com o número anterior.

Em relação à temporada 2020/21, o USDA elevou os estoques de passagem de 120 milhões de bushels, o equivalente a 3,27 milhões de toneladas, para 135 milhões de bushels ou 3,67 milhões de toneladas. O mercado apostava em estoques de 122 milhões de bushels ou 3,32 milhões de toneladas.

O relatório projetou safra mundial de soja em 2021/22 de 385,52 milhões de toneladas. Os estoques finais estão estimados em 92,55 milhões de toneladas. O mercado esperava por estoques finais de 91,6 milhões de toneladas. Em maio, o USDA indicou produção de 385,53 milhões e estoques de 91,1 milhões de toneladas.

A projeção do USDA aposta em safra americana de 119,88 milhões de toneladas. Para o Brasil, a previsão é de uma produção de 144 milhões de toneladas. A safra da Argentina está estimada em 52 milhões de toneladas. As importações chinesas deverão ficar em 103 milhões de toneladas. Os números são os mesmos do relatório anterior.

Para a temporada 2020/21, a estimativa para a safra mundial ficou em 364,07 milhões de toneladas. Os estoques de passagem estão projetados em 88 milhões de toneladas. O mercado apostava em estoques de 86,7 milhões de toneladas.

A produção do Brasil foi elevada de 136 milhões de toneladas para 137 milhões, acima do esperado pelo mercado, de 136,2 milhões. Já a safra argentina foi mantida em 47 milhões de toneladas. O mercado apostava em safra de 46,5 milhões de toneladas. A previsão para as importações chinesas foi mantida em 100 milhões de toneladas.

Conab

A produção brasileira de soja deverá totalizar 135,86 milhões de toneladas na temporada 2020/21, com aumento de 8,8% na comparação com a temporada anterior, quando foram colhidas 124,84 milhões de toneladas. A projeção faz parte do 9º levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em maio, a Conab indicava produção de 135,41 milhões de toneladas. A revisão para cima entre uma estimativa e outra ficou em 0,3%.

A Conab trabalha com uma área de 38,51 milhões de hectares, com elevação de 4,2% sobre o ano anterior, quando foram cultivados 36,95 milhões de hectares. Em maio, a previsão era de 38,5 milhões de hectares.

A produtividade teve sua previsão elevada, entre uma temporada e outra, de 3.379 quilos para 3.528 quilos por hectare, com variação de 4,4%. No mês passado, o rendimento estava estimado em 3.517 quilos por hectare.

Fonte: Agência SAFRAS

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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