Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Leite: quase um ano de preços em queda desanima produtor

O leite entregue em janeiro para processamento industrial a ser pago em fevereiro pelos Laticínios terá uma redução de dois centavos/litro nos valores de referência, ou seja, queda de 2,4%

Publicado em

em

Os preços praticados na compra de leite pelos laticínios, neste início de 2018, estão nos mesmos patamares de 2013. Os produtores rurais estão trabalhando no vermelho. E a culpa não é das indústrias. Essa situação foi dimensionada pelo Conselho Paritário Produtor/Indústrias de Leite do Estado de Santa Catarina (Conseleite/SC), que esteve reunido na última semana em Florianópolis para definir os valores de referência para o mês.

De acordo com projeção do Conselho, o leite entregue em janeiro para processamento industrial a ser pago em fevereiro pelos Laticínios terá uma redução de dois centavos/litro nos valores de referência, ou seja, queda de 2,4%.

Os valores projetados são os seguintes: leite acima do padrão R$ 1,0985/litro; leite padrão R$ 0,9552 e abaixo do padrão R$ 0,8684. Os valores se referem ao leite posto na propriedade com Funrural incluso.

O vice-presidente do Conseleite e, também, vice-presidente regional da Federação da Agricultura e Pecuária de SC (Faesc) Adelar Maximiliano Zimmer resume a situação: os custos de produção situam-se em R$ 1,30 por litro e a remuneração, no mercado, está um pouco acima de R$ 1. “O desânimo começa a tomar conta dos produtores que vão, aos poucos, abandonando a atividade”, relata.

O baixo nível de consumo é o principal motivo dos preços baixos. Neste momento: as indústrias estão fortemente estocadas e o consumidor, nesse período de verão, prefere outras bebidas, como águas saborizadas, refrigerantes e cervejas. Reflexo disso é o fato dos supermercados fazerem todas as semanas promoções para venda dos estoques, ofertando o leite longa vida a menos de R$ 2 a unidade.

“Estamos em uma fase em que nem o produtor rural nem as indústrias estão ganhando. Estamos todos no prejuízo”. Zimmer lembra que somente a embalagem tetrapak das caixinhas de leite custa mais de 25% do valor de venda no varejo.

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) espera uma lenta recuperação, mas avalia que somente a retomada do consumo em grande escala e as exportações irão recompor a rentabilidade da cadeia produtiva de lácteos. “Precisamos de um programa de exportação para escoar nossa vasta produção ao mercado externo. Não há outro jeito de prosperar e de superar essas crises cíclicas”, encerra o dirigente.

Expressão Nacional

Santa Catarina é o quarto produtor nacional. O Estado gera 2,9 bilhões de litros ao ano. Praticamente todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 75% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 8,3 milhões de litros/dia, mas a capacidade industrial está estruturada para processar até 10 milhões de litros de leite/dia. 

Fonte: Assessoria

Continue Lendo

Notícias

Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

Publicado em

em

Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
Continue Lendo

Notícias

Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

Publicado em

em

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo

Notícias

Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.