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Leilões de apoio à comercialização do trigo são autorizados para safra 2023/2024
Serão destinados até R$ 400 milhões de reais para apoiar o escoamento da safra de trigo, a fim de assegurar que os produtores recebem o preço mínimo de garantia oficial.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avaliou que a realização de leilões de apoio à comercialização do trigo é importante para garantir, pelo menos, o preço mínimo do cereal para o produtor.
Uma portaria interministerial foi publicada na quarta-feira (18), no “Diário Oficial da União”, e estabelece os parâmetros para a concessão de subvenção econômica, na forma de equalização de preços em leilões para o trigo em grãos da safra 2023/2024.
Em setembro, a CNA e entidades do setor solicitaram ao governo a realização de leilões de trigo para garantir pelo menos o preço mínimo do cereal, diante dos baixos valores pagos aos produtores em um cenário de custos de produção ainda elevados.
Segundo a portaria, serão destinados até R$ 400 milhões de reais para apoiar o escoamento da safra de trigo, a fim de assegurar que os produtores recebem o preço mínimo de garantia oficial.
Serão ofertados o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural e/ou sua Cooperativa (PEPRO) e o Prêmio para Escoamento (PEP) do Produto, destinados a subsidiar a compra do trigo por parte dos moinhos e comerciantes.
Os editais serão publicados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) especificando os parâmetros de escoamento para cada uma das Unidades da Federação ou região.
Assinam a Portaria Interministerial os Ministérios da Agricultura, Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.
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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos
Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.
Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.
Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.
A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022
De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.
De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.
Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.
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Preços do milho seguem em alta no Brasil
Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.
Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.
Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.
Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.
Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.