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Leilão de touros da Jacarezinho dá show no Oeste da Bahia

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Uma das principais fornecedoras de matrizes e reprodutores avaliados, além de animais para recria e engorda da pecuária brasileira, a Agropecuária Jacarezinho, realizou em 26 de julho o seu 28º Leilão Jacarezinho de reprodutores Nelore, na Fazenda Nova Terra, em Cotegipe (BA). O evento, batizado de Leilão Nelore CEIP DEPPLUS, foi coroado de êxito absoluto e premiou um trabalho de mais de duas décadas focado no melhoramento genético. O criatório recebeu amigos e clientes de todo Brasil, reconhecimento de mercado que acabou se traduzindo em números excelentes. A promoção faturou mais de R$ 4 milhões por reprodutores, fêmeas e animais comerciais, mostrando a força de sua ampla capilaridade de clientes.

Destaque para os 220 touros da geração 2012 e 2013. Eles registraram média geral de R$ 11,4 mil; equivalente a 78,6 arrobas cotadas em Barreiras (BA), no dia, e uma das mais fortes entre as computadas até aqui, na temporada. O mais valorizado deles, Bento AJ, saiu para uma parceria entre a central de inseminação artificial CRV Lagoa, a Tulipa Agropecuária e a Agropecuária Maragogipe, por R$ 44,8 mil. Outro destaque de preços foi Mendel AJ. O reprodutor, já contratado pela CRI Genética, foi negociado para João Antônio Gorgen, da Fazenda Barcelona, também no Estado da Bahia.

Todos os animais são avaliados pelo programa de melhoramento genético validado pela Delta Gen, Gensys, e seguiram com Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP), documento outorgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) aos 27,4% melhores reprodutores do programa. Conforme define o diretor da Jacarezinho, Ian Hill, “a empresa é inovadora. Acreditamos na tecnologia como um componente imprescindível do melhoramento genético”.

Assim, a Jacarezinho criou o conceito DEPPLUS, uma Diferença Esperada de Progênie (DEP) com base em informações genômicas (marcadores moleculares). Trata-se de mais uma ferramenta oferecida pela Jacarezinho para ajudar na escolha do reprodutor. A DEPPLUS traz mais assertividade e segurança das informações de nossos touros ao mercado, elevando a acurácia dos resultados. “Um touro jovem DEPPLUS pode, aos dois anos de idade, ter a mesma acurácia de um reprodutor já provado”, explica Hill.

E o mesmo vale para as 120 novilhas leiloadas. Elas seguiram por R$ 4,3 mil, em média. Para Hill, “o resultado coroa um trabalho de 24 anos de melhoramento genético dirigido para incrementar fertilidade e precocidade, onde toda a fêmea não prenhe ao final da estação de monta é descartada”. Os índices de natalidade do criatório passam dos 85% todos os anos. A Jacarezinho desafia novilhas entre 16 e 18 meses em estação de monta no outono com excelentes resultados e reconcepção na estação de primavera do ano seguinte chega em 90%.

A empresa também colocou parte de sua produção de bezerros desmamados à disposição. Foram 500 cabeças, sendo que os machos fizeram base de preços de R$ 1.645,36, enquanto as fêmeas R$ 1,4 mil. Ao desmame, todos os bezerros são comparados quanto às características peso ao nascer, conformação, precocidade, musculatura, umbigo e número de dias necessários, desde o nascimento, para atingirem os 160 kg. De posse desses dados, os especialistas do Gensys calculam um índice para cada bezerro. Os 50% melhores permanecem no rebanho para posterior avaliação e os demais são comercializados. São irmãos e irmãs de futuros touros e matrizes da própria Jacarezinho.

Em um total de 59 investidores, destacaram-se os produtores do Mato Grosso do Sul que levaram 61 reprodutores; e um investidor do Estado do Maranhão, cliente da Companhia do Melhoramento. Ele investiu R$ 642,6 mil em 270 novilhas e bezerras para cria. Além dessas unidades da Federação, estiveram em compras pecuaristas da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, São Paulo e Tocantins.
Sobre a Agropecuária Jacarezinho
A Agropecuária Jacarezinho foi fundada em 1993 no município de Valparaíso, interior do Estado de São Paulo, em áreas adquiridas de empresários do setor agroindustrial. Transformou-se em palco de maciços investimentos na pecuária de corte, em especial na raça Nelore, com incorporação do rebanho ao programa de melhoramento genético da então Conexão Delta G.

O início da expansão da agricultura deu-se no mesmo ano com a cultura canavieira e evolução do setor sucroalcooleiro, investimento que teve ampliação de 2004 a 2008 com implantação e construção de uma usina para produção de etanol e cogeração de energia. Em 2004, adquiriu áreas abrangidas pelo antigo Projeto Sudene no Oeste da Bahia, nos municípios de Cotegipe e Wanderley, no Vale do Rio Grande, com a criação da Fazenda Jacarezinho Nova Terra, com 46 mil hectares.

Em 2005, transferiu as bezerras da propriedade de São Paulo para a Bahia, criando um novo rebanho com animais de geração mais recente e maior mérito genético. A partir de 2008 começou a aquisição de novas áreas no Oeste da Bahia, na Chapada de Baianópolis e na Chapada da Mangabeira a Leste do Estado do Tocantins. Atualmente, além da bovinocultura de corte, o cultivo de seringueira, soja, milho, algodão e florestas de eucalipto complementam o rol de atividades que a Agropecuária Jacarezinho desenvolve.

Fonte: Ass. Imprensa

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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