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Legislação, inspeção e classificação de carcaças serão temas abordados por Elci Dickel no SBSA

O SBSA será realizado de 04 a 06 de abril de 2017, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó- SC

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O Médico Veterinário, Professor Doutor da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade Passo Fundo, RS, Elci Lotar Dickel, ministra palestra sobre legislação no setor de aves durante o Simpósio Brasil Sul de Avicultura. Às 14h do dia 04 de abril, Dickel falará sobre a “Legislação brasileira de abate e inspeção de aves: modelo brasileiro e critérios de condenações frente aos principais concorrentes”. O SBSA será realizado de 04 a 06 de abril de 2017, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó- SC.

Conforme Dickel, a inspeção de produtos de origem animal no Brasil é de responsabilidade do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através da secretaria de defesa Agropecuária, do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal- DIPOA. Esta legislação é normatizada pelo Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitário de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), através da lei Nº1.283, de 18 de dezembro de 1950, e regulamenta do pelo decreto Nº30.691, de 29 de março de 1952. “Esta legislação trata superficialmente da cadeia de aves, pois na época a avicultura brasileira era pouco expressiva”, relata o professor. A partir da década de 70, com a tecnificação da avicultura no Brasil, o MAPA, editou a Portaria Nº210 de novembro 1998, que trata do Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênico, Sanitária de Carne de Aves. 

Dickel esclarece ainda que, além das legislações relatadas, foram sendo acrescentadas várias portarias que complementam a Inspeção de Aves, conforme os desafios apresentados. O organograma do DIPOA comtempla auditorias nacionais, estaduais e regionais. Nos estabelecimentos, a equipe do SIF é coordenada pelos auditores Federais Agropecuários, agentes de Inspeção e Auxiliares de Inspeção pertencentes às empresas, treinados e coordenados pelo SIF local. “Além da inspeção nos frigoríficos, as aves são acompanhadas pela equipe técnica dos estabelecimentos, em todas as etapas da criação e emitem certificados para cada lote de aves, os quais são verificados pelo SIF local, por ocasião da inspeção Ante Mortem”, explica Dickel. 

Em sua palestra, Dickel abordará ainda a incidência de lesões e alterações em carcaças e falhas no processamento de abate. “São responsáveis por grandes perdas econômicas e também dificultam a padronização dos critérios de julgamento sanitário”, adianta. “O objetivo principal da Inspeção de Produtos de Origem Animal no Brasil  é proporcionar produtos de origem animal e seus derivados, dentro dos conceitos de segurança alimentar, que atendem as exigências sanitárias e padrões físico-químicos nacionais e internacionais”, esclarece.

Sobre o Simpósio

O Simpósio Brasil Sul de Avicultura completa 18 anos em 2017 e se firma como um dos principais eventos técnicos do setor no Brasil. Realizado de 04 a 06 de abril, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó –SC, pelo segundo ano consecutivo, todas as palestras terão tradução simultânea para o espanhol.

Destaque para o painel de abertura, que reúne agroindústria, governo, produtores e entidades representativas do setor para debater sobre os desafios em relação à legislação brasileira. O SBSA é organizado pelo Nucleovet – Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas.

O presidente do Nucleovet, médico veterinário Luiz Carlos Peruzzo, destaca as expectativas para a edição de 18 anos do SBSA. “O foco do Núcleo é oferecer sempre uma excelente programação científica, abordando temas atuais e de acordo com as demandas e necessidades do mercado”. 

Inscrições 

Profissionais de toda a cadeia avícola podem inscrever-se para o evento pelo site www.nucleovet.com.br até o dia 21 de março a um valor de R$ 350,00 para profissionais e R$ 250,00 para estudantes. A partir desta data os valores passam a R$ 380,00 e R$ 270,00 respectivamente. As inscrições poderão ser feitas ainda durante o evento a R$ 450,00 para profissionais e R$ 350,00 para estudantes. 

Fonte: Assessoria

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Notícias Defesa agropecuária

Governo Federal sanciona lei para medidas de enfrentamento de emergência fitossanitária ou zoossanitária

Medida consiste na autorização de custeio de deslocamento em operações de defesa agropecuária.

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Foto: Shutterstock

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, sancionou a Lei nº 14.989 que autoriza o custeio de deslocamento de integrantes do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) em operações da defesa agropecuária, em apoio ao enfretamento de emergência fitossanitária ou zoossanitária. A publicação foi feita no Diário Oficial da União (DOU) da última quinta-feira (26).

A medida autoriza o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) diante de declarações de estado de emergência fitossanitária ou zoossanitária, efetuar o pagamento de diárias e de passagens diretamente a servidores e a empregados públicos dos órgãos e das entidades federais, estaduais, distritais e municipais integrantes do Suasa que atuarem em operações de defesa agropecuária, como custear despesas utilizadas no deslocamento.

Para o enfrentamento de emergência fitossanitária ou zoossanitária, a lei permite que as autoridades públicas do Suasa adotem medidas como, estudo ou investigação epidemiológica; restrição excepcional e temporária de trânsito de produtos agropecuários e fômites por qualquer modal logístico no território nacional e internacional; determinação de medidas de contenção, de desinfecção, de desinfestação, de tratamento e de destruição aplicáveis a produtos, a equipamentos e a instalações agropecuários e a veículos em trânsito nacional e internacional no País; e entre outros.

Com o objetivo de promover a saúde, por meio da Lei nº 8.171/1991, foi proposto a organização das ações de Defesa Agropecuária por meio de um Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, articulado com o Sistema Único de Saúde (SUS), no que se refere à saúde pública. O Suasa abrange o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (SISBI-POV); Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA); Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Agrícolas (SISBI-AGRI); e Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Pecuários (SISBI-PEC)

A publicação ainda apresenta que diante do estado de emergência, a União poderá doar materiais, equipamentos e insumos considerados indispensáveis para o enfrentamento a órgãos e a entidades federais, estaduais, distritais e municipais mobilizados, independentemente do cumprimento, por parte do beneficiário, dos requisitos legais de adimplência exigíveis para a celebração de ajuste com a administração pública federal.

Fonte: Assessoria Mapa
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Estudos sobre bioinsumos traz alternativa que pode gerar economia de US$ 5,1 bilhões anuais ao agro brasileiro

Pesquisa mostra como a tecnologia pode reduzir a dependência de fertilizantes importados, possibilitando uma produção mais sustentável e de base biológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) lançaram, nesta semana, em Brasília (DF), o estudo estratégico “Bioinsumos como alternativa a fertilizantes químicos em gramíneas: uma análise sobre os aspectos de inovação do setor”. A utilização dessa tecnologia pode gerar uma economia de até US$ 5,1 bilhões para o país nas principais culturas de gramíneas (arroz, milho, trigo, cana-de-açúcar e pastagens), com possibilidade de redução de até 18,5 milhões de toneladas de emissões de CO₂ equivalente.

O trabalho, elaborado pelo Mapa em parceria com a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) e o Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras, foi o passo inicial do Projeto Nitro+, que pretende elaborar uma estratégia para a ampliação do uso de tecnologias de inoculantes em gramíneas, aos moldes do que aconteceu com as leguminosas como a soja.

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Pedro Neto, ressaltou a importância da consolidação dos processos de inovação na agropecuária e o desafio do Mapa de criar formas de “tangibilizar” a inovação, tornando-a acessível e fazendo com que agregue valor ao que é produzido por todos os agricultores no país, independente do seu porte.

Neto destacou também a excelência da parceria da ABBI, Instituto Senai e IICA na formulação e entrega desse estudo estratégico, que visa, sobretudo, alavancar a produção, tornando o setor agropecuário brasileiro cada vez mais resiliente, sustentável e competitivo internacionalmente.

De acordo como o representante do IICA no Brasil, Gabriel Delgado, esse estudo é um exemplo claro do que é possível conquistar quando estão reunidos governo, setor privado, instituições de pesquisa, sociedade e organizações internacionais. “A colaboração de entidades públicas e privadas tem sido fundamental para o fortalecimento da agricultura brasileira, nacional e internacionalmente, e nesse contexto o tema de bioinsumos tornou-se prioritário, tanto para o governo brasileiro, quanto para o IICA”, completou.

O fortalecimento do ecossistema de inovação e das articulações e a rede de inovação em bioinsumos, composta por institutos de pesquisa, startups, universidades, investidores, governos estaduais e stakeholders, potencializa a política pública e fornece um direcionamento para a ampliação do uso de inoculantes em gramíneas, o que deve reduzir a dependência brasileira de fertilizantes importados e promover uma agricultura cada vez mais resiliente.

Após a cerimônia de lançamento foram apresentados três painéis. No primeiro, o diretor de Apoio à Inovação para a Agropecuária do Mapa, Alessandro Cruvinel, e o diretor de Assuntos Regulatórios da ABBI, Marcos Pupin, trouxeram um panorama dos bioinsumos no Brasil.

Na sequência, a pesquisadora do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras, Luana Nascimento, apresentou o estudo e, finalizando, o gerente do Departamento de Agronegócios e Alimentos da Finep, Jorge Luiz Jardim Teixeira, falou sobre o apoio institucional a projetos de inovação em bioinsumos e bioeconomia.

Fonte: Assessoria Mapa
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O poder de compra do frango diminui em relação ao milho, mas aumenta em relação ao farelo

Os preços do frango vivo vêm tendo suporte da oferta reduzida do animal e do forte ritmo de exportação da carne brasileira.

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Foto: Shutterstock

O poder de compra de avicultores paulistas tem diminuído frente ao milho, mas avançado em relação ao farelo de soja, comparando-se a parcial de setembro com o mês anterior.

Segundo levantamentos do Cepea, os preços do frango vivo vêm tendo suporte da oferta reduzida do animal e do forte ritmo de exportação da carne brasileira.

Quanto os principais insumos utilizados na atividade, os valores do milho estão subindo com mais força que os do frango, enquanto os do farelo de soja se mostram praticamente estáveis, ainda conforme pesquisas do Cepea.

A média diária de embarques de carne de frango in natura, por sua vez, está em 21,3 mil toneladas, mais de 30% superior à de agosto e 14% acima da do mesmo período do ano passado – dados Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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