Conectado com
VOZ DO COOP

Avicultura 25 anos de trajetória

Lar se transforma na terceira maior produtora de frango do Brasil

Cooperativa diversifica seu portfólio de produtos com processos que agregam valor, oferecendo uma gama maior de produtos e aumentando a competitividade no mercado interno e externo.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Comunicação Lar

A Lar Cooperativa Agroindustrial, uma das maiores e mais influentes cooperativas agropecuárias do Brasil, celebra seus 25 anos de trajetória no setor avícola com uma história marcada por desafios superados, inovações tecnológicas e uma sólida estratégia de crescimento.

Fundada com o objetivo de transformar a produção avícola brasileira, em pouco mais de duas décadas a Lar se consolidou como a terceira maior produtora de frangos do Brasil e quarta maior da América Latina.

Em entrevista exclusiva ao Jornal O Presente Rural, o presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, compartilha o caminho trilhado na avicultura comercial e as práticas que impulsionaram o crescimento sólido na atividade. “Enfrentamos muitos desafios no começo, desde a falta de infraestrutura até a necessidade de estabelecer processos eficientes. No entanto, cada obstáculo foi superado com muito trabalho, determinação e um bom planejamento” afirma, orgulhoso.

A história da avicultura na Lar começou modestamente em 1999, com o abate de 40 mil aves por dia em um único turno. Este marco inicial estabeleceu a base para uma série de expansões e inovações que viriam nos anos seguintes. Já em 2000, a capacidade de abate foi ampliada para 100 mil aves diárias, com a adição de um segundo turno de trabalho. Esse aumento representou um passo significativo para a cooperativa, consolidando seu compromisso com o crescimento e a eficiência operacional.

Em 2004, todas as operações foram centralizadas na Unidade Industrial de Carnes, consolidando a infraestrutura e otimizando os processos produtivos. O ano de 2012 marcou a inauguração de uma nova linha de abate, elevando a capacidade total para 200 mil aves por dia, demonstrando a constante busca por modernização e aumento da produtividade.

A diversificação dos produtos foi um dos pilares para o sucesso contínuo da Lar. Em 2014, a cooperativa inaugurou a Unidade Industrial de Linguiça, ampliando seu portfólio e atendendo a uma demanda crescente por produtos processados de alta qualidade.

O ano de 2015 foi marcado pela introdução do abate aos sábados na unidade frigorífica de Matelândia, PR. Em 2017, a Lar deu um passo ousado ao arrendar a massa falida da Chapecó em Cascavel, PR, uma movimentação estratégica que culminou na aquisição total em 2019. “Esta aquisição não só aumentou nossa capacidade produtiva, como também expandiu a presença da cooperativa no mercado” enalteceu Rodrigues.

No ano seguinte, a cooperativa começou os abates aos domingos em Matelândia, PR, e adquiriu a Frango Granjeiro. Em janeiro de 2021, a intercooperação com a Copagril marcou uma nova era de parcerias estratégicas, fortalecendo a posição da Lar no mercado. O início dos abates aos domingos nas unidades de Cascavel e, posteriormente, em Rolândia, Paraná, e Marechal Cândido Rondon, Paraná, refletiu a busca contínua por maximizar a produção e atender a demanda crescente.

O compromisso com a inovação tecnológica e a sustentabilidade ficou ainda mais evidente em 2022, com o início do reuso de água na unidade frigorífica de Rolândia.

Em 2023, a capacidade de abate foi ampliada para 195 mil aves diárias nas plantas frigoríficas de Marechal Cândido Rondon e Rolândia. Em agosto do mesmo ano, a Lar aumentou sua capacidade de abate para 500 mil aves por dia e passou a fazer o reuso de água na Unidade Industrial de Aves (UIA). Para 2024, a cooperativa projeta alcançar 1,1 milhão de aves abatidas/dia nas quatro unidades industriais. “No Paraná, a Lar representa 14,40% do abate de aves e 13,37% das exportações avícolas” ressalta o presidente da Lar, com orgulho.

Projeção da Lar

Presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial, Irineo da Costa Rodrigues: “A Lar sempre focou em estar próxima aos clientes, entendendo suas necessidades e expectativas e disponibilizando equipes profissionalmente preparadas para bom atendimento”

Ao longo das últimas duas décadas, Rodrigues salienta que a cooperativa alcançou importantes marcos no setor avícola, que a posicionaram entre as maiores empresas agropecuárias da América Latina, entre eles a construção da Unidade Produtora de Pintainhos, eliminando a dependência do mercado para aquisição de pintos de um dia; a separação e ampliação da Unidade Produtora de Recria; a construção e modernização dos incubatórios, com adoção de tecnologias de ponta; o desenvolvimento de parcerias de intercooperação com a Copagril e, mais recentemente, com a Primato; a implantação do segundo turno de produção na Unidade Industrial de Aves (UIA); a introdução de uma segunda linha de abate na UIA; o início das operações aos sábados e domingos, aumentando a capacidade produtiva; a aquisição de três novas unidades industriais de aves; a otimização das plantas de abate, permitindo o processamento de até 1,1 milhão de aves por dia; e o desenvolvimento e expansão da linha de produtos industrializados, incluindo a instalação de uma fábrica de linguiças. “Esses marcos foram fundamentais para o crescimento e a consolidação da indústria avícola da Lar Cooperativa, com foco na inovação e na melhoria contínua dos processos produtivos” pontua Rodrigues.

Estratégias inovadoras para superar desafios

A Lar Cooperativa, em seu início de operações, enfrentou uma série de desafios que foram superados por meio de estratégias inovadoras e eficazes, consolidando-se como um exemplo de resiliência no setor do agronegócio.

Entre elas, a cooperativa encontrou uma dupla solução para a escassez de mão de obra e a falta de qualificação dos trabalhadores ao investir na automação de processos e na capacitação de seus colaboradores, oferecendo treinamentos, cursos técnicos e até cursos superiores. “Essas iniciativas em conjunto aumentaram a eficiência operacional e melhoraram de forma expressiva a qualificação da força de trabalho empregada na Lar” exalta.

Para manter as operações durante os finais de semana, a Lar implementou um sistema de bonificação para os funcionários que trabalham nesses dias e criou um rodízio de folgas durante a semana. “Firmamos acordos coletivos junto aos sindicatos e alinhamos com o Ministério da Agricultura e Pecuária um modelo de operação que teve a necessidade de aumentar o efetivo de fiscais federais” menciona o presidente da Lar.

Para superar a escassez hídrica, a Lar implementou um sistema pioneiro de reutilização de água, que se tornou referência nacional. Além disso, otimizou processos industriais para reduzir o consumo de água, demonstrando seu compromisso com a sustentabilidade e a inovação.

E para assegurar um fornecimento de energia elétrica estável e eficiente, a cooperativa construiu subestações com alimentadores exclusivos, que recebem energia diretamente da rede de alta tensão de 138kV. Além disso, implantou novas redes de alimentação, investiu em energia solar e otimizou processos para torná-los mais eficientes em termos de consumo de energia.

Maior qualidade e eficiência

As principais estratégias definidas pela Lar para melhorar a produção avícola no campo, segundo Rodrigues, incluem um grande investimento na produção de pintainhos de alta qualidade, essencial para obter frangos de corte de padrão superior e atender ao mercado de maneira diferenciada. “A Lar utiliza instalações avançadas para a recria de aves, produção de ovos férteis e incubatórios, que maximizam o potencial genético das aves e da taxa de nascimento dos pintainhos” enfatiza o presidente da Lar, acrescentando: “Há um esforço contínuo da equipe técnica para melhorar as estruturas dos associados integrados, o que permite que eles possam acompanhar o desenvolvimento genético, nutricional e de manejo na atividade. Além disso, a capacitação constante e disciplinada de toda a equipe técnica, operacional e de gestão é promovida para garantir a excelência na produção”.

A Lar também tem se destacado na indústria avícola através de inovações em seus processos e tecnologias de produção. Entre as principais iniciativas, Rodrigues destaca a automação de processos produtivos, com investimentos em linhas automáticas de desossa, evisceração, classificação, pesagem, embalagem, transporte e estocagem, o que aumenta a eficiência e precisão, reduzindo desperdícios e melhorando a qualidade dos produtos. “A cooperativa também otimiza os processos de aquecimento e refrigeração em suas plantas para garantir maior eficiência energética” revela o executivo.

Além disso, a Lar diversifica seu portfólio de produtos com processos que agregam valor, oferecendo uma gama maior de produtos e aumentando a competitividade no mercado interno e externo. Outro destaque é a agregação de valor à produção com linhas de produtos empanados, cozidos, linguiças de frango, congelamento IQF e produção de cortes temperados.

Mercado externo

A cooperativa estruturou sua estratégia de avicultura com foco claro no mercado internacional desde o início do abate, conquistando rapidamente habilitações para atender países com os mais altos padrões de exigência. Ao longo dos anos, a estratégia comercial da Lar evoluiu para construir a confiança da marca em diversos mercados globais, permitindo o destino de sua produção para mais de 90 países e operando através de mais de 100 portos diferentes anualmente, destinando cerca de 40% da sua produção para exportação. “A estratégia internacional da Lar está centrada em oferecer produtos de alta qualidade, atualmente com mais de 90 itens, focando no desenvolvimento de relações de longo prazo com clientes em mercados de valor agregado e focados na importação” afirma Rodrigues.

Segundo o executivo, esse compromisso com a qualidade e a regularidade permitiu a Lar consolidar sua presença internacional, com 25 anos no Oriente Médio, 24 anos no Japão, 23 anos na Europa e 20 anos na China, atuando regularmente com parceiros estratégicos e sendo aceito em todos os canais de venda, incluindo indústrias de processamento, redes de fast food, supermercados e centros de distribuição. “Para atingir esse marco e sucesso, a Lar sempre focou em estar próxima aos clientes, entendendo suas necessidades e expectativas e disponibilizando equipes profissionalmente preparadas para bom atendimento, seja em conhecimento técnico ou em domínio de idiomas como inglês e espanhol, especialmente para atuação na área comercial do mercado internacional” expõe Rodrigues.

Além do mercado externo, a Lar também investiu no desenvolvimento sustentável de canais de venda no mercado brasileiro, um dos maiores consumidores de frango per capita do mundo. Atualmente, com mais de 200 itens disponíveis no mercado nacional, a marca Lar está presente em todos os estados brasileiros.

Os principais mercados de exportação da Lar incluem também China, Europa, Japão, países do Oriente Médio, México, Coreia do Sul e África do Sul. Além disso, a Lar está explorando mercados emergentes como República Dominicana, Angola, Rússia, Singapura e Filipinas.

Assistência técnica e desenvolvimento dos associados

Um dos pilares do sucesso da Lar é a assistência técnica oferecida aos seus associados. Para garantir a qualidade e a eficiência na produção, a cooperativa conta com um time técnico que acompanha os produtores integrados com visitas constantes, para que juntos possam otimizar os indicadores zootécnicos e garantir o status sanitário adequado. “Treinamentos e capacitações são realizados continuamente tanto para a equipe técnica quanto para os produtores integrados, melhorando seus resultados e rentabilidade. A realização do Fórum +Pecuária, com forte participação dos integrados, permite a atualização sobre temas técnicos, manejo, tendências de produção e cenário do mercado mundial” detalha Rodrigues.

O executivo também destaca que são realizadas reuniões da CooperAves, CooperOvos e CooperOvosférteis, que têm como objetivo aproximar, atualizar e engajar os associados com os cuidados necessários que contribuem para o bom desempenho da atividade e da propriedade. “Levamos informações importantes sobre o andamento da atividade avícola e uma apresentação técnica com um tema pertinente ao momento. Também promovemos pequenas reuniões em grupos menores para discussões sobre pontos críticos de manejo, proporcionando interação entre integrados e técnicos responsáveis, facilitando assim a troca de experiências bem-sucedidas” frisa.

Biosseguridade e sustentabilidade

A Lar Cooperativa implementa práticas rigorosas de biosseguridade e sustentabilidade para garantir a saúde e o bem-estar das aves em todos os elos da cadeia. Seguindo categoricamente todas as legislações pertinentes à atividade, a biosseguridade é uma prioridade, sem tolerância para práticas que possam comprometer a sanidade do plantel. Entre as medidas adotadas estão a inspeção de caminhões e demais veículos, uso de roupas adequadas, higienização das mãos e calçados, cumprimento de checklists de verificação de itens de biosseguridade, regulamentação de contato com outras aves e acesso restrito às granjas, além de banhos na entrada e saída dos núcleos de recria e produção de ovos férteis e incubatórios.

Indicadores como mortalidade e condenações são monitorados para avaliar se a saúde e o bem-estar das aves estão sendo atingidas. “A manutenção dos índices de mortalidade e baixas condenações evidenciam o compromisso da Lar com a saúde e o bem-estar animal” evidencia Rodrigues, ampliando: “Também são práticas constantes e corriqueiras na Lar treinamentos com equipes de apanhe de aves, visitas anuais dessas equipes às unidades industriais de abate e acompanhamento dos indicadores de condenações com os responsáveis ​​pelo carregamento das aves”.

Além disso, a cooperativa trabalha para garantir o uso consciente de antibióticos, evitando que as aves sofram por falta de tratamento, sempre com um tempo técnico preparado para atender a todas as legislações aplicadas pelos mercados internos e externos.

Práticas sustentáveis em suas operações

A Lar Cooperativa integra práticas sustentáveis ​​em toda a sua cadeia de valor, desde a produção no campo até a distribuição global de seus produtos. No âmbito ambiental, a cooperativa segue rigorosamente os requisitos legais e consolida o Programa Prioridade Ambiental, uma estratégia para identificar oportunidades e adotar práticas que promovam a consciência e a responsabilidade ambiental. Este programa define indicadores com metas anuais nas áreas de uso sustentável da água e gestão dos efluentes, qualidade do ar, destinação de resíduos sólidos, eficiência energética e educação ambiental.

No campo, a Lar recomenda boas práticas agrícolas e de agricultura regenerativa e de precisão, como o uso eficiente de recursos hídricos, rotações de culturas, uso consciente de defensivos agrícolas e bioinsumos, manejo integrado de pragas, assistência técnica especializada, utilização de drones, maquinários agrícolas mais eficientes e de cultivares tolerantes e resistentes às mudanças climáticas, dentre outras tecnologias disponíveis. “Incentivamos a aplicação de tecnologias na agricultura e na produção animal para aumentar a eficiência dos processos e a produtividade dos associados. Utilizamos tecnologias como controle de temperatura de aviários em tempo real, automatização de alimentadores e no fornecimento de água, utilização de exaustores com maior eficiência, aprimoramento do processo de compostagem com uso de roto acelerador e desidratador” detalha Rodrigues, complementando: “E na alimentação das aves, utilizamos enzimas nutricionais de forma consciente para promover a sustentabilidade através da melhor gestão dos custos de produção e dos índices zootécnicos”.

Em toda a cadeia de produção das aves, Rodrigues atesta que são adotados procedimentos de bem-estar animal, garantindo condições de vida adequadas, espaço suficiente para comportamentos naturais e cuidados veterinários adequados. “Investimos na capacitação contínua dos funcionários com treinamentos, workshops e cursos especializados para manter as atualizações com as melhores práticas do mercado e as novas tecnologias. Realizamos eventos e fóruns para promover a adoção de boas práticas e contribuir para uma produtividade eficiente no setor agropecuário” reforça.

Além disso, a Lar promove programas como o Cooperjovem, que visa a educação cooperativista e ambiental, e o Programa Herdeiros do Campo, focado na sucessão familiar e planejamento da propriedade. E ainda possui o Comitê Feminino, que incentiva a formação de lideranças femininas e a participação das associadas na gestão da cooperativa.

Em suas indústrias de Matelândia e Rolândia, a Lar implementou sistemas de aproveitamento de água, promovendo economia na captação de água e menor impacto ambiental. “Também utilizamos energia gerada de fontes limpas e renováveis, como solar, eólica, biomassa e pequenas hidrelétricas, além de tecnologias que economizam o consumo, como sistemas de refrigeração eficientes e a otimização de equipamentos”.

Rodrigues também enaltece o investimento da cooperativa em pesquisa, desenvolvimento de produtos e tecnologias inovadoras para aumentar a eficiência operacional e a adoção de programas e certificações de qualidade reconhecidas internacionalmente, demonstrando o compromisso da Lar com a segurança dos alimentos. Em relação ao transporte e logística da produção, a Lar otimizou suas rotas de entrega das rações e de aves, usando veículos mais eficientes e explorando opções de transporte de baixo impacto, como ferroviário ou marítimo, quando possível. “Essas práticas refletem nosso compromisso com a responsabilidade ambiental, social e de gestão transparente em todas as etapas da cadeia de valor” enaltece.

Inovação e tecnologia

Nos últimos anos, a Lar Cooperativa implementou diversas soluções inovadoras que impactaram de forma expressiva a produção avícola, focando na automatização dos processos, integração de sistemas, uso de tecnologias avançadas e fontes alternativas de energias renováveis. Entre os principais projetos citados por Rodrigues está o desenvolvimento do ábaco digital, criado pela equipe da Unidade Industrial de Aves em Matelândia, que permite acompanhar em tempo real a qualidade dos lotes na indústria, e foi patenteado.

A cooperativa também lançou projetos piloto para a instalação de equipamentos de sensoriamento nos aviários e utilizou inteligência artificial para melhorar o processo de coleta de aves, calculando rotas e programando equipes com maior eficiência. “A adoção do aplicativo Lar Digital facilita o acesso à informação e a tomada de decisões ao disponibilizar na palma da mão, de forma segura e rápida, dados digitais sobre a produção” diz Rodrigues.

Além disso, a Lar implementou um inovador sistema de reaproveitamento de águas, um dos mais modernos do país, que trata de todo o efluente industrial, reaproveitando a água tanto para o consumo humano quanto para os processos de industrialização do frango. “Essas tecnologias não só melhoram o desempenho operacional, mas também garantem a produção de alimentos de alta qualidade alinhados às práticas sustentáveis” assinala o presidente da Lar.

A inovação faz parte da cultura e dos valores da Lar, sendo fundamental para o crescimento sustentável da cooperativa e do setor avícola. Em sua visão de futuro, a Lar planeja continuar adotando novas tecnologias emergentes para aumentar a eficiência operacional, a produtividade e a segurança dos processos, mantendo o compromisso com o bem-estar animal e a sustentabilidade do negócio. “Com esses esforços, a Lar busca ampliar sua produção de alimentos, expandir o alcance da marca e contribuir para um futuro mais sustentável” revela Rodrigues.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de cooperativismo, acesse a versão digital de especial cooperativismo, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Avicultura ABPA 10 anos

Uma década de conquistas da avicultura e suinocultura brasileira

À medida que a ABPA celebra essa década de vitórias, fica claro que a entidade não apenas atingiu seus objetivos iniciais, mas está estabelecendo um legado de profissionalismo que continuará a beneficiar o Brasil e o mundo nos próximos anos.

Publicado em

em

Fotos: Shutterstock

Ao longo de seus dez anos de existência, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) tem sido um pilar fundamental para o desenvolvimento e a promoção da proteína animal no Brasil. Desde a sua criação, em 2014, a entidade tem alcançado conquistas significativas, abrindo novos mercados e derrubando barreiras comerciais e sanitárias.

Uma das maiores conquistas da ABPA foi a abertura de novos mercados internacionais para a carne de aves e suína brasileira. Com um trabalho incansável de diplomacia e negociação, a ABPA conseguiu firmar parcerias comerciais com países de todos os continentes, aumentando significativamente a participação do Brasil no comércio global de proteína animal.

São várias conquistas nesses dez anos. No mercado internacional, podemos mencionar as diversas aberturas de mercados para os dois setores, como a abertura da Coreia do Sul, Argélia, México, entre outros, além da ampliação e regulamentação de tantos outros como Reino Unido, Filipinas, Singapura, Chile e outros. Nos fortalecemos como maiores exportadores de carne de frango e estamos próximos do terceiro lugar em carne suína”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Sua atuação também contribuiu para a expansão do consumo de proteínas no mercado interno. “No mercado interno, avançamos significativamente em termos de consumo per capita – estamos em 99% dos lares brasileiros, segundo pesquisa recente. Ampliamos nossa capacidade produtiva, chegamos ao segundo posto na produção mundial de carne de frango”, aponta Santin.

Presidente da ABPA, Ricardo Santin: “O grande diferencial brasileiro é que a ampla capilaridade das exportações permitem menor dependência de poucos mercados” – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

O presidente da ABPA lembra que essa expansão teve relação direta com a imagem que o mundo tem da proteína animal brasileira. “Reforçamos nossa estratégia global de imagem e construímos importantes alicerces para o nosso setor por meio de iniciativas como o nosso SIAVS, agora Salão Internacional de Proteína Animal”, menciona Santin.

Novos negócios

O presidente da ABPA destaca que o Brasil tem diferentes cleitnes ao redor do mundo, o que é bom para não depender de apenas poucos compradores. Grandes mercados são determinantes, frisa Santin, mas participar de outros mercados e buscar sempre novas opções é trabalho contínuo da ABPA. “O grande diferencial brasileiro é que a ampla capilaridade das exportações permitem menor dependência de poucos mercados. Mas é claro que temos que ressaltar a grande importância da China, do Japão, da União Europeia, das Filipinas e dos Países do Oriente Médio em nossas exportações. Nestes também miramos o futuro das nossas ações, assim como em mercados com perspectivas positivas e com provável incremento das importações, como Argélia, México, Paquistão e outros”.

Impacto econômico e social

As conquistas da ABPA tiveram um impacto profundo na economia brasileira. A abertura de novos mercados e o aumento das exportações contribuíram significativamente para o crescimento do setor agropecuário, gerando empregos e impulsionando o desenvolvimento econômico nas regiões produtoras. Com a expansão das exportações, milhares de empregos foram criados nas cadeias produtivas de aves e suínos. Desde trabalhadores rurais até profissionais de logística e comércio exterior, o impacto positivo foi sentido em diversos níveis da economia. “A avicultura e a suinocultura são mais que cadeias produtivas: são promotores da segurança alimentar e da geração de renda em todo o país. A ampliação da produção permitiu o fomento à inovação, o fortalecimento da industrialização e a ampliação de oportunidades para produtores e para colaboradores, com mais posto de trabalho nestes núcleos produtivos.  Como cadeia produtiva, todo o entorno é influenciado positivamente, seja para aqueles que suprem estes setores como os comércios e demais negócios nos núcleos urbanos onde estão instalados”, pondera o presidente da ABPA.

Dez anos depois, a ABPA entende que o caminho foi produtivo, mas é preciso continuar avançando. “(Avalio os 10 anos) com satisfação e o entendimento de dever cumprido, mas certos, também, de que há uma longa caminhada pela frente. Avançamos e nos tornamos uma nação de referência para a biossegurança da produção, para qualidade e para a produtividade.  Somos reconhecidos nacionalmente e politicamente por nossa relevância para a economia e o desenvolvimento do país, e estamos na pauta prioritária das ações do poder público. Mas sabemos que, como cadeias produtivas altamente competitivas e estratégicas para o país, devemos seguir avançando constantemente”, cita o presidente da ABPA.

Legado de profissionalismo

Os dez anos de atuação da ABPA foram marcados por conquistas que contribuíram com o setor de proteína animal no Brasil. A abertura de novos mercados, a derrubada de barreiras comerciais e sanitárias e são apenas alguns dos marcos que refletem o sucesso da entidade. O impacto econômico e social dessas ações é evidente, com a geração de empregos, o desenvolvimento regional e o reconhecimento internacional.

À medida que a ABPA celebra essa década de vitórias, fica claro que a entidade não apenas atingiu seus objetivos iniciais, mas está estabelecendo um legado de profissionalismo que continuará a beneficiar o Brasil e o mundo nos próximos anos.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse a versão digital de Avicultura Corte e Postura, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Avicultura

Produtores conhecem mais sobre os 25 da Lar Cooperativa na avicultura

No dia 09 de setembro de 2024, a Lar comemora 25 anos de atuação no setor avícola. Neste período, muitos foram os desafios superados e tantas outras conquistas celebradas, refletindo a resiliência e a capacidade de adaptação da cooperativa. Com uma visão voltada para o futuro, a Lar continua a buscar inovação e excelência em todas as suas atividades, garantindo seu papel de destaque no agronegócio brasileiro e mundial.

Publicado em

em

Presidente da Lar Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues: "Foram investidos um total de R$ 1,08 bilhão entre 2020 e 2023 para expandir a capacidade de abate diário das quatro plantas indústrias de 691 mil para 1,1 milhão de aves/dia" - Fotos: Jaqueline Galvão/OP Rural

“A avicultura tem uma importância enorme para o nosso país, sobretudo para o estado do Paraná, e é ainda mais importante para a nossa região, por ser geradora de empregos e renda”, exalta o presidente da Lar Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues na abertura da sua palestra sobre as duas décadas e meia da avicultura da Lar durante o Congresso de Avicultores e Suinocultores O Presente Rural, realizado de forma híbrida em meados de junho.

No dia 09 de setembro de 2024, a Lar comemora 25 anos de atuação no setor avícola. Neste período, muitos foram os desafios superados e tantas outras conquistas celebradas, refletindo a resiliência e a capacidade de adaptação da cooperativa. Com uma visão voltada para o futuro, a Lar continua a buscar inovação e excelência em todas as suas atividades, garantindo seu papel de destaque no agronegócio brasileiro e mundial.

Presidente da Lar Cooperativa, Irineo da Costa Rodrigues: “O que nós queremos é ter uma cooperativa que funcione bem”

Ao longo dessas últimas duas décadas, Rodrigues salienta que a cooperativa alcançou importantes marcos dentro da atividade, que a posicionaram entre as maiores empresas agropecuárias da América Latina, entre eles a construção da Unidade Produtora de Pintainhos, eliminando a dependência do mercado para aquisição de pintos de um dia; a separação e ampliação da Unidade Produtora de Recria; a construção e modernização dos incubatórios, com adoção de tecnologias de ponta; o desenvolvimento de parcerias de intercooperação com a Copagril e, mais recentemente, com a Primato; a implantação do segundo turno de produção na Unidade Industrial de Aves (UIA); a introdução de uma segunda linha de abate na UIA; o início das operações aos sábados e domingos, aumentando a capacidade produtiva; a aquisição de três novas unidades industriais de aves; a otimização das plantas de abate, permitindo o processamento de até 1,1 milhão de aves por dia; e o desenvolvimento e expansão da linha de produtos industrializados, incluindo a instalação de uma fábrica de linguiças. “Esses marcos foram fundamentais para o crescimento e a consolidação da indústria avícola da Lar Cooperativa, com foco na inovação e na melhoria contínua dos processos produtivos”, pontua Rodrigues.

A Lar Cooperativa, que completou 60 anos de existência em 19 de março de 2024, é a cooperativa singular que mais emprega no país, com um total de 23.535 mil funcionários, dos quais 19.238 mil atuam na avicultura. Além disso, a cooperativa conta com 13.787 mil associados, reafirmando sua posição como a 2ª maior cooperativa do Paraná e a 3ª maior empresa de abate de aves no Brasil.

Fotos: Divulgação/Lar/Arquivo OPR

A diversificação de atividades é um dos pilares da Lar Cooperativa, que atua na produção de grãos, aves, suínos, leite e ovos. A cooperativa também possui operações no Paraguai há 28 anos e na produção de sementes em Santa Catarina e no Mato Grosso, onde está presente há 22 anos. Com 60 unidades de recebimento de grãos, a Lar registrou um total de 6,7 milhões de toneladas de grãos recebidas em 2023. Além disso, a cooperativa conta com 36 unidades de atendimento ao produtor, garantindo suporte e infraestrutura para seus associados. “O que nós queremos é ter uma cooperativa que funcione bem, que atenda bem o seu associado e que seja um local de trabalho adequado para o nosso quadro de funcionários. Também temos interesse pela comunidade e queremos, junto com as outras cooperativas, construir uma região cada vez melhor e mais próspera”, salienta Rodrigues.

No ano passado, a Lar Cooperativa alcançou uma receita líquida de R$ 21,79 bilhões. Para 2024, a previsão é de R$ 21,50 bilhões, devido à queda na produção de grãos causada por condições climáticas adversas.

Expansão da atividade

Com 2.815 aviários localizados nas regiões Oeste e Norte do Paraná, a Lar conta com 1.337 produtores integrados, abrangendo 81 municípios. A unidade de recria de aves da cooperativa possui capacidade instalada de 2,5 milhões de matrizes por ano, distribuídas em 17 núcleos integrados.

Entre 2020 e 2023, a Lar investiu R$ 114 milhões na instalação de nove núcleos, adicionando capacidade para 1,5 milhão de matrizes por ano. Além disso, a integração de ovos férteis inclui 17 núcleos com capacidade de 1,1 milhão de aves/ano e mais 13 núcleos próprios da cooperativa.

Em Guaíra, os associados da Lar investiram em oito núcleos com capacidade de produção de 92,75 milhões de ovos por ano. Outros núcleos estão localizados em Itaipulândia (três núcleos, 72 milhões de ovos/ano), Matelândia (dois núcleos, 36 milhões de ovos/ano) e São Miguel do Iguaçu (quatro núcleos, 72 milhões de ovos/ano), permitindo à cooperativa que 95% da produção de ovos férteis seja própria. “Nestes núcleos nossos associados investiram cerca de R$ 300 milhões”, frisou Rodrigues.

Para ampliar a capacidade de incubação, a Lar investiu R$ 65 milhões em Santa Helena, aumentando a capacidade para 16 milhões de ovos por mês. Em Itaipulândia, foram investidos R$ 80 milhões, elevando a capacidade para 20,1 milhões de ovos por mês. “Com esses investimentos, a capacidade total de incubação da Lar é de 36,1 milhões de ovos férteis por mês, ou um milhão de ovos por dia, suficientes para a produção de pintainhos necessários para o abate de 1,1 milhão de aves por dia”, evidencia.

Na industrialização e produção de ração, nos últimos três anos, a Lar investiu R$ 416,3 milhões para aumentar a capacidade para 115 mil toneladas por mês. Com sete indústrias, a capacidade total de produção de ração é de 260 mil toneladas/mês. “Para essa produção, são necessários 28,8 milhões de sacas de milho e 555 mil toneladas de farelo de soja por ano, resultando na entrega de 165 mil cargas de ração por ano, totalizando 2,5 milhões de toneladas de ração anualmente”, detalha o presidente da Lar.

Investimento em expansão e modernização

Entre 2020 e 2023, a Lar Cooperativa realizou investimentos significativos para ampliar sua capacidade de abate de aves. Foram aplicados R$ 290 milhões na Unidade Industrial de Aves em Matelândia, elevando o abate diário de 332 mil para 500 mil aves, operando sete dias por semana. Em Cascavel, um investimento de R$ 104,7 milhões aumentou a capacidade de abate diário de 150 mil para 225 mil aves, também operando todos os dias da semana.

Na Unidade Industrial de Aves em Rolândia, foram investidos R$ 298,5 milhões para elevar o abate diário de 163 mil para 195 mil aves, funcionando seis dias por semana. Já em Marechal Cândido Rondon, um aporte de R$ 387 milhões aumentou o abate diário de 161 mil para 195 mil aves, também com operação de seis dias por semana. “Foram investidos um total de R$ 1,08 bilhão entre 2020 e 2023 para expandir a capacidade de abate diário das quatro plantas indústrias de 691 mil para 1,1 milhão de aves/dia”, detalha.

Além dos investimentos em abate, a Lar também ampliou e renovou sua frota de caminhões. De 2021 até maio de 2024, foram investidos R$ 120 milhões na aquisição de 277 veículos. Segundo o presidente da Lar Cooperativa, de 2016 a 2023 a cooperativa investiu um total de R$ 2,48 bilhões em recria de aves, incubatórios, indústrias de rações, aquisições de unidades industriais avícolas, ampliações de abate e renovação de frota.

A cadeia produtiva da Lar envolve um capital de giro de R$ 1,3 bilhão por mês para aquisição de grãos. O custo operacional diário das quatro unidades industriais é de R$ 4 milhões, refletindo a magnitude e a eficiência da operação da cooperativa.

Dimensão atual

Atualmente, são processadas 1,1 milhão de aves por dia, totalizando 29,5 milhões de aves por mês. Isso gera 74 mil toneladas de produto acabado e mais 3,5 mil toneladas de industrializados por mês. Desse volume, 63% fica no mercado interno e 37% é exportado. Em termos de faturamento, 55% vêm do mercado interno e 45% do mercado externo.

Os principais destinos da produção da Lar no Brasil são Rio de Janeiro (19,54%), São Paulo (14,19%), Paraná (15,44%), Santa Catarina (14,74%) e Rio Grande do Sul (11,65%), totalizando 75,55% do volume de vendas. Os outros 24,45% são destinados aos demais estados brasileiros. No mercado externo, os principais destinos são China, União Europeia, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Coreia do Sul, México, África do Sul, Japão, Reino Unido e Singapura. Com habilitação para exportar para 151 países, já embarca seus produtos para mais de 90 países.

Investimentos até 2026

Até 2026, Rodrigues adianta que estão previstos novos investimentos. Para os integrados no Oeste do Paraná, serão quatro núcleos para recria de aves com capacidade para 130 mil matrizes/galos, com um investimento de R$ 75 milhões, e 4 núcleos para ovos férteis com a mesma capacidade, com um investimento de R$ 100 milhões, totalizando R$ 275 milhões.

No Oeste do Paraná, a Lar também planeja a ampliação da capacidade de congelamento na Unidade Industrial de Aves em Marechal Cândido Rondon, a conclusão da subestação de energia da Unidade Industrial de Aves em Cascavel, tratamento de efluentes e reuso da água nestas mesmas unidades; além de uma unidade premix para atender fábricas de rações e automação de processos nas indústrias.

No Norte do Paraná, haverá a instalação de um incubatório com capacidade de oito milhões de ovos, totalizando um investimento de R$ 390 milhões. Além disso, Rodrigues antecipa que há a oportunidade de operar as Unidades Industriais de Aves em Rolândia e Marechal Cândido Rondon também aos domingos.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse a versão digital de Avicultura Corte e Postura, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Avicultura

A solidificação das carnes suína e de frango no mercado externo

A ABPA apoia as ações promovidas pelo Governo Federal, especialmente pelos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, para a ampliação e conquista de novos mercados.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Nos últimos 10 anos, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) desempenhou um papel fundamental na abertura de novos mercados para as carnes de frango e suína brasileiras. Com uma atuação proativa e estratégica, a ABPA conseguiu expandir significativamente as exportações, consolidando a presença do Brasil no cenário global.

Em colaboração ao governo brasileiro, a ABPA focou na abertura dos mercados diversos, ampliando ainda mais a abrangência geográfica das exportações brasileiras. Essas conquistas reforçaram a capacidade do Brasil de atender a uma demanda global diversificada.

A participação em feiras como a Gulfood em Dubai, a Foodex no Japão e a SIAL na França permitiu que a ABPA promovesse os produtos brasileiros para um público global, gerando novos negócios e parcerias estratégicas. “A ABPA apoia as ações promovidas pelo Governo Federal, especialmente pelos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, para a ampliação e conquista de novos mercados. Participamos de missões em conjunto, construímos bases informacionais e apoiamos o desenvolvimento de estratégias para avançar e superar desafios que são impostos nestes processos. Promovemos seminários, ações em grandes feiras globais, campanhas em mercados estratégicos e diversas outras iniciativas. Fortalecemos as marcas internacionais dos setores e reforçamos o reconhecimento aos nossos atributos, em especial, sobre sustentabilidade, qualidade e sanidade da produção”, sustenta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Mercados exigentes

O atributos da produção brasileira, explica Santin, permitiram ao país acessar mercados mais exigentes do mundo. “Varia de acordo com o perfil do mercado. Se falamos de produtos halal, a Arábia Saudita e a Malásia são expoentes neste quesito. Se a questão é customização e parâmetros sanitários, o Japão é o que detém os mais elevados níveis de exigência, assim como a China. Mas se a abordagem for critérios que remetem ao protecionismo, a União Europeia é o principal exemplo”, revela Santin.

Mercados promissores

Além de mercados exigentes, o Brasil mira outros mercados para solidificar sua posição como importante player global da proteína animal. “O mercado é dinâmico, mas é possível indicar que os mercados mais promissores, atualmente, estão especialmente na Ásia, Oriente Médio e o entorno caribenho, com destaque para o Japão, Filipinas, Argélia, México e República Dominicana”, sustenta.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse a versão digital de Avicultura Corte e Postura, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo
IFC

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.