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Lar Cooperativa: protagonismo avícola com DNA paranaense

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Presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues - Fotos: Divulgação/Lar

Com quatro unidades industriais de abate, presença em mais de 50 países e uma integração avícola robusta, a Lar Cooperativa Agroindustrial se destaca como uma das principais referências do setor avícola no Paraná e no Brasil. Responsável por transformar a vida de milhares de famílias no Oeste e Norte do Paraná, a cooperativa alia tecnologia, gestão e uma sólida base cooperativista para manter sua competitividade no mercado interno e internacional. Nesta entrevista exclusiva ao O Presente Rural, o presidente Irineo da Costa Rodrigues e o superintendente de Suprimentos e Alimentos, Jair Meyer, compartilham os números que impressionam, os desafios do setor e a visão estratégica que sustenta o crescimento da Lar no estado que é a terra do frango.

O Presente Rural – Quantos frigoríficos de aves a Lar Cooperativa possui atualmente no Paraná, onde ficam e qual é a capacidade de produção diária ou mensal dessas unidades?

Superintendente de Suprimentos e Alimentos, Jair Meyer

Irineo da Costa Rodrigues e Jair Meyer – A Lar atualmente opera 4 Unidades Industriais de abate, sendo: no município de Matelândia, com abate de 500 mil aves, além de linhas de industrializados para empanados/cozidos e linguiças de frango, com capacidade de 3,5 mil toneladas por mês; no município de Cascavel, com abate diário de 225 mil aves; no município de Rolândia, com abate diário de 190 mil aves; além do município de Marechal Cândido Rondon, com abate diário de 190 mil aves. Perfazendo o abate diário de 1,1 milhão aves, toda a produção dessas 4 Unidades Industriais resulta em aproximadamente 80 mil toneladas de cortes de frango congelados e/ou resfriados e 3,5 mil toneladas de industrializados. Dessa produção, 40% são destinados ao mercado internacional, atendendo mensalmente mais de 50 países em mais de 100 portos, e os outros 60% ao mercado interno, com presença em todos os estados brasileiros e mais de 50 mil pontos de vendas positivados mensalmente pela atuação direta e indireta contemplada pela estratégia comercial.

O Presente Rural – Qual é o número atual de aviários integrados à cooperativa, e como a Lar tem trabalhado para expandir ou modernizar esses espaços?

Irineo da Costa Rodrigues e Jair Meyer – Atualmente, a Lar tem na sua integração de aves 1.360 produtores integrados, com 2.842 aviários, tendo alta tecnologia aplicada, visando sempre a melhor performance zootécnica das aves alojadas, o que permite excelentes resultados para a integradora e para o integrado.
Atualmente, a Lar tem oportunizado a construção de 100 aviários adicionais, visando melhores práticas de vazio sanitário e, com isso, permitir melhorar ainda mais os resultados.

O Presente Rural – Quais são os principais produtos avícolas exportados pela Lar a partir das suas unidades no Paraná, e quais países representam os principais mercados?

Irineo da Costa Rodrigues e Jair Meyer – Atualmente, a Lar exporta mensalmente para mais de 50 países, destinando em média 1.200 contêineres de cortes de frango aos clientes ao redor do mundo, abrangendo todos os continentes, os quais são acessados, em média, por 100 a 110 diferentes portos todos os meses do ano.
No que tange a mercados habilitados, a Lar tem trabalhado intensamente para obter o máximo de habilitações, que, na atualidade, somam 151 países entre as 4 Unidades Industriais de abate, com destaque para a habilitação da China em todas as unidades. Em relação aos cortes de frango exportados, temos um mix de mais de 65 diferentes especificações que são exportadas. Entre eles: filé de peito, pernas desossadas, pernas com osso, cortes da asa, pés, patas, carne mecanicamente separada, miúdos diversos, cartilagens, além de filé de peito cozido, que destinamos para a Europa.

O Presente Rural – Em termos de faturamento e volume, como está distribuída a participação dos mercados doméstico e internacional nas operações da Lar?

Irineo da Costa Rodrigues e Jair Meyer – A Lar, em termos de volumes, exporta 40% da produção (focada em maior parte em itens desossados e de maior valor agregado) e 60% fica no mercado interno. Quando avaliamos faturamento, o mercado interno e externo se equivalem em 50% para cada destino.

O Presente Rural – Quais são os principais pontos fortes do Paraná que favorecem o desenvolvimento das operações da Lar no setor avícola?

Irineo da Costa Rodrigues e Jair Meyer – O estado do Paraná tem tido papel de grande avanço na produção e exportação de carne de frango, ocupando a primeira posição no ranking da produção nacional, com 39%, e também na exportação, com 42%.
No que tange a fatores de sucesso, entendemos que a força das cooperativas alavancou fortemente esse desenvolvimento, pela característica de seus produtores, em maioria instalados em pequenas propriedades, uso de mão de obra familiar, “olho do dono” no processo, já que são associados das cooperativas, e também pelas condições de produção agrícola do estado, que favorecem os custos de transformação. Soma-se a isso a mente empreendedora, com fácil aceitação na adoção de novas tecnologias que facilitam o dia a dia e têm forte impacto na evolução e melhoria dos indicadores zootécnicos.

O Presente Rural – Na visão da Lar Cooperativa, quais são atualmente os maiores desafios ou pontos fracos enfrentados no Paraná que precisam ser superados?

Irineo da Costa Rodrigues e Jair Meyer – A forte expansão da pecuária, em especial avicultura e suinocultura, traz grande adensamento no campo, tanto no Oeste como no Norte do Paraná, e, com isso, naturalmente surgem maiores desafios sanitários.
Além disso, outro aspecto relevante é o alto custo financeiro, que dificulta aos produtores os investimentos necessários, seja para novos projetos ou para as melhorias contínuas, que abrangem também as evoluções tecnológicas e automações.
Em análise mais ampla, a cada ano, com o avanço da pecuária no estado do Paraná e também novos destinos para transformação do milho e soja, como etanol e biodiesel, tem havido maior necessidade de trazer grãos de outros estados e/ou países vizinhos, como o Paraguai, enfrentando questões tributárias e custos maiores com fretes, que tiram parte da competitividade do setor. Somam-se a isso os gargalos de infraestrutura e logística, que infelizmente ainda são realidade no estado, sejam em rodovias, ferrovias ou portos.

O Presente Rural – Como a Lar Cooperativa avalia a infraestrutura logística do Paraná para a exportação da carne de frango? O que poderia melhorar ainda mais esse cenário?

Irineo da Costa Rodrigues e Jair Meyer – O estado tem evoluído, mas não na velocidade que precisa. A visão precisa ser ampliada, e a priorização, redirecionada, visando atender com maior agilidade e ênfase áreas do estado que têm alta produção e, por anos, ficaram esquecidas.

O Presente Rural – Na visão da Lar, quais políticas públicas poderiam ser implementadas no Paraná para potencializar ainda mais o setor avícola?

Irineo da Costa Rodrigues e Jair Meyer – Fortalecer linhas de investimento para os produtores rurais, com linhas de crédito mais acessíveis e viáveis; atuar com celeridade na solução de problemas de energia elétrica, que no Oeste do Paraná é extremamente crítica no que tange a subestações e linhas trifásicas; atuar com maior celeridade na duplicação da BR-277; incentivar o setor da indústria com mais linhas de investimento vinculadas aos saldos de conta gráfica de ICMS; atuar com maior empenho e ênfase na questão pertinente aos projetos de ferrovias; e maximizar ainda mais os investimentos nos portos.

O Presente Rural – Que papel a cooperativa acredita que o cooperativismo desempenha para o fortalecimento econômico e social do Paraná, especialmente no setor avícola?

Irineo da Costa Rodrigues e Jair Meyer – Um papel fundamental, que alavanca a transformação da economia de todas as regiões em que as cooperativas estão instaladas e atuando.
No que tange à agregação de valor, as cooperativas têm atuado com papel extraordinário e impulsionado a industrialização, levando produtos do estado para todos os continentes ao redor do mundo. Têm sido geradoras de renda por meio da geração de empregos, e isso por si só gera riqueza e transformação de vidas.
Por fim, entendemos que as cooperativas do estado são um dos pilares do forte crescimento e desenvolvimento do Paraná, que vem se destacando a nível nacional.

O Presente Rural – Quais características específicas do Paraná, como clima, localização geográfica e mão de obra, mais contribuem para o sucesso das operações avícolas da Lar?

Irineo da Costa Rodrigues e Jair Meyer – O clima tem sido um desafio, em especial na região Oeste do estado, mais especificamente na região da beira do Lago de Itaipu, com frustrações frequentes de safras e também pelo elevado calor, que traz reflexos sobre o desempenho da pecuária, que é pujante nesta região.
No que tange à mão de obra, é de boa qualidade, porém estamos operando em regiões do estado que têm pleno emprego, ficando o desafio de atrair pessoas de outras regiões do Brasil, em especial Norte e Nordeste, para suprir a necessidade que as demandas do forte crescimento têm trazido.

O Presente Rural – Existe alguma região ou cidade paranaense que a Lar Cooperativa identifique como estratégica para futuros investimentos ou expansão do setor avícola?

Irineo da Costa Rodrigues e Jair Meyer – Devido ao alto custo para implantar uma nova indústria, a Lar descarta essa possibilidade, principalmente pelo aumento dos juros. A Lar poderá aumentar o abate em plantas existentes, desde que haja infraestrutura como água e residências para suprir a falta de funcionários. Existe a possibilidade de a Lar adquirir plantas de abate de frango existentes que estejam à venda ou para prestação de serviços.

O Presente Rural – Qual é o impacto socioeconômico da Lar Cooperativa nas regiões paranaenses onde atua, especialmente em termos de geração de emprego, renda e desenvolvimento local?

Irineo da Costa Rodrigues e Jair Meyer – O impacto gerado pela Lar Cooperativa em sua área de ação é extraordinário e transformador. No que tange à remuneração mensal paga aos integrados, somam-se mais de R$ 53 milhões em 82 municípios de atuação, abrangendo as regiões Oeste e Norte do estado. Por fim, em termos de geração de empregos diretos, a Lar é a maior empregadora entre as cooperativas singulares, com balanço não consolidado, somando atualmente mais de 24.300 empregos diretos.
Essa geração de riqueza e renda impulsiona e transforma a economia regional e a vida das pessoas.

O acesso à edição digital do Bovinos, Grãos & Máquinas é gratuito. Para ler a versão completa on-line, basta clicar aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

Avicultura

AVES reconhece os melhores ovos do Espírito Santo em 2025

Concurso reuniu 39 amostras e avaliou rigorosamente casca, clara e gema em três etapas técnicas, confirmando a evolução da avicultura capixaba e premiando produtores que se destacam em excelência e manejo.

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Fotos: Divulgação/AVES

A Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) realizou em Santa Maria de Jetibá mais uma edição do Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba, iniciativa já tradicional que reconhece o profissionalismo, o cuidado e a evolução técnica da avicultura do Estado. A edição de 2025 registrou uma forte participação, com 27 amostras de ovos brancos e 12 de ovos vermelhos enviadas por produtores de diversas regiões capixabas, reforçando o alcance da atividade e a importância do evento para a cadeia produtiva.

Marcado por rigor técnico, o concurso estruturou sua avaliação em três etapas conduzidas pela Comissão Organizadora e por um grupo de dez jurados convidados, representantes de empresas, instituições e entidades do setor avícola de diferentes estados. O médico-veterinário Leandro Marinho, do Idaf, atuou como auditor externo, garantindo neutralidade e transparência ao processo.

Na primeira fase, as amostras passaram pela análise objetiva da Máquina Digital Egg Tester, que avaliou resistência e espessura da casca e Unidade Haugh, parâmetro de referência internacional para medir a qualidade interna dos ovos. Todas as amostras foram submetidas aos mesmos critérios, e apenas as dez mais bem classificadas de cada categoria avançaram. A segunda etapa consistiu em uma análise visual minuciosa da qualidade externa, em que os jurados avaliaram uniformidade de tamanho, limpeza, textura e formato dos ovos, além da coloração da casca no caso dos ovos vermelhos. As amostras iniciavam com pontuação máxima e perdiam pontos conforme fossem identificadas pequenas imperfeições, o que destacou o cuidado dos produtores com manejo, nutrição e ambiência.

A etapa final abriu quatro ovos de cada amostra finalista para avaliação interna. Os jurados observaram presença de manchas de sangue, resíduos de oviduto, consistência do albúmen, centralização da gema e uniformidade de cor, consolidando a pontuação final. Representando a Avimig, o jurado Gustavo Ribeiro Fonseca elogiou o desempenho dos produtores capixabas: “No contexto geral, os avicultores estão de parabéns. São ovos de muita qualidade”, exaltou.

Já a médica-veterinária Karin Grossman, da Poly Sell, destacou a relevância do concurso para o fortalecimento do setor: “É uma satisfação para mim estar participando desse concurso. É um reconhecimento de um trabalho realizado ao longo dos anos, colaborando para a melhoria da qualidade dos ovos”, salientou.

Para a coordenadora técnica da AVES, Carolina Covre, os resultados reforçam o papel estratégico da iniciativa. Segundo ela, a edição de 2025 ocorreu exatamente como planejado, com forte adesão, avaliações criteriosas e alto nível de desempenho entre os concorrentes. “O concurso cumpre seu papel de estimular qualidade, aprimorar práticas e fortalecer a avicultura do Espírito Santo”, afirmou.

Vencedores

Ao final das três etapas, a AVES anunciou os vencedores. Na categoria ovos brancos, o primeiro lugar ficou com Jerusa Stuhr, da Avícola Mãe e Filhos, seguida por Waldemiro Berger, da Ovos Santa Maria, e por Jesebel Foesch Botelho e Thiago Botelho, da Botelho Alimentos. Na categoria ovos vermelhos, o campeão foi Antônio Venturini, da Ovos da Nonna, enquanto Jesebel e Thiago Botelho ficaram em segundo lugar e Lourival Bold, do Sítio Pai e Filhos, em terceiro.

As empresas vencedoras do primeiro lugar que possuem marca comercial própria terão o direito de usar um selo especial em suas embalagens, identificando os produtos como “Melhor Ovo Branco do Espírito Santo – Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba 2025” e “Melhor Ovo Vermelho do Espírito Santo – Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba 2025”.

Empresas reconhecidas

Também foram divulgadas as empresas de genética e nutrição responsáveis pelo suporte técnico aos produtores vencedores, reforçando o papel fundamental desses parceiros na obtenção de resultados de excelência. Na categoria Ovos Brancos, a campeã Jerusa Stuhr contou com genética Bovans White e nutrição fornecida pela ADM-Nutriminas. O segundo colocado, Waldemiro Berger, utilizou genética Hy-Line W80 e recebeu assistência nutricional da DSM. Já o terceiro lugar, representado por Jesebel Foesch Botelho e Thiago Botelho, trabalhou com genética Bovans White e nutrição da Brasfeed.

Na categoria Ovos Vermelhos, o primeiro colocado, Antônio Venturini, utilizou genética Hy-Line Brown e nutrição da Agroceres Multimix. Em segundo lugar, Jesebel Foesch Botelho e Thiago Botelho competiram com genética Bovans Brown e suporte nutricional da Brasfeed. O terceiro colocado, Lourival Bold, participou com aves de genética Hy-Line Brown e nutrição fornecida pela Auster.

A edição 2025 do Concurso de Qualidade de Ovos Capixaba reafirma o compromisso da AVES com a promoção de boas práticas, a difusão de conhecimento e o reconhecimento do trabalho dos avicultores. Mais do que premiar os melhores ovos do ano, o evento funciona como ferramenta técnica e educativa, contribuindo diretamente para o avanço da avicultura capixaba.

Fonte: Assessoria AVES
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Avicultura

Primeiro Encontro da Avicultura Capixaba impulsiona diálogo, inovação e qualidade

Evento da AVES reuniu a cadeia produtiva, premiou excelência em ovos e reforçou a importância econômica da atividade para o Espírito Santo.

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Fotos: Divulgação

A Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) realizou, em 13 de novembro, a primeira edição do Encontro da Avicultura Capixaba, em Santa Maria de Jetibá. O evento reuniu produtores, empresas dos segmentos de corte e postura, pesquisadores, lideranças do setor e representantes do poder público para um dia de debates, capacitação e integração, reforçando a força da avicultura no Estado.

O produtor e presidente da Nater Coop e do Conselho Deliberativo da AVES, Denilson Potratz, destacou o avanço da atividade no Espírito Santo e o compromisso da entidade com o fortalecimento do setor. “Precisamos atuar de forma constante na cadeia para incentivar excelência na produção e garantir alimentos de qualidade ao consumidor”, afirmou.

O diretor executivo da associação, Nélio Hand, reforçou o papel econômico e social da avicultura capixaba, que fornece carne de frango e ovos com segurança e qualidade. “Eventos como este refletem a importância de um setor organizado e voltado à solução de desafios e geração de oportunidades”, salientou.

A abertura contou com autoridades estaduais e municipais, entre elas o secretário de Agricultura, Ênio Bergoli, o deputado estadual Adilson Espindula e o prefeito de Santa Maria de Jetibá, Ronan Zocoloto. Em seus discursos, destacaram a relevância da avicultura para a economia regional, especialmente na região serrana, e o papel da AVES como articuladora do desenvolvimento produtivo.

Santa Maria de Jetibá, conhecida como a “Capital do Ovo”, foi palco para o encontro. O município é o maior produtor de ovos do Brasil, com cerca de 14 milhões de unidades por dia. “Nada mais justo que este evento seja realizado aqui”, afirmou o prefeito.

Concurso valoriza qualidade dos ovos

Um dos destaques da programação foi o Concurso Qualidade de Ovos, que incentiva boas práticas de manejo, nutrição, sanidade e excelência no produto final. A edição recebeu 39 inscrições, 27 de ovos brancos e 12 de vermelhos, e teve avaliação técnica criteriosa. “O número expressivo de participantes mostra o interesse dos produtores em qualificar ainda mais seus produtos”, avaliou a coordenadora técnica da AVES, Carolina Covre.

O concurso foi transmitido ao vivo no YouTube, com grande participação de produtores e empresas.

Espaço Empresarial aproxima produtores e fornecedores

O encontro também contou com o Espaço Empresarial, área destinada à interação entre empresas e produtores, com demonstração de tecnologias, produtos e serviços. O formato interativo foi bastante elogiado pelos visitantes.

Durante o dia, duas palestras de destaque foram ministradas: Bruno Pessamilio apresentou detalhes do Plano de Contingência para Influenza Aviária, enquanto Christian Lohbauer analisou cenários e tendências para o agronegócio no Brasil e no mundo.

O evento terminou com apresentações de grupos de dança pomerana, valorizando a cultura local, seguidas de um jantar de confraternização.

Com a forte participação do público e o sucesso da iniciativa, a AVES anunciou que o Encontro da Avicultura Capixaba passará a ser anual, integrando oficialmente o calendário da entidade. A ação reforça o compromisso da associação em impulsionar o setor e valorizar o trabalho dos produtores.

Fonte: O Presente Rural com Aves/Ases
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Avicultura

Excesso de oferta amplia recuo dos ovos e limita reação das cotações

Segunda semana seguida de baixas registra até 8% de desvalorização, com expectativa de manutenção do viés negativo em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As cotações dos ovos seguem em queda nas regiões acompanhadas pelo Cepea, esse movimento é verificado pela segunda semana consecutiva.

Em parte das praças, as desvalorizações em sete dias chegam a 8%. De acordo com pesquisadores do Cepea, o menor ritmo de vendas vem aumentando gradualmente os estoques nas granjas.

Assim, produtores têm tido dificuldades em manter os valores da proteína e acabam cedendo nas negociações.

Colaboradores do Cepea indicam que, diante da maior oferta, não há espaço para reação positiva nos valores da proteína, e a tendência é de que os preços sigam enfraquecidos até o encerramento deste mês.

Fonte: Assessoria Cepea
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