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Lar Cooperativa define seu propósito, refletindo sua essência e raízes

Este propósito, mais do que uma declaração de intenções, captura a alma da cooperativa, refletindo sua essência desde a fundação em 1964.

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Fotos: Divulgação/Lar

Ao celebrar seus 60 anos de história, a Lar Cooperativa Agroindustrial anuncia um marco em sua trajetória: a definição do seu propósito, “Cooperar para melhorar a vida das pessoas.” Este propósito, mais do que uma declaração de intenções, captura a alma da cooperativa, refletindo sua essência desde a fundação em 1964.

A definição deste propósito foi resultado de um estudo intenso, que envolveu debates aprofundados, reuniões estratégicas e pesquisas abrangentes. O objetivo era capturar a razão de ser da cooperativa – aquela que nasceu com os fundadores e que inspira a continuidade dos negócios. Todas as empresas têm uma função social, mas o propósito vai além, ele é a essência, a razão pela qual a Lar existe enquanto organização. Ele não apenas inspira a definição de suas atividades, mas também orienta todas as suas ações futuras.

Desde o início, a Lar Cooperativa foi erguida sobre os pilares da cooperação e solidariedade. Fundada por 55 pequenos produtores rurais em Missal, Paraná, a cooperativa surgiu da necessidade de unir forças para superar desafios comuns e prosperar juntos. Essa união impulsionou o crescimento dos produtores, e também a construção de uma comunidade mais forte e resiliente.

O diretor-presidente Irineo da Costa Rodrigues expressou de forma clara e inspiradora a essência do propósito da cooperativa: “Nosso propósito, ‘Cooperar para melhorar a vida das pessoas’, não é apenas uma frase. Ele traduz quem somos, o que fazemos e para onde queremos ir. Cooperar é a nossa identidade, a base sobre a qual fomos construídos e que nos impulsiona a auxiliar a sociedade a se desenvolver, criando empregos, gerando renda e promovendo educação. Melhorar é a nossa cultura; estamos comprometidos com a evolução contínua, sempre buscando inovar, com coragem, determinação e um senso de urgência. E a vida das pessoas é o objetivo final de todo o nosso trabalho. Cuidamos, preservamos e buscamos sempre proporcionar resultados positivos para todos os que fazem parte da nossa cooperativa – associados, funcionários e comunidade. Esse propósito, além de refletir nossa história, também define o caminho para o futuro que estamos construindo.”

Impacto na vida das pessoas

Hoje, com mais de 23 mil funcionários e 14 mil associados, a Lar Cooperativa continua a cumprir esse propósito de diversas maneiras:

1. Desenvolvimento e capacitação: Através da Lar Universidade Corporativa, da Lar Escola de Formação e de diversas parcerias estratégicas, a cooperativa investe no desenvolvimento pessoal e profissional de seus funcionários e associados. Estes programas educacionais não apenas preparam todos para os desafios futuros, mas também promovem o crescimento individual e coletivo, alinhados à missão de promover o desenvolvimento econômico e social dos associados e da comunidade de forma sustentada.

2. Sustentabilidade e inovação: A Lar Cooperativa implementa práticas sustentáveis e inovadoras em todas as suas operações, seguindo seu valor de respeito às pessoas e ao meio ambiente. Isso não só beneficia o ecossistema, mas também garante a

viabilidade econômica a longo prazo, criando um impacto positivo nas comunidades locais e além, em sintonia com sua visão de ser a melhor cooperativa agroindustrial do Brasil.

3. Inclusão e crescimento econômico: Ao fornecer acesso a mercados, recursos e apoio técnico, a Lar facilita o crescimento de seus associados, melhorando significativamente a qualidade de vida das famílias envolvidas e das comunidades nas quais a cooperativa está presente. Este compromisso com os resultados reflete-se em sua crença na integridade com fornecedores, clientes e a comunidade.

4. Apoio à comunidade: A Lar está constantemente envolvida em iniciativas comunitárias, promovendo o bem-estar social e econômico. Desde o apoio a pequenas produções locais até projetos de infraestrutura comunitária, a cooperativa demonstra seu compromisso com a melhoria da vida das pessoas, um valor que está no cerne de sua atuação.

Um propósito vivido diariamente

“Cooperar para melhorar a vida das pessoas” não é apenas um lema, mas uma prática diária na Lar Cooperativa. Este propósito está presente em cada decisão, cada projeto e cada iniciativa. Seja no desenvolvimento de novas tecnologias agrícolas, na promoção de práticas sustentáveis ou na criação de novas oportunidades de negócios, a Lar mantém o foco em como suas ações podem beneficiar seus associados, funcionários e a comunidade.

O caminho adiante

Com o novo propósito, lançado oficialmente no evento de celebração dos 25 anos da Avicultura, em 09 de setembro de 2024, a Lar Cooperativa reforça seus valores fundacionais e sua visão para o futuro. A cooperativa continuará a investir em desenvolvimento humano, promover a sustentabilidade e buscar a inovação, sempre visando melhorar a vida das pessoas. Este propósito se entrelaça com os direcionadores estratégicos da Lar – missão, visão e valores – que guiarão suas ações para os próximos anos.

A essência da Lar Cooperativa sempre foi a cooperação. E hoje ela se traduz no propósito claro e inspirador de “Cooperar para melhorar a vida das pessoas.”

Fonte: Assessoria Lar

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Ministério da Agricultura realiza simulado de febre aftosa no Acre

Treinamento visa reforçar a cooperação e a capacidade de resposta em uma zona com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

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OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 12 e 18 de setembro, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o exercício simulado de febre aftosa com mais de 180 servidores da área de saúde animal, além de servidores de forças de segurança e integrantes do Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), da Bolívia, e do Servicio Nacional de Sanidad Agraria (SENASA), do Peru. O exercício foi realizado em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF-AC).

Fotos: Divulgação/Mapa

Exercícios simulados permitem treinar e aferir a capacidade de ação e intervenção do serviço veterinário oficial num momento de crise e a realização desse treinamento é uma das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), visando a manutenção do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e um corpo técnico preparado para atuar de forma imediata.

“O exercício simulado teve como objetivo preparar os servidores para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de surgimento da doença, até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária” explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.

Conforme previsto no Plano de Contingência para Febre Aftosa, durante o treinamento foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária para que os participantes praticassem a organização e os procedimentos técnicos de biossegurança, vigilância e investigação clínica e epidemiológica, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

As barreiras sanitárias contaram com a presença de equipes do Grupo Especial de Fronteira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal nas principais vias terrestres e fluviais para fiscalização de trânsito na região.

Também foram exercitadas a logística de envio de amostras para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG) e a atuação dos serviços de comunicação, assessoria de imprensa e assessoria jurídica frente a uma emergência zoossanitária.

Ainda, segundo o diretor, “o objetivo do treinamento foi a preparação para enfrentar uma eventual ocorrência de febre aftosa, mas as medidas servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária, entre outras. Os protocolos sanitários são semelhantes, e o caráter de emergência é o mesmo. Os resultados foram muito bons, permitindo avaliar os procedimentos previstos e subsidiar uma nova versão do plano de contingência, incluindo as sugestões colhidas durante o simulado”.

O simulado também recebeu o apoio do Governo do Estado do Acre e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (FUNDEPEC).

Fonte: Assessoria Mapa
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Impacto da estiagem na produção e nos preços dos alimentos

Alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Os eventos climáticos extremos, como alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação, tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Cenários climáticos desfavoráveis podem, no mínimo, elevar os custos de produção, eis que mesmo as culturas que suportam melhor os diferentes tipos de estresse ambiental, podem perder qualidade ou ter a sua produtividade reduzida.

Assim, está claro que as mudanças climáticas podem impactar a disponibilidade da oferta dos alimentos e provocar aumento dos seus preços – os quais, por sua vez, dependem, também e ainda, de múltiplos fatores não apenas relacionados ao clima.

A produção de leite no Brasil tem sido afetada pelas mudanças climáticas de duas maneiras distintas: em algumas regiões, pela estiagem, noutras, pelo excesso de chuvas.

A estiagem prolongada no Brasil tem causado impactos na produção de leite, onde a escassez de água afeta diretamente a disponibilidade e qualidade da pastagem e o bem-estar dos rebanhos, ocasionando a queda na produção do produto.

Durante a estiagem, muitos produtores se veem obrigados a recorrer à suplementação, o que eleva os custos de produção. Em 2024, os preços um pouco mais controlados dos grãos em comparação a anos anteriores mitigam um pouco desse impacto ao produtor.

Entretanto, ainda assim, houve elevação dos custos de produção pela necessidade de suplementação do rebanho com o uso de tecnologias de manejo mais avançadas.

Para os pequenos e médios produtores, tal situação foi de mais difícil enfrentamento, ocasionando o abandono da atividade por parte de muitos produtores. Neste quadro, os agricultores familiares foram ainda os mais atingidos, por disporem de menos estrutura e recursos, culminando na concentração da produção em produtores de maior volume diário.

Além disso, com menos chuvas, a água disponível para o consumo animal e a irrigação das pastagens diminui, afetando a saúde e a produtividade dos rebanhos. Esse cenário intensifica o estresse térmico nos animais, reduzindo ainda mais a produção de leite. A falta de infraestrutura de irrigação adequada em muitas propriedades agrava a situação.

Foto: Gustavo Porpino

Já nas regiões afetadas pelo excesso de chuvas, os efeitos foram mais agudos, em algumas situações levando à perda total ou parcial do rebanho durante enchentes, a elevadas perdas de solo e de fertilidade ou ainda, no mínimo, à necessidade de recomposição das pastagens.

Preços

De modo geral, não há previsão de aumento nos preços de produtos como milho, arroz e trigo em decorrência da estiagem. Destaca-se, ainda, que os preços do trigo e do milho estão em baixa. Sobre leite, carne, arroz, feijão, frango e ovos, o impacto nos preços deve ser mais duradouro durante o período de estiagem, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde as condições climáticas são mais severas.

Os preços podem começar a apresentar algum alívio somente após a retomada de chuvas regulares e de melhorias na umidade do solo, o que pode demorar alguns meses dependendo da estação e da região.

Em relação a esses produtos, estima-se que os consumidores percebam esse aumento de preços provavelmente nos próximos meses, ante a intensificação da estiagem e o consequente reflexo nos preços ao consumidor final.

Fonte: Assessoria Superintendência de Gestão da Oferta da Conab
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Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

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Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
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