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Lar anuncia investimento de R$ 2,4 bilhões

Há previsão de crescimento em todas as etapas da produção de suínos e aves nas regiões Oeste e Norte, onde já há plantas da cooperativa

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O presidente da cooperativa Lar, Irineo da Costa Rodrigues, apresentou na quarta-feira (10) ao governador Carlos Massa Ratinho Junior e aos secretários de Estado um plano de investimento de R$ 2,412 bilhões até 2024 na suinocultura e na avicultura, com previsão de dobrar a quantidade de funcionários diretos e alcançar 26 mil contratados. Há previsão de crescimento em todas as etapas da produção de suínos e aves nas regiões Oeste e Norte, onde já há plantas da cooperativa. O investimento engloba aportes dos produtores e ampliação das atividades estratégicas da própria Lar.

Em paralelo foram apresentadas diversas demandas para o Governo do Estado para acelerar esse processo de crescimento. Elas envolvem infraestrutura (viadutos, duplicações, acessos e pavimentação de estradas rurais), ampliação da oferta de rede trifásica, continuidade dos programas de incentivos fiscais e implementação de alternativas para a produção de energia elétrica. A ideia é trabalhar em parceria para assegurar os investimentos e os novos empregos, com potencial de melhorar a qualidade de vida em mais de 70 municípios.

O governador destacou que os investimentos da Lar ajudarão o Paraná a aumentar, ainda mais, a produção e a industrialização de alimentos. Os ganhos também envolvem a transformação da matriz energética do campo, aumento das exportações e do atendimento do mercado interno e geração de empregos e ganhos para o comércio e o setor de serviços – cada emprego na avicultura gera outros 17 indiretos, ou seja, o projeto pode impactar positivamente quase 500 mil pessoas.

“A Lar é uma cooperativa que orgulha o Paraná por toda a sua história, pelo apoio ao desenvolvimento do agronegócio e da economia do Estado. É uma das maiores cooperativas do Brasil. Queremos facilitar a vida dos cooperados e da própria Lar para que esse processo de crescimento seja contínuo”, afirmou Ratinho Junior.

O governador também disse que o investimento foi anunciado em um bom momento do Paraná, que assiste números positivos da retomada de economia. Ele destacou a geração de 52,6 mil empregos com carteira assinada em 2020, segundo melhor resultado do País; crescimento de oito meses consecutivos na produção industrial, em nível superior à média brasileira; avanços no Descomplica Rural, que facilitou a liberação de licenças para a expansão dos negócios; investimentos de R$ 1,6 bilhão na recuperação de rodovias estaduais e R$ 191 milhões em pavimentação rural; e os 2,8 mil quilômetros de redes trifásicas já instaladas pela Copel.

“O Paraná é amigo do produtor rural. Investimentos como esse reforçam a nossa vocação em cima da cadeia de carnes e vão ampliar as nossas exportações. Neste ano receberemos o reconhecimento internacional de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação e estamos preparando um salto logística com a Nova Ferroeste e a concessão de rodovias e aeroportos”, acrescentou Ratinho Junior. “A Lar é uma parceria do desenvolvimento do Estado no Oeste e no Norte e esperamos que essa parceria se mantenha por muito tempo”.

Investimentos

Os investimentos da Lar estão focados na suinocultura e na avicultura, nas respectivas bases produtivas, e nas ampliações das plantas existentes no Oeste e no Norte. As obras de aumento de capacidade de produção acontecerão nas unidades industriais de Santa Helena, Medianeira (R$ 135 milhões), Cascavel (R$ 82 milhões), Rolândia e Marechal Cândido Rondon (R$ 460 milhões).

“Estamos investindo na produção de frango e suínos, na integração, e nas indústrias das cidades-polo de Rolândia, Medianeira e Marechal Cândido Rondon. Serão R$ 2,4 bilhões de aportes até 2024 e precisamos do Estado com a continuidade do Paraná Trifásico, viadutos e estradas melhoradas para concluir esse sonho”, disse o presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues, que também é presidente do Sindiavipar. “Nenhuma outra área investe tanto quanto a nossa. Já existe uma integração e o Estado está fazendo a sua parte, mas estamos acelerando os projetos e temos a sinalização de que haverá essa urgência”.

O aporte na cadeia de suínos leva em consideração a instalação da Frimesa em Assis Chateaubriand – a Lar é responsável por 25% dos negócios dessa cooperativa. Atualmente, apenas 5% do faturamento da Lar é dessa matriz e o objetivo é aumentar esse acesso. A Lar fornece 3 mil suínos por dia para a Frimesa e tem 246 granjas em 12 municípios do Oeste.

A cooperativa trabalha com 2.570 matrizes avós, 95 machos para a produção de sêmen, 30.650 matrizes, 60.000 crechários e 690.00 leitões. Os investimentos em cinco crechários e 44 granjas por parte dos produtores, na casa de R$ 45,1 milhões, vão ajudar esses números a aumentarem a produção entre 23% e 45%. Serão, em 2024, 3.170 matrizes avós, 150 machos, 45.500 matrizes, 90.000 crechários e um milhão de leitões. Haverá um salto nos processos produtivos de terminadores, de pocilgas e de funcionários.

Já a avicultura representa 30% do faturamento da Lar. Os investimentos próprios da cooperativa serão usados para nove núcleos de recria e novos incubatórios, com aporte de R$ 121 milhões. Os produtores associados pretendem investir em 14 núcleos para produção de ovos e 880 novos aviários, com aporte final de R$ 905 milhões.

Atualmente são 1,1 milhão de aves em recria, número que vai chegar a 2,2 milhões em 2024. Serão 1,8 milhão de frangos destinados à produção de ovos ao final do investimento – com aumento de 15,5 milhões de ovos incubados para 40 milhões. Também haverá crescimento de 107% na produção de aves para a terminação, com 1,1 milhão de aves abatidas por dia. Serão, ao final do investimento, mais de 500 novos associados, mais de três mil aviários (crescimento de 104% em relação ao estoque atual) e 71 municípios na área de abrangência.

A Lar é uma cooperativa com 56 anos de história. Ele é responsável por aproximadamente 5% do PIB agropecuário do Paraná e faturou, em 2020, mais de R$ 10 bilhões (mais de 50% em relação a 2019). São 54 unidades de recebimento de grãos e 4 agroindústrias para abate de carnes, com exportação para 80 países. São 11.762 associados e 20.500 funcionários diretos – é a cooperativa que mais emprega no País. É a quarta maior empresa de abate de frangos do País.

A Lar gerou R$ 817 milhões de impostos em 2020, sendo R$ 436 milhões exclusivamente estaduais, e repassou cerca de R$ 21,5 milhões por mês diretamente aos produtores rurais.

Demandas

Os secretários estaduais também apresentaram um panorama dos programas que estão em desenvolvimento ou vão começar num futuro próximo. A maioria das demandas já está tramitando dentro do Governo do Estado, como o Paraná Trifásico, projetos executivos de obras no entorno das plantas da cooperativa, licenciamentos ambientais e pavimentações rurais.

O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, destacou o início da implementação da interligação municipal entre Ramilândia e Santa Helena, acordada com a Itaipu Binacional, e a possibilidade de inclusão de terceiras faixas e ampliação da segurança nas PR-465, PR-488 e PR-495, que conectam os municípios lindeiros ao lago de Itaipu, em projetos futuros com a binacional. Ele também disse que o Governo do Estado pretende melhorar os acessos, com viadutos, nas plantas de Rolândia e Matelândia.

“É uma prioridade melhorar as rodovias da região Oeste e Norte. Temos prioridade em resolver gargalos logísticos no Paraná e somos parceiros de iniciativas que gerem milhares de empregos”, acrescentou. “Queremos levar mais segurança aos investimentos, evitando perdas e desvios desnecessários”.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, acrescentou que o Paraná é o maior produtor de frangos do País e o segundo em suínos, com possibilidade de alcançar a liderança no médio prazo. Ele ressaltou que os novos investimentos da Lar serão acompanhados de um grande programa de políticas públicas do Estado com os municípios.

“Teremos 500 quilômetros de estradas rurais pavimentadas em 2021 e o lançamento do Banco do Agricultor, facilitando o acesso a sistemas de irrigação, placas fotovoltaicas e biodigestores. Também estamos ampliando o apoio técnico às nossas cadeias produtivas e melhorando as condições sanitárias para a exportação”, afirmou.

Fonte: AEN/Pr

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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