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Lançamento da Fenasul Expoleite evidencia esforços de parceiros para promoção do setor

Autoridades e representantes das entidades participantes da feira esperam recordes de público no evento que ocorre de 17 a 21 de maio.

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Foto: Julia Chagas/ Seapi

A 17ª Fenasul e 44ª Expoleite foi lançada oficialmente nesta quarta-feira (3/5), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Autoridades e representantes das entidades promotoras e apoiadoras estiveram presentes no café da manhã, no Parque de Exposições Assis Brasil, local da feira. O evento, que vai ocorrer entre entre 17 e 21 de maio, contará com mais de 500 animais inscritos entre as raças Holandesa, Jersey, Gir, Girolando e búfalas leiteiras, coelhos, cavalos e gado de corte.

A Fenasul Expoleite é uma realização da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag) e da Prefeitura de Esteio.

Para o secretário da Agricultura, Giovani Feltes, a Fenasul Expoleite tem um significado do ponto de vista cultural, social e histórico já consolidado aqui no Estado do Rio Grande do Sul. “Mais do que valorizar a produção leiteira e sua qualidade, mais do que reconhecer a excelência do trabalho daqueles que trabalham no campo, é fundamental comemorar, trocar experiências e compartilhar com a sociedade a importância e relevância de todo um setor produtivo. O Estado tem sido parceiro de todas as atividades setoriais e aqui será o momento de exortar aqueles que produzem, mas também os que consomem, pela reconhecida excelência do nosso agro”, ressaltou.

Foto: Julia Chagas

O presidente da Gadolando, Marcos Tang, afirmou, em seu discurso, que todos estão trabalhando para que o evento tenha um recorde de público e faça a integração entre o campo e a cidade. “As feiras servem para mostrar que um depende do outro”, enfatizou, colocando que apesar das dificuldades que o produtor de leite enfrenta, ele tem matrizes com produções excelentes, vitalidade e morfologia para viver muito. Segundo Tang, o setor leiteiro está chegando em uma feira depois de três anos adversos de condições climáticas. “Quem saiu não significa que fosse inoperante, e lamentamos muito, mas quem ficou tem conhecimento e trabalha com genética de ponta. Hoje, é possível produzir com uma vaca o que antes precisava de três e se vê isso no melhoramento genético e na condução deste animal” pontuou. Tang encerrou sua fala destacando que o produtor de leite está fazendo o tema de casa mesmo com a dificuldade”.

Em sua manifestação, o presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, destacou a posição do agronegócio brasileiro no cenário internacional. Lembrou que o país é o maior exportador líquido do mundo e terceiro maior produtor de alimentos. “Somos líderes em quase tudo, mas, infelizmente, no leite não somos competitivos”, comentou. “Somos o terceiro maior produtor de leite do mundo. Porém, temos grandes problemas a serem resolvidos, externos e internos. A questão dos acordos internacionais é um deles e, internamente, vemos que está diminuindo o número de leiteiros. Por outro lado, está aumentando a produtividade e é isso que irá garantir nossa competitividade. A produção aumenta com genética e nutrição, são elas que irão nos trazer escala”, afirmou ao lembrar
do programa Duas Safras. “E a Fenasul tem essa magnífica característica que é nos trazer genética”, concluiu.

O presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), João Francisco Bade Wolf, disse, por sua vez, que está orgulhoso pelas associações de raça estarem prestigiando a Fenasul Expoleite. “A Febrac vem para congregar e agrupar as raças, tornando-as muito grandes. É importante que um maior número de nossos associados participe de um evento como este. Nem todas estarão presentes, pois muitas irão participar de suas festas nacionais em Uruguaiana e Bagé, mas tenho certeza que vamos ter uma grande feira”, observou.

Para o presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva, “a feira é um importante espaço para mostrar ao grande público a importância da cadeia leiteira gaúcha, assim como valorizar quem trabalha numa atividade que exige dedicação diária”. Silva disse também que “a feira é um grande espaço para as agroindústrias familiares, que sempre oferecem bons produtos para os visitantes”.

O prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, agradeceu a parceria firmada entre os organizadores e destacou a importância do trabalho conjunto para a realização de uma feira ainda maior. “Iniciaremos mais uma Fenasul Expoleite com a convicção de que vamos fazer a maior edição da história, pelo número de expositores, de expectativa de negócios e de público. Nossa Multifeira cresce ainda mais e se consolida na Fenasul Expoleite, ocupando, este ano, três pavilhões, com previsão de mais de 200 expositores de diferentes segmentos e novidades como o espaço de inovação, reunindo polos tecnológicos e instituições de ensino, e feira de cutelaria. Paralelo a isso, teremos uma programação diversificada, com shows e o rodeio artístico, o qual já conta com a representação de mais de 40 municípios. Estamos convictos que a 3ª Multifeira, a 17ª Fenasul e a 44ª Expoleite serão um grande sucesso”, disse.

A programação da Fenasul Expoleite terá entrada gratuita e contará com uma intensa programação, como Concurso Leiteiro e Avaliação Morfológica das raças de gado de leite. No dia 19 de maio, a Câmara Setorial do Leite realizará uma reunião direto da feira. O evento contará também com rodeio, multifeira de Esteio com a participação de 32 agroindústrias familiares, seminários técnicos promovidos pela Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea), além de Feira de Terneiros da Farsul com a venda de 500 animais, entre outras atrações.

Fonte: Ascom Secretaria da Agricultura, Gadolando, Febrac, Farsul, Fetag e Prefeitura de Esteio

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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