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Lanagro de Goiás é referência internacional em DNA de peixes

O laboratório identificou 11 espécies de peixes de água doce brasileiros, que estão disponíveis no banco de dados do Bold Systems da University of Guelph

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O Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), localizado em Goiânia(GO) tornou-se referência nacional e internacional depois de implementar o sequenciamento genético (DNA) de 11 espécies de peixes de água doce brasileiros, que se encontram disponíveis no banco de dados do Bold Systems da University of Guelph, em Ontário, no Canadá.

Foram identificadas e catalogadas as seguintes espécies: bandeirado, cangatá, timbiro, cambeua, guarijuba, piramutaba, cara-de-gato, piracatinga, piranambu, uritinga e mandira. Desde janeiro de 2015, a metodologia DNA barcoding (código de barras genético), que é um bioidentificador molecular universal, é utilizada pelo Mapa como padrão. Um barcode de DNA é um pequeno fragmento, de região conservada do genoma, o que permite a separação de indivíduos de diferentes espécies, como se fosse um código de barras.

Nas análises, é utilizada uma molécula do DNA encontrada nas células, em certas regiões conservadas e que são semelhantes para indivíduos de uma mesma espécie biológica. A técnica utilizada chamada de PCR (reação em cadeia da polimerase) permite fazer cópias dessa região. A partir delas, é feito o sequenciamento e descoberta da identidade do fragmento gerado, de forma que, no fim das análises para cada amostra de peixe ua sequência de DNA é gerada.

“Para identificar a espécie a qual a sequência pertence, a informação validada é buscada em banco de dados internacional, no caso, o do Bold Systems, sistema de barcode da vida. A previsão é de que nos próximos anos todas as espécies do planeta tenham o seu barcode depositado nesse banco de dados” afirmou, Maria da Glória Trindade, auditora fiscal federal agropecuária e geneticista do Lanagro.

As 11 espécies inseridas no banco de dados, foram catalogadas, fotografadas e retiradas amostras de tecidos para a geração do barcode de DNA. Os exemplares foram encaminhados para a PUC-Minas, fixados e preservados em museu, onde um taxonomista especialista em pescado faz a classificação baseada nas características morfológicas de cada indivíduo encaminhado.

“O barcode de DNA gerado no Lanagro (GO), as fotografias, as informações sobre os locais e os responsáveis pela coleta e, ainda, o nome científico fornecido pelo museu da PUC-Minas são depositados na biblioteca do Bold Systems e disponibilizado para usuários do mundo todo. A metodologia adotada é validada pela US Food & Drug Administration (FDA) e mundialmente aceita”, complementa Maria da Glória.

Banco de Dados

Em 2003, o pesquisador canadense Paul Hebert, da Universidade de Guelph, propôs iniciativa global denominada Barcode of Life Project, com o objetivo de catalogar o DNA barcode de todos os organismos descritos pela ciência em todo o mundo.

Depois mais de uma década de pesquisas científicas, há grande suporte de trabalhos com invertebrados, pássaros, peixes e outros. São as chamadas de Bibliotecas de DNA Barcode esenvolvidas para peixes da Austrália, Argentina, Brasil, Canadá, Cuba e México, com mais de 5 milhões disponíveis para consulta no site: www.boldsystems.org.

No Brasil, o responsável pelo Bold Systems, é o professor adjunto da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Minas Gerais, Daniel Cardoso de Carvalho, coordenador do laboratório de Genética da Conservação, doutor em genética animal.

De acordo com o porfessor, o sistema de dados on-line é público, está hospedado na universidade de Guelph, mas possui backups em várias outras instituições e trata-se de certificação das espécies. “A identificação inequívoca das espécies sequenciadas é fundamental para o incremento da pesquisa em conservação na identificação de novas espécies e espécies crípticas. Também auxilia no manejo e na sustentabilidade, além de viabilizar a detecção de fraude ou substituição delas em transações comerciais”.

Fonte: Mapa

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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