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Suínos / Peixes

Lactococose: doença emergente na tilapicultura brasileira

O diagnóstico clínico da lactococose é falho, não sendo possível realizar a diferenciação das estreptococoses. Para fazer o correto diagnóstico e diferenciação entre estas doenças, torna-se necessário envio de animais moribundos, adequadamente embalados, acondicionados em gelo-água e ou gelo-gel e enviados para um laboratório especializado em diagnóstico de doenças de organismos aquáticos.

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Fotos: Shutterstock

Santiago Benites de Pádua

Henrique Figueiredo

Artigo escrito Por Santiago Benites de Pádua, médico-veterinário, MSc em Aquicultura e gerente de Marketing AQUA Vaxxinova; e Henrique Figueiredo, professor do curso de graduação em Aquicultura da Escola de Veterinária da UFMG.

Lactococose é uma doença emergente na tilapicultura brasileira, sendo ocasionada por bactérias Gram-positivas ácido-láticas pertencentes ao gênero Lactococccus. Duas principais espécies de Lactococcus têm sido associadas com infecções em peixes, sendo Lactococcus garvieae e, mais recentemente, Lactococcus petauri. Ambos patógenos compartilham muitas similaridades fenotípicas, genéticas, bem como na patologia que ocasionam nos animais, causando ainda doenças similares às estreptococoses, que são amplamente conhecidas pelos criadores de tilápia.

No Brasil os registros de ocorrência de lactococose eram mais comuns em peixes nativos, especialmente em surubins, associada com a infecção por Lactococcus garvieae, havendo poucas ocorrências em tilápias até o ano de 2020, quando começamos a registrar os primeiros surtos de mortalidades associados a Lactococcus petauri em uma tilapicultura no centro-oeste brasileiro. Desde então, a doença vem dispersando e emergindo por diferentes bacias hidrográficas, especialmente no nordeste brasileiro, onde causou importantes surtos de mortalidades durante o verão dos anos de 2021/2022, com perdas acumuladas que alcançaram entre 15 a 35% de animais na fase de engorda.

Na figura 1 pode-se observar o perfil de dispersão deste patógenos nos últimos anos no Brasil, onde foram listadas fazendas que houve registro de surtos de mortalidade com isolamento de Lactococcus petauri, bem como associado com o diagnóstico de outras espécies de Streptococcus na mesma propriedade.

Figura 1. Frequência de isolamento de bactérias Gram-positivas causadoras de lactococose e estreptococoses em tilápias criadas em tanques-rede, durante a emergência de Lactococcus petauri no Brasil entre os anos de 2020-2022.

Fatores de risco

Aparentemente, pouco se conhece sobre os fatores de riscos da lactococose para tilápias, já que se trata de uma doença emergente e ainda são necessários mais estudos para melhor compreensão dos gatilhos que promovem sua infecção, perfil de susceptibilidade pelos animais ao patógeno e ocorrência de surtos de mortalidade. A partir de nossa breve experiência com este novo agente, temos observado que o aumento da temperatura da água é o principal fator de risco para ocorrência da lactococose, da mesma forma como observamos para as estreptococoses, já que os principais surtos de mortalidade foram diagnosticados entre o final da primavera e durante o período de verão, havendo diminuição de pressão pelo patógeno na medida que a temperatura da água diminuiu com a chegada do outono e inverno.

Outros fatores de riscos, tais como manejo alimentar, densidade de estocagem, alterações das condições da qualidade da água ainda devem ser avaliados para melhor compreensão da dinâmica da infecção por Lactococcus a campo. A priori, percebemos que esta enfermidade segue padrões similares aos fatores de riscos que observamos para as estreptococoses em tilápias.

Grupo de risco

Desde o primeiro surto por Lactococcus petauri diagnosticado em 2020 observamos que os peixes susceptíveis ao patógeno estavam principalmente na fase de recria e terço final do ciclo de criação, sendo diagnosticado animais com lactococose com peso a partir de 160 g de peso vivo. No entanto, nos surtos subsequentes que ocorreram no Nordeste brasileiro observamos que este patógeno passou a impactar desde as formas jovens de tilápias, onde foi possível diagnosticar a doença em juvenis com peso a partir de 30 g, porém, concentrando maior impacto em animais de recria e engorda (Figura 2).

Figura 2. Distribuição do peso (g) de tilápias infectadas com Lactococcus petauri, em fazendas no Brasil, entre os anos de 2020 a 2022. Dados registrados pelo histórico de diagnóstico do Laboratório Aquavet/UFMG, sob responsabilidade do professor doutor Henrique Figueiredo.

Patogenia e sinais clínicos

Da mesma forma como ocorrem nas estreptococoses, a infecção por Lactococcus petauri ocasiona septicemia e meningoencelite bacteriana, com acometimento do sistema nervoso central dos peixes. Desta forma, é comum observar entre os sinais clínicos a ocorrência de natação errática (Figura 3a), nado em rodopio e melanose, que é o escurecimento da coloração dos peixes. Além disso, observamos opacidade ocular (Figura 3b), que muitas vezes evolui para um processo inflamatório que acomete todos os compartimentos do olho que leva à ocorrência de exoftalmia, que é conhecida a campo como olhos saltados. Outra alteração patológica comumente observada em tilápias com lactococose é o surgimento de extensas áreas de necrose branquial (Figura 3c), que por sua vez leva ao déficit respiratório nos animais doentes. Internamente, observamos aumento do tamanho do baço (esplenomegalia) e infecção do pericárdio, denominada pericardite.

Figura 3. Sinais clínicos de tilápias com lactococose. Pode-se observar animais com natação errática na superfície das gaiolas (a), opacidade de córnea (b) e extensas áreas de necrose branquial (c).

Diagnóstico

De forma geral, todos esses sinais clínicos são os mesmos que observamos durante a infecção por Streptococcus, especialmente nas infecções por Streptococcus agalactiae sorotipo Ib e sorotipo III, não sendo possível realizar a diferenciação da lactococose e estreptococoses baseado na observação dos sinais clínicos a campo. Desta forma, a rotina de coletas de animais doentes e envio para laboratórios especializados torna-se fundamental para o correto diagnóstico da enfermidade.

O diagnóstico clínico da lactococose é falho, não sendo possível realizarmos a diferenciação das estreptococoses. Para que possamos fazer o correto diagnóstico e diferenciação entre estas doenças, torna-se necessário envio de animais moribundos, adequadamente embalados, acondicionados em gelo-água e ou gelo-gel e enviados para um laboratório especializado em diagnóstico de doenças de organismos aquáticos. No laboratório estes animais serão descontaminados, necropsiados e fragmentos de cérebro e rim serão utilizados para cultivo microbiológico em meios de cultura apropriados. Após a obtenção do isolado bacteriano, podem ser realizadas coloração, provas bioquímicas, MALDI-TOF e análises moleculares complementares para diferenciação da espécie de Lactococcus em questão.

No momento, a diferenciação das espécies Lactococcus garvieae e Lactococcus petauri não é tarefa fácil, sendo necessária a realização do sequenciamento de todo o genoma da bactéria para alcançar precisão na distinção entre estas espécies, que são muito relacionadas geneticamente e fenotipicamente. No entanto, acreditamos que em breve possamos contar com novas ferramentas mais ágeis para a distinção entre estas bactérias, mantendo a acurácia no diagnóstico.

Tratamento

Quando o assunto são as doenças emergentes, as opções de tratamento contra estas enfermidades ganham grande importância, pois antesmesmo de alcançar a entrega de vacinas customizadas que contenham a nova cepa em questão, muitas vezes torna-se necessário realizar intervenções para tratamento da enfermidade por meio de uso de antibióticos. No entanto, percebemos que o perfil de susceptibilidade de diferentes isolados de Lactococcus petauri a um variado número de moléculas antimicrobianas nos mostrou um perfil preocupante de multirresistência.

As maiores frequências de resistência foram observadas aos antimicrobianos norfloxacina, amoxicilina e florfenicol. Até o momento, não foi detectada a resistência à oxitetraciclina em L. petauri. Contudo, para algumas propriedades onde a infecção foi causada por L. garvieae, a ocorrência de resistência à oxitetraciclina foi detectada.

Vacinação

Como a lactococose trata-se de uma doença emergente na tilapicultura, ainda não estão disponíveis vacinas licenciadas contra esta

enfermidade. Por outro lado, os tilapicultores têm utilizado cada vez mais soluções customizadas para promover a imunização ativa dos plantéis por meio do uso das vacinas autógenas. O incremento do uso das vacinas customizadas na tilapicultura brasileira tem sido impulsionado especialmente pela dinâmica epidemiológica que ocorre nesta atividade de criação animal, onde frequentemente emergem novos desafios sanitários, bem como novas variantes genéticas dos patógenos previamente estabelecidos.

Para produção de uma vacina autógena contra a lactococose, necessariamente os técnicos de campo e ou produtores precisam contatar um profissional de saúde que irá realizar a coleta de peixes doentes na propriedade alvo, onde esteja ocorrendo os casos clínicos da doença e enviar as amostras clínicas para um laboratório especializado em diagnóstico de peixes.

Com a obtenção do isolado de campo da bactéria Lactococccus petauri, é feita uma prescrição do uso de vacina autógena contra este patógeno e solicitada autorização de produção da vacina para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Após a obtenção da aprovação de produção da vacina autógena pelo ministério, que ocorre em até 48 horas após a realização do pedido, a indústria veterinária habilitada recebe o isolado de campo e prepara a produção de “sementes” para produção da vacina utilizando a bactéria isolada dos peixes doentes (Figura 4).

Figura 4. Etapas de colheita de amostras clínicas, diagnóstico laboratorial, prescrição da vacina pelo médico veterinário, pedido de autorização junto ao MAPA e produção das vacinas autógenas utilizadas para tilapicultura.

Desta forma, proporcionamos alta especificidade antigênica necessária para o controle da doença, com uso de cepas bacterianas que ocorrem a campo, obtendo máxima proteção para o plantel vacinado com um produto customizado. Além disso, outro grande benefício das vacinas autógenas é a agilidade em entregar soluções contra doenças emergentes, como o caso da lactococose, que ainda não possuem vacinas licenciadas no mercado, proporcionando uma solução efetiva para redução no uso de antibióticos para tratamento da doença, além de promover mais saúde e bem-estar animal durante o ciclo de produção protegido contra os patógenos.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo na aquicultura brasileira acesse gratuitamente a versão digital 2ª edição Especial Aquicultura.

Fonte: Por Santiago Benites de Pádua, médico-veterinário, MSc em Aquicultura e gerente de Marketing AQUA Vaxxinova; e Henrique Figueiredo, professor do curso de graduação em Aquicultura da Escola de Veterinária da UFMG.

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Marcos Sipp celebra 30 anos dedicados à suinocultura

Atual gerente das UPLs da Coopavel conquistou recentemente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade no Programa Open Farm AWARDS.

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Fotos: Arquivo pessoal

Em uma trajetória marcada por dedicação e paixão pelo campo, Marcos Jovani Sipp, atual gerente das Unidades de Produção de Leitões (UPLs) da Coopavel Cooperativa Agroindustrial, reflete sobre suas três décadas de contribuição para o setor. “Parece que foi ontem, mas já se passaram 30 anos”, recorda.

Técnico em Agropecuária e Administrador, Sipp iniciou sua carreira profissional em 28 de março de 1994 como extensionista na suinocultura da BRF. Esses anos foram repletos de aprendizado e conquistas para Marcos, que destaca: “Como extensionista tive a oportunidade de conhecer, aprender e levar muita informação para a tomada de decisão dos produtores por onde passei, sempre com muita dedicação, competência, inconformismo e resiliência”, enfatiza.

Ao longo de sua carreira, o profissional acumulou diversos prêmios, sendo o mais recente o 1º lugar na categoria Sustentabilidade em um projeto da Estação de Tratamento de Efluente (ETE) no Programa Open Farm AWARDS, no qual a Coopavel concorreu com outros cinco projetos.

O técnico em Agropecuária ressalta a importância da gratidão e da reflexão sobre os erros e acertos que moldaram sua trajetória. “Carrego na bagagem muita história boa para contar. De acertos e erros que nos fazem corrigir rapidamente o rumo que deve ser seguido, com muita gratidão a Deus, que sempre me acompanha a cada passo. Sei que ainda tem muito a ser feito”, pontua.

Entre os desafios da atual função que exerce na Coopavel, Sipp diz que estão planejar, executar e desenvolver novos talentos, destacando a importância de profissionais com capacidade de organização, planejamento e entrega de resultados superiores. “Sinto-me realizado, vitorioso e muito feliz com as conquistas alcançadas e com as vitórias que ainda estão por vir. Aprendi que sozinho vou mais rápido, mas que juntos vamos mais longe. Com essa reflexão, gostaria de deixar registrado o meu agradecimento a cada um que fez parte dessa história, sejam produtores, empresas parceiras, amigos e, em especial, ao presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, pela confiança. Agradeço também à minha família e aos meus colegas de trabalho e parceiros da cadeia produtiva”, ressalta.

 

Fonte: O Presente Rural
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Peixes têm quantidade limitada para captura em 2024

Cotas foram limitadas por dois ministérios

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Foto: Adriano Gambarini/OPAN/Agência Brasil

Quatro espécies de peixes muito consumidos na culinária brasileira tiveram cotas de pesca estabelecidas para este ano de 2024. Os limites de captura valem para as espécies albacora-branca (Thunnus alalunga), albacora-bandolim (Thunnus obesus), espadarte (Xiphias gladius) e tubarão-azul (Prionace glauca), tanto em águas nacionais, quanto internacionais, inclusive na Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que é a região de responsabilidade ambiental do Brasil e que vai até 200 milhas além da costa, onde embarcações brasileiras têm direito prioritário para pesca.

Para a espécie albacora-branca, também conhecida como atum branco ou voador, o limite é de 3.040 toneladas e para o albacora-bandolim, também conhecido por atum-cachorro ou patudo, é permitida a captura de até 5.639 toneladas.

Espadarte

A cota para pesca do espadarte foi limitada em 2.839 toneladas no Atlântico Sul (abaixo do paralelo 5ºN) e em 45 toneladas no Atlântico Norte (acima do paralelo 5ºN). Já o tubarão-azul, conhecido popularmente como cação, teve a captura autorizada este ano em até 3.481 toneladas.

As cotas foram determinadas por portaria conjunta dos Ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente e Mudança Climática, publicada nesta quarta-feira (27), no Diário Oficial da União. A medida tem como objetivo a sustentabilidade no uso dos recursos pesqueiros e atende à Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura e da Pesca.

Fonte: Agência Brasil
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Semana Nacional da Carne Suína 2024 na era da personalização: tem para todo mundo, tem para você!

De 4 a 19 de junho a 12ª edição da SNCS levará a diversidade da carne suína para as maiores e melhores redes de varejo do Brasil

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Foto: Divulgação/Assessoria ABCS

De 4 a 19 de junho, prepare-se para mais uma edição da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), a maior vitrine e case de sucesso da proteína no varejo brasileiro. Em um mundo onde a diversidade crescente apresenta um mar de escolhas individuais cada dia maior, a décima segunda edição da SNCS emerge nas maiores e melhores redes de varejo do país não apenas como uma data comercial, mas como uma celebração da diversidade e da personalização. Reconhecendo cada preferência, cada necessidade e cada desejo dos consumidores, sem esquecer que as diferenças não mais afastam, mas sim agregam.

A SNCS é a maior estratégia de incentivo às vendas e ao consumo de carne suína no Brasil, uma iniciativa premiada com resultados comprovados que agrega valor à proteína suína e traz ganhos financeiros para toda a suinocultura brasileira, com o apoio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). Desde sua primeira edição, a campanha vem arrecadando crescimento e foi essencial para a conquista dos 20,68 kg per capita de 2023, totalizando um crescimento de mais de 50% no período de 12 anos.

É por isso que a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) se inspira em um insight verdadeiro para o tema deste ano: existe diversidade no prato, mas também união na mesa. “Reconhecemos que cada um de nós tem suas próprias preferências e restrições. E seja você um mestre do churrasco buscando a peça perfeita, alguém procurando opções saudáveis e econômicas, ou um chef de cozinha inovador à procura de ingredientes para aquela receita especial, a carne suína tem uma opção para você”, explica o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Saudabilidade, Sabor e Economia: esses são os pilares que sustentam a paixão pela carne suína. Mais do que uma escolha econômica, ela é uma fonte de nutrição saborosa adaptável a um estilo de vida saudável, a um cotidiano prático e a momentos inesquecíveis. A carne suína incorpora tecnologia e consciência ambiental, refletindo o compromisso da suinocultura brasileira em promover melhorias contínuas para garantir mais saúde, menos desperdício e práticas sustentáveis.

Este ano, é hora de redescobrir a carne suína. Porque sabemos que, independentemente da preferência, ela tem algo para todos. Para Maria e João. Para o churrasqueiro e para o chef premiado. Para todas as receitas e necessidades. Para cada geração, à sua maneira. Afinal, a carne suína é para todos. Há opções para quem tem pouco tempo, para o forno e para a airfryer, para todas as necessidades. Para quem busca economia, para quem procura uma opção mais saudável, para aquela receita especial. Para o churrasco, para os conectados e, é claro, para você! Por isso, nada mais claro do que dizer este ano: Semana Nacional da Carne Suína. Tem para todo mundo. Tem para você.

A diretora de marketing da ABCS, Lívia Machado, e também especialista em comportamento do consumidor aponta que a SNCS deste ano está ainda mais conectada com o conceito do consumidor ao centro e da necessidade de propor, a cada interação, uma experiência única que retrate os benefícios da carne suína para todas as gerações. “Estamos cada vez mais dentro da era do “e”, deixando o conceito do “ou” para trás. Lidamos constantemente com as mudanças e os conflitos de interesse geracionais e dentro deste contexto, temos o desafio de promover a carne suína de forma interessante e que cative a atenção das pessoas. A SNCS de 2024 está em consonância com tudo isso”.

O compromisso da ABCS é garantir que a carne suína não apenas satisfaça paladares diversos, mas também contribua para um mundo melhor. Isso inclui uma comunicação mais personalizada, sem perder o senso de comunidade. Varejo, produtores e consumidores unidos para celebrar tradições e criar novas memórias em torno da mesa, onde a carne suína é a grande anfitriã.

Fonte: Assessoria ABCS
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