Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

La Niña muda o cenário para culturas de inverno e 2ª safra

Próximo semestre deste ano marca a transição entre fenômenos climáticos, com a saída do El Niño; maiores efeitos para o setor virão no ciclo 2016/2017

Publicado em

em

Superado o mais forte El Niño dos últimos 19 anos, a agricultura deve enfrentar outro fenômeno climático: a La Niña. Se confirmada, sua instalação virá entre o final de 2016 e o início de 2017. Porém, a transição promete movimentar as culturas de inverno e a segunda safra de grãos, a safrinha.O agrometeorologista da Somar Meteorologia, Marco Antônio dos Santos, explica que no próximo semestre a previsão é de um resfriamento das águas do oceano Pacífico, cenário inverso ao atual. Teremos um outono e um inverno com chuvas dentro da média histórica e mais frio, o que é perfeito para as culturas de inverno , adianta.

Conforme publicado pelo DCI, produtores de trigo no Rio Grande do Sul já consideram essa mudança climática e a utilizam como argumento para manter os níveis de plantio no estado, após duas safras de grandes perdas para a cultura, por excesso de chuvas e geada. Apesar de uma possível trégua no índice pluviométrico, a probabilidade de geada ainda paira sobre as lavouras. Contudo, se considerada o prejuízo que em casos extremos chegou a 80%, a situação atual é favorável.

Safrinha

Para Santos, a segunda safra de milho tende a sentir os maiores impactos deste ano. Isso porque seu cultiva acontece exatamente no período de transição entre os dois fenômenos, de março a junho.

Deve ter chuvas abaixo da média e isso pode afetar a produção da safrinha, principalmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste , afirma.
Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) preveem uma colheita de 55,281 milhões de toneladas para a segunda safra do grão, alta de 1,3% em relação ao resultado de 2014/ 2015, em uma área de 9,719 milhões de hectares, avanço de 1,8%. Com isso, a produção total da cultura bateria o recorde de 83,519 milhões de toneladas.

Ao projetar os efeitos sobre a safra 2016/ 2017, com a La Niña totalmente instalada, o especialista diz que ainda há uma incógnita. Para a região do Matopiba – composta por Maranhão, Tocantins, Piauí e oeste da Bahia – a tendência é de chuvas mais regulares. Com o resfriamento das águas do Pacífico, você tem uma condição mais favorável para a entrada da frente fria , comenta Santos sobre a região.

Brasil x EUA

Para o principal concorrente na corrida pelo fornecimento de commodities agrícolas, os Estados Unidos, a expectativa é de uma primavera dentro da média e problemas no verão. O clima mais quente e seco, naquele intervalo entre os fenômenos, pode levar períodos de estiagem desde o final de junho à agosto aos norte-americanos, algo parecido com as ocorrências de seca no Centro-Oeste brasileiro neste ano.

Por aqui, também caem as possibilidades de supersafra. Em ano de El Niño, as chuvas do Sul compensam as perdas de grãos no Matopiba. Em caso de La Niña isso se inverte e desfavorece a soja do Rio Grande do Sul, por exemplo , diz o especialista da Somar.

Para o meteorologista da Climatempo, Alexandre Nascimento, a notícia da chegada da La Niña é positiva, pois o El Niño também foi responsável por causar perdas nos cultivos de muitas plantações em todo o País, elevando preços de alguns produtos no mercado e deixando agricultores preocupados com as próximas safras.

O frio não vai chegar mais cedo como andam dizendo por aí, mas sim na hora certa, o que não aconteceu nos últimos dois anos , esclarece o meteorologista da Climatempo sobre a transição.

Fonte: CNA

Continue Lendo

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

Publicado em

em

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Publicado em

em

Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

Publicado em

em

Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.