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Kemin realiza conferência mundial sobre melhoria de eficiência de fábricas de ração

Evento teve participação de pessoas de mais de 20 países diferentes

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A Kemin Industries, uma empresa global de ingredientes nutricionais que utiliza a ciência para atender 3,8 bilhões de pessoas todos os dias com seus produtos e serviços, realizou recentemente uma conferência sobre como melhorar a eficiência, segurança e rentabilidade das operações das fábricas de rações. O evento foi liderado por um painel de seis especialistas em processamento de alimentos e  teve a participação de operadores de fabricantes de ração de mais de 20 países, representando os continentes da África, América, Ásia e Europa.

A conferencia permitiu aos participantes sair com informações que podem ser usadas para melhorar a eficiência em suas operações. Os painéis forneceram insights educacionais, práticos e focados em negócios que podem ser implementados para otimizar a produção final de alimentação.

“Poucos simpósios fornecem um debate aprofundado sobre o processo real de produção de alimentação, mas este é um tópico critico para a indústria. A alimentação representa cerca de 75% do custo total da produção animal e precisa ser bem utilizado, para não haver desperdícios”,  revela Chris Nelson, Presidente e CEO da Kemin.

Alguns pontos foram debatidos pelos palestrantes vindos de diversos locais do mundo:

· Juan Acedo-Rico González da Acedo-Rico & Associados SL, Espanha, abriu a conferência com uma discussão sobre as tendências e os desafios da tecnologia alimentar para uma fabricação eficiente. Ele realizou uma análise sobre o processo principal envolvido na fabricação de alimentos para animais e apresentou ferramentas para melhorar os custos de operação de alimentação, além de maximizar a qualidade, higiene e segurança dos alimentos. Ele enfatizou a importância de controlar as perdas de peso do processo e recuperar perdas de umidade durante a produção de alimentos para animais. González disse que a gestão geral e o bom treinamento dos operadores da fábrica de rações são fundamentais para gerenciar os custos de produção de alimentos para animais.

· O Sr. Peter De Cneudt, da Spirax Sarco, na Bélgica, apresentou debate com foco na "Qualidade Ótima do Vapor" para melhorar o desempenho. Ele compartilhou que é benéfico usar vapor saturado ou vapor ligeiramente superaquecido. Com vapor saturado, existe uma conexão direta entre temperatura e umidade. Isto significa que se o aumento de temperatura da alimentação animal após a injeção de vapor for conhecido, a umidade do alimento pode ser calculada. O vapor de alta qualidade para aplicações de moinhos de alimentação tem uma baixa variação na fração de secura. Como o vapor para o condicionamento pode levar até 20% dos custos de energia na fabricação de alimentos para animais, ele acredita que é importante monitorar cuidadosamente o uso de vapor.

· Eng. Diego Clivio, da Geelen Counterflow na Argentina focou em "Processo de resfriamento ótimo" e explicou a teoria do resfriamento. Ele descreveu isso como um processo de transferência de calor e umidade do produto para o ar. A taxa de fluxo de ar e a temperatura são parâmetros importantes de resfriamento. Em um moinho de alimentação, o fluxo de ar pode ser usado para obter o resfriamento evaporativo de grânulos e reduzir o teor de umidade de pellets. O caudal do ar deve ser suficientemente alto para evitar a condensação e o teor de umidade do ar pode ser medido usando um sensor de umidade relativa. Ele concluiu que as altas taxas de fluxo de ar darão mais refrigeração por transferência de calor, mas menos evaporação, enquanto tempos de retenção mais longos removerão mais água.

 

· Sr. Oriane Guérin, da Zetadec nos Países Baixos, desafiou o público a repensar o papel dos dados na fabricação de alimentos para animais. Dados como temperatura, teor de umidade, consumo de energia e tempos de produção podem ser coletados ao longo de toda a linha de processamento. Ela demonstrou a correlação entre dados e otimizando o processo de produção para alcançar os objetivos da produção e enfatizou a importância do processo de monitoramento e coleta de dados para gerenciar uma fábrica de alimentos moderna.

· O Dr. Luis Conchello da Kemin Animal Nutrition and Health Europa compartilhou a forma como o pré-condicionamento alimentar eficiente pode resultar em processamento rentável e seguro. Ele explicou os fundamentos do programa de pré-condicionamento Kemin MillSMART™ e seu papel na preparação do alimento para um ótimo condicionamento, granulação e resfriamento do vapor. O programa RT utiliza a solução de pré-condicionamento Opti CURB®, que possui poderosos agentes tensoativos para proporcionar dispersão uniforme e penetração da solução. Para otimizar ainda mais o processo de pré-condicionamento, a Kemin desenvolveu uma tecnologia de bicos de engenharia para aumentar a homogeneidade da aplicação e a tecnologia de controle on-line para diminuir a variabilidade do processo. Ele descreveu como a granulação sob estas condições otimizadas tem um impacto positivo na higiene, produção e consumo de energia. Reduz o desgaste das matrizes e do calor de fricção, o que é benéfico para a qualidade e a durabilidade dos grânulos. Através do desenvolvimento de produtos, fabricação de equipamentos e tecnologia de engenharia, ele disse que o Kemin ajuda a melhorar a rentabilidade da fabricação de alimentos para animais.

· O Sr. Raf Snoekx, da Kemin Animal Nutrition and Health Europa compartilhou os sistemas de engenharia, a tecnologia, software e hardware de monitoramento on-line. A Kemin oferece gerenciar a variabilidade dos processos em moinhos de alimentos. Essas ferramentas podem ser usadas em diferentes estágios em uma planta de processamento de ração para reduzir a variabilidade e, por sua vez, melhorar a eficiência. Ele disse que o objetivo do processamento em lote é limitar a variabilidade da umidade para garantir uma qualidade uniforme. Ele descreveu como os operadores de moinhos alimentares que utilizam o programa MillSMART podem aproveitar a tecnologia de monitoramento on-line para conseguir um processo mais consistente. Ele também compartilhou que o Departamento de Aplicação de Produtos da Kemin (PAD) oferece aos clientes monitoramento personalizado, instalação, configuração do sistema, planos de manutenção e suporte de treinamento operacional. Ele acredita que através do programa MillSMART, a Kemin contribui substancialmente para melhorar a rentabilidade da fabricação de alimentos para animais. 

Fonte: Ass. Imprensa

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Empresas Ameaça silenciosa

Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves

Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

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Divulgação / Fotos: Zoetis

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.

A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.

Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.

“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.

Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.

“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.

A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.

Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.

Fonte: Assessoria
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos

A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

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Foto: Divulgação/Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.

A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.

“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.

A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.

Fonte: Assessoria Boehringer Ingelheim
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor

Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal 

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Divulgação Hercules Energia em Movimento

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.

Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.

Manutenção e ventilação: aliados da produtividade

A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.

Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.

Motor Air Over ventilação – Divulgação Hercules

Alta nas temperaturas exige preparação antecipada

De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.

Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

Fonte: Ass. de Imprensa
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