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Jurados das raças zebuínas participam de Curso de Atualização Técnica

Qualificação é obrigatória para os jurados efetivos e realizada a cada dois anos. Nesta edição, o curso reúne especialistas e jurados em torno de discussões sobre mercados internacionais e os biotipos demandados, funcionalidade e eficiência produtiva dos zebuínos de corte e o perfil zootécnico de touros utilizados na disseminação de sêmen.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Para garantir que os critérios de avaliação das raças zebuínas acompanhem a evolução do melhoramento genético, os jurados do Colégio de Jurados das Raças Zebuínas (CJRZ), coordenado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), participam nesta semana do Curso de Atualização Técnica. A capacitação conta com a presença de jurados do Brasil e de países como Bolívia, Costa Rica, México e Paraguai.

A qualificação é obrigatória para os jurados efetivos e realizada a cada dois anos. Nesta edição, o curso reúne especialistas e jurados em torno de discussões sobre mercados internacionais e os biotipos demandados, funcionalidade e eficiência produtiva dos zebuínos de corte e o perfil zootécnico de touros utilizados na disseminação de sêmen. Na etapa voltada ao gado leiteiro, os temas incluem as bases do melhoramento genético e da morfologia funcional do zebu leiteiro, o estudo do sistema mamário de bovinos leiteiros e a harmonização dos critérios morfológicos aplicados às raças zebuínas leiteiras.

As aulas teóricas acontecem no Tatersal Rubico de Carvalho, no Parque Fernando Costa, enquanto as atividades práticas serão realizadas na Fazenda Experimental Orestes Prata Tibery Júnior, ambos em Uberaba (MG).

Atualmente, o CJRZ conta com 158 jurados, sendo 18 mulheres e 140 homens.

Fonte: Assessoria ABCZ

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Governo intensifica ações para conter brucelose e fortalecer cadeia leiteira no Ceará

Reunião no Mapa definiu mutirão de vacinação e avançou na instalação de duas Unidades Mistas de Pesquisa e Inovação.

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Foto: Divulgação

O avanço da brucelose no rebanho cearense entrou de vez no radar do Ministério da Agricultura e Pecuária. Em reunião na terça-feira (02), em Brasília, o ministro Carlos Fávaro recebeu a superintendente de Agricultura e Pecuária do Ceará, Manoela Pimenta, e o deputado federal Domingos Neto para discutir medidas emergenciais para o setor, com atenção especial à produção de leite.

Foto: Divulgação/Mapa

Fávaro cobrou agilidade na ampliação da cobertura vacinal no estado. “A brucelose é uma doença que oferece riscos aos animais e à população. Por isso, precisamos de celeridade neste assunto”, afirmou.

A doença, causada por bactérias do gênero Brucella, é uma zoonose que pode atingir diversas espécies e também o ser humano, provocando prejuízos sanitários e econômicos significativos. Nos bovinos e bubalinos, a infecção por Brucella abortus está diretamente associada ao consumo de leite cru, derivados sem tratamento térmico e carne crua de animais contaminados.

Segundo Manoela Pimenta, os índices de vacinação no estado acenderam um alerta. Ela classificou o encontro como produtivo e afirmou que o ministro autorizou a realização de um mutirão para vacinar 100% das bezerras. “É uma ação essencial para garantir mais produção de leite e, principalmente, mais segurança alimentar para a nossa população”, disse.

A reunião também avançou em outra frente considerada estratégica: a instalação de duas Unidades Mistas de Pesquisa e Inovação

Foto: Divulgação/Mapa

(Umipis) da Embrapa no Ceará, previstas para Quixeramobim e Tauá. O modelo permite o trabalho integrado entre pesquisadores da Embrapa e instituições parceiras, compartilhando estrutura e conhecimento para desenvolver soluções que dificilmente seriam alcançadas de forma isolada.

As duas iniciativas – o mutirão de vacinação e a implantação das Umipis – devem reforçar tanto o controle sanitário quanto o desenvolvimento tecnológico do setor agropecuário cearense.

Fonte: O Presente Rural com Mapa
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Pico de consumo anima mercado pecuário no início de dezembro

Demanda interna aquecida, exportações firmes e escalas adiantadas sustentam a arroba, aponta o Cepea.

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Foto: Shutterstock

Com a entrada de dezembro, o mercado pecuário se volta ao pico de consumo doméstico, impulsionado pelas festividades e pelo 13º salário, apontam levantamentos do Cepea.

No front externo, China e Estados Unidos dão sinais de demandas também firmes para este mês que se inicia. Para atender a essas vendas, pesquisadores explicam que parte dos frigoríficos já está com escalas adiantadas e com programação de férias coletivas nos últimos dias do mês.

Outra parte das indústrias, no entanto, ainda precisa adquirir boa quantidade de animais e isso pode manter o mercado aquecido principalmente até meados da próxima semana.

Historicamente, conforme o Centro de Pesquisas, a primeira quinzena do mês costuma ser marcada por forte escoamento de carne no atacado e varejo, o que dá suporte aos preços também da arroba.

No entanto, é comum que, na segunda quinzena, haja uma redução no volume de negócios – paradas técnicas e recessos de final de ano nos frigoríficos. Mesmo assim, com a oferta de animais já ajustada e a exportação em ritmo recorde, os preços de toda a pecuária podem atravessar dezembro sustentados, sem pressão significativa de baixa.

Fonte: Assessoria Cepea
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Pará prorroga rastreabilidade de bovinos e bubalinos até 2030

Medida visa garantir sanidade, transparência e acesso a mercados internacionais para produtores do estado.

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Foto: Shutterstock

O Governador do Pará, Helder Barbalho, assinou, na terça-feira (02), o decreto nº 5.074, que amplia o prazo da rastreabilidade bovina e bubalina no estado. Com o decreto, a identificação dos bovinos e bubalinos pode ser feita até  31 de dezembro de 2030. A assinatura ocorreu durante a 64ª edição do Encontro Ruralista, organizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA) e realizado na sede da entidade.

A medida ocorre para atender o setor produtivo. Antes, os produtores tinham até 01º de janeiro de 2026 para identificar o rebanho movimentado com brincos (visual e eletrônico) estando com a Guia de Trânsito Animal (GTA) em dia, e até 1º de janeiro de 2027 para a identificação total de todo o rebanho bovino e bubalino, conforme estabelecia o decreto do programa Pecuária Sustentável do Pará.

O novo decreto considera que o processo de identificação individual e a rastreabilidade de bovinos e bubalinos no Estado do Pará, no âmbito do Sistema de Rastreabilidade Bovídea Individual do Pará (SRBIPA), constitui atividade permanente e sistemática das ações de Defesa Sanitária Animal do Estado do Pará e que, portanto, terão seus prazos estendidos.

A identificação dos bovinos e bubalinos movimentados, para qualquer finalidade, inclusive abate, cria, recria, engorda, leilões e exportação, deverá ocorrer até 31 de dezembro de 2030. “Queremos mostrar a capacidade produtiva com integridade, com boas práticas e, acima de tudo, fazer um grande chamamento ao mercado nacional e internacional para poder valorizar quem produz de forma correta, sustentável e responsável e isso está sendo feito no Pará. Hoje, com a ampliação desses prazos, atendemos o setor produtivo e provocamos os mercados a valorizar aqueles que produzem com regularidade ambiental, agregando valor e boas práticas, assegurando esse movimento: de um Estado que produz e de um Estado que respeita o meio ambiente”, afirmou o governador.

Programa Pecuária Sustentável

O Programa Pecuária Sustentável do Pará foi lançado durante a COP 28, em Dubai, e é a maior iniciativa de rastreabilidade individual do Brasil. A proposta é promover uma nova pecuária no estado, conciliando desenvolvimento econômico e regularização ambiental. Com parceria entre setor público e privado, ele prioriza a alta produtividade, segurança sanitária, a transparência e responsabilidade socioambiental na cadeia produtiva, visando a produção de carne de qualidade com sanidade animal e livre de desmatamento.

O objetivo do programa é implementar a rastreabilidade animal, um dos eixos de comprovação da origem dos animais, abrindo espaço de comercialização da carne produzida no Pará para os mercados internacionais exigentes, como o europeu e o chinês, além do fortalecimento da confiança dos consumidores. A meta do programa é rastrear 100% do rebanho bovino movimentado no Pará, agora, até 31 de dezembro de 2030.

Dados do Sistema de Gestão Agropecuário (SIGEAGRO) da ADEPARÁ apontam que o Pará tem o segundo maior rebanho do país, com 26 milhões de bovinos, e o primeiro em bubalinos com 782 mil cabeças de búfalos, mais de 70% concentrados no Marajó.

Anúncio do novo prazo ocorreu durante o 64º Encontro Ruralista

Com a participação de lideranças, produtores e representantes do Sistema FAEPA/SENAR/FUNDEPEC, além de autoridades, a edição 2025 do encontro discute temas estratégicos como a prestação de contas das entidades, os resultados do Agro na COP30, mercado de carbono, impactos da expansão de áreas protegidas, reforma tributária e financiamento para o agro.

A gestão e o desenvolvimento rural também fazem parte da pauta, incluindo regularidade fiscal (ITR), logística, saúde no campo, pecuária de leite, fundo eventos, temas fundiários e ambientais, comunicação, educação formal, energia e iluminação pública, irrigação, além das ações e programas do Senar, PS-JA, FPR, NCR e o fortalecimento dos núcleos e sindicatos, entre outros de fundamental importância para o setor. “A ideia de trazer as lideranças e discutir o assunto é exatamente buscando o desenvolvimento do Estado. Hoje nós avançamos muito! Primeiro com a presença do governador, que a respeito da rastreabilidade bovina prorrogou até 2030”, afirmou o presidente da Faepa, Carlos Xavier.

Fonte: Agência do Pará
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