Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

“Julgar no Brasil foi a experiência mais gratificante da minha vida”, diz jurado colombiano da ExpoBrahman 2023

Exposição reuniu criadores de 14 estados diferentes do país.

Publicado em

em

Jurado colombiano Carlos Jose Lopez Camacho - Fotos: Divulgação

Pela primeira vez atuando em uma exposição brasileira, o jurado colombiano Carlos Jose Lopez Camacho terminou sua atuação na 19ª Exposição Internacional da Raça Brahman (ExpoBrahman) com a escolha dos Grandes Campeões de pista do evento. A final aconteceu no último sábado, 14 de outubro, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, com disputa acirrada. A ExpoBrahman 2023 foi realizada de 9 a 15 de outubro.

Em sua análise final, o jurado pontuou a qualidade do Brahman brasileiro. “Em relação à conformação, ficou claro que os exemplares participantes da ExpoBrahman estão no mesmo nível dos selecionados na Colômbia. A diferença que vejo entre os dois países está somente no tamanho da base do rebanho. Lá, 80% do rebanho nacional é Brahman ou tem genética da raça. No Brasil, o Brahman vem aumentando sua participação e tem condições de ampliar ainda mais sua presença na pecuária de corte, pois conta com grandes qualidades para contribuir com a produção de carne de qualidade”, destaca Lopez. A raça Brahman tem quase 100 anos de seleção na Colômbia e 29 anos de seleção no Brasil.

O presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), Gustavo Rodrigues, destacou que a participação de um jurado estrangeiro traz uma análise importante para o trabalho desenvolvido no país. “Tivemos uma edição vitoriosa em vários aspectos, contando com um número expressivo de animais inscritos, de alto nível, além da confirmação de que nossa seleção está no caminho certo. Carlos Lopez trouxe para todos nós a experiência de um país que trabalha há quase um século com o Brahman. Na edição passada da ExpoBrahman, tivemos a participação de um jurado sul-africano, mas que atua no Texas, nos Estados Unidos. Ouvir os critérios que cada um desses países adota na seleção da raça, já que, assim como o Brasil, são referência mundial na criação de Brahman, é extremamente importante para nós, brasileiros”, diz o presidente da ACBB.

Ele lembra que em 2024 o Brasil sediará o Congresso Mundial das Raças Zebuínas, evento que permitirá a interação entre profissionais e criadores de diversos países. “A ACBB já está iniciando os preparativos para a exposição de Brahman que faremos durante a ExpoZebu, evento que acontecerá paralelamente ao Congresso no mês de maio”, informa Rodrigues.

Para o jurado colombiano, a ExpoBrahman 2023 será um marco em sua carreira. “Atuo como jurado há muitas décadas em todo o mundo, mas esta é para mim a experiência mais gratificante. Construí uma carreira de muita paixão pelas raças zebuínas e estar na Meca do Zebu, julgando, corresponde ao maior sonho que um jurado possa ter. Espero que minhas experiências com o Brahman, compartilhadas com todos os brasileiros, sejam relevantes para a seleção do Brasil”, destaca Lopez.

Grandes campeões

Durante a ExpoBrahman, ele julgou 190 animais de 14 expositores em duas modalidades: Campo e Pista. Na categoria Campo, a Grande Campeã foi MISS BR 77 1930 FIV, da expositora Mary Lúcia Gomes Cardoso, de Funilândia/MG. A Reservada Grande Campeã foi MISS W2R POI 1446 FIV, do expositor Wilson Roberto Rodrigues, de Pardinho/SP.

O Grande Campeão foi MR Assu 1297 FIV, da Assu Emp. Imob. e Agropec. Ltda, de Rio das Flores/RJ. O Reservado Grande Campeão Pucci MR Plus, do expositor Bernardino Pucci Filho, de São José da Bela Vista/SP. O Melhor Expositor foi Rubens Manreza e o Melhor Criador Alexandre C. Ferreira/Outros-Cond.

Já na categoria Pista a Grande Campeã foi Lady Betel 3388, do expositor Paulo de Castro Marques, de Silvianópolis/MG. A Reservada Grande Campeã foi MS SEC Ciccia 125, do expositor Luiz Carlos Rosa Vianna, de Descalvado/SP. Já o Grande Campeão foi MR Vitória 6448, do expositor Alexandre C. Ferreira/Outros-Cond., de Brasilândia/MS. O Reservado Grande Campeão foi MR SEC Kimme 130, do expositor Luiz Carlos Rosa Vianna, que ainda ficou com o título de Melhor Expositor – Pista. O Melhor Criador foi Paulo de Castro Marques.

Notícias

Brasil avança na regulamentação do mercado de carbono: entenda o impacto e as oportunidades

Mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas.

Publicado em

em

Foto: Gisele Rosso

O Brasil está cada vez mais próximo de regulamentar o mercado de carbono, uma medida que promete revolucionar o cenário socioeconômico e ambiental do país. Com a discussão do Projeto de Lei n.º 2.148/2015 no Senado Federal, a atenção se volta para as implicações e oportunidades que essa regulamentação trará.

O PL estabelece o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que funcionará com base no sistema internacionalmente conhecido cap-and-trade, onde se impõe um limite máximo de emissões e é possível comercializar direitos de emissão, internacionalmente conhecidos como allowances e definidos como Cotas Brasileiras de Emissões (CBE) no projeto de lei.

O mercado de carbono é uma ferramenta estratégica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas. Funciona como um sistema de compra e venda de créditos de carbono, incentivando a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas e promovendo a transição para uma economia de baixo carbono.

Segundo a advogada Nailia Aguado Ribeiro Franco, existem dois tipos de mercados de carbono: voluntário e regulamentado. No mercado voluntário, as partes podem cooperar de forma voluntária para implementar suas contribuições determinadas nacionalmente, conforme estabelecido no Acordo de Paris.

O Brasil, ao ratificar o Acordo em 2016, comprometeu-se a reduzir emissões até 2025 e atualizou sua meta na COP 26 para uma redução de 50% das emissões de GEE até 2030. “Este mercado é amplo e permite a participação de empresas, pessoas físicas e jurídicas, ONGs, governos e outras instituições na compensação de suas emissões adquirindo créditos de carbono de projetos que reduzem efetivamente as emissões ou capturam carbono”, diz a advogada

Ela explica ainda que a regulamentação do mercado de carbono traz uma série de oportunidades para a economia brasileira. “Setores como o agronegócio, empresas e startups poderão se beneficiar com incentivos para adotar práticas sustentáveis e investir em projetos de mitigação das emissões de carbono”, afima

De acordo com a advogada, o mercado de carbono pode impulsionar a inovação e a competitividade das empresas brasileiras, fortalecendo a posição do país como um líder global em soluções climáticas. “Diante desse cenário, é fundamental que o Brasil avance na regulamentação do mercado de carbono, garantindo uma transição justa e sustentável para todos os setores da sociedade. O futuro do país e do planeta depende das ações que tomarmos hoje para enfrentar os desafios das mudanças climáticas”, finaliza

Fonte: Assessoria Andersen Ballão Advocacia
Continue Lendo

Notícias

Santa Catarina alcança em abril o melhor desempenho do ano na exportação de carnes

Estado alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos.

Publicado em

em

Foto: Cláudio Neves

Em abril, Santa Catarina alcançou os melhores resultados do ano na exportação de frangos e suínos. No total, o estado exportou 173,2 mil toneladas de carnes de frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras, com altas de 11,7% em relação aos embarques do mês anterior e de 14,5% na comparação com os do mesmo mês de 2023.

Em receitas, o estado exportou US$ 358,3 milhões, crescimento de 15,5% em relação às de março e de 6,0% na comparação com os valores de abril de 2023.

Foto: Divulgação/SAR

No acumulado do 1º quadrimestre, foram exportadas 631,7 mil toneladas de carnes, alta de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Suínos

Santa Catarina foi responsável por 57,6% da quantidade e 59,7% das receitas das exportações brasileiras de carne suína dos quatro primeiros meses deste ano. O estado exportou 60,5 mil toneladas de carne suína in natura, industrializada e miúdos em abril, alta de 14% em relação aos embarques do mês anterior e de 7,1% na comparação com os de abril de 2023. As receitas de abril foram de US$ 138,7 milhões, alta de 18,1% na comparação com as do mês anterior.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária Valdir Colatto, avalia que esses são resultados do comprometimento de toda cadeia produtiva com a qualidade dos produtos catarinenses, “nosso estado dá exemplo e está sempre vigilante para garantir a sanidade e segurança alimentar, ampliando assim as relações comerciais externas”, afirma Colatto.

Foto: Ari Dias

A maioria dos principais destinos ampliaram suas aquisições em relação ao 1º. quadrimestre de 2023, com destaque para Filipinas (altas de 89,7% em quantidade e de 78,8% em receitas), Japão (101,8% e 94,0%) e Coreia do Sul (190,2% e 257,0%). Por outro lado, a China registrou queda de 40,1% em quantidade e 51,9% em receitas na comparação entre o 1º quadrimestre deste ano e o mesmo período de 2023. Com isso, a China perdeu a liderança do ranking das exportações catarinenses de carne suína, posição que ocupava desde 2018. O principal destino, atualmente, são as Filipinas (22,7% das exportações do estado).

Frango

O estado foi responsável por 24,3% das receitas geradas pelas exportações brasileiras de carne de frango nos quatro primeiros meses deste ano. Em abril, Santa Catarina exportou 104 mil toneladas de carne de frango com alta de 10% em relação aos embarques do mês anterior e de 19,7% na comparação com os de abril de 2023. As receitas foram de US$ 200,7 milhões, crescimento de 11,9% em relação às do mês anterior e de 9,2% na comparação com as de abril de 2023.

Segundo explica o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Luís Giehl, o aumento no volume exportado, deve-se ao crescimento nas quantidades embarcadas para os principais destinos ao longo dos quatro primeiros meses do ano, com destaque para Japão (+11,2% em relação ao 1º quadrimestre de 2023), Países Baixos (20,3%) e Emirados Árabes Unidos (30,1%). A China, por sua vez, que foi o principal destino do frango catarinense no ano passado, registrou queda expressiva nas aquisições do produto neste ano: -31,9% em quantidade e -44,1% em receitas.

Fonte: Assessoria SAR
Continue Lendo

Notícias

Aprovação na CCJ garante mais segurança ao seguro rural

Mudanças no PL 4720/16 favorecem melhor gestão dos recursos e evitam contingenciamentos.

Publicado em

em

Foto: Roberto Dziura Jr

Com 34 votos a favor, foi aprovada, nesta quarta-feira (15), na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados, a relatoria do deputado Sérgio Souza (MDB-PR) ao Projeto de Lei 4.720/16, que aprimora a gestão dos recursos destinados ao seguro rural. A proposta visa garantir mais segurança e previsibilidade para os produtores rurais, especialmente os pequenos e médios, que são os mais impactados por eventos climáticos adversos.

Deputado Sérgio Souza (MDB-PR): “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta” – Fotos: Divulgação/FPA

O Seguro Rural é essencial para proteger a produção agropecuária contra riscos climáticos, como secas, geadas e inundações, que podem provocar perdas significativas. Nas últimas safras, o Brasil enfrentou os efeitos dos fenômenos La Niña e El Niño, causando prejuízos consideráveis aos agricultores. “O Seguro Rural garante a continuidade da produção agropecuária e a segurança alimentar, responsabilidade que o Brasil tem com o planeta”, enfatiza Souza.

Menos burocracia, mais previsibilidade

O PL 4720/16 propõe transferir as responsabilidades financeiras do Seguro Rural do Ministério da Agricultura para as Operações Oficiais de Crédito, vinculadas à Secretaria do Tesouro Nacional. Essa alteração assegura que os recursos para o seguro não sejam contingenciados, como ocorreu nos últimos anos.

“Esta mudança trará mais previsibilidade aos produtores rurais, permitindo que contem com o Seguro Rural de maneira mais eficaz”, explica Sérgio Souza. “Além disso, reduzirá o custo do seguro, aumentando a transparência e a segurança jurídica na aplicação dos recursos.”

Presidente da FPA, deputado Pedro Lupion (PP-PR): “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), ressaltou a importância do PL 4720/16 para o desenvolvimento do agronegócio no Brasil. “Este é um tema crucial. Recentemente, foi debatido na Comissão de Agricultura outro projeto similar, tratando da legislação sobre o Seguro Rural”, destacou Lupion. “A demanda por seguro foi muito alta este ano; precisamos endereçar essa questão urgentemente.”

Após a aprovação na CCJ, o deputado Sérgio Souza agradeceu aos colegas que apoiaram a medida e destacou que a proposta proporcionará segurança ao produtor rural, especialmente aos mais afetados por intempéries, como os do Rio Grande do Sul nesse momento. “No Rio Grande do Sul, se os produtores tivessem garantia mínima de seguro rural pelo governo brasileiro, o impacto no orçamento federal para auxiliar na reestruturação das dívidas seria substancialmente menor”, frisou o parlamentar.

 

 

Fonte: Assessoria FPA
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.