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Jovens produtores rurais buscam inovação no AgroBIT Brasil 2022
Grupo de lideranças convidado pela Cooperativa Integrada participa de um dos maiores eventos de tecnologia e inovação do agronegócio na próxima semana em Londrina (PR).
A Cooperativa Integrada participa da programação do AgroBIT Brasil 2022, que acontece nos próximos dias 8 e 9 de novembro, no Parque Governador Ney Braga, sede da Sociedade Rural do Paraná (SRP), em Londrina. A Integrada traz ao evento um grupo de cerca de 80 jovens produtores rurais e filhos (as) de cooperados de toda a área de atuação da Integrada, que abrange as regiões oeste e norte do Paraná e interior de São Paulo.
Inicialmente, o grupo irá participar de um pré-evento, no dia 7 de novembro, na sede do Cocriagro, o primeiro hub de inovação do Parque Tecnológico da Sociedade Rural do Paraná (SRP Valley). Os jovens vão discutir a importância da tecnologia no agronegócio e participar de uma trilha da inovação.
“Neste encontro, a head de inovação do Cocriago, Tatiana Fiuza, vai nivelar os conhecimentos sobre inovação aberta, startups e alguns modelos de negócio inovadores. Os jovens vão participar também de uma rodada de pits com startups parceiras. Ao final do evento, vamos ouvir como e em quais aspectos a inovação pode ser importante para o negócio deles, ou seja, vamos ouvir as dores dos produtores”, explica Pedro Crusiol, coordenador de cooperativismo da Cooperativa Integrada. A abertura da trilha de inovação contará com a presença do presidente da Integrada, Jorge Hashimoto, e do gerente de Planejamento Estratégico da Integrada, André Galetti.
Segundo Crusiol, o grupo é formado pelos jovens que integram o Programa Connect, idealizado pela Integrada para oferecer à nova geração de cooperados uma visão estratégica em relação ao agronegócio, através de dois eixos temáticos: Governança e Inovação. “O AgroBIT é uma ótima oportunidade para que nossos cooperados conheçam o que há de novidade no mercado quanto aos avanços tecnológicos no setor do agro, vão poder entender mais sobre mapeamento por satélite, drones, sensores na agricultura, aplicativos e ferramentas de gestão e de manejo, assim poderão conhecer, na prática, como a inovação pode ser um diferencial na atividade deles”, avalia Crusiol.
Governança
No dia da abertura do AgroBIT, 8 de novembro, o grupo também irá acompanhar a palestra “Sucessão e Governança Familiar”, da consultora Mariely Biff, coautora do livro “Mulheres do Agro” e colunista do Canal Rural e Agrishow. A especialista vai orientar o público sobre os modelos de gestão para uma sucessão familiar bem-sucedida da propriedade aos filhos, bem como irá dar detalhes sobre as melhores formas do processo jurídico e tributário para reduzir custos nesta transição, como aberturas de CNPJ, holding familiar, como forma de planejamento sucessório e proteção patrimonial.
“A transmissão legal dos bens para os herdeiros é super complexo, com taxações elevadas em caso de falecimento do proprietário, ou seja, a parte contábil e tributária na sucessão impacta muito na atividade do produtor e de toda a família. A palestra da Mariely vai pontuar exatamente como os herdeiros devem se preparar para este momento, finaliza Crusiol.
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro
Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.
No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.
Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.
No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.
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Competitividade da carne frango em relação à carne suína alcança o maior nível desde novembro de 2020
Frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.
Levantamentos do Cepea mostram que a competividade da carne de frango frente à suína está no maior patamar dos últimos quatro anos – desde novembro de 2020.
Na parcial de novembro (até o dia 19), o frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.
Pesquisadores do Cepea explicam que isso acontece pelo fato das valorizações da proteína suína estarem mais intensas que as da de frango.
O mesmo cenário é observado frente à carne bovina, cujos preços também vêm subindo com mais força que os da proteína avícola ao longo de novembro.
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JBS e Nigéria assinam acordo para investir em segurança alimentar e desenvolver cadeias produtivas sustentáveis
Plano de investimento de US$ 2,5 bi em 5 anos inclui a construção de 6 fábricas e a colaboração com o Governo da Nigéria no fomento da produção local.
A JBS, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, assinou na última quinta-feira (21) um memorando de entendimentos com o Governo da Nigéria com a intenção de investir no desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis para a produção de alimentos no país africano.
Maior economia da África e país mais populoso do continente, a Nigéria tem também uma das taxas de crescimento populacional mais altas do mundo: segundo projeções das Nações Unidas, a população nigeriana alcançará 400 milhões até 2050 — o país tem hoje mais de 250 milhões de habitantes. O PIB nigeriano, hoje em US$ 363,82 bilhões, poderá mais que dobrar até 2050, chegando a US$ 1 trilhão. Ao mesmo tempo, o país enfrenta uma das maiores taxas de insegurança alimentar do mundo, com 24,8 milhões de pessoas passando fome (WFP). Na África Subsaariana, 76% da população em extrema pobreza vive da agricultura (WB).
“Nosso objetivo é estabelecer uma parceria sólida e apoiar a Nigéria no enfrentamento da insegurança alimentar. A experiência nas regiões em que operamos ao redor do mundo mostra que o desenvolvimento de uma cadeia sustentável de produção de alimentos gera um ciclo virtuoso de progresso socioeconômico para a população, em especial nas camadas vulneráveis”, afirmou o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.
Pelo memorando, a JBS irá desenvolver um plano de investimento de cinco anos, que abrangerá estudos de viabilidade, projetos preliminares das instalações, estimativas orçamentárias e um plano de ação para desenvolvimento da cadeia de suprimentos. O Governo da Nigéria, por sua vez, assegurará as condições econômicas, sanitárias e regulatórias necessárias para a viabilização e sucesso do projeto. O documento prevê a construção de 6 fábricas — 3 de aves, 2 de bovinos e uma de suínos — com investimento de US$ 2,5 bilhões.
A produção de proteína no país responde por 10% do PIB, e fornece 40% da demanda doméstica. A ampliação da produção local tem o potencial de não apenas melhorar a segurança alimentar, mas reduzir significativamente as importações, gerando empregos locais e apoiando milhões de pequenos produtores.
O plano de investimento da JBS na Nigéria incluirá um amplo trabalho de desenvolvimento das cadeias produtivas locais, com apoio aos pequenos produtores e a estímulo de práticas agrícolas sustentáveis, a exemplo de como a Companhia já atua com seus milhares de parceiros em outras regiões do mundo. Um exemplo é o programa como Escritórios Verdes, que dá assistência técnica gratuita para produtores rurais brasileiros aumentarem a eficiência de sua produção, atendendo aos mais rigorosos critérios socioambientais.
Conforme diagnóstico realizado pela Força Tarefa de Sistemas Alimentares do B20, o braço empresarial do G20, durante a presidência do Brasil, estimular o aumento da produtividade através da adoção de tecnologias inovadoras no campo e da assistência técnica aos produtores, especialmente para os pequenos agricultores, é essencial para garantir o aumento da produção agrícola, preservando os recursos naturais e promovendo ao acesso das populações mais vulneráveis a alimentos de qualidade. Essa foi uma das recomendações da força-tarefa, posteriormente adotada pela declaração final dos líderes do G20.
“Nosso objetivo é colaborar com o Governo da Nigéria no sentido de apoiar a implementação do Plano Nacional de Segurança Alimentar, compartilhando nossa expertise no desenvolvimento de uma cadeia agroindustrial sustentável e as melhores práticas com o objetivo de aumentar a eficiência, a produtividade e a capacidade produtiva do país”, concluiu Tomazoni.