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Jovens conhecem o passo a passo da produção de tilápia

Os cuidados do alevino à mesa do consumidor são fundamentais para uma produção de qualidade.

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Grupo visitou propriedade dedicada à piscicultura em Cafelândia, PR - Fotos: Divulgação/Copacol

O Grupo de Jovens da Copacol participou em meados de agosto de um tour especial: os filhos e netos de cooperados conheceram todo o caminho que a tilápia faz até chegar à mesa dos consumidores. Sob a perspectiva de garantir um futuro promissor no meio rural e preservar a sucessão familiar dos negócios, os filhos e netos dos cooperados tiveram a oportunidade de acompanhar de perto o ciclo produtivo da tilápia, desde os alevinos até a mesa dos consumidores. Entre os locais visitados estiveram a propriedade do cooperado Marcelo Amado, em Cafelândia, e a Unidade Industrial de Peixes, em Nova Aurora, ambas no Oeste do Paraná.

Gisele Vogt, de Cafelândia, ajuda o pai a cuidar de um tanque de peixes na propriedade. Para ela, a visita abriu os horizontes sobre o que pode ser feito para melhorar os resultados e também o que acontece quando o peixe sai da propriedade. “Foi uma experiência muito legal. Aprendemos e ainda pudemos fazer uma troca de experiência com os outros jovens, que é sempre muito interessante”.

A relevância da diversificação das atividades agrícolas ganha destaque quando observa-se casos como o de Arthur Busetti Paetzold, de Cascavel, cuja família está enraizada na avicultura e agricultura. As visitas elucidaram todo o processo da piscicultura, trazendo uma visão abrangente das atividades desenvolvidas pela cooperativa e revelando novas possibilidades. “Eu não fazia ideia de todo o processo pelo qual o peixe passava. A minha família trabalha com avicultura e agricultura, então entender melhor sobre a piscicultura nos dá essa visão mais ampla sobre as atividades que são desenvolvidas pela cooperativa. Achei muito interessante esse tour”.

Diversificação

No passeio, os jovens ainda tiveram uma conversa com o gerente da Integração de Peixes, Nestor Braun, que contou a história da cooperativa com a piscicultura, além de finalizar o tour com um almoço à base de tilápia.

De acordo com a assessora de Cooperativismo, Elizete Lunelli Dal Molin, o intuito da visita foi levar os jovens para dentro da propriedade e da Cooperativa. “Mostramos para eles as oportunidades de diversificação, a importância da Copacol no contexto da economia familiar e como a cooperativa dá chances para as famílias produzirem mantendo a qualidade de vida no campo. Os jovens puderam ter uma ideia melhor de todo o processo produtivo do peixe”.

Nesse cenário em constante evolução, a diversificação das atividades agropecuárias, como a piscicultura, emerge como um instrumento poderoso para manter os jovens engajados no meio rural, assegurar a sucessão das atividades familiares e criar novas fontes de renda. Através do conhecimento e da experiência compartilhados, a Copacol demonstra ser uma pioneira ao fomentar a integração entre tradição e inovação.

 

 

Fonte: O Presente Rural

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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