Empresas
John Deere traz para a Coopavel soluções para agricultura conectada e rentabilidade sustentável
Concessionários do Paraná e Mato Grosso do Sul estarão reunidos na Coopavel para receber seus clientes, com foco em agricultura de precisão e soluções em pós-vendas
Em um mundo com crescente demanda por alimentos devido ao aumento populacional, os agricultores precisam ser cada vez mais competitivos e produtivos, principalmente sem abrir novas áreas. Estes são os desafios que fazem com que os investimentos em inovação e tecnologia sejam cada vez mais relevantes tanto para os negócios quanto para a imagem da agricultura perante a sociedade. Por isso, a John Deere atua para ser uma marca que oferece soluções completas aos clientes, para todas as etapas produtivas e também de gestão. A intenção é proporcionar aos clientes as melhores respostas para otimizar equipamentos, melhorar a gestão da frota e oferecer tecnologias de agricultura de precisão que, somados, são fundamentais para a rápida tomada de decisão do homem do campo, garantindo os melhores resultados em produtividade e rentabilidade.
Para Rodrigo Bonato, diretor de Vendas da John Deere, a participação da John Deere na primeira feira agrícola do ano, o Show Rural Coopavel, é voltado para apresentar aos visitantes dos eventos essas soluções completas. "A Coopavel é uma feira importante, já que o Paraná é um grande estado produtor de grãos e com uma atuação de relevância na pecuária. A economia do estado cresceu quase 3% no último trimestre de 2017, com grande apoio da pecuária. Teremos equipamentos voltados, principalmente, para as demandas regionais, acessíveis para todos os produtores, independentemente do tamanho ou cultura", diz Bonato. O Show Rural Coopavel acontece em Cascavel (PR), entre 5 e 9 de fevereiro.
Concessionários do Paraná e Mato Grosso do Sul estarão reunidos na Coopavel para receber seus clientes, com foco em agricultura de precisão e soluções em pós-vendas. "Quando somamos os resultados que nossas máquinas podem entregar com o atendimento qualificado da nossa Rede, estamos oferecendo aos clientes todo o suporte para que eles produzam mais e tenham menos gastos", diz Bonato. A feira paranaense vai contar ainda com a presença da Divisão de equipamentos de Construção, do Banco John Deere e do Consórcio Nacional da empresa.
Novidades em Preparo de Solo
Os participantes do evento poderão conferir que para todas as etapas do ciclo de produção agrícola e pecuária, a John Deere tem os tratores da Série 5, 6, 7 e 8. A Série 5 é conhecida por sua versatilidade, com máquinas voltadas para trabalhos em pequenas propriedades, como cultivo de grãos, hortaliças, frutas e criação de gado. Esta série conta com três anos de garantia e pode ser adquirida via financiamento Mais Alimentos, programa do governo federal que visa fortalecer a agricultura familiar. Já a Série 6, de tamanho médio, é para agricultores que buscam durabilidade e flexibilidade, aliadas ao desempenho produtivo dos equipamentos. Já os tratores de alta potência da Série 7 possuem a robustez e as tecnologias necessárias para operar nas condições mais exigentes de trabalho das grandes propriedades, atendendo culturas como grãos, cana-de-açúcar e algodão. Por fim, a Série 8 traz o trator 8400R, o maior trator produzido no Brasil com tecnologia de ponta e potência para alta produtividade em todas as culturas e etapas do ciclo de produção.
"Todos estes tratores representam o que há de mais tecnológico e inovador, com recursos para agricultura de precisão, monitoramento de performance, desempenho e conectividade para aumentar a produtividade e, consequentemente, a rentabilidade do produtor", explica Thiago Dickel, especialista em Soluções para Preparo de Solo.
Já para proporcionar rapidez no plantio, principalmente em tempos de janelas curtas, a John Deere lança na Coopavel, por meio da sua marca GreenSystem™, o DN 1006, um equipamento de alta precisão voltado para a distribuição de corretivos e nutrientes sólidos a taxa fixa ou variável, formando uma solução de plantio de alta performance em conjunto com a plantadeira DB, gerando maior agilidade ao plantio.
Colheita
Em soluções para colheita, a John Deere apresenta as colheitadeiras S400 para pequenas e médias propriedades, e as S550 e S660, que operam com plataformas de 22 a 45 linhas. A nova série S400 é uma importante solução, principalmente para a colheita de soja, uma das culturas de maior destaque na região. Estas máquinas substituíram o sistema de separação com saca-palha pelo rotor e tornaram esta tecnologia acessível para pequenos e médios produtores, que buscavam simplicidade operacional aliada a maior produtividade, obtida graças ao menor índice de perdas, melhor limpeza e qualidade do grão.
"A John Deere ouviu as necessidades dos produtores ao desenvolver as colheitadeiras S400. Foi um projeto 100% nacional. Uma demanda, por exemplo, era uma máquina que tivesse bom desempenho em subidas e descidas, em função do relevo da região Sul do País e a S400 mantêm o desempenho nestas situações. Foram incluídos ainda recursos de agricultura de precisão e piloto automático, que não existiam nos modelos saca-palha", afirma Marcos Balsan, especialista em Soluções para Colheita.
Soluções completas
Também estarão no estande da John Deere na Coopavel máquinas da linha amarela que podem ter aplicações agrícolas, como a Pá-carregadeira 524 K-II e a Retroescavadeira 310L. A Pá-carregadeira possibilita redução no consumo de combustível e ciclos mais rápidos. A transmissão oferece como padrão cinco velocidades de operação e um inovador sistema de neutralização adaptativa, com o qual a máquina neutraliza a transmissão de forma automática, assegurando maior eficiência na operação.
As Retroescavadeiras 310L são equipamentos largamente utilizados e adequados para diversos tipos e tamanhos de propriedade. A Série L oferece maior potência líquida do motor e traz diferenciais que permitem a redução dos ciclos operacionais, dentre eles a manutenção e verificação diária acessíveis do chão e o monitor de diagnósticos com a descrição dos códigos de falhas. A transmissão PowerShift™ tem operação facilitada, oferecendo mudanças suaves de marchas, sem necessidade da embreagem, rápida aceleração e velocidade de deslocamento.
Pós-vendas
Atualmente, a John Deere conta com mais de 270 pontos de vendas, que oferecem toda a estrutura de Pós-Vendas, realizando serviços de otimização e manutenções preventivas, assim como disponibilizando peças e serviços, a fim de garantir que as máquinas entreguem seu potencial máximo, por meio dos recursos de agricultura de precisão, que conectam máquinas, tecnologia, pessoas e inteligência para executar operações agrícolas de forma eficiente, em todas as etapas produtivas.
Na feira, a empresa também vai oferecer a sua linha Reman. A John Deere é a primeira empresa do segmento agrícola a oferecer este tipo de modalidade de compra aos clientes com peças remanufaturadas, que possuem a mesma garantia das novas e mesma performance, mas com uma redução de até 30% nos preços.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Discussões sanitárias
American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina
A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.
O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.
Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.
A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.
Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.
Empresas
Inteligência Artificial conta 140 mil ovos por dia com 99,9% de precisão e transforma avicultura
Entre outros indicadores, tecnologia da ALLTIS monitora temperatura, água e volume de grãos nos silos, reduz perdas e aumenta produtividade da Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP)

A Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP), alcança um novo patamar de produtividade após a implementação do sistema de inteligência artificial da empresa de tecnologia ALLTIS. Com produção diária de 140 mil ovos, o equivalente a 4,7 milhões por mês, a granja – dona da marca Naturegg – estima ganhos operacionais de até 90% após a integração de um pacote de sensores controlado por IA, que permite controle sanitário, monitoramento ambiental e gestão de recursos com mais segurança, precisão e eficiência. A ALLTIS resolve problemas crônicos da avicultura, transformando as granjas em propriedades 4.0 e contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de custos. Recentemente, a ALLTIS firmou sociedade com a MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa do Grupo MCassab, especialista em nutrição e saúde animal há mais de meio século.
Fundada em 1983 pela família Teixeira, a São Marcos deixou de ser fornecedora de frangos vivos para ser uma produtora de ovos orgânicos e caipiras livres de antibióticos, comercializados sob a marca Naturegg. Hoje, tem 170 mil aves em postura e distribuição para seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.
A necessidade de incluir a tecnologia e digitalizar os processos em uma atividade historicamente tradicional, decorre do volume de informações exigidas tanto para gestão do negócio quanto pelos órgãos certificadores. Diariamente, a equipe da São Marcos passou a registrar pela IA, entre outros, dados de temperatura, umidade, consumo de água e ração, taxas de mortalidade e indicadores de bem-estar animal.
“Nosso maior desafio sempre foi transformar informação em decisão. Com a operação que temos hoje, isso já não era possível de forma tradicional. A tecnologia traz agilidade, segurança e capacidade de gerir de maneira eficiente e de antecipar problemas. Agora, conseguimos agir antes que o impacto aconteça”, afirma Matheus Teixeira, diretor comercial da Naturegg.
A parceria com a ALLTIS foi importante para os planos da São Marcos. A granja utiliza quatro frentes tecnológicas da startup: monitoramento ambiental (Sense), controle do consumo de água (Aqua), gestão automática dos silos (Domo) e contagem de ovos por inteligência artificial (EggTag) com precisão de 99,9%. “Cito um exemplo: antes de ter o monitoramento das informações por IA, nossos funcionários precisavam subir em 21 silos para verificar o estoque de ração, enfrentando risco de acidentes e imprecisão nos cálculos. Agora, todo o controle é feito pelo celular, com previsões de consumo e alertas programados”, explica Tailisom Silva, gerente da granja.
“Ter dados confiáveis em tempo real é essencial para obter resultados melhores e maior precisão na gestão. O mercado exige rastreabilidade e sustentabilidade, e a tomada de decisão precisa ser rápida e embasada. Nosso papel é transformar dados em informações úteis para o dia a dia e entregar tecnologias que se adaptam às necessidades e realidade do produtor”, afirma André Aquino, sócio e COO da ALLTIS.
“O exemplo da São Marcos mostra o quanto a tecnologia é importante para potencializar a produtividade das granjas de postura. Mas não apenas isso. É essencial monitorar todas as áreas do negócio e, assim, reduzir os gargalos, que são vários. A tecnologia da ALLTIS está disponível para contribuir para vencer esse desafio”, ressalta Mauricio Graziani, diretor executivo da MCassab Nutrição e Saúde Animal, acionista da ALLTIS.
Outros avanços devem vir nos próximos meses, como a automatização da contagem de ovos com identificação por tamanho e coloração. A expectativa é reduzir ainda mais o índice de erros humanos e dispor de dados detalhados para ajustar o manejo à tecnologia e otimizar o rendimento da produção de ovos.
Para Matheus, a digitalização dos processos é um caminho indiscutível. “O maior erro é achar que a tecnologia é algo distante ou complicado. É o contrário. Ela simplifica, reduz perdas e dá clareza para agir. Quem não se permitir evoluir vai ficar para trás”, ressalta o diretor comercial da Naturegg.
Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
