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JBS vê dificuldades na logística por coronavírus, mas espera alta em exportações à China em 2020

JBS disse que a pandemia de coronavírus pode causar escassez de contêineres, interrupções nos portos e outros problemas logísticos

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Divulgação

A JBS disse que a pandemia de coronavírus pode causar escassez de contêineres, interrupções nos portos e outros problemas logísticos, mas executivos da maior processadora de carne do mundo afirmaram na quinta-feira (26) que as exportações devem permanecer fortes graças à demanda chinesa.

Em teleconferência de resultados nesta quinta-feira, executivos da JBS, que controla marcas como Seara e Swift, disseram que suas operações de exportação não foram afetadas por nenhuma interrupção como as que atingiram cargas congeladas em contêineres que chegaram à China nas últimas semanas.

Eles disseram que a empresa está apostando em seus relacionamentos de longo prazo com operadores logísticos para manter as exportações fluindo.

O presidente-executivo do grupo, Gilberto Tomazoni, disse que é muito cedo para avaliar o impacto total do coronavírus nas vendas de alimentos, mas observou que os fundamentos do mercado não mudaram, citando a forte demanda da Ásia por proteínas depois que a peste suína africana dizimou rebanhos no continente.

“A China dá sinais claros de recuperação. O tráfego nas principais rodovias subiu mais de 80% e compras da China voltaram fortes”, afirmou Tomazoni durante a teleconferência com analistas do setor.

Tomazoni disse que a empresa não está cortando planos de investimento no Brasil e que a prioridade é continuar produzindo alimentos e mantendo empregos.

A JBS previu que os Estados Unidos suprirão 30% das necessidades de importação de carne suína da China em 2020, com as operações da empresa lá se beneficiando de acordos comerciais acertados por Washington com Japão, Coreia do Sul e China. Segundo ele, a China cortou em março, em cerca de um terço, tarifas de importação de carne suína e bovina dos EUA, que as tarifas sobre carne de frango também foram reduzidas na mesma proporção.

Os executivos da companhia afirmaram que peste suína africana gerou uma diferença de 20 milhões de toneladas entre a demanda e capacidade de produção de alimentos na Ásia e que mesmo com os incrementos de capacidade dos principais produtores em outras regiões essa diferença não será resolvida neste ano. “Aumentos de produção no mundo ainda são muitos pequenos perto da lacuna que tem”, disse Tomazoni.

Executivos da companhia afirmaram que a JBS viu uma migração da demanda do segmento de food service, que atende restaurantes e fast foods, para supermercados no início da epidemia de Covid-19 nos EUA, em meio à corrida das pessoas para fazerem estoques de alimentos em casa. Essa pressão sobre os canais de venda fez a empresa “aumentar muito a produção” para atender o varejo norte-americano nas últimas duas semanas de modo a evitar desabastecimento, movimento que deve retroceder nas próximas semanas, afirmaram os executivos.

A expectativa da empresa é que a margem das operações nos EUA se mantenha estável neste ano. Tomazoni afirmou que a JBS “está sendo muito responsável em movimentos de preços (de seus produtos) para não causar qualquer pânico no mercado”.

Sobre o projeto de listagem de operações da empresa nos EUA, Tomazoni afirmou que segue sendo “estratégico” e “fundamental” para o crescimento da JBS, mas que a crise desencadeada pelo coronavírus obriga a empresa a centrar esforços no atendimento das necessidades de seus funcionários e clientes.

Na quarta-feira, a JBS informou que seu lucro líquido no quarto trimestre aumentou 332% em relação ao período do ano anterior, graças a um aumento nas vendas para a China, que elevou as importações de alimentos drasticamente após a epidemia de peste suína africana, que dizimou cerca de metade dos rebanhos do país. O lucro líquido do quarto trimestre totalizou 2,43 bilhões de reais.

Fonte: Reuters

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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