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JBS estuda investir em novo frigorífico de suínos e fábrica de biodiesel no Paraná
Por recomendação do Governo do Paraná, a proposta é que essas novas unidades da JBS sejam instaladas em municípios de baixo IDH para incentivar o desenvolvimento econômico de regiões menos favorecidas.
Maior indústria de alimentos do Brasil, a JBS avalia instalar uma nova planta de abate e processamento de suínos no Paraná. A empresa também vai analisar a implantação de uma fábrica de biodiesel no Estado. Por recomendação do Governo do Paraná, a proposta é que essas novas unidades sejam localizadas em municípios de baixo IDH para incentivar o desenvolvimento econômico de regiões menos favorecidas.
O assunto foi discutido durante almoço do governador Carlos Massa Ratinho Junior com os irmãos Joesley e Wesley Batista, acionistas da J&F Investimentos, controladora da JBS, e o CEO global da empresa, Gilberto Tomazoni, nesta quinta-feira (9), em São Paulo. O encontro ocorre duas semanas após a JBS inaugurar duas novas fábricas em Rolândia, no Norte do Estado. As novas unidades receberam investimento de R$ 1 bilhão para produção de salsichas e empanados. “Além das duas novas fábricas de Rolândia, também estamos negociando com a JBS a possibilidade de uma nova planta de carne suína no Paraná. Já temos os dois maiores frigoríficos de suínos da América Latina no Paraná e agora também gostaríamos que a JBS possa ter mais uma planta no Estado”, disse o governador no encontro.
Ratinho Junior também convidou a gigante de proteína animal a instalar uma fábrica para produção de biodiesel no Estado. “Estamos fazendo também uma construção com a JBS em cima de uma planta de biocombustível, já que o Paraná é o maior produtor de biocombustível do Brasil”, afirmou.
O governador citou que duas das maiores unidades produtoras de biocombustível do Brasil foram inauguradas nesse ano no Paraná. Uma da Be8, em Marialva, Noroeste, e uma da Potencial, na Lapa, Região Metropolitana de Curitiba, e que agora espera contar com uma fábrica da JBS. “Temos uma planta muito grande em Marialva e outra na Lapa e agora temos a possibilidade de ter mais uma planta, justamente do Grupo JBS”, justificou o governador.
Logística e mão de obra
Ao fazer o convite, Ratinho Junior lembrou que o Paraná tem expertise na criação de suínos e no processamento de alimentos dessa proteína animal – tanto na mão de obra quanto na logística. O Estado é o segundo maior produtor de carne suína do Brasil. Predicados que, segundo o governador, qualificam o Paraná a receber um novo frigorífico da JBS.
“Claro que o investimento deste porte primeiro representa localmente geração de renda e emprego para muita gente. E o Paraná vive um grande momento, o que nos ajuda a poder consolidar esse projeto de transformar o estado no supermercado do mundo e, automaticamente, consolidar o Paraná como a indústria de transformação de alimentos, uma coisa que o Brasil ainda patina”, afirmou o governador.
No Paraná
Maior indústria de alimentos do Brasil, a JBS movimenta sozinha R$ 19 bilhões na economia do Estado, dada a atividade de seus mais de 14 mil colaboradores no Paraná e o volume estimado de R$ 7,4 bilhões em geração de consumo interno. De acordo com o grupo, se confirmadas as novas plantas, as cadeias produtivas ligadas à Companhia vão ultrapassar o 1,6% de participação que já representam no PIB do Estado, segundo mostrou um estudo recente da Fipe, da USP.
Ainda não há estimativas de valores para os projetos. O CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni, disse recentemente, na inauguração das fábricas em Rolândia, que a companhia tem planejados R$ 3 bilhões de investimentos no país e, se aprovada a operação de dupla listagem no Brasil e nos Estados Unidos, os aportes da JBS no Brasil até 2026 poderão totalizar R$ 15 bilhões – R$ 12 bilhões além dos já assegurados.
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Lar aprova compra da fábrica de óleos da Copagril por R$ 280 milhões
Estrutura tem capacidade de esmagamento de mil toneladas de soja por dia e faz parte de um complexo industrial. Parte envolvida nas transações corresponderia exclusivamente ao esmagamento da soja.
Assembleia realizada na terça-feira (10) pela Lar Cooperativa, em Medianeira (PR), definiu a compra, no valor de R$ 280 milhões, da fábrica de esmagamento de soja para produção de óleo da Copagril, cooperativa com sede em Marechal Cândido Rondon. Há poucos dias, uma assembleia extraordinária da Copagril já havia autorizado a venda da indústria.
Nenhuma das cooperativas, no entanto, confirmou a aquisição nem falou sobre as transações. Interlocutores afirmaram à reportagem que se trata de uma negociação em duas etapas, sendo R$ 230 milhões à vista e R$ 50 milhões no momento em que se resolverem algumas pendências relacionadas à transação comercial.
A indústria, que voltou a operar em 2021, fica no município de Marechal Rondon e havia sido adquirida pela Copagril em um leilão de uma extinta empresa do agro com sede em Toledo.
Segundo o site oficial da própria Copagril, a estrutura tem capacidade de esmagamento de mil toneladas de soja por dia e faz parte de um complexo industrial. A parte envolvida nas transações corresponderia exclusivamente ao esmagamento da soja.
Frigorífico de aves
Esta não é a primeira “parceria” e negociação entre as cooperativas. Em um comunicado conjunto entre a Lar e a Copagril no fim de 2020, as cooperativas anunciaram uma “aliança estratégica de intercooperação”, em que a Lar adquiriu a Unidade Industrial de Abate de Aves e a Unidade Industrial de Rações, pertencentes à Copagril em Marechal Rondon e Entre Rios do Oeste.
Na época as cooperativas afirmaram que a intercooperação iniciaria em janeiro de 2021 e o processo de transição se daria assim que ocorresse aprovação pelos órgãos responsáveis, o que de fato se estabeleceu.
Redefinição de estratégias
No início deste ano a Copagril contratou um CEO para redefinir algumas estratégias. O propósito seria colocar a cooperativa num novo patamar, para que chegue em 2027 faturando R$ 5 bilhões. Além disso, a cooperativa contratou a consultoria do Rabobank, instituição financeira especializada em agronegócio, para auxiliar na reestruturação e no planejamento futuro.
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Florianópolis recebe autoridades públicas e empreendedores do setor solar para debater perspectivas do mercado fotovoltaico
Promovido pela ABSOLAR, evento acontece no dia 19 de setembro, na capital catarinense, e vai tratar de desafios regulatórios, ampliação de portfólio com novos produtos e serviços, capacitação profissional, financiamento de projetos e impactos da reforma tributária no setor.
A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) vai reunir, no dia 19 de setembro deste ano, em Florianópolis (SC), empresários, consultores, agentes e especialistas para uma série de debates sobre avanços e as perspectivas da energia solar na região Sul e no País. Trata-se do ABSOLAR Meeting Sul, evento que discute as novas oportunidades de negócios e investimentos para as companhias do setor, tanto no âmbito nacional quanto no desenvolvimento regional.
Entre as autoridades públicas convidadas para o evento, destacam-se os governadores Ratinho Jr, do Paraná, Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, e Jorginho Mello, de Santa Catarina. Também contará com a presença das lideranças nacionais e regionais da ABSOLAR e dezenas de players expoentes do setor fotovoltaico.
O evento tratará de temas como desafios regulatórios nos pedidos de conexão de sistemas fotovoltaicos, soluções de financiamento de projetos, gestão e capacitação de profissionais, sistemas híbridos (on-grid e off-grid) de geração solar e ampliação de portfólio com novos produtos e serviços, além de análises dos impactos da reforma tributária no setor.
Na ocasião, os empreendedores poderão também acompanhar as atualizações das novas tecnologias de carregadores de veículos elétricos e entender as oportunidades da fonte solar no mercado livre de energia, mercado de compensação de carbono e hidrogênio verde (H2V).
Segundo dados da ABSOLAR, a geração própria de energia solar já proporcionou aos estados do Sul do País a atração de mais de R$ 36 bilhões em investimentos e geração de mais de 214,7 mil empregos. Toda a região possui atualmente mais de 7 gigawatts (GW) de potência instada telhados, fachadas e pequenos terrenos
A proposta do ABSOLAR Meeting Sul, que conta com a fintech Meu Financiamento Solar como anfitriã, é colaborar com as empresas na geração de novos negócios e atualização profissional, bem como ampliar o relacionamento e o networking entre fornecedores, integradores, fabricantes e clientes que compõem a cadeia de valor da energia solar no País.
Durante o encontro, que conta ainda com o apoio da Ecom Energia, Growatt, Moura, Solar Group, Sungrow e WEG, serão organizados painéis de debates e palestras com especialistas sobre os avanços da energia solar na região e no Brasil, o desenvolvimento econômico, ambiental e social a partir da fonte fotovoltaica, os modelos de financiamento de projetos e o avanço do empreendedorismo no segmento, entre outros. O credenciamento começa às 8h, as palestras, às 9h e as atividades se encerram às 18h.
Inscrições e mais informações podem ser obtidas no link: http://absolarmeeting.org.br/.
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IFC Brasil 2024 sedia 4º Encontro Mulheres das Águas com tema Cooperativismo e Negócios
Encontro reúne lideranças femininas da cadeia do pescado de todo o país durante o IFC Brasil, de 24 a 25 de setembro, em Foz do Iguaçu, PR
O IFC Brasil 2024 (VI International Fish Congress & Fish Expo Brasil) sedia o 4º Encontro Mulheres das Águas com o tema Cooperativismo e Negócios. O objetivo é reunir mulheres que atuam na cadeia produtiva do pescado para debater os desafios e oportunidades do segmento e o papel da liderança feminina no desenvolvimento do setor, além de promover a maior união entre as mulheres do segmento. O encontro é destinado a mulheres piscicultoras, produtoras rurais e profissionais de todos os elos da cadeia produtiva, como engenheiras de pesca, agrônomas, médicas veterinárias e zootecnistas, entre outros segmentos, para compartilhar conhecimentos e experiências, destacou a CEO do IFC Brasil, Eliana Panty.
De acordo com ela, a iniciativa surgiu como uma forma de ampliar a visibilidade e a voz ativa das mulheres que atuam na cadeia do pescado. “Desde a primeira edição do IFC Brasil, em 2019, houve uma preocupação com a baixa participação de mulheres em eventos do agronegócio. Consideramos que a piscicultura e a pesca são segmentos com uma equidade grande de postos de trabalho. Os números são praticamente os mesmos de homens e mulheres trabalhando. Então, criamos um projeto de mobilização para ampliar a participação de mulheres no evento. Começamos com uma política de descontos para mulheres e depois criamos o Encontro Mulheres das Águas, que vem crescendo e ganhando espaço em cada edição”, afirmou.
O presidente do evento, Altemir Gregolin, salienta a participação cada vez mais importante na aquicultura e na cadeia do pescado no Brasil. “Nós, do IFC, queremos contribuir com o fortalecimento da organização e a participação das mulheres na cadeia produtiva para que elas tenham cada vez mais protagonismo e reconhecimento na atividade. Este é o propósito do Encontro Mulheres das Águas”.
O Encontro Mulheres das Águas
Após o sucesso nas edições anteriores, o Encontro Mulheres das Águas chega em sua quarta edição em Foz do Iguaçu para debater Cooperativismo e Negócios. O encontro já teve uma edição focada em exportação com a participação da Apex Brasil no ano passado. Na primeira edição do IFC Amazônia, realizada em Belém, no Pará, o evento discutiu União e Organização das Mulheres, lembra Panty.
“Foi uma edição muito forte e importante. Tivemos a presença das Mães do Mangue, uma organização que reúne mais de 800 mulheres catadoras de caranguejos, catadoras de mariscos e mulheres ribeirinhas. Foi um encontro que mobilizou mulheres para dar voz a todas elas que atuam no setor de pescado. Na Expomar, tivemos um encontro de Mulheres Empreendedoras que atuam no setor de camarão, mulheres armadoras de pesca, piscicultoras e mulheres que atuam no mercado de exportação de pescados. A cada encontro reunimos um grupo de mulheres para trocar e compartilhar experiências e traçar caminhos”, disse a CEO.
Uma das idealizadoras do projeto, a diretora de Marketing e Criação do IFC Brasil, Samara Braghini, reforça o crescimento deste projeto nos últimos anos. “A realização e expansão desta iniciativa é um passo importante para o Encontro Mulheres das Águas. Vimos o impacto positivo que criamos nas três primeiras edições e queremos levar essa energia para mais mulheres de todo o país, ampliando assim as nossas conexões e criando novas oportunidades para todas as mulheres deste setor”, pontuou. O 4º Encontro Mulheres das Águas vai ser realizado no dia 25 de setembro, a partir das 14h, no Espaço Arena das Águas, na feira de negócios, a Fish Expo Brasil.
Sobre o IFC Brasil
O IFC Brasil vai reunir todos os elos da cadeia produtiva para discutir os desafios e as oportunidades da cadeia do pescado e gerar negócios. Desta forma, o encontro reúne empresários, aquicultores, agentes dos mercados do varejo e food service, prestadores de serviços, fornecedores, dirigentes, profissionais do setor e formadores de opinião. Em sua sexta edição, o evento é reconhecido por oferecer o melhor ambiente de negócios, debates e networking do setor.
Patrocínios e Apoios
O IFC Brasil é correalizado pela Fundep (Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós-graduação), Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), UFPR (Universidade Federal do Paraná) e a sua Fundação, a Funpar.
Patrocinam o IFC Brasil: CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Itaipu Binacional, Caixa Econômica Federal, MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura), Governo Federal, Sanepar, Copel Energia, Governo do Paraná, Banco do Brasil, BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
Apoiam o IFC Brasil a APEX Brasil, ABIPESCA (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), PEIXE BR (Associação Brasileira da Piscicultura) e Unila (Universidade)