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JBS adquire parte da Big Frango e investe R$ 20 mi

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O que era apenas boato desde o ano passado, finalmente se concretizou. O grupo JBS – maior empresa do mundo no processamento de carne bovina, ovina e de aves – confirmou nesta terça-feira (27) que adquiriu a central de incubação de pintinhos e a granja de matrizes da Big Frango, localizada em Rolândia. O negócio foi fechado em janeiro, mas só agora a JBS se manifestou acerca do assunto. As empresas envolvidas no negócio preferiram não divulgar o valor da transação, mas a JBS confirmou que os investimentos de expansão iniciais devem atingir R$ 20 milhões.

De acordo com informações apuradas pela reportagem da FOLHA, a due diligence – processo de investigação e auditoria das informações de empresas para confirmar os dados disponibilizados aos potenciais compradores ou investidores – já estava sendo realizado desde o ano passado. Muitos colaboradores, inclusive, foram desligados da Big Frango em 2013, que já passava por um processo de reestruturação.

Após a transação, a Big Frango vai continuar em posse da fábrica de rações, o frigorífico e todo o processo de abate de frangos de corte, porém especuladores do mercado acreditam que a aquisição pode ser total em médio prazo. "Na semana retrasada, a JBS aprovou o investimento na ampliação do incubatório e também das granjas, tanto as próprias como a dos integrados", explica o gerente de Expansão da JBS, Jovino Puerari.

Atualmente, o incubatório tem a capacidade de produzir 7,5 milhões de pintinhos por mês. Com o investimento e ampliação da área,o incremento será de 60%, atingindo a marca de 12,7 milhões de pintinhos. Só neste setor, o investimento será entre R$ 13 milhões e R$ 14 milhões.

A equipe da JBS selou com o prefeitura de Rolândia uma parceria. A cidade se comprometeu a auxiliá-los com a terraplenagem do terreno onde acontecerá a ampliação. Na próxima quarta-feira, técnicos da empresa vão se reunir com a equipe da Infraestrutura da prefeitura para definir a melhor maneira de iniciar os trabalhos, inclusive no que diz respeito às certificações ambientais. "A nossa expectativa é que a estrutura já esteja em funcionamento no primeiro semestre de 2015, com um incremento de 60 empregos diretos. Além disso, a JBS tem um contrato firmado com a Big Frango, com o compromisso de comercializar 100% dos pintinhos com a empresa", relata Puerari.

No setor de granjas próprias, o investimento será de R$ 3,5 milhões. A JBS também fará o incremento de novos aviários através de parcerias com os integrados. A ideia é que a empresa busque linhas de financiamentos através de instituições financeiras para que sejam liberados cerca de R$ 15 milhões aos avicultores parceiros nos próximos dez anos.

A empresa também arrendou unidades da antiga BR Frango em Santo Inácio. "A JBS abate, no mundo, por volta de 12 milhões de cabeças de frango por dia, sendo 4,5 milhões no Brasil. O Paraná é um grande mercado para a empresa, já que responde por 31% da produção nacional de frango. A intenção da empresa é crescer no Estado, inclusive pensando em novas aquisições (de empresas menores) daqui pra frente ", complementa. Além da atividade avícola, a JBS abate, no mundo, 100 mil cabeças de gado dia, 70 mil suínos, 25 mil ovelhas e 21 mil perus.

Fonte: Folha de Londrina

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Brasil abre mercado em Moçambique para exportação de material genético avícola

Acordo sanitário autoriza envio de ovos férteis e pintos de um dia, fortalece a presença do agronegócio brasileiro na África e amplia para 521 as oportunidades comerciais desde 2023.

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O governo brasileiro concluiu negociação sanitária com Moçambique, que resultou na autorização de exportações brasileiras de material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia) àquele país.

Além de contribuir para a melhoria de qualidade do plantel moçambicano, esta abertura de mercado promove a diversificação das parcerias do Brasil e a expansão do agronegócio brasileiro na África, ao oferecer oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de crescimento econômico e demográfico.

Com cerca de 33 milhões de habitantes, Moçambique importou mais de US$ 24 milhões em produtos agropecuários do Brasil entre janeiro e novembro de 2025, com destaque para proteína animal.

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 521 novas oportunidades de comércio, em 81 destinos, desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Assessoria Mapa
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Indústria avícola amplia presença na diretoria da Associação Brasileira de Reciclagem

Nova composição da ABRA reforça a integração entre cadeias produtivas e destaca o papel estratégico da reciclagem animal na sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

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A Associação Brasileira de Reciclagem (ABRA) definiu, na última sexta-feira (12), a nova composição de seu Conselho Diretivo e Fiscal, com mandato até 2028. A assembleia geral marcou a renovação parcial da liderança da entidade e sinalizou uma maior aproximação entre a indústria de reciclagem animal e setores estratégicos do agronegócio, como a avicultura.

Entre os nomes eleitos para as vice-presidências está Hugo Bongiorno, cuja chegada à diretoria amplia a participação do segmento avícola nas decisões da associação. O movimento ocorre em um momento em que a reciclagem animal ganha relevância dentro das discussões sobre economia circular, destinação adequada de subprodutos e redução de impactos ambientais ao longo das cadeias produtivas.

Dados do Anuário da ABRA de 2024 mostram a dimensão econômica do setor. O Brasil ocupa atualmente a terceira posição entre os maiores exportadores mundiais de gorduras de animais terrestres e a quarta colocação no ranking de exportações de farinhas de origem animal. Os números reforçam a importância da atividade não apenas do ponto de vista ambiental, mas também como geradora de valor, renda e divisas para o país.

A presença de representantes de diferentes cadeias produtivas na diretoria da entidade reflete a complexidade do setor e a necessidade de articulação entre indústrias de proteína animal, recicladores e órgãos reguladores. “Como único representante da avicultura brasileira e paranaense na diretoria, a proposta é levar para a ABRA a força do nosso setor. Por isso, fico feliz por contribuir para este trabalho”, afirmou Bongiorno, que atua como diretor da Unifrango e da Avenorte Guibon Foods.

A nova gestão será liderada por Pedro Daniel Bittar, reconduzido à presidência da ABRA. Também integram o Conselho Diretivo os vice-presidentes José Carlos Silva de Carvalho Júnior, Dimas Ribeiro Martins Júnior, Murilo Santana, Fabio Garcia Spironelli e Hugo Bongiorno. Já o Conselho Fiscal será composto por Rodrigo Hermes de Araújo, Wagner Fernandes Coura e Alisson Barros Navarro, com Vicenzo Fuga, Rodrigo Francisco e Roger Matias Pires como suplentes.

Com a nova configuração, a ABRA busca fortalecer o diálogo institucional, aprimorar práticas de reciclagem animal e ampliar a contribuição do setor para uma agropecuária mais eficiente e ambientalmente responsável.

Fonte: O Presente Rural com Unifrango
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Avicultura supera ano crítico e pode entrar em 2026 com bases sólidas para crescer

Após enfrentar pressões sanitárias, custos elevados e restrições comerciais em 2025, o setor mostra resiliência, retoma exportações e reforça a confiança do mercado global.

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O ano de 2025 entra para a história recente da avicultura brasileira como um dos anos mais desafiadores. O setor enfrentou pressão sanitária global, instabilidade geopolítica, custos de produção elevados e restrições comerciais temporárias em mercados-chave. Mesmo assim, a cadeia mostrou capacidade de adaptação, coordenação institucional e resiliência produtiva.

A ação conjunta do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e de entidades estaduais foi decisiva para conter danos e recuperar a confiança externa. Missões técnicas, diplomacia sanitária ativa e transparência nos controles sustentaram a reabertura gradual de importantes destinos ao longo do segundo semestre, reposicionando o Brasil como fornecedor confiável de proteína animal.

Os sinais de retomada já aparecem nos números do comércio exterior. Dados preliminares indicam que as exportações de carne de frango em dezembro devem superar 500 mil toneladas, o que levará o acumulado do ano a mais de 5 milhões de toneladas. Esse avanço ocorre em paralelo a uma gestão mais cautelosa da oferta: o alojamento de 559 milhões de pintos em novembro ficou abaixo das projeções iniciais, próximas de 600 milhões. O ajuste ajudou a equilibrar oferta e demanda e a dar previsibilidade ao mercado.

Para 2026, o cenário é positivo. A agenda econômica global tende a impulsionar o consumo de proteínas, com a retomada de mercados emergentes e regiões em recuperação. Nesse contexto, o Brasil – e, em especial, o Paraná, líder nacional – está bem-posicionado para atender ao mercado interno e aos principais compradores internacionais.

Investimentos contínuos para promover o bem-estar animal, biosseguridade e sustentabilidade reforçam essa perspectiva. A modernização de sistemas produtivos, o fortalecimento de protocolos sanitários e a adoção de práticas alinhadas às exigências ESG elevam o padrão da produção e ampliam a competitividade. Mais do que reagir, a avicultura brasileira se prepara para liderar, oferecendo proteína de alta qualidade, segura e produzida de forma responsável.

Depois de um ano de provas e aprendizados, o setor está ainda mais robusto e inicia 2026 com fundamentos sólidos, confiança renovada e expectativa de crescimento sustentável, reafirmando seu papel estratégico na segurança alimentar global.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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