Notícias Prêmio Carne Forte
Jair Meyer é destaque na avicultura nacional e recebe Prêmio
Este é o segundo ano consecutivo em que um profissional da Lar Cooperativa conquista o Prêmio Carne Forte
O superintendente de Suprimentos e Alimentos da Lar, Jair Meyer, recebeu recentecemente, o Prêmio Carne Forte, entregue apenas a personalidades que se destacaram no setor da agroindústria em nível nacional. A premiação foi realizada durante a ExpoMeat (Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal), em São Paulo (SP).
Através de voto popular entre a comunidade especializada do setor, Jair Meyer foi o destaque da categoria avicultura. “É muito gratificante receber esse prêmio porque certamente o setor avícola tem profissionais brilhantes e de excelência em todo o Brasil e ter meu nome como destaque é motivo de muito orgulho, mas eu não estou sozinho nessa caminhada. Conto com a participação de mais de 13 mil associados e mais de 25 mil funcionários, além de uma Diretoria Executiva comprometida com o propósito da Lar”, afirmou Meyer.
Jair Meyer atualmente está à frente da superintendência de Suprimentos e Alimentos, sendo responsável pela gestão das cadeias de proteína animal, incluindo produção, fomento, industrialização e comercialização, além da venda de produtos de varejo na Rede Lar Supermercados e Postos de Combustíveis. Foi sob sua gestão em que a Lar alcançou o número de mais de um milhão de aves abatidas por dia, o que recentemente rendeu à Cooperativa o título de 4ª maior empresa de abate de frangos da América Latina e a 3ª maior do Brasil, de acordo com o ranking da revista internacional Watt Poultry.
“O mercado está cada vez mais exigente e a indústria precisa estar prepara para atender essa demanda, ser capaz de implantar processos cada vez mais sustentáveis para seguir com êxito no futuro e esse é o nosso compromisso, o progresso da avicultura da Lar Cooperativa certamente não para por aqui”, encerrou Jair Meyer em seu depoimento.
Jair Meyer está na Lar Cooperativa desde 1984, passando por diversas áreas até assumir a superintendência de Suprimentos e Alimentos em 2017. Jair é formado em Administração e Direito, com pós-graduação em Finanças, MBA em Gestão Empresarial de Agronegócio, e pós-graduação em Marketing de Varejo. Também possui cursos de Formação de Gestores e de Desenvolvimento de Lideranças e ainda o curso Programa Avançado de Gestão, da Fae/Esade, Espanha.
Durante o evento, o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues também foi reconhecido como destaque no setor de proteína animal, na categoria indústria frigorífica. O dirigente não pôde comparecer em decorrência de outros compromissos agendados, sendo representado pelo superintendente Jair Meyer. “Foi uma honra receber o prêmio em nome do nosso diretor-presidente, uma autoridade no setor por sua visão, empenho, dedicação e forte atuação no quesito da sustentabilidade e sanidade que tanto tem desafiado a agropecuária no país”.
Este é o segundo ano consecutivo em que um profissional da Lar Cooperativa conquista o Prêmio Carne Forte. Em 2022, o prêmio foi entregue para a médica-veterinária e gerente geral das quatro indústrias de frango da Lar, Lérida Fantin de Vargas, se tornando a primeira mulher a receber o reconhecimento como destaque nacional na avicultura.
Notícias
Transformação industrial: avanços tecnológicos vão redefinir mercado em 2025
Uso de inteligência artificial e automação em larga escala trarão mudanças profundas para setores como gestão financeira, agronegócio e logística.
Em 2025, a tecnologia transformará profundamente diversos setores da economia. De IA generativa à automação, o avanço da revolução digital trará ganhos em eficiência, segurança e agilidade. Essas inovações tecnológicas vão além da otimização de processos, aprimorando a experiência do cliente e assegurando maior conformidade regulatória. Nos próximos anos, o mercado contará com soluções que abrangem desde a automação de tarefas rotineiras até o uso da inteligência artificial para análise de dados e decisões estratégicas. Confira:
IA Generativa: inteligência e mais produtividade
A inteligência artificial generativa está transformando a forma como empresas utilizam dados para automatizar processos, otimizar operações e analisar informações. A tecnologia, que surgiu em 2022, conquistou popularidade rápido, atingindo mais de 100 milhões de usuários em dois meses – uma adesão recorde, segundo relatório do UBS. Esse ritmo acelerado reflete um interesse crescente entre empresas de diversos setores que buscam na IA generativa mais do que uma ferramenta operacional, mas um ativo estratégico para transformar negócios, melhorar a produtividade e ampliar o alcance da inovação.
Estudos da Gartner apontam que cerca de 25% das empresas já utilizam IA em algumas áreas, especialmente em atendimento ao cliente e marketing, volume que deve aumentar significativamente nos próximos anos.
No entanto, para Carlos Valle, diretor-executivo de Tecnologia e Desenvolvimento da Senior, o verdadeiro diferencial competitivo da IA Generativa virá quando a tecnologia for integrada a áreas estratégicas, como planejamento e gestão de operações. “O mercado está começando a perceber o potencial da IA generativa para proporcionar insights que apoiem decisões de alto impacto e otimizem processos críticos. Na Senior, soluções com IA generativa vêm sendo aplicadas em sistemas como RH e Logística para automatizar tarefas como análise de dados e manutenção preditiva, promovendo uma gestão mais ágil e precisa”, afirma.
Agronegócio: tecnologia a serviço da produtividade
Especialistas apontam que as novas ferramentas tecnológicas não só otimizam a produtividade, mas também ajudam a enfrentar desafios como escassez de mão de obra qualificada e crescente demanda por sustentabilidade. ”A IA assume um papel estratégico ao transformar dados em informações práticas e acionáveis, fundamentais para decisões que aumentam a rentabilidade e a sustentabilidade das produções”, afirma a head de produtos do Agronegócio da Senior Sistemas, Graciele Lima. “Por exemplo, algoritmos de IA podem identificar comportamentos de pragas e sugerir manejos preventivos, o que diminui perdas e reduz o uso de defensivos”, exemplifica.
Outra grande aposta está na automação e no monitoramento de safras em tempo real. Com sensores conectados e sistemas de IA, produtores conseguem ter uma visão completa de toda a cadeia produtiva, da colheita ao escoamento. Para 2025, uma das inovações é o AgroCheck, uma ferramenta que utiliza inteligência artificial para monitorar e classificar cargas de grãos, alertando para desvios de qualidade e sugerindo ações corretivas. “O AgroCheck é uma solução de ponta que traz segurança e evita desperdícios. O controle de qualidade passa a ser automatizado e contínuo, sem necessidade de supervisão constante, o que aumenta a eficiência nas operações durante a colheita”, explica Graciele.
Mais um destaque é o AgroVerus, que utiliza reconhecimento óptico de caracteres (OCR) para capturar dados de equipamentos de campo e integrá-los automaticamente aos sistemas de gestão. Segundo a especialista, “essa tecnologia elimina etapas manuais e o risco de erros, promovendo maior precisão no controle de insumos e gerando relatórios em tempo real para tomadas de decisão mais seguras”.
A rastreabilidade dos insumos e a segurança digital das informações representam grandes avanços em direção a um agro mais sustentável e transparente. “Os consumidores estão cada vez mais exigentes quanto à origem dos alimentos, e essas ferramentas permitem ao produtor garantir uma produção rastreável e ecologicamente responsável”, completa.
Logística: roteirização e monitoramento em tempo real
As empresas estão investindo em tecnologias que prometem revolucionar a maneira como mercadorias são armazenadas, movimentadas e entregues. Sistemas avançados de IA, integrados a tecnologias como ERP (Enterprise Resource Planning) e WMS (Warehouse Management System), tornam a cadeia de suprimentos mais ágil, eficiente e precisa.
A IA está transformando as decisões logísticas ao automatizar processos como roteirização, picking (separação de produtos), armazenamento e entrega, oferecendo uma visão em tempo real das operações.
A roteirização — planejamento das rotas mais eficientes para a entrega de produtos — é uma área crítica em que a inteligência artificial traz melhorias significativas. A IA analisa uma ampla gama de variáveis em tempo real com algoritmos inteligentes, como condições de trânsito e ocupação dos veículos. Isso otimiza as rotas, minimizando o consumo de combustível, reduzindo o tempo de entrega e aumentando a segurança. “Com a IA aplicada à roteirização, o sistema ajusta rotas automaticamente em resposta a imprevistos, garantindo a entrega no menor tempo possível e com o menor custo” explica o head de produtos de Logística da Senior Sistemas, Anderson Benetti. “Isso não só melhora a eficiência operacional, como também a experiência do cliente, que se beneficia de entregas mais rápidas e previsíveis”, afirma.
Além disso, o monitoramento em tempo real, integrado ao ERP e WMS, proporciona uma visão detalhada de todo o processo logístico, desde a compra e até a entrega final. O ERP age como o sistema central da empresa, integrando todas as áreas operacionais, enquanto o WMS gerencia armazéns, otimizando controle de estoques e movimentação de mercadorias. Já o TMS gerencia fretes e transporte, garantindo as melhores opções de entrega e rastreabilidade na última milha.
Gestão de Acesso e Segurança
O mercado de Gestão de Acesso e Segurança deverá aumentar a intensidade do uso de soluções que usam algoritmos e inteligência artificial, principalmente nas camadas de vídeo. “Os analíticos de vídeo são a frente que mais está encontrando formas de se desenvolver e entregar dados realmente interessantes. O uso desses dados para a gestão de riscos corporativos operacionais é muito bem-vinda e esperada”, aponta Silvano Barbosa, head de produto na Senior.
Dentre as novidades da companhia no segmento, está uma solução de analíticos de vídeo para reconhecimento facial integrado com o controle de acesso, para: Permitir análise forense do fluxo das pessoas em um empreendimento; incrementar o controle de acesso; Permitir fazer um controle de acesso via câmeras de CFTV em locais onde uma barreira não é possível, com alertas em tempo real de qualquer não conformidade; Trazer outros analíticos como contagem de pessoas, mapas de calor e intrusão, com dados incrementais para aumentar a condições de lidar com os riscos do empreendimento em apenas uma única solução.
Conforme Silvano, também está previsto um modelo único de controle de acesso móvel, novas features que integram o controle de acesso aos sistemas de login dos computadores, um produto muito esperado pelo mercado que faz a digitalização e possibilidade de acompanhamento em tempo real das rotinas de fiscalização de entrada e saídas de veículos e de cargas para parques logísticos, indústrias, agronegócio, onde houver a necessidade desse tipo de controle.
“Vamos aumentar a quantidade de equipamentos de hardware ao qual estamos conectados permitindo liberdade real ao cliente na escolha dos equipamentos no seu negócio, e ampliando a aplicação de identificação facial para gestão de ponto
Notícias Em Palotina - Paraná
Obras do contorno viário para acesso à C.Vale se aproximam de 20%
Construtora está empregando quase 160 trabalhadores e 52 máquinas e equipamentos. O prazo para a execução é de 20 meses.
As obras do contorno viário de Palotina, no Oeste do Paraná, vão completar, no início de dezembro, quatro meses de sua retomada com velocidade de execução superior ao projetado no cronograma original. O avanço físico dos trabalhos estava em 15% do total, no dia 8 de novembro, seis pontos acima do previsto para a data. Quando a obra completar quatro meses, no dia 1º de dezembro, praticamente um quinto dos trabalhos estará concluído. A C.Vale, gestora da obra, calcula que a execução estará em 19% de sua totalidade contra 11% do previsto.
A construtora Castilho atua em três frentes de trabalho. No trecho 1, entre a Avenida Ariosvaldo Bittencourt e a PR 364, sentido a Assis Chateaubriand, estão sendo montadas vigas e pré-lajes do viaduto que será erguido sobre o atual trevo do complexo agroindustrial da C.Vale. No trecho 2, sentido Palotina a Francisco Alves, a empreiteira está fazendo a terraplenagem, drenos e bases do pavimento. Essas mesmas atividades estão sendo executadas no trecho que liga Palotina a Terra Roxa.
A construtora está empregando quase 160 trabalhadores e 52 máquinas e equipamentos. O prazo para a execução é de 20 meses, mas o ritmo mais acelerado que o previsto está alinhado com os planos da Castilho de finalizar a obra antes do fim do período contratual.
O contorno viário terá 15,2 quilômetros de pistas, viaduto, trevos e rotatórias ligando Palotina a Assis Chateaubriand, Terra Roxa, Francisco Alves e Toledo.
A obra está orçada em, aproximadamente, R$ 170 milhões e vai facilitar o fluxo de entrada e saída de veículos do complexo agroindustrial da C.Vale, em Palotina. O local concentra um abatedouro de frangos, um frigorífico de peixes, uma fábrica de rações, incubatório avícola e esmagadora de soja. A cooperativa projeta circulação de 5.500 veículos por dia até 2030 nas rodovias que conduzem ao complexo.
Notícias
Epagri completa 33 anos: sustentabilidade é o nosso presente
Profissionais da Epagri pautam rotina de trabalho na busca pela sustentabilidade.
“Atentos à realidade mundial, nossos profissionais pautam sua rotina de trabalho na busca de soluções capazes de garantir o desenvolvimento econômico dos meios rural e pesqueiro catarinenses, sem perder de vista a sustentabilidade ambiental e social”, sentencia o presidente da Epagri, Dirceu Leite.
Para comemorar essas mais de três décadas de história, o site inicia hoje uma série de reportagens que vão apresentar como pesquisa e extensão – as atividades fins da Epagri – atuam para ajudar famílias agricultoras e pescadoras a produzir alimentos de forma limpa, rentável e com baixo impacto ambiental. As matérias serão publicadas periodicamente, até novembro de 2025, quando a Epagri estará comemorando 34 anos e o Brasil sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30).
Plano Estadual ABC+ 2020-2030
A série de reportagens vai apresentar projetos desenvolvidos pela Epagri que integram o Plano Estadual ABC+ 2020-2030, que mira na baixa emissão de carbono na agropecuária. O Plano pretende consolidar Santa Catarina no cenário mundial de produção limpa de alimentos.
O Plano Estadual ABC+ 2020-2030 dá continuidade a ações desenvolvidas pela Epagri no Plano ABC 2010-2020. A proposta é estimular a adoção e manutenção de tecnologias já consolidadas na fase anterior, como o Sistema Plantio Direto de Hortaliças (SPDH).
Santa Catarina conta com 183 mil estabelecimentos agropecuários. Destes, 78% são de agricultores familiares. A Epagri atende, em média, 130 mil famílias agricultoras por ano, que recebem orientação técnica para implantação de tecnologias capazes de produzir alimentos de qualidade, com baixa emissão de carbono.
Créditos de carbono
Entre 2022 e 2024, as tecnologias difundidas pela Epagri dentro do Plano Estadual ABC+ foram aplicadas em 76.686 hectares do território catarinense e responsáveis pela mitigação de 5.844.038 toneladas de carbono equivalente (CO2eq). Dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) são os principais gases causadores do efeito estufa. Para efeito de cálculo, esses gases são transformados em carbono, o que os pesquisadores denominam carbono equivalente. Os agricultores que aplicam tecnologias sustentáveis poderão vender esses créditos de carbono quando seu comércio estiver regulamentado no Brasil.
Nesses dois anos, a Epagri capacitou 13.142 pessoas para aplicação das tecnologias sustentáveis. A meta é alcançar 70 mil capacitados até 2030.
Conheça a seguir as tecnologias difundidas pela Epagri dentro do Plano Estadual ABC+ 2020-2030, que serão tema das reportagens a serem publicadas nos próximos 12 meses. Os dados publicados são referentes ao período entre 2022 e outubro de 2024, com exceção dos bioinsumos, cujos dados referem-se a 2023. No caso dos bioinsumos e da terminação intensiva de bovinos à pasto (TIBP), os números são estimativas que levam em consideração o trabalho da Epagri em parceria com outras cerca de 20 instituições que integram o Plano Estadual.
Manejo e Recuperação de Pastagens Degradadas (RPD)
Há muitos anos a Epagri difunde em Santa Catarina a produção de leite e carne bovina à base de pasto. Quando bem aplicado, o sistema apresenta inúmeras vantagens na comparação com a criação confinada. Entre os benefícios, estão o menor custo para o produtor e a maior sustentabilidade ambiental. Pastagens naturais têm a capacidade de transformar a pecuária em um sistema carbono zero ou até mesmo remover o gás carbônico (CO2) da atmosfera em grande escala. As raízes dessas plantas, que crescem em maior profundidade, permitem o acúmulo e armazenamento de carbono no solo. Também viabilizam mais infiltração e armazenamento de água, aumentando a quantidade, distribuição proporcional, profundidade e decomposição das raízes ao longo do perfil do solo. Pastagens também atuam na redução da erosão e aumentam a capacidade adaptativa para secas prolongadas.
Sistema Plantio Direto de Grãos (SPDG)
Aplicado em 48.909 hectares, mitigou 47.441,86 toneladas de CO2eq. Nesse sistema o solo permanece coberto e protegido durante o ano inteiro, seja por plantas vivas específicas ou pela palhada formada por elas quando mortas. Ao manter o solo permanentemente coberto, o SPDG permite a conservação dos recursos naturais, melhorando a qualidade química, física e biológica do solo. Promove maior disponibilidade de água, ao mesmo tempo em que torna o ambiente favorável ao crescimento das raízes das culturas, o que aumenta a eficiência no uso desse recurso natural. Reduz as perdas de produtividade e a vulnerabilidade dos grãos às pragas. Contribui ainda para reduzir os impactos negativos de eventos extremos de chuva.
Sistema Plantio Direto de Hortaliças (SPDH)
Assim como o SPDG, o SPDH é baseado na cobertura permanente do solo por plantas vivas ou palhada. Desta forma, aumenta a eficiência no uso de insumos, reduz a perda de solo, de água e de nutrientes por erosão, e diminui também a amplitude térmica e a temperatura do solo. Promove menor dependência de insumos externos e menos uso de combustíveis fósseis. Torna possível melhorar o uso da água de irrigação. É uma tecnologia desenvolvida pela Epagri, em parceria com agricultores familiares catarinenses, que já vem sendo difundida para outros países.
Sistemas Irrigados (SI)
Aplicados em 1.309 hectares, mitigaram 3.966,12 toneladas de CO2eq. A irrigação reduz a vulnerabilidade das lavouras a períodos de seca. Consequentemente, diminui o risco de perdas de colheita devido a eventos climáticos extremos. O resultado final mais visível para a sociedade é a maior estabilidade de produção, que permite oferta de alimentos durante todo o ano.
Integração lavoura-Pecuária-Florestas (iLPF)
O princípio básico dessa tecnologia é manter o gado de leite em espaço compartilhado com florestas plantadas. O benefício mais visível e imediato é a garantia do bem-estar da vaca, que se abriga à sombra das árvores nos dias mais quentes, aumentando a produção de leite. O sistema ainda reduz efeitos do déficit hídrico na propriedade, ao mesmo tempo em que preserva solo e água. Minimiza perdas de pastagens em regiões sujeitas a inversão térmica, fenômeno natural caracterizado pela retenção temporária do ar frio próximo da superfície.
Manejo de Resíduos da Produção Animal (MRPA)
Total de metros cúbicos de resíduos manejados: 4.171.233. Mitigou 5.547.739,73 toneladas de CO2eq
A decomposição de resíduos e a estabilização adequada dos efluentes reduzem a emissão de gases do efeito estufa (GEE) resultantes do processo de fermentação. Também diminui a dependência de fertilizantes e de energia externos, pelo uso da fertirrigação.
Florestas plantadas
Aplicada em 786 hectares, mitigou 100.250,70 toneladas de CO2eq.A indústria florestal é uma das atividades mais importantes para a economia catarinense, sendo que as florestas plantadas ocupam 11% do território do estado. Uma grande vantagem do sistema é que árvores plantadas podem remover gás carbônico da atmosfera mais rápido do que florestas que regeneram naturalmente, em taxas elevadas de acúmulo, particularmente nas fases iniciais de estabelecimento. As florestas plantadas também aumentam a captação de água em maior profundidade e simplificam os ciclos da água em seus arredores. Isso cria habitat para vários animais e espécies vegetais, resultando no aumento da biodiversidade. Têm alto potencial de gerar produtos e bioprodutos para diferentes usos.
Terminação Intensiva de Bovinos à Pasto (TIBP)
Total de Kg de carcaça de animais abatidos com menos de 24 meses: 33.771.983. Mitigou 385.000,61 toneladas de CO2eq
Intensifica o manejo alimentar na fase final de produção de bovinos para abate, adotando a suplementação ao pasto. Essa estratégia eleva o fornecimento de energia, principalmente por meio de grãos, farelos, aditivos e coprodutos. Uma das grande vantagens é que reduz as emissões de metano diretamente, ao diminuir a fermentação no rúmen, e indiretamente, ao encurtar o ciclo de produção e possibilitar o abate de animais mais jovens. Otimiza o uso dos recursos de forragem e aumenta a produtividade do sistema, permitindo maior flexibilidade e ajuste na estratégia de uso das pastagens.
Bioinsumos
Monitoramento de 2023 aponta aplicação em 649.623 hectares, mitigando 1.156.329 toneladas de CO2eq
Nessa tecnologia, microorganismos são inoculados nas sementes para otimizar a captação de nitrogênio da atmosfera, eliminando a necessidade de correção do solo com uréia, produzida a partir do petróleo. Estimula o crescimento das raízes, permitindo um maior aproveitamento da água disponível no solo. Melhora os atributos físicos e químicos do solo. Reduz o uso de fertilizantes químicos à base de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), tanto pelo fornecimento de nutrientes via microrganismos quanto pelo aumento da eficiência do uso de fertilizantes pelas plantas. Estimula o sistema de defesa das plantas.