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Notícias Em fevereiro

Jaguarão será sede da Abertura Oficial da Colheita do Milho no Rio Grande do Sul 

Evento será realizado no dia 1º de fevereiro de 2023, na Fazenda São Francisco. 

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Foto: Fernando Dias

A abertura da colheita do milho para a safra 2022/2023 já tem local e data marcados: será em 1º de fevereiro de 2023, na Fazenda São Francisco, localizada em Jaguarão (RS).

“A data e o local da abertura oficial foram definidos por grupo de trabalho dentro da Câmara Setorial, com o objetivo de divulgar o trabalho que vem sendo feito para o estímulo e desenvolvimento da cultura do milho na Metade Sul do Estado. Especialmente em regiões de terras baixas, que têm aplicado com sucesso a tecnologia de sulco-camalhão da Embrapa”, explicou o secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Domingos Velho Lopes.

A tecnologia de sulco-camalhão estabelece uma zona de cultivo com solo mais profundo e descompactado, ideal para o desenvolvimento radicular das culturas. Os sulcos possibilitam a irrigação e drenagem da lavoura.

O presidente da Associação dos Produtores de Milho do Rio Grande do Sul (Apromilho-RS), Ricardo Meneghetti, destacou o retorno da abertura presencial da colheita da safra do milho após dois anos de pandemia, com a oportunidade de demonstrar o sucesso na aplicação do sulco-camalhão. “A tecnologia está se mostrando muito viável, saindo da área experimental. Acredito que conseguiremos ter o Rio Grande do Sul autossuficiente em milho com essa tecnologia, fazendo com que a Metade Sul entre definitivamente na produção desse grão”, frisou.

La Niña deve perder força a partir de janeiro
O coordenador do Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos (Simagro-RS) da Seapdr, Flavio Varone, apresentou o prognóstico climático para os próximos meses, destacando que as chuvas foram abaixo da média nos meses de setembro, outubro e novembro. “A chuva veio diminuindo nos últimos três meses em todo o Estado, com eventos isolados de mais precipitação. A tendência é de redução de chuva na primavera, mas sem reflexos graves no balanço hídrico, que se mantém dentro da normalidade”, contou.

Varone alerta para a elevação das temperaturas no final do ano, causando evapotranspiração que pode prejudicar o balanço hídrico. “A partir de agora é que a situação fica mais preocupante, porque as chuvas diminuem, mas as temperaturas vão ficar em elevação”, ponderou.

No entanto, os modelos meteorológicos apontam para uma perda de força do efeito La Ninã a partir de janeiro, tendendo para a normalidade. “O La Niña deve perder força no início de 2023, mas ainda vamos sentir seus reflexos, principalmente ao longo do mês de dezembro”, contou Varone.

O meteorologista informou que não há previsão de uma estiagem ampla, como no ano passado, mas estiagens localizadas em determinadas regiões do Estado, que são comuns no verão. “A pior situação será em dezembro. Mas alguns modelos que consultamos preveem chuva boa em janeiro e fevereiro, que é quando está prevista a redução da força do La Niña. Outro ponto é que, na estiagem anterior, experimentamos ondas de calor muito intensas e extensas. Com a perda da força do La Niña, a tendência é termos ondas de calor mais localizadas e menos extensas, dentro da normalidade”, finalizou.

A reunião contou com representantes das seguintes entidades: Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Apromilho-RS, Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Emater/RS-Ascar, Embrapa, Famurs, Farsul, Fundesa, IBGE, Irga, Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e Sindilat.

Fonte: Ascom Seapdr

Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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Notícias

“Brasil está se consolidando como supermercado do mundo”, afirma ministro da Agricultura

Carlos Fávaro participou da 38ª edição da APAS Show, maior feira do setor de alimentos e bebidas da América Latina, em São Paulo.

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Durante a participação na APAS Show, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou o potencial do agronegócio brasileiro e seu impacto na economia. “O Brasil está caminhando a passos largos para ser o supermercado do mundo. O agro brasileiro está se tornando uma referência mundial”, pontuou. “O resultado do esforço no setor não poderia ser diferente, estamos impulsionando a economia. A agropecuária brasileira cresceu mais de 15% em 2023 e refletiu diretamente no PIB do Brasil”, completou Fávaro.

Fotos: Divulgação/Mapa

Organizado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), o evento é o maior do setor de alimentos e bebidas da América Latina e a maior feira supermercadista do mundo. São mais de 850 expositores dentre eles, 200 internacionais. Na oportunidade, o presidente da Apas, Pedro Lopes, ressaltou a importância do setor supermercadista e apresentou que nesta edição, o evento conta com a participação de 22 países.

Entre janeiro e março deste ano, o Brasil exportou US$ 37,44 bilhões em produtos agrícolas. O valor é cerca de 4,5% maior do que o total exportado no mesmo período do ano passado (US$ 35,84 bilhões). O agronegócio representou 47,8% das vendas externas totais do Brasil no período.

Também estiveram presentes na comitiva de visita a feira o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart; o diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira; e o superintendente de Agricultura e Pecuária do estado de São Paulo, Guilherme Campos.

APAS Show

A Apas Show representa uma oportunidade única para empresas nacionais e internacionais da cadeia produtiva de se reunirem, possibilitando a realização de negócios, networking e acompanhamento de lançamentos. Reflete o posicionamento – Além de Alimentos, oferecendo absolutamente tudo de mais relevante para o setor, desde alimentos e bebidas até tecnologia e inovação, passando por logística, finanças, infraestrutura, equipamentos e muito mais.

O encontro está acontecendo entre os dias 13 e 16 de maio de 2024. Para a edição desse ano, há a perspectiva de ultrapassar a marca de R$ 14 bilhões em negócios gerados.

Na edição de 2023 foram mais de 16 mil empresas representadas, com mais de 137 mil visitas gerais.

Fonte: Assessoria Mapa
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