Empresas
Jacto inicia nova era da pulverização costal ao lançar o Jacto DJB-20s
Equipamento com capacidade de 20 litros e denominado Smart, é pulverizador e dosador movido a bateria e programável pelo celular.
Uma das especialidades da Jacto é a pulverização e, inovando mais uma vez neste segmento, a empresa sediada em Pompéia/SP, lança o pulverizador e dosador costal a bateria Jacto DJB-20s, primeiro do mundo com a possibilidade de se conectar via Bluetooth e ser controlado com um aparelho celular.
Com este lançamento altamente tecnológico, a empresa reforça sua posição como líder mundial no mercado de pulverizadores costais e inicia uma nova era no segmento, uma vez que não existe produto semelhante e com tamanhas funcionalidades como o Jacto DJB-20s.
Diferenciais e características do Jacto DJB-20s
“Através do celular, o operador consegue configurar toda a jornada, padronizando as dosagens, pressão e vazão do produto a ser aplicado, além de selecionar o tipo de aplicação considerando o espaçamento entre as plantas. Ao final do trabalho, é gerado um relatório com informações da operação, similar aos serviços de telemetria que são oferecidos nas grandes máquinas”, explica Paulo Cesar Curti, gerente de produtos da Jacto, unidade de produtos portáteis.
O equipamento costal consegue se comunicar com um aparelho celular através de um aplicativo. Ao longo da operação, o equipamento grava as informações da quantidade de doses aplicadas e volume total aplicado, por exemplo. Além disso, possibilita gerar um mapa operacional da aplicação realizada quando conectado ao celular com a localização GPS habilitada. Todas estas informações podem ser salvas e compartilhadas.
Duas palavras que melhor descrevem o Jacto DJB-20s são: precisão e conectividade. É um equipamento que pode ser utilizado para ter o controle exato do volume aplicado tanto como dosador quanto como pulverizador.
“Utilizando na função dosador em forma de esguicho, é possível aplicar o produto direto no alvo com uma dose controlada. Além disso, através da calibração realizada com o auxílio do aplicativo no celular, é possível pulverizar com precisão de uma casa decimal a dose desejada no alvo para maior uniformidade de cobertura de gotas”, explica Iago Reis, especialista de produtos da Jacto, unidade de produtos portáteis.
Esta calibração configurada pelo celular pode ser realizada para mais de uma máquina, agilizando e padronizando o processo de trabalho.
No modo dosador temporizado, o Jacto DJB-20s conta com um exclusivo sistema que aplica doses de 5 a 300 ml em 5 intervalos de tempo – dependendo do espaçamento entre plantas e o tempo que o operador precisa para se deslocar entre elas, ele escolhe o melhor intervalo.
Basta deixar o gatilho acionado e o equipamento realiza os disparos da dose escolhida de forma automática. Já na função dosador para aplicação localizada, o Jacto DJB-20s possui um gatilho eletrônico conectado diretamente à bomba hidráulica que, somente quando acionado, dispara a dose desejada. Esta função é geralmente utilizada para espaçamentos heterogêneos, como em aplicações na bananicultura, onde ocorre o perfilhamento dos brotos variando a distância entre plantas.
Além da aplicação localizada de doses na banana, este equipamento também é especialmente utilizado em cultivos como café, hortaliças, tabaco, abacaxi, coco e herbicidas em pastagens, por exemplo, que tem em comum a necessidade de aplicar e atingir alvos específicos com defensivos assim como produtos biológicos e fertilizantes específicos.
No modo pulverizador, além de acompanhar o equipamento quatro diferentes bicos de pulverização, também é possível ajustar a pulverização em 5 níveis de pressão constante, fazendo a cobertura de uma área de forma uniforme e com menor deriva. Conta também com o marcador de passos, um sistema que ajuda a controlar a velocidade de caminhamento do operador para que a uniformidade da aplicação seja garantida. Através de um bip sonoro dita-se o ritmo dos passos que podem ser ajustados de 1 a 4 km/h.
O Jacto DJB-20s é movido a bateria de Lítio-ion de longa vida útil. Leve e destacável, permite rápido carregamento levando apenas a bateria e o carregador para próximo da tomada. A autonomia da bateria proporciona extensas jornadas de trabalho, como por exemplo, aplicar mais de 10.000 doses de 50 ml ou pulverizar mais de 200 litros. Com mais conforto e segurança, o operador deixa de realizar o esforço de bombeamento e se concentra na localização dos alvos, tendo assim uma aplicação mais precisa.
Desenvolvido para o uso profissional, o Jacto DJB-20s atende as expectativas de produtores rurais que buscam tecnologia e precisão na aplicação. Mostra em seu painel de controle, feito de LCD, o nome do equipamento, indicador de carga da bateria, pressão de trabalho e dose desejada, por exemplo. Através do painel, é possível controlar o equipamento sem o uso de um celular. Na interface com o aplicativo, ficam registradas as horas trabalhadas desde quando o equipamento foi adquirido, facilitando a programação de manutenções e garantia, que tem validade de 3 anos.
De volta para o futuro
A Jacto nasceu de uma polvilhadeira costal, desenvolvida e construída pelo fundador da empresa Sr. Shunji Nishimura, em 1948. Feito de metal e movido à manivela, o produto ganhou versões adaptadas à realidade do seu tempo ao longo dos últimos 70 anos.
A substituição do metal pelo plástico foi um marco importante para o produto na década de 1970, ganhando mais durabilidade, facilidade de manutenção, além de oferecer mais conforto aos operadores, uma vez que se tornou uma máquina mais leve.
No começo da década atual, foram apresentados ao mercado versões do produto movidos à bateria, dando maior autonomia de trabalho e aumentando o tempo de operação. Outro marco deste período é a criação de dosadores para atacar alvos de forma certeira e criando novos nichos de mercado.
Desde então, com o pensamento no futuro, a empresa tem investido em tecnologias que possam melhorar o aproveitamento de seus produtos pelos seus clientes, para fazerem um trabalho mais rápido e com a quantidade de insumos suficientes, diminuindo desperdícios de tempo, retrabalho e produtos.
Para o começo de 2019, a empresa pretende lançar produtos específicos para atender necessidades de culturas que exigem um pouco mais de detalhamento na aplicação de insumos, focados especialmente em horticultura, flores, fruticultura e árvores arbustivas.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Discussões sanitárias
American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina
A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.
O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.
Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.
A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.
Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.
Empresas
Inteligência Artificial conta 140 mil ovos por dia com 99,9% de precisão e transforma avicultura
Entre outros indicadores, tecnologia da ALLTIS monitora temperatura, água e volume de grãos nos silos, reduz perdas e aumenta produtividade da Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP)

A Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP), alcança um novo patamar de produtividade após a implementação do sistema de inteligência artificial da empresa de tecnologia ALLTIS. Com produção diária de 140 mil ovos, o equivalente a 4,7 milhões por mês, a granja – dona da marca Naturegg – estima ganhos operacionais de até 90% após a integração de um pacote de sensores controlado por IA, que permite controle sanitário, monitoramento ambiental e gestão de recursos com mais segurança, precisão e eficiência. A ALLTIS resolve problemas crônicos da avicultura, transformando as granjas em propriedades 4.0 e contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de custos. Recentemente, a ALLTIS firmou sociedade com a MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa do Grupo MCassab, especialista em nutrição e saúde animal há mais de meio século.
Fundada em 1983 pela família Teixeira, a São Marcos deixou de ser fornecedora de frangos vivos para ser uma produtora de ovos orgânicos e caipiras livres de antibióticos, comercializados sob a marca Naturegg. Hoje, tem 170 mil aves em postura e distribuição para seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.
A necessidade de incluir a tecnologia e digitalizar os processos em uma atividade historicamente tradicional, decorre do volume de informações exigidas tanto para gestão do negócio quanto pelos órgãos certificadores. Diariamente, a equipe da São Marcos passou a registrar pela IA, entre outros, dados de temperatura, umidade, consumo de água e ração, taxas de mortalidade e indicadores de bem-estar animal.
“Nosso maior desafio sempre foi transformar informação em decisão. Com a operação que temos hoje, isso já não era possível de forma tradicional. A tecnologia traz agilidade, segurança e capacidade de gerir de maneira eficiente e de antecipar problemas. Agora, conseguimos agir antes que o impacto aconteça”, afirma Matheus Teixeira, diretor comercial da Naturegg.
A parceria com a ALLTIS foi importante para os planos da São Marcos. A granja utiliza quatro frentes tecnológicas da startup: monitoramento ambiental (Sense), controle do consumo de água (Aqua), gestão automática dos silos (Domo) e contagem de ovos por inteligência artificial (EggTag) com precisão de 99,9%. “Cito um exemplo: antes de ter o monitoramento das informações por IA, nossos funcionários precisavam subir em 21 silos para verificar o estoque de ração, enfrentando risco de acidentes e imprecisão nos cálculos. Agora, todo o controle é feito pelo celular, com previsões de consumo e alertas programados”, explica Tailisom Silva, gerente da granja.
“Ter dados confiáveis em tempo real é essencial para obter resultados melhores e maior precisão na gestão. O mercado exige rastreabilidade e sustentabilidade, e a tomada de decisão precisa ser rápida e embasada. Nosso papel é transformar dados em informações úteis para o dia a dia e entregar tecnologias que se adaptam às necessidades e realidade do produtor”, afirma André Aquino, sócio e COO da ALLTIS.
“O exemplo da São Marcos mostra o quanto a tecnologia é importante para potencializar a produtividade das granjas de postura. Mas não apenas isso. É essencial monitorar todas as áreas do negócio e, assim, reduzir os gargalos, que são vários. A tecnologia da ALLTIS está disponível para contribuir para vencer esse desafio”, ressalta Mauricio Graziani, diretor executivo da MCassab Nutrição e Saúde Animal, acionista da ALLTIS.
Outros avanços devem vir nos próximos meses, como a automatização da contagem de ovos com identificação por tamanho e coloração. A expectativa é reduzir ainda mais o índice de erros humanos e dispor de dados detalhados para ajustar o manejo à tecnologia e otimizar o rendimento da produção de ovos.
Para Matheus, a digitalização dos processos é um caminho indiscutível. “O maior erro é achar que a tecnologia é algo distante ou complicado. É o contrário. Ela simplifica, reduz perdas e dá clareza para agir. Quem não se permitir evoluir vai ficar para trás”, ressalta o diretor comercial da Naturegg.
Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
