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IV Sitec da Nutriad traz ex-ministro da Agricultura e especialistas em nutrição e saúde animal, em Florianópolis
Tradicional no calendário do setor, o simpósio técnico discute tecnologias para melhorar performance e saúde de suínos e aves
“Com o horizonte global de demanda crescente, o Brasil consolida-se com o principal produtor de alimentos para o mundo. Temos tecnologia de ponta, disponibilidade de área cultivável e profissionais qualificados, elementos que combinados criam um cenário favorável ao país”, afirma o ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, na abertura do IV Sitec- Simpósio Técnico, realizado pela Nutriad de terça a quinta-feira (30), no Resort Costão do Santinho, em Florianópolis, Santa Catarina.
Durante a palestra sobre o cenário econômico nacional e internacional, exportações e os impactos da recessão no agronegócio, Rodrigues comentou sobre a Operação Carne Fraca: “Os efeitos ainda não podem ser dimensionados. Este escândalo trará prejuízos ao setor, além de manchar a imagem do agronegócio brasileiro, responsável por mais de 20% do PIB, e que puxa o saldo comercial do Brasil para cima”, pondera.
A Nutriad reúne um time de peso do segmento de aves e suínos para debater o panorama do setor, palatabilidade, performance digestiva e gerenciamento de micotoxinas, com a participação de especialistas e cerca de cinquenta convidados da América do Sul, entre nutricionistas das principais empresas do segmento, consultores, colaboradores de agroindústrias e cooperativas, produtores de ração e premixes.
“A vinda do ex-ministro da Agricultura para o IV Sitec é bastante oportuna neste momento, por que nos traz uma luz do que vem pela frente no nosso negócio. O dinamismo do mercado exige atualização constante para manter competitividade. Em todos os simpósios primamos pelo conhecimento técnico e troca de experiência”, afirma o anfitrião do evento, Marcelo Nunes, o Diretor Geral da Nutriad na América do Sul. Pelo quarto ano consecutivo, a multinacional belga traz para a pauta do setor diversos temas relevantes para a produção de proteína animal e a possibilidade de discutir com grandes especialistas no assunto, já que há um espaço reservado para interação entre palestrantes e o público.
Atualmente, um dos maiores desafios para o nutricionista é formular uma dieta econômica e palatável, aponta David Vanni Jacob (Gerente Técnico Brasil e América do Sul). “No caso dos suínos, que são muito sensíveis aos sabores, diversos fatores subjetivos influenciam o consumo de ração, mas é a qualidade e a palatabilidade da dieta que define o que será aceito ou rejeitado”, afirma. Durante a palestra, David fez um teste com o público. Os convidados receberam um kit para demonstração do efeito retronasal na percepção de sabor. Todos foram estimulados a aguçar seus sentidos e perceberam que de fato a união de olfato e paladar compõe o sabor- conceito que diferencia a linha de palatabilizantes da Nutriad dos demais produtos disponíveis no mercado.
Segundo o especialista em desenvolvimento de palatabilizantes, Simon Eskinazi, a produtividade da granja depende da qualidade da dieta ingerida. Os palatabilizantes podem ser utilizados nas fases mais críticas da produção, como nas rações pré-iniciais, iniciais e de lactação, além de mascarar o sabor indesejável de rações medicadas ou ingredientes pouco palatáveis.
O gerenciamento de micotoxinas vai nortear o segundo dia de palestras, nesta quarta-feira (29), com a participação da médica veterinária belga, Dra. Radka Borutova, que debaterá os efeitos das micotoxinas sobre o sistema imunológico e seu controle através da aplicação de um bom gerenciamento de micotoxinas; a pesquisadora da Universidade Estadual de Londrina, Profª Dra. Ana Paula Bracarense, apresentará os efeitos das micotoxinas sobre o sistema digestório; o especialista na área de micologia, Profª Dr. Eduardo Micotti da Glória, que propõe o questionamento sobre a mensuração correta dos níveis de micotoxinas nos alimentos; e o especialista em qualidade de grãos, Guilherme Bromfman, apresenta soluções de última geração para o gerenciamento de micotoxina.
As palestras sobre performance digestiva encerram a programação na quinta-feira (30), com a participação da pesquisadora e Profª Dra. Elizabeth Santin (“Como a microbiota intestinal interfere com o desempenho animal”), o biotecnólogo belga Dr. Tim Goossens (“Aprendendo com promotores de crescimento para obter o máximo com aditivos” e “Avaliação de Butirato e óleos essenciais em frangos de corte: lidando com combinações de aditivos alimentares”) e o Prof. Dr. Roberto Guedes (“Causas infecciosas que impactam na integridade intestinal em suínos”).
Fonte: Ass. de Imprensa
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Santa Catarina terá sua primeira usina de grande porte de biometano em 2025
Estado tem oportunidade de se destacar na produção de biocombustíveis
Adquirida pelo Grupo Energisa em agosto de 2023, a AGRIC, empresa de compostagem de resíduos orgânicos industriais para produção de biofertilizante localizada em Campos Novos (SC), será a primeira planta de grande porte de biometano e biogás de Santa Catarina. A expectativa é que a usina produza 25.000 m³/dia de biometano, trate 350 ton/dia de resíduos e comercialize 3500 ton/mês de adubo com sua plena entrada em operação, prevista para julho de 2025. Sob gestão da (re)energisa, a marca de geração e comercialização de energia limpa e renovável da companhia, a aquisição marcou a entrada do Grupo Energisa no segmento de biogás e biometano, e contou com investimento inicial na ordem de R$ 60 milhões.
Com este aporte, os biodigestores, que convertem os resíduos em biogás, receberam aprimoramentos, assim como os sistemas de geração de energia elétrica para o autoconsumo da usina. Entre 2024 e 2025 serão investidos R$ 80 milhões, que vão impulsionar a geração de empregos diretos e indiretos, movimentar a economia local e colocar a região na vanguarda da transição energética. A dimensão deste projeto também pode ser observada com a tecnologia de ponta que a Agric utilizará. Será a mesma que é empregada na Europa, em termos de solução de gerenciamento automatizado, reatores de grande porte e engenharia de processos para maximizar o aproveitamento do resíduo como fonte de energia e nutrientes para retornar à cadeia produtiva. A expectativa é que a usina impulsione a transição energética e a descarbonização do Estado.
Segundo Frederico Botelho, líder de soluções bioenergéticas da (re)energisa, Santa Catarina é considerada um local estratégico porque apresenta abundância no suprimento de resíduos para a operação. “É um insumo de energia resiliente ao ambiente econômico, e que combina a demanda com impacto social e ambiental crescentes. Por isso, torna-se um movimento estratégico, dado que a Associação Brasileira de Gás (Abiogás) prevê o aumento de 500 mil m³/dia para 7 milhões m³/dia de consumo de biometano até 2029. O biocombustível tem a possibilidade de substituir o consumo de gás natural, GLP e diesel e seu crescimento depende apenas da sua competitividade frente aos demais combustíveis.”, afirma Frederico Botelho.
Todo o processo, da geração à comercialização do gás, será feito pela (re)energisa. O biometano será comercializado para o mercado local, atendendo a demandas já mapeadas para biocombustível e energia. Trata-se de um insumo estratégico para a marca e para o mercado em dimensões econômica, energética e ambiental. Também existem planos para replicar esse modelo de negócios em outros estados brasileiros.
“A entrada da Energisa no mercado de biometano e biogás consolida a posição do Grupo como um player integrado que oferece um ecossistema de soluções energéticas, e integra a estratégia de diversificação de portfólio da companhia. Além disso, reafirma o papel da Energisa em ser protagonista da transição energética no Brasil rumo a uma matriz mais limpa e sustentável, que promove mais segurança energética ao país e gera inúmeros benefícios para o desenvolvimento socioeconômico” conclui Botelho.
A (re)energisa participa do 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, que está acontecendo, em Chapecó. Além de marcar presença com um espaço no evento, o Líder de Soluções Bioenergéticas Frederico Botelho fez uma apresentação do case da AGRIC na manhã desta quarta-feira (17/4).
Estado de Santa Catarina é estratégico para negócios em biometano
A escolha pela aquisição do empreendimento em Campos Novos foi estratégica, considerando o alto volume de resíduos orgânicos disponíveis na região, provenientes principalmente de frigoríficos de aves e suínos e indústrias de laticínios.
Isso significa que as indústrias locais podem se beneficiar diretamente de uma unidade de tratamento de resíduos que garanta segurança ambiental no processo de destinação e também do biometano produzido, criando uma cadeia circular em que o resíduo de uma indústria pode ser utilizado como matéria-prima na produção do biometano que será comercializado para indústrias da própria região.
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Agroceres PIC prestigia premiação “Quem é Quem: As Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos”
O prêmio tem como objetivo reconhecer e valorizar o importante papel desempenhado pelas cooperativas no desenvolvimento do agronegócio nacional. Agroceres PIC foi uma das patrocinadoras da premiação, realizada em Medianeira (PR), durante a AveSui.
A Agroceres PIC participou no dia 16 de abril, em Medianeira, no Paraná, da premiação “Quem é Quem: As Maiores e Melhores Cooperativas Brasileiras de Aves e Suínos”, realizada durante a Feira da indústria Latino-Americana de Aves e Suínos (AveSui). Promovido pela Gessulli Agrimídia, por meio das publicações Suinocultura Industrial e Avicultura Industrial, o prêmio tem como objetivo ressaltar a importância do cooperativismo na produção suinícola e avícola do Brasil.
Nilo Chaves de Sá, Supervisor Técnico Comercial, representou a Agroceres PIC na premiação. De acordo com ele, o setor cooperativista desempenha um papel destacado na promoção do desenvolvimento do agronegócio brasileiro. “É um modelo extremamente eficiente, que assegura aos produtores acesso à tecnologia de ponta e a modernos conceitos de produção”, afirma. “Tudo isso, aliado a um sistema de gestão firme e competente, faz das cooperativas verdadeiras indutoras de eficiência zootécnica e da qualidade no campo brasileiro”.
Lado a lado com o sistema cooperativista
Segundo Nilo, a Agroceres PIC tem uma atuação antiga e muito próxima ao sistema cooperativista e se orgulha por colaborar com o trabalho de excelência que as cooperativas realizam na suinocultura brasileira.
“A Agroceres PIC mantém uma sólida política de investimentos em sua estrutura de produção, em novos e melhores produtos e serviços e, também, em pesquisa e desenvolvimento. O exemplo mais representativo desse programa de inversões é o Núcleo Gênesis, que faz parte da infraestrutura global de Granjas Elite da PIC, e é uma das maiores e mais avançadas unidades de produção de material genético do mundo”, comentou Nilo durante a cerimônia de premiação. “São investimentos contínuos, estratégicos, e que têm objetivos muito claros: impulsionar o setor e manter os senhores na dianteira da competitividade”.
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Nova linha Eleva da Vaccinar traz otimização e versatilidade à suinocultura
A Vaccinar Nutrição Animal apresenta ao mercado sua recente inovação: a linha Eleva, um avanço significativo em soluções nutricionais para todas as fases da suinocultura. Com foco em otimizar o desempenho e assegurar maior rentabilidade aos suinocultores, a linha Eleva oferece ampla variedade de concentrados e núcleos de alta inclusão.
Matias Appelt, gerente de nutrição da linha Suínos da Vaccinar, enfatiza que a linha Eleva é uma evolução ao aprimorar a eficiência dos produtos das linhas consagradas como QualiSTART e QualiNÚCLEO.
“A linha Eleva traz o conceito de nutrição de precisão, ao maximizar o desempenho dos suínos, evitando que o excesso de nutrientes seja eliminado no ambiente, melhorando o ganho de peso e a conversão alimentar, além de proporcionar maior rentabilidade ao sistema produtivo. Na QualiSTART ELEVA, serão disponibilizadas três linhas de concentrados e núcleos, permitindo diferentes inclusões e combinações para atender às especificidades de cada cliente. E na QualiNÚCLEO ELEVA, a empresa apresentará duas linhas de núcleos diferenciados, atentando-se às particularidades dos produtores”, destaca.
O diferencial da linha Eleva está na sua versatilidade, possibilitando combinações personalizadas para cada perfil de cliente. Essa abordagem visa aprimorar a eficiência produtiva, impulsionando o desempenho e os ganhos financeiros, assim elevando a lucratividade na suinocultura.
Sebastião Borges, diretor de Nutrição da Vaccinar, destaca: “Eleva traz consigo um conceito de evolução. A produção suinícola é muito competitiva. Tendo em vista esse cenário, a Vaccinar desenvolve soluções nutricionais voltadas para a nutrição de precisão, que busca o ajuste mais preciso entre as exigências nutricionais e as dietas fornecidas. Dessa forma, podemos contribuir para melhorar a lucratividade do negócio e minimizar os impactos ambientais da suinocultura.” Essa afirmação reflete o compromisso da empresa em antecipar-se às exigências do mercado, investindo em soluções inovadoras e eficientes para o setor da suinocultura.