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Itaipu e universidades realizam estudo inédito no Brasil sobre produção de tilápias em tanques-redes
O estudo é considerado inédito no Brasil e um dos mais completos do mundo, devido ao longo tempo de duração (oito anos) e por considerar todos os aspectos ambientais possíveis (antes, durante e depois do cultivo). Essa pesquisa é uma iniciativa da Itaipu Binacional, margem brasileira, em parceria com o Instituto Neotropical, a Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Toledo, e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), e conta com o apoio da cooperativa Copacol.
Uma pesquisa inédita no Brasil está analisando se a produção de tilápias em tanques-redes afeta a qualidade da água e a biodiversidade do Reservatório de Itaipu. O estudo iniciado em 2017 é dividido em três fases e está previsto para ser concluído em 2024, mas os resultados preliminares das duas primeiras fases já mostram um baixo impacto da produção do peixe na qualidade da água, considerando a quantidade de tilápias produzidas no estudo.
O estudo é considerado inédito no Brasil e um dos mais completos do mundo, devido ao longo tempo de duração (oito anos) e por considerar todos os aspectos ambientais possíveis (antes, durante e depois do cultivo). Essa pesquisa é uma iniciativa da Itaipu Binacional, margem brasileira, em parceria com o Instituto Neotropical, a Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Toledo, e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), e conta com o apoio da cooperativa Copacol.
Dia 17 de agosto foi feita a terceira despesca, ou seja, a retirada dos peixes, da Unidade de Pesquisa em Tanque-rede no braço do Rio Ocoí, em São Miguel do Iguaçu, PR. Foram retiradas cerca de 20 toneladas de tilápias que fizeram parte do estudo e, depois, foram distribuídas gratuitamente às escolas públicas, aos abrigos de idosos e às comunidades indígenas da região.
“A Itaipu tem uma grande preocupação com a qualidade da água que vai gerar a energia. Temos a oportunidade de trazer mais uma importante fonte de renda para produtores de peixe no reservatório, mas queremos fazer isso baseados em critérios técnicos”, frisou o diretor de Coordenação da Binacional, Carlos Carboni, que acompanhou a despesca. Segundo ele, os resultados do estudo podem ajudar, no futuro, a regulamentar a produção de tilápias em tanques-redes, ampliando os usos múltiplos do Reservatório de Itaipu. Além disso, poderão subsidiar na tomada de decisão das entidades públicas, vinculadas à legalização, ordenamento e fiscalização do cultivo de peixes em águas da União.
Sobre os estudos
Na primeira fase, de 2017 a 2021, foi analisada a qualidade da água antes do cultivo. Entre 2021 e 2024, estão sendo avaliadas as possíveis alterações ambientais com a presença dos tanques-redes. Finalmente, na terceira fase, em 2024 (com a possibilidade de ser ampliada até 2025), será pesquisada a água após a paralisação da produção de tilápias. “Os resultados preliminares desta segunda fase mostram que não houve um grande impacto do sistema produtivo na qualidade da água. As concentrações de nitrogênio, fósforo ou matéria orgânica ficaram dentro do estabelecido pela Resolução do Conama”, afirmou o engenheiro de pesca Rinaldo Ribeiro, da Unesp-Registro, SP.
Ribeiro se refere à Resolução 357/05 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, e estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes. De acordo com o pesquisador, são analisadas uma série de variáveis físico-químicas, como alcalinidade, turbidez, oxigênio dissolvido, temperatura, pH, entre outras, e biológicas, como presença de fitoplâncton, zooplâncton, etc. da água em quatro pontos no braço do reservatório onde é feita a pesquisa, próximo à foz do Rio Ocoí, em São Miguel do Iguaçu.
O monitoramento utiliza, entre várias ferramentas, duas estações automáticas e uma sonda multiparâmetro. “O que temos aqui é o que tem de mais sofisticado. As sondas permitem o envio de informações remotas para o nosso escritório, de hora em hora, fazendo a análise de metro em metro na coluna d’água”, explicou o engenheiro agrônomo da Divisão de Reservatório da Itaipu, André Watanabe.
Despesca
A despesca marca o fim de um ciclo de produção e acontece cerca de oito meses após os peixes novos serem colocados nos tanques-redes. Já foram realizadas outras duas despescas, com retiradas de 11 e 14 toneladas cada uma. Está prevista uma última despesca para abril de 2024, quando será concluída a fase dois da pesquisa. A Unidade de Pesquisa tem 29 tanques-redes, sendo 20 de 25m³ e nove de 7m³. Para fazer a retirada de todas as tilápias, são utilizados puçás e até um guindaste que leva os peixes para dois caminhões. Todo o trabalho leva cerca de seis horas. O lote de peixes foi beneficiado na unidade da Copacol em Nova Aurora, PR, e depois distribuído na região de forma gratuita.
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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25
São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).
Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.
Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.
Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):
O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.
No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal
Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.
A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.
“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.
“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.
Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.
“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.
Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.
A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.
Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.
Indicação geográfica
Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná
Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.
De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.
A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!
A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.
Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.
Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!