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Irrigação garante o futuro da alimentação no cenário global

Com essa atividade é possível alcançar maior eficiência no uso do solo, por meio dos fertilizantes, viabilizar o cultivo de grãos e fibras em períodos de estiagem, reduzir o impacto climático sobre as culturas, aumentar a diversidade de produtos agrícolas, permitir o uso do solo durante todo o ano e fortalecer a geração de emprego e renda.

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Fotos: Divulgação/AIBA

A irrigação é um conjunto de tecnologias cada vez mais utilizadas no processo de produção de alimentos. Com essa atividade é possível alcançar maior eficiência no uso do solo, por meio dos fertilizantes, viabilizar o cultivo de grãos e fibras em períodos de estiagem, proporcionar a redução das perdas por evaporação, possibilitar produtividade até três vezes maior do que em áreas de sequeiro, reduzir o impacto climático sobre as culturas, aumentar a diversidade de produtos agrícolas, permitir o uso do solo durante todo o ano e fortalecer a geração de emprego e renda. Esta atividade, por todas as razões mencionadas, tornou-se imprescindível para garantir a oferta de alimentos e fomentar o desenvolvimento econômico e ambiental do País.

O Oeste Baiano é uma das mais ativas fronteiras agrícolas do mundo com  área cultivada estimada em 2,9 milhões de hectares. Com alto potencial hídrico, a região tem cerca de 200 mil hectares irrigados, o que corresponde a 8% do total, com capacidade para ampliação.

Com foco na sustentabilidade, a agricultura tem buscado, nas últimas décadas, através da comunidade científica e profissionais especializados, a inovação no campo associada à transferência de conhecimento e tecnologia, priorizando não somente o cumprimento legal, mas a adoção de sistemas de produção eficientes, contribuindo para reduzir impactos e, consequentemente, a produtividade e o lucro.

Uma das entidades que trabalham para a promoção da irrigação sobre bases sustentáveis, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) desenvolve ações de educação ambiental e projetos que visam a preservação do meio ambiente. Uma dessas iniciativas é o Estudo do Potencial Hídrico do Oeste da Bahia, realizado em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Trata-se de um conjunto de estudos sobre água superficial, subterrânea, Carbono e ocupação do solo, que visa oferecer dados para a consolidação da segurança hídrica e ampliar o conhecimento geográfico sobre a região.

Outra ação mantida, pensando no futuro desse importante recurso hídrico, é o Projeto de Recuperação de Nascentes, desenvolvido pela Aiba em parceria com outras instituições e dez municípios da região. Premiado pela Agência Nacional das Águas (ANA) em 2020, o projeto identificou 220 áreas passíveis de condução de ações, e destas, 67 áreas foram trabalhadas e recuperadas, promovendo também a capacitação de mais de 1.200 pessoas, entre moradores de comunidades ribeirinhas, estudantes e professores da região.

Desenvolvimento regional

A Aiba também tem trabalhado para ampliar o desenvolvimento regional e mitigar impactos, a exemplo do acompanhamento das ações do Plano de Manejo da APA bacia do Rio de Janeiro, área com 352 mil hectares, e do Sistema Integrado para Gestão dos Recursos Hídricos Superficiais e Subterrâneos no Oeste da Bahia, que busca o gerenciamento de dados sobre o uso da água na agricultura da região, com foco na eficiência hídrica. Por meio desse projeto foi desenvolvido o Sistema de Inteligência Territorial e Hídrica para o Oeste da Bahia, um atlas disponível na plataforma digital Sistema OBahia pelo link aiba.org.br/modulo-de-visualizacao.

Otimização no uso da água

O produtor rural e vice-presidente da Aiba, Willian Seiji Mizote, destaca a necessidade e a importância da otimização no uso da água. “O produtor é muito consciente no uso de água, pois sabe que é um recurso finito. E a irrigação envolve custos, também, que impactam na rentabilidade do negócio”, explica o produtor, que ainda complementa: “Ao contrário do que pensam algumas pessoas e do que é divulgado, o produtor é um dos mais preocupados em preservar os recursos naturais, principalmente a água, e faz uso racional porque entende que se usar de forma errada, e desperdiçar, a atividade dele e a sustentabilidade da região serão comprometidas”.

Produção agropecuária sustentável

Líder de sustentabilidade em irrigação, o Brasil está no centro da produção agropecuária sustentável em todo o mundo com capacidade para contribuir com a oferta global de alimentos e energia. É o que aponta o estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), lançado na última quinta-feira (09), durante o seminário de Agricultura, Pecuária, Energia e o Efeito Poupa-Florestas. O Comparativo Internacional mostra o Brasil à frente de outros países agroexportadores, em termos de crescimento da produtividade comparado aos níveis de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

De acordo com a pesquisa, a produção brasileira por unidade de emissão de GEE tem crescido continuamente, entre outros fatores, devido ao avanço da mudança tecnológica e aos investimentos em produção de baixo carbono. A economia brasileira apresentou a melhor taxa de crescimento do indicador, que tem como referência a produção agropecuária por emissões totais de gases estufa entre 1990 e 2020. De acordo com o estudo a taxa é de 3,92% na pecuária e 3,93% na agricultura. O indicador alcançou 43,2% do território nacional em 2020.

Dia Nacional da Agricultura Irrigada

A proposta da PL 2975/2021 propõe que a data comemorativa seja instituída para 15 de junho, devido à proximidade ao Dia do Meio Ambiente, que marca também o início do período seco em muitas regiões do País, o que faz com que a produção de alimentos dependa da irrigação.

Com representatividade em vários comitês de bacias hidrográficas, a exemplo da Bacia do Rio Grande e do São Francisco, em que participa ativamente das decisões e debates acerca do uso correto da água, a Aiba também é uma das 13 associações de irrigantes que integram a Rede Nacional de Irrigantes (Renai), uma entidade sem fins lucrativos, que visa incentivar o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada, contribuindo para a sustentabilidade do agronegócio e a redução da fome e da pobreza no Brasil.

Fonte: Ascom AIBA

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Governo federal reforça compromisso na busca de mais investimentos para a Embrapa

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados.

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Com foco na revolução para o futuro do agro brasileiro, na quinta-feira (25), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) celebrou seus 51 anos de criação. Na ocasião, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçaram o compromisso em trazer mais investimentos para alavancar o crescimento da empresa.

A presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, pontuou que há 14 anos um presidente da República não ia à empresa. “A Embrapa é a empresa de maior respeitabilidade do Brasil e cabe a nós, do governo, dar a ela o tamanho que ela merece”, ponderou o presidente Lula. “Não é bondade do governo federal. É o reconhecimento da importância da Embrapa no desenvolvimento agrícola do nosso país. Cada dinheiro investido na Embrapa, retornam milhões de reais para o Brasil”, completou.

Fotos: Divulgação/Mapa

O ministro Fávaro ressaltou o importante papel da Embrapa no avanço da vocação brasileira para a produção de alimentos. Desde a criação da empresa, o Brasil passou de importador para um dos principais exportadores do mundo. “Sob a gestão do presidente Lula, saímos da 13ª, somos a 9ª e vamos, rapidamente, ser a 8ª economia do mundo, descobrimos há 50 anos a nossa verdadeira vocação, que é produzir alimentos de qualidade”, destacou o ministro.

Atualmente, para cada R$ 1 investido na Embrapa, R$ 21,23 retornam para a sociedade brasileira. Conforme o Balanço Social de 2023, o lucro social da empresa foi de R$ 85,12 bilhões com mais de 66,2 mil novos empregos criados. “Fortalecer e trazer a empresa de volta ao PAC, buscar com que a Embrapa se prepare para os próximos 50 anos é um legado que o presidente Lula está deixando a partir de agora”, completou Fávaro. Para isso, o presidente convocou, durante a cerimônia, os ministros Fávaro e Paulo Texeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) para uma reunião com foco nas demandas da Embrapa para os próximos 50 anos.

A presidente Silvia Massruhá destacou o impacto do trabalho realizado pela Embrapa. “Derrotar a fome, garantir a segurança alimentar no nosso país e no mundo, o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade para todos os cidadãos, a promoção da melhoria do bem-estar e de qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento dos efeitos da mudança do clima, a redução das desigualdades no campo, fazendo com que o conhecimento e a inovação tecnológica produzidos alcancem o pequeno, o médio, o grande produtor rural, dos menos até os mais tecnificados. É para isso que a Embrapa trabalha”.

Terceirização

Ao enfatizar que o reconhecido trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Embrapa é feito, sobretudo, por pessoas, Fávaro lembrou as palavras da presidente ao destacar que a ciência não é feita apenas com investimentos. “Por isso, deixamos aqui a garantia de que não haverá a terceirização da carreira de auxiliar de pesquisa”, disse o ministro em atenção a um dos pleitos dos servidores da Embrapa. A empresa conta com 7,7 mil trabalhadores atuando em 43 unidades em todo o país.

Acordos de cooperação

Durante o evento, foram celebrados dois acordos de cooperação técnica de abrangência internacional com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) e a Corporação Financeira Internacional (IFC) – que juntos formam o Grupo Banco Mundial (GBM) – foi firmado o Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos para um setor agroalimentar mais verde, resiliente e inclusivo, apoiado em modelos de empreendedorismo rural e intercâmbio científico para países em desenvolvimento com duração de cinco anos.

Já a cooperação técnica com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) tem como objetivo o Desenvolvimento colaborativo da agricultura de precisão e digital para o fortalecimento dos ecossistemas de inovação e a sustentabilidade do agro brasileiro. A proposta é aumentar a transparência, confiabilidade e eficiência do processo produtivo brasileiro com referência na expertise japonesa no domínio de ferramentas da Tecnologia da Informação e Comunicação.

Ao todo, foram sete acordos estratégicos celebrados durante o evento, incluindo parcerias com os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), além de envolveram o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Em 26 de abril de 1973 foi empossada a primeira diretoria da Embrapa no Ministério da Agricultura. A celebração dos 51 anos da empresa ocorre de 25 a 27 de abril na sua sede, em Brasília (DF).

A cerimônia desta quinta-feira também contou com a presença da primeira-dama Janja, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira e do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência República, Marcio Macêdo.

Fonte: Assessoria Mapa
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PMGZ ganha evidência em evento latino-americano 

Eric Costa, técnico da ABCZ, apresentou as ferramentas do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos e impactos na seleção de rebanhos bovinos.

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Foto: Divulgação/ABCZ

O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi destaque na programação do 24º Simpósio Latino-Americano, durante a 33ª Feira Agropecuária Internacional (Agropecruz), realizada recentemente em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. O técnico da ABCZ, Eric Costa, foi responsável pela apresentação, que abordou o impacto do programa no trabalho de seleção e melhoramento genético de rebanhos bovinos no Brasil e no exterior.

“Este é um evento muito expressivo na Bolívia que, nesta edição, teve mais de 600 participantes de diversos países. É uma grande satisfação poder divulgar o trabalho da ABCZ em um evento desta magnitude. Tivemos oportunidade de demonstrar as diversas ferramentas disponibilizadas pelo PMGZ para auxiliar os criadores no trabalho de seleção, como de acasalamento dirigido, análise de tendências genéticas, monitoramento genético, descarte e reposição de matrizes, sempre visando o diagnóstico do rebanho e as possíveis correções para melhoria de determinadas características”, ressaltou o técnico.

Renovação de convênio

Ainda durante a Agropecruz, foi renovado o convênio entre a ABCZ, Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), e a Asociación Boliviana de Criadores de Cebú (Asocebu), que oferece benefícios para criadores associados e filhos de associados do país vizinho. Estiveram presentes o diretor da Fazu, Caio Márcio Gonçalves, o vice-presidente da Fundação Educacional para o Desenvolvimento das Ciências Agrárias (Fundagri) e conselheiro da ABCZ, José Olavo Borges Mendes Júnior, o coordenador do curso de Zootecnia da Fazu, Rayner Barbieri, e o membro do Conselho Deliberativo da Fundagri, José Peres de Lima Neto.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Perspectivas do cenário macroeconômico serão tratadas pelo embaixador do cooperativismo na Expofrísia

Roberto Rodrigues vai tratar sobre perspectivas do cenário macroeconômico no fim tarde desta quinta-feira (25), trazendo informações a cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode se esperar dos próximos anos.

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Roberto Rodrigues é um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas - Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

A safra 2023/2024 foi desafiadora para os produtores, com queda dos preços, oscilação climática e aumento do custo de produção. Esse conjunto de fatores obrigou os produtores a trabalharem com várias frentes, muitas vezes de forma simultânea. Para auxiliar na busca por uma previsibilidade na próxima safra, a Expofrísia, traz a palestra de Roberto Rodrigues, um dos maiores nomes do agro no Brasil e embaixador do cooperativismo da Organização das Nações Unidas (ONU). A entrada da feira é gratuita e a inscrição pode ser feita clicando aqui.

Na tarde desta quinta-feira (25), a feira realiza a sexta edição do Fórum Comercial, para tratar dos mercados de grãos, leite e proteína animal. No evento, o público terá acesso a informações mercadológicas relevantes e atualizadas para o agricultor e o pecuarista tomarem as melhores decisões.

Em seguida, no fim da tarde, haverá a palestra principal de Roberto Rodrigues com o tema: perspectivas do cenário macroeconômico. A apresentação tratará da cadeia produtiva, seus impactos anteriores e o que pode esperar dos próximos anos.

Rodrigues é coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é engenheiro agrônomo pela USP e professor do Departamento de Economia Rural da Unesp, em Jaboticabal (SP). Foi secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, além de ter sido presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB).

Expofrísia

Pelo segundo ano consecutivo, a Expofrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí, município localizado na região dos Campos Gerais do Paraná.

Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária.

A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Fonte: Assessoria Expofrísia
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