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Notícias Mercado

Ipea divulga análise sobre mercados e preços agropecuários

Documento apresenta acompanhamento dos preços domésticos e internacionais e balanço de oferta e demanda dos 15 principais produtos agropecuários brasileiro

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou, nesta quinta-feira (29), uma nota de conjuntura sobre Mercados e Preços Agropecuários, que passará a ser publicada trimestralmente na Carta de Conjuntura. O documento apresenta o acompanhamento dos preços domésticos e internacionais e o balanço de oferta e demanda dos 15 principais produtos agropecuários brasileiros, que são os mais representativos para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário, para a balança comercial e para o abastecimento do mercado doméstico. Esta edição conta com a participação do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Castro de Souza Júnior, e a pesquisadora associada da instituição, Ana Cecília Kreter, coordenaram o estudo e o webinar onde foram apresentados dados do primeiro trimestre de 2021 e perspectivas para o ano em cada um dos cultivos. A publicação mostrou que, na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, todos os produtos agropecuários acompanhados nesta análise apresentaram alta de preço, com destaque para os grãos. Em contrapartida, na comparação com o quatro trimestre de 2020, os preços apresentaram variação.

Um dos editores da nota, o diretor José Ronaldo Souza Júnior, falou sobre o novo formato da publicação. “Acredito que apresentar um documento com informações compiladas sobre os preços domésticos do Cepea, o balanço de oferta e demanda da Conab e os preços internacionais – cujos dados foram coletados pelo Ipea -, será de grande relevância para a análise setorial e macroeconômica. Com a mudança no formato de apresentação do setor, o Ipea ampliou a base dos produtos e analisou, individualmente, 15 itens selecionados”, destacou.

As principais commodities agropecuárias continuaram sendo impactadas pelo câmbio e pela alta dos preços internacionais. No entanto, o câmbio também teve efeitos adversos sobre as culturas brasileiras que dependem de insumos importados, já que encarecem o custo de produção. A China e os países asiáticos seguem como os principais destinos das exportações brasileiras e a demanda aquecida e os estoques baixos explicam parte da alta dos preços internacionais.

A queda na renda das famílias e a redução no funcionamento de bares e restaurantes são fatores que podem ter contribuído para a redução da demanda interna e, consequentemente, para a queda dos preços domésticos do arroz, do leite, das carnes suína e de frango, além dos hortifrutícolas. Em relação à oferta doméstica, as restrições de disponibilidade que impulsionaram os preços do milho, do café, dos etanóis, dos bovinos e dos ovos devem ser mantidas no próximo trimestre.

A soja segue sendo o principal produto do agronegócio brasileiro. Para 2021, há expectativa de recorde nas exportações, que devem chegar a 85,6 milhões de toneladas, o que corresponde a aproximadamente 50% das exportações mundiais. No caso do milho, há tendência de alta nos preços em virtude do clima seco que atrasou a semeadura do produto. Há cenário favorável a partir do segundo semestre, caso o clima contribua para a evolução da segunda safra, com produção que corresponde a mais de 2/3 da oferta nacional.

Apesar das exportações brasileiras de café arábica terem crescido 30,5% em março deste ano frente ao mesmo período de 2020, há expectativa de alta oscilação nos próximos meses por conta do início da colheita da safra 2021-2022 no país. A falta de chuvas em algumas regiões do país e os efeitos da bienalidade negativa explicam a estimativa de queda de 32,4% na produção deste tipo de café, que representa 77% da produção nacional.

O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar e a China é um importante destino do item (uma vez que o país importou em 2020 um volume superior às necessidades de consumo interno). Isso pode fazer com que o país diminua as compras externas este ano.

No caso do arroz, há expectativa de retomada do consumo no segundo trimestre de 2021, após as vendas aquém do esperado nos primeiros meses do ano. No cenário mundial, o aumento na demanda da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos pode ser a razão para a alta dos preços internacionais a partir de março de 2020.

Fonte: Assessoria

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Notícias

Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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