Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

IPC adota posição global pelo uso racional de antimicrobianos

Decisão pelo alinhamento entre os países associados à organização ocorreu durante encontro realizado no fim de abril, em Cartagena, na Colômbia

Publicado em

em

Numa decisão histórica, o Conselho Internacional de Avicultura (IPC, sigla em inglês), adotou uma posição global, pelo uso responsável e eficaz de antimicrobianos na produção avícola mundial.  A decisão pelo alinhamento entre os países associados à organização – que reúne 84% da produção avícola mundial – ocorreu durante encontro realizado no fim de abril, em Cartagena, na Colômbia.

O documento estabelece um caminho baseado em informações científicas que possa ser seguido pelas indústrias e que resguarda a eficácia do uso de antimicrobianos ao mesmo tempo que trata sobre resistência a antimicrobianos, bem-estar animal, segurança do alimento e preocupações dos consumidores.

“O IPC reconhece que a resistência antimicrobiana é uma preocupação global e que a indústria avícola deve adotar práticas que reduzam o uso de antimicrobianos para os quais a resistência possa se mostrar um risco global”, disse o presidente do IPC, Jim Sumner. “Nós também devemos educar o público sobre essas questões”.

A Secretária Geral do IPC, Marilia Rangel Campos, disse que o documento encoraja o setor avícola mundial a ser pró-ativo em seu engajamento com stakeholders e a “implementar práticas que avancem nos objetivos de “One Health” que possibilitem termos pessoas, animais e meio-ambiente saudáveis”.

Os membros do IPC iniciaram as discussões sobre o documento em Portugal, durante a conferência do segundo semestre, e finalizaram os trabalhos em Cartagena, Colômbia, em abril desse ano.

“Uso responsável de antimicrobianos é essencial”, disse Ricardo Santin, Vice-presidente do IPC e Vice-presidente da ABPA. “Como setor, devemos entender e controlar por que e quando utilizamos antimicrobianos, quais estão sendo usados, quanto se usa, e sermos transparentes na comunicação de nossas ações”.

Santin disse que a indústria deve estabelecer prioridades para o uso de antimicrobianos para conseguir um equilíbrio entre reduzir a necessidade de utilizar esses medicamentos e prover o melhor tratamento possível aos animais.

O IPC também reconhece a obrigação ética de produtores e seus veterinários de proteger a saúde e bem-estar das aves sob seus cuidados, o que pode incluir o uso de responsável de antimicrobianos. Eles enfatizaram que a cadeia avícola global tem a responsabilidade de assegurar a minimização da possível contribuição da indústria ao desenvolvimento de resistência antimicrobiana.

“Nós discutimos e recomendamos fortemente que todos os antimicrobianos só sejam utilizados se tiverem autorização dos órgãos reguladores nacionais, e que aqueles antimicrobianos que tem importância crítica para a medicina humana só sejam utilizados para fins terapêutico e sob supervisão e diagnóstico de um médico veterinário”, disse Prasert Anuchiracheeva, da Associação Tailandesa de Avicultura.

“Nós não temos todas as respostas sobre como e se o uso de antimicrobianos na produção animal contribui para o desenvolvimento de resistência”, disse Paul Lopez, presidente da avec, associação europeia de avicultura. “Mas nós sabemos que o IPC tem um papel central na compreensão e mitigação do impacto do setor avícola. Os membros do IPC têm o dever de produzir produtos seguros e nutritivos, e dentro dessa premissa, está a manutenção de aves saudáveis e bem tratadas”.

Sumner disse que o IPC e seus associados vão se engajar ativamente com organizações intergovernamentais, governos, e stakeholders para ajudar a construir uma política pública que trate do tema da resistência antimicrobiana.

“Nós queremos trabalhar com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Organização Mundial de Saúde (OMS) e Codex Alimentarius para garantir que o tema seja discutido coletivamente e para que possamos fazer uso de antimicrobianos de maneira responsável e somente quando necessário”, disse. 

Fonte: Assessoria

Continue Lendo

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

Publicado em

em

Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

Publicado em

em

Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo
IMEVE BOVINOS EXCLUSIVO

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.