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VOZ DO COOP

Notícias Análise de 2021 e perspectivas para 2022

IOB prega união do setor para ampliar consumo e dar maior valorização ao ovo 

Diante de um ano desafiador, Instituto Ovos Brasil reforça importância de ações, visando geração de emprego, renda e alimento. 

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Presidente do IOB, Edival Veras de Barros: “Precisamos planejar melhor a produção, buscar mercados de exportação e continuar tendo o máximo de cuidado sanitários para manter o Brasil com alta credibilidade” - Foto: Divulgação/IOB

O ano de 2021 para o setor de ovos não foi o melhor dos cenários. De acordo com o presidente do Instituto Ovos Brasil (IOB), Edival Veras de Barros, a atividade vive momentos difíceis e fechou o ano no vermelho, com altos custos, especialmente influenciados pelos preços dos grãos e câmbio. “As produções seguiram durante todo o ano com folga e o mercado, que sempre é soberano, não conseguiu remunerar o produtor de ovos em todas as regiões do Brasil”, expôs.

Esse contexto de desafios, por sua vez, não é de hoje e há tempos vem se arrastando no setor. Isso porque, segundo Barros, infelizmente a atividade tem colhido grandes prejuízos ao longo dos anos. O que se viu nesse período foi uma redução de alojamentos, com média de 10%, o que não foi suficiente para enxugar totalmente as ofertas.

Por outro lado, a atividade comemora alguns avanços, afirma Barros. Nos últimos anos, o setor de postura assistiu a evoluções na área de genética, nos equipamentos e na ambiência – o que elevou a produtividade, porém “não conseguiu trazer margem positiva para o produtor”, contrapõe o presidente do IOB.

Ainda assim, apesar dos desafios dentro da porteira, o consumo da proteína teve avanço significativo no Brasil. Quando olhamos os números de 2007, ano que o IOB nasceu, há uma nítida subida dos gráficos. Na época, o país tinha uma média de 120 ovos por habitante/ano e em 2021, segundo os dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o setor atingiu a marca de 262 ovos por habitante/ano.

Fonte: ABPA/SECEX

Além do aumento do consumo, as exportações também foram beneficiadas. Essa ampliação em ambos pontos da cadeia é reflexo dos esforços vindo do IOB e da ABPA que, juntos, se dedicam a criar campanhas para promover a imagem e o consumo da proteína animal no Brasil e lá fora. Especialmente sobre as iniciativas internacionais, o projeto setorial Brazilian Egg é mantido pela ABPA em parceria com a Apex-Brasil com o objetivo de divulgar, junto ao mercado internacional, os produtos brasileiros.

Fomento da proteína  

Por meio da participação em feiras, realização de workshops e outras ações especiais de promoção comercial, os projetos valorizam os atributos do setor produtivo, como a qualidade, status sanitário e a sustentabilidade, fomentando novos negócios para os exportadores brasileiros. Em 2021, o principal destino da proteína animal foi o Emirados Árabes, seguido do Japão e Catar.

Engajando as campanhas internas, o IOB, que completa 15 anos de história em 2022, tem realizado diversas ações para fomentar o consumo doméstico. Conforme destaca Barros, os esforços do Instituto refletiram na conscientização dos consumidores e profissionais de saúde sobre a importância da proteína animal no cardápio dos brasileiros: “São muitas campanhas nas redes sociais, em congressos médicos e nas reportagens em rádio, revistas, jornais e na televisão, mas sabemos que precisamos fazer muito mais”, pontua Barros.

Para somar essas ações, o IOB conta com a participação de associados para fomentar as campanhas nacionais e, assim, ampliar o consumo e maior valorização do ovo. “Atingimos a média mundial, mas sabemos que pela própria orientação da OMS, podemos avançar para 365 ovos per capita/ano. E, portanto, para alcançar esse número, precisamos ampliar as campanhas com o apoio de mais associados. E mais, é importante que tenhamos responsabilidade com o mercado, ofertando o produto, sem excedentes e sem faltas, para que o ovo tenha preços mais justos, tanto para o consumidor quanto para o produtor”, realça o presidente da IOB.

Custos de produção 

Essa máxima se torna ainda mais importante diante do atual contexto. Em 2021, os preços dos grãos foram impactados pelo câmbio e pela pandemia, o que elevou os custos de produção do setor, afetando o planejamento e os resultados de todos os avicultores. “Devido ao ciclo longo da atividade, infelizmente ainda não conseguimos a melhor adequação para a produção e o consumo equilibrado”, conta Barros, acrescentando: “Ainda temos o lado econômico, duramente afetado pela pandemia, o qual desencadeou em desemprego e dificuldades financeiras para as famílias do Brasil e do mundo inteiro”.

Daqui pra frente

Para Barros, as incertezas são muitas e os custos de produção não deverão baixar. Isso significa, segundo Barros, que esses são sinais claros do que está por vir: um 2022 desafiador. “De forma geral, precisamos de muita responsabilidade nas nossas ações. Temos aproximadamente 5 mil granjas no Brasil e o nosso empenho é que todas elas continuem produzindo, gerando emprego, renda, dignidade e alimentos para os lares brasileiros”, discorre.

Sendo assim, a expectativa é de uma melhora na economia e na renda dos consumidores, dois fatores que serão decisivos para alavancar a venda do produto. “Que a nossa curva de consumo continue melhorando a cada ano e tenhamos dias melhores. Isso tudo será essencial para darmos auto sustentação a esse setor tão importante para o Brasil”, destaca, ampliando: “Precisamos planejar melhor a produção, buscar mercados de exportação e continuar tendo o máximo de cuidados sanitários para manter o Brasil com alta credibilidade. Queremos elevar a união dos produtores para valorizar esse produto tão rico e completo”.

IOB nas redes sociais 

Com mais de quatro mil seguidores no Instagram, o IOB traz em seu perfil informações e receitas à base de ovo, com o intuito de promover a proteína animal e desmistificar assuntos que circulam sobre o produto.

Fonte: Assessoria

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Notícias

Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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