Notícias Cadeia leiteira
Investimentos no Paraná são destacados no aniversário de 90 anos do Sindileite
Vice-governador Darci Piana destacou investimentos de quase R$ 2 bilhões no setor lácteo paranaense. Governo também foi representado pelo secretário da Agricultura, Norberto Ortigara.

O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná (Sindileite) comemorou, na segunda-feira (23), 90 anos de trabalho no Estado, em evento na sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), em Curitiba. O vice-governador Darci Piana e o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que participaram do evento, destacaram a força da cadeia leiteira, que confere ao Paraná o segundo lugar em produção, com participação nacional de 11%.

Vice-governador do Paraná, Darci Piana
Piana ressaltou que nos últimos três anos e quatro meses foram anunciados ou efetivados quase R$ 2 bilhões em investimentos no setor lácteo paranaense. “Com certeza, vai dar muito resultado para os produtores de leite e para a população”, disse.
Mas, segundo ele, é apenas uma parte dos cerca de R$ 120 bilhões de investimentos atraídos no mesmo período em vários setores econômicos. Para o vice-governador, isso é fruto do bom relacionamento estabelecido entre governo, produtores, agricultores, industriais, comerciantes e outros profissionais.
“Estamos mostrando aos empresários que aqui tem ambiente saudável para investir seus recursos”, afirmou.
Ao conversar com os convidados do Sindileite, Piana salientou o fato de o sindicato ser anterior à criação da Fiep ou da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio). “Fico imaginando o sacrifício dessa gente quando não existia a Fiep, a Fecomércio e tantas outras, pois o sindicato já estava trabalhando em benefício da sua categoria, e isso não tem preço”, disse.
Custos de produção
Norberto Ortigara lembrou que o setor vive dificuldades nos últimos anos e com custos de produção crescentes. “Mas temos fé, força, coragem e conhecimento amplo para continuar evoluindo e transformar o leite em uma nova cadeia vitoriosa no mercado internacional”, afirmou.
“Por isso o esforço que fizemos, fazemos e faremos para melhorar a qualidade, a produtividade e refinar as nossas estratégias de produção, transformação e agregação de valor para ganhar mercado e conquistar o mundo”, acrescentou.
O presidente do Sindileite, Éder Desconsi, afirmou que a entidade tem um papel fundamental para unir o setor e vencer os desafios. “Nosso sindicato, aos 90 anos, é um senhor na maturidade”, ressaltou. “Passamos por CPI, por congelamento de preços, por dificuldades, e continuamos ainda com dificuldades, mas sempre acreditando que, com união, a gente vai conseguir fazer alguma coisa a mais”, acentuou. No Estado há mais de 240 empresas do setor lácteo.

Colunistas Artigo
100 anos: cooperativismo faz bem
Para assegurar recursos ao setor rural e outros setores da atividade econômica, surgiram as cooperativas de crédito que fomentaram a base produtiva e dinamizaram as cadeias de suprimento, dando musculatura à economia local e microrregional.

Neste primeiro sábado de julho comemora-se em todo o mundo o Dia Internacional do Cooperativismo. Em 02 de julho, pela centésima vez, essa emblemática data será festejada. Uma reflexão acompanha a marca dos 100 anos dessa efeméride: o cooperativismo pode ser a solução para todos ou praticamente todos os problemas da humanidade.
Um dos maiores flagelos da atualidade – a fome – é combatida pelas cooperativas do ramo agropecuário, responsáveis pela organização de produtores e empresários rurais na estruturação da produção de cereais, frutas, hortigranjeiros, lácteos e proteína animal. Essas cooperativas levaram tecnologia ao campo, capacitaram agricultores, abriram mercados e incorporaram milhares de pequenos produtores, transformando-os em competitivos agentes econômicos. Disso resultou a maior oferta de alimentos e a redução da fome no país e no exterior.
Para assegurar recursos ao setor rural e outros setores da atividade econômica, surgiram as cooperativas de crédito que fomentaram a base produtiva e dinamizaram as cadeias de suprimento, dando musculatura à economia local e microrregional. Da mesma forma, as cooperativas do ramo da infraestrutura levaram sistema de abastecimento de energia elétrica ao campo e aos municípios isolados. As cooperativas de trabalho médico organizaram profissionais de saúde e criaram formidáveis aparatos que envolvem desde a atenção primária à saúde até a medicina de alta complexidade, aliviando o sistema público de saúde, este sempre no limiar de um colapso.
As cooperativas, portanto, exercitando uma doutrina de livre associação, meritocracia e estímulo ao esforço individual, premiando a todos na proporção direta do esforço de cada um tornou-se um fator essencial da livre-iniciativa – que deixou de ser uma ficção constitucional para tornar-se fator indispensável à saúde da vida econômica. Os paradigmas se espraiam por todos os ramos: transporte, consumo, habitacional etc.
Nesses tempos em que as mudanças e transformações tecnológicas estão destruindo empregos, as cooperativas do ramo de trabalho podem oferecer uma alternativa para a empregabilidade. Transformações disruptivas em curso tendem a tornar anacrônica ou obsoleta a legislação trabalhista. É um fenômeno mundial inescapável. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), editada em 1º de maio de 1943 – há 79 anos, portanto – marcou território na defesa dos trabalhadores, inaugurando um novo tempo nas relações de trabalho e impregnando conceitos de dignidade, humanidade e justiça social.
Mas os tempos mudaram e, hodiernamente, os 922 artigos originais – que depois derivaram em milhares de normas via portarias, decretos, instruções etc. – regulamentam excessivamente aspectos como identificação profissional, jornada de trabalho, férias, salário mínimo, aviso prévio, rescisão contratual, estabilidade, direito judiciário do trabalho, organização sindical, negociações e dissídios coletivos, profissões com tratamento diferenciado etc. Surgiu uma suspeita de que a excessiva regulamentação tornou-se um fator de desempregabilidade. O legislador original teria ignorado a realidade social e econômica brasileira, como prova a intensa judicialização que há quase 80 anos congestiona a Justiça do Trabalho.
Acreditamos que a organização de trabalhadores e profissionais qualificados de nível operacional, básico ou superior em regime de sociedade cooperativista poderia ser uma grande alternativa no combate ao desemprego em muitas regiões brasileiras. A resistência observável, de potenciais contratantes ou dos próprios trabalhadores é uma decorrência dessa cultura fulcrada na CLT que impregna o mercado de trabalho no Brasil. É possível que o amadurecimento das relações sociais em face das transformações distópicas e que nos referimos possa revalorizar e proporcionar uma ressignificação às cooperativas do ramo de trabalho.
Quaisquer que sejam as reflexões, a 100ª comemoração do Dia Internacional do Cooperativismo renova uma sólida e evidente convicção – cooperativismo faz bem em todas as atividades humanas.
Notícias
Coopeavi recebe inscrições para 2º Torneio de Silagem de Milho
Podem participar do evento lavouras de milho plantadas no período de 1º de junho a 31 de julho de 2022.

O inverno chegou e é tempo de se preparar para manter nutrido o gado leiteiro sem contratempos. Com a meta de reduzir em 15% a sazonalidade da produção de alimentos para bovinos leiteiros até 2024, a Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi) abre inscrições para a 2ª edição do Torneio de Silagem de Milho.
O concurso é voltado aos pecuaristas associados que fornecem leite à cooperativa, com destaque para as bacias leiteiras onde a Coopeavi realiza captação atualmente (Espírito Santo e Leste e Noroeste de Minas Gerais). A ficha de inscrição e o regulamento podem ser acessados no link https://bit.ly/TorneioSilagemCoopeavi2022. A taxa é de R$ 50 por amostra.
Podem ser inscritas no Torneio lavouras de milho plantadas no período de 1º de junho a 31 de julho de 2022. As amostras serão coletadas por técnicos do Programa “Leite Certo” e ligados às unidades comerciais, que ficarão responsáveis pelo acompanhamento desde o plantio do milho até a colheita. A coleta deverá ser feita com no mínimo 30 dias após a ensilagem.
Serão premiados os três primeiros colocados, sendo que o vencedor ganhará um kit bar completo, o 2º lugar, uma smart TV 50”, e o 3º lugar, um vale combustível no valor de R$ 1.500. O resultado será divulgado em evento de premiação, ainda sem data confirmada.
Na primeira edição do Torneio, em 2021, Carlos Eduardo Delogo Lacerda, de Águia Branca (ES), bateu a melhor marca com 97,2 pontos, seguido de Anderson Sian (95,39), de Nova Venécia (ES) e Geroni Rodrigues Toras (93,42), de Águia Branca.
A importância da qualidade da silagem de milho
A silagem de milho é um alimento estratégico para a produção de leite e carne no Brasil, especialmente em função da sazonalidade na produção das pastagens ocasionada pelas variações de temperatura, precipitação pluviométrica e comprimento dos dias, levando a grande déficit na disponibilidade de alimento forrageiro e perdas produtivas dentro dos rebanhos bovinos.
As forragens conservadas, como as silagens, podem apresentar grandes variações na composição em função dos procedimentos empregados na produção e conservação, além dos fenômenos bioquímicos e microbiológicos ocorridos durante o processo.
O conhecimento da composição bromatológica da silagem de milho utilizada na alimentação do rebanho é fundamental para o correto ajuste da dieta. Além disso, a composição da silagem pode fornecer informações técnicas importantes ao produtor sobre várias etapas do processo de produção, como o ponto de colheita adotado, a regulagem do maquinário utilizado na colheita do material, características da fermentação, entre outros.
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Aurora Coop celebra Dia C com ações em diversas cidades do país
Além das comemorações presenciais, a programação nas unidades conta com mobilização dos colaboradores para doação de sangue e de alimentos não perecíveis.

A Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) preparou uma programação especial para comemorar o Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado neste sábado (02). A iniciativa integra as ações do dia Dia C — programa de reponsabilidade social do cooperativismo criado pelo Sistema OCB para incentivar o voluntariado.
O diretor presidente executivo, Neivor Canton, destaca que a data representa um momento para celebrar e reconhecer o importante papel do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social de toda a comunidade. “Será um dia para comemorar e reforçar que os movimentos de cooperação e intercooperação representam atos simples, mas com um significado grandioso na vida das pessoas”.
Serão diversas ações em várias cidades onde a Aurora Coop possui unidades, realizadas em parceria com as cooperativas filiadas, entidades e prefeituras, visando promover um dia de lazer, diversão, voluntariado e promoção da saúde e qualidade de vida das pessoas. Confira abaixo a lista de cidades e as ações que serão realizadas.
Além das comemorações presenciais, a programação nas unidades conta com mobilização dos colaboradores para doação de sangue e de alimentos não perecíveis. As ações tiveram início no dia 16 de maio e seguem até 30 de junho e os itens arrecadados serão destinados a entidades beneficentes. A iniciativa conta com a parceria das cooperativas filiadas e da Fundação Aury Luiz Bodanese.