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Investimentos estratégicos e compromissos marcam o ano de 2023 da Lar Cooperativa

O ano de 2023 foi caracterizado por uma série de obstáculos, desde a pressão dos preços até a instabilidade política e jurídica. Contudo, a Lar não apenas se manteve firme, mas prosperou, expandindo seus horizontes e redefinindo alguns padrões.

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A Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Lar Cooperativa Agroindustrial, realizada na última sexta-feira (26), revelou um cenário de transformação e resiliência. O ano de 2023 foi caracterizado por uma série de obstáculos, desde a pressão dos preços até a instabilidade política e jurídica. Contudo, a Lar não apenas se manteve firme, mas prosperou, expandindo seus horizontes e redefinindo alguns padrões.

“Operamos com maiores volumes de produção, produtos elaborados e insumos, mas a deflação dos preços não traduziu esse maior volume em grandeza de valores financeiros, nos permitindo crescer sobre o ano anterior apenas 3,5%, onde obtivemos uma receita líquida de R$ 21.795.687.480,57 enquanto em 2022 foi de R$ 21.068.814.631,29 com margem líquida de 2,6%, enquanto em 2022 foi de 3,4%. Preços menores na área de carnes foram a causa da perda de margens. Um ano tão desafiador nos levou a examinar todas as cadeias produtivas, em todos os seus elos, na busca de maior eficácia, que somados a investimentos em toda estrutura física, nos proporcionou operar com volumes maiores de produção recebida, industrialização e comercialização”, relatou o diretor-presidente Irineo da Costa Rodrigues.

Embora os números financeiros não tenham refletido um crescimento explosivo, com uma modesta ascensão de 3,5% na receita líquida, a Cooperativa demonstrou sua capacidade de adaptação e inovação, não recuando diante dos desafios, mas sim, investindo em sua infraestrutura e recursos humanos.

Do Paraná ao Mato Grosso do Sul, foram realizadas ampliações significativas em silos, secadores e unidades industriais, solidificando sua capacidade de produção e armazenamento. A modernização tecnológica também foi um destaque, com a implementação de sistemas sustentáveis de energia limpa, de tratamento de efluentes, reforçando o compromisso da Cooperativa com a responsabilidade ambiental.

Incentivo a qualificação

Além dos feitos econômicos, a Lar realizou uma extraordinária evolução na área do conhecimento, suportados pela Lar Universidade Corporativa e Lar Escola de Formação, com recursos próprios, dos funcionários, da família associada, do Sescoop/Senai e Senar, chegando ao término do ano de 2023 com estrutura física ampliada, com muito mais preparo técnico e de gestão, seja na Cooperativa como nas propriedades dos seus associados, permitindo um maior grau de competitividade.

Em paralelo, a Lar teve avanços em termos de práticas ESG, implementando projetos que visam à sustentabilidade ambiental, responsabilidade social e uma governança transparente.

Distribuição das sobras de balanço

Durante a assembleia, que contou com a presença de mais de 600 associados, foi aprovado também a distribuição das sobras de balanço, que serão pagas no dia 06 de fevereiro aos associados. Do mesmo modo, os funcionários da Cooperativa receberam neste mês de janeiro o décimo quarto salário parcial de 50%.

Durante a Assembleia também foi eleito por unanimidade no novo conselho fiscal da Cooperativa e foram homenageados os funcionários que completaram 40, 35, e 25 anos dedicação e trabalho na Lar Cooperativa Agroindustrial.

Durante a AGO foram homenageados os funcionários que completaram 40, 35, e 25 anos dedicação e trabalho na Lar Cooperativa Agroindustrial – Fotos: Divulgação/Lar

Futuro de desafios e oportunidades

Ao encerrar a assembleia, Irineo da Costa Rodrigues projetou um futuro de desafios e oportunidades, onde a Lar continuará a desempenhar um papel central na construção de um agronegócio sustentável e consciente, para seus associados, funcionários e para as comunidades em que está inserida.

Dentre as autoridades, a assembleia da Lar foi prestigiada pelo superintendente da Ocepar Robson Maffioletti, superintendente da Cotriguaçu Gilson Anizeli, diretor-presidente da Frimesa Elias Zidek, vice-presidente da Coopacol Silvério Constantino, vice-presidente da Copagril Cezar Luiz Petri, vice-prefeito de Medianeira Evandro Mees, prefeito de São Miguel do Iguaçu Boaventura Manoel João Motta, prefeito de Serranópolis do Iguaçu Ivo Roberti, vice-prefeito de Santa Helena Claudemar Maraskim.

Conselho Fiscal da Lar Cooperativa

Conselho Fiscal eleito

Efetivos

Jackson Luis Holler – São Miguel do Iguaçu (PR)

Catia Regina Defendi Schneider – Santa Helena (PR)

Édio Rodrigo Welter – Medianeira (PR)

Suplentes

Vanessa Anderson – Matelândia (PR)

Willian Bertoncello – Antônio João (MS)

Ariel Koch – Santa Helena (PR)

Fonte: Assessoria Lar

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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