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Notícias Em evento da Fetranspar

“Investimentos em logística são prioridade no Paraná”, afirma Darci Piana

Governador em exercício destaca que os investimentos realizados na infraestrutura paranaense são fundamentais para que Estado exporte produtos para mais de 170 países.

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Fotos: Camila Tonett

O governador em exercício Darci Piana destacou os avanços logísticos do Paraná na abertura do Encontro Paranaense do Transporte, que aconteceu na última quinta-feira (10), em Curitiba. Em seu discurso, Piana apontou o programa de concessões rodoviárias em curso no Estado e os investimentos realizados nos portos paranaenses nos últimos anos como medidas fundamentais para o aumento da produtividade dos transportes no Paraná.

O evento, promovido pela Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (Fetranspar), reuniu diversas entidades e empresas relacionadas às de transporte, infraestrutura e logística, além de representantes do setor produtivo local. Também participaram o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex e os diretores-presidentes do DER-PR, Fernando Furiatti, da Ferroeste, André Luis Gonçalves e da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia;

“São mais de 3,3 mil quilômetros de rodovias sendo concedidas, com milhares de obras de duplicação e terceiras faixas, que fazem deste programa o maior pacote de investimentos rodoviários da América Latina na atualidade. Ninguém tem um projeto tão robusto. Ainda temos concessões previstas para o Porto de Paranaguá, fechando de maneira definitiva as áreas disponíveis, além de obras como o novo píer em T e o Moegão”, afirmou o governador em exercício.

Somente com o pacote de concessões rodoviárias, estão previstos mais de R$ 50 bilhões em investimentos no Estado. Já em Paranaguá, dois leilões das PAR14 e PAR15 devem resultar em cerca de R$ 1,5 bilhão em investimentos portuários, que se somam a um aporte de R$ 1 bilhão para a construção de um píer em T, que vai multiplicar a capacidade de escoamento do Corredor de Exportação.

“Nós nos orgulhamos em dizer que somos o supermercado do mundo. Além de produzir para o mercado interno, nós exportamos para 176 países do mundo. Na sua grande maioria, são alimentos, cuja demanda vem crescendo ano após ano. Para dar conta disso, estamos capacitando trabalhando para tornar nossas rodovias e portos cada vez mais eficientes”, afirmou Piana. “É um processo contínuo, mas o setor produtivo pode ter certeza que o Estado está trabalhando de maneira intensiva nisso”.

Ele também citou a programação de investimentos para esse ano. Dos R$ 6,3 bilhões descritos na Lei Orçamentária Anual de 2025, R$ 2,1 bilhões serão destinados apenas para melhorias em rodovias, asfaltamento e construção de novas vias, incluindo estradas rurais. É o maior investimento com recursos do Tesouro do Estado da história. Isso envolve rodovias em concreto (Guarapuava, Pato Branco e Goioerê) e novas duplicações.

Integração logística

Além de promover ganhos de eficiência e produtividade, os investimentos em infraestrutura também são indutores econômicos. De acordo com o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Felipe Queiroz, cada R$ 1 investido na área gera outros R$ 3 direta ou indiretamente na economia.

“Na minha visão, o Paraná comparativamente está bem assistido do ponto de vista de investimento. A gente sabe que contrato assinado é diferente de obra entregue, mas a gente está em uma jornada virtuosa de bilhões de investimentos. Isso quer dizer que vai ser um Estado mais eficiente e com produtividade aumentada”, afirmou.

Na última quarta-feira (9), o diretor da ANTT fez uma visita técnica no Porto de Paranaguá e no trecho concedido da BR-277 que liga Curitiba ao litoral paranaense para conhecer as obras e avaliar possibilidades de integração logística local.

Atualmente, o porto paranaense opera com 79,2% das cargas recebidas por via rodoviária, 18,5% pela ferrovia e 2,3% por oleoduto. Obras em andamento no Moegão, com investimentos do Estado de cerca de R$ 600 milhões, vão ampliar a capacidade de descarga por trens no terminal, aumentando a produtividade portuária.

A nova concessão vai ampliar as conexões principalmente da BR-277, que vai ganhar uma pista nova de cada lado.

Painéis

O Encontro Paranaense do Transporte tem como objetivo discutir uma série de temas relacionados à infraestrutura local, com painéis temáticos para rodovias, ferrovias e portos. A ideia é tratar das grandes questões do setor, antecipando tendências discutindo soluções para o futuro.

“A ideia é debater, levantar temas e colocar em evidência um assunto que move a nossa economia e que impulsiona a qualidade de vida da sociedade como um todo. Ao final, os principais pontos serão destacados e enviados como sugestões aos órgãos competentes”, destacou o presidente da Fetranspar, Sérgio Malucelli.

Presenças

Estiveram presentes na abertura do evento o diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado; o senador Sérgio Moro; o diretor-adjunto do SEST/SENAT, Vinicius Ladeira; o superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Paraná, Fernando Cesar Oliveira; o superintendente do Sebrae no Paraná, Vitor Tioqueta; o presidente da Faciap, Flávio Furlan; o presidente do Movimento Pró-Paraná, Marcos Domakoski; e demais autoridades.

Fonte: AEN-PR

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Brasil e Reino Unido avançam em diálogo sobre agro de baixo carbono na COP30

Fávaro apresenta o Caminho Verde Brasil e discute novas parcerias para financiar recuperação ambiental e ampliar práticas sustentáveis no campo.

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Foto; Beatriz Batalha/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu nesta quarta-feira (19) com a ministra da Natureza do Reino Unido, Mary Creagh, durante a COP30, em Belém. O encontro teve como foco a apresentação das práticas sustentáveis adotadas pelo setor agropecuário brasileiro, reconhecidas internacionalmente por aliarem produtividade e conservação ambiental.

Fávaro destacou as iniciativas do Caminho Verde Brasil, programa que visa impulsionar a recuperação ambiental e o aumento da produtividade por meio da restauração de áreas degradadas e da promoção de tecnologias sustentáveis no campo.

Segundo o ministro, a estratégia tem ampliado a competitividade do agro brasileiro, com acesso a mercados mais exigentes, ao mesmo tempo em que contribui para metas climáticas.

A agenda também incluiu discussões sobre mecanismos de financiamento voltados a ampliar projetos de sustentabilidade no setor. As autoridades avaliaram oportunidades de cooperação entre Brasil e Reino Unido para apoiar ações de recuperação ambiental, inovação e produção de baixo carbono na agricultura.

Fonte: Assessoria Mapa
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Oferta robusta pressiona preços do trigo no mercado brasileiro

Levantamento do Cepea aponta desvalorização influenciada pela ampla oferta interna, expectativas de safra recorde no mundo e competitividade do produto importado.

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Foto: Jaelson Lucas

Levantamento do Cepea mostra que os preços do trigo seguem enfraquecidos. A pressão sobre os valores vem sobretudo da oferta nacional, mas também das boas expectativas quanto à produtividade desta temporada.

Além disso, pesquisadores do Cepea indicam que o dólar em desvalorização aumenta a competitividade do trigo importado, o que leva o comprador a tentar negociar o trigo nacional a valores ainda menores.

Foto: Shutterstock

Em termos globais, a produção mundial de trigo deve crescer 3,5% e atingir volume recorde de 828,89 milhões de toneladas na safra 2025/26, segundo apontam dados divulgados pelo USDA neste mês.

Na Argentina, a Bolsa de Cereales reajustou sua projeção de produção para 24 milhões de toneladas, também um recorde.

Pesquisadores do Cepea ressaltam que esse cenário evidencia a ampla oferta externa e a possibilidade de o Brasil importar maiores volumes da Argentina, fatores que devem pesar sobre os preços mundiais e, consequentemente, nacionais.

Fonte: Assessoria Cepea
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Instabilidade climática atrasa plantio da safra de verão 2025/26

Semeadura avança lentamente no Centro-Oeste e Sudeste devido à má distribuição das chuvas e períodos secos, segundo dados do Itaú BBA Agro.

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Foto: Sistema Faep

O avanço do plantio da safra de verão 2025/26 tem sido afetado por condições climáticas instáveis em diversas regiões do país. De acordo com dados do Itaú BBA Agro, os estados do Centro-Oeste e Sudeste registraram os maiores atrasos, reflexo da combinação entre pancadas de chuva isoladas, má distribuição das precipitações e períodos prolongados de estiagem. O cenário manteve os níveis de umidade do solo abaixo do ideal, dificultando o ritmo da semeadura até o início de novembro.

Enquanto isso, outras regiões apresentaram desempenho distinto. As chuvas mais intensas ficaram concentradas entre Norte e Sul do Brasil, com destaque para o centro-oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, onde os volumes superaram 150 mm somente em outubro. Nessas áreas, o armazenamento hídrico mais elevado favoreceu o avanço do plantio, embora episódios de granizo e temporais tenham provocado prejuízos em algumas lavouras. A colheita do trigo também sofreu atrasos e, em determinados pontos, perdas de qualidade.

Foto: José Fernando Ogura

No Centro-Oeste, a distribuição das chuvas variou significativamente ao longo de outubro. Regiões como o noroeste e o centro de Mato Grosso, além do sul de Mato Grosso do Sul, receberam volumes acima de 120 mm, enquanto outras áreas não ultrapassaram os 90 mm. Somente no início de novembro o padrão começou a mostrar maior regularidade.

No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo registraram precipitações que ajudaram a recompor a umidade do solo. Minas Gerais, por outro lado, enfrentou acumulados abaixo da média — especialmente no Cerrado Mineiro, onde outubro terminou com menos de 40 mm de chuva. Com a retomada das precipitações em novembro, ocorreu uma nova florada do café, embora os efeitos da estiagem prolongada continuem gerando preocupação entre produtores.

O comportamento irregular das chuvas segue como fator determinante para o ritmo da safra e mantém o setor em alerta para os próximos meses.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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