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Investimento em adubação de pastagem gera retorno econômico aos pecuaristas no Mato Grosso

Após um ano de pesquisas, projeto Pasto Forte, realizado em Mato Grosso, mostrou em resultados parciais que as áreas analisadas proporcionaram incremento no peso dos animais, maior taxa de lotação por hectare e, consequentemente, mais lucro.

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Conduzido em três fazendas de pecuária de corte, nas cidades mato-grossenses de Rondonópolis, Cáceres e Santiago do Norte (distrito de Paranatinga), o Projeto Pasto Forte completou um ano com grandes resultados. Realizado pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), em parceria com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e patrocínio do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), o projeto foi criado com o objetivo de avaliar a produtividade vegetal e animal e a fixação/estoque de carbono no solo a partir de investimentos em adubação das pastagens.

Iniciado em setembro de 2021, as cidades escolhidas se localizam em três biomas diferentes, o Cerrado, o Pantanal e o Amazônico. Além disso, para os estudos, foram definidos vários ambientes pastoris para englobar todas as situações de pastagens do Estado. Nesse sentido, os pecuaristas participantes apontaram em suas propriedades a pior, média e melhor área e, em cada uma, foram distinguidos os investimentos em adubação em baixo, médio, alto e zero investimento. A partir daí, foram feitas as recomendações de adubação para cada ambiente, em conjunto com o produtor e com a análise de solo.

Pesquisador de pecuária de corte da Fundação MT, Thiago Trento: “Com a melhoria no ganho de peso diário e aumento na taxa de lotação dos animais, foi possível ao pecuarista produzir mais @/ha sem a necessidade de abrir novas áreas para a atividade” – Fotos: Divulgação/Fundação MT

Thiago Trento, doutor em zootecnia e pesquisador de Pecuária de Corte da Fundação MT, explica que o Pasto Forte soma 972,7 hectares de pastagens acompanhadas, sendo 543,0 hectares (ha) em Santiago do Norte, 320,4/ha em Rondonópolis e 109,3/ha em Cáceres. “Nas cidades e respectivas fazendas são manejados 4.208 animais nas categorias de cria, recria e engorda”, completa o responsável.

Resultados parciais

Um dos incrementos obtidos nas áreas foi o ganho médio diário dos animais. Para o pesquisador, esse resultado é consequência da melhoria na qualidade e oferta de alimento para o rebanho, proporcionado por um bom manejo do pastejo.

Em Cáceres, no melhor ambiente, com 405 animais de engorda recebendo 1.0% do peso vivo em ração, o ganho foi de 223 gramas, saindo de 1.220 Kg na área sem investimento em adubação para 1.443 Kg no nível mais alto de investimento. Em Santiago do Norte, no médio ambiente, com novilhas, o incremento foi de 141 gramas e o ganho médio diário de peso saiu de 0,310 Kg na área com zero investimento para 0,451 Kg na de alto investimento. Já em Rondonópolis, no pior ambiente, com animais de recria, o incremento foi de 66 gramas diárias, saindo de 0,606 Kg no pasto sem investimento para 0,672Kg com alto investimento. Em Santiago do Norte e Rondonópolis os animais receberam suplementação mineral.

Na taxa de lotação, o comportamento foi similar ao ganho médio diário, ou seja, conforme se aumentou o nível de investimento, também cresceu a taxa de lotação em cada um dos ambientes avaliados. “Com os investimentos, houve maior produtividade de forragem e essa forragem possibilitou colocar mais animais na área e, consequentemente, maior taxa de lotação”, ressalta Trento.

Para a análise de arrobas produzidas, o estudo considerou todos os investimentos feitos pelo produtor, como: adubação, frete, hora paga do trator, entre outros. Assim, o saldo de arrobas produzidas é o valor final, já descontado o investimento. No melhor ambiente de Cáceres, o produtor alcançou 15,46@/ha no alto investimento, consolidando um adicional de 1,85@/ha. No médio investimento, obteve 14,97@/ha e incremento de 1,36@/ha e, no baixo valor investido, chegou a 14,39@/ha, com adicional de 0,78 @/ha.

Em Santiago do Norte, o pecuarista chegou a 4,09@/ha produzidas com alto investimento, um adicional de 1,05@/ha. No médio, chegou a 3,67@/ha, com incremento de 0,64@/ha. E com baixo investimento na área, obteve 3,18@/ha, um ganho de 0,14@/ha, segundo o estudo.

Em Rondonópolis, o pior ambiente, foram 7,48@/ha produzidas com alto investimento e ganho de 1,66 @/ha, no médio investimento foram 7,12@/ha e adicional de 1,30@/ha e no baixo 6,40@/ha produzidas e incremento de 0,58@/ha.

“Com a melhoria no ganho de peso diário e aumento na taxa de lotação dos animais, foi possível ao pecuarista produzir mais @/ha sem a necessidade de abrir novas áreas para a atividade, apenas intensificando a área já existente”, conclui o pesquisador.

Lucro adicional

Convertendo os valores de arrobas adicionais produzidas, em Cáceres, no melhor ambiente analisado, o pecuarista obteve R$ 569,00 de lucro adicional por hectare com o maior investimento na pastagem, R$ 419,78/ha no médio investimento e R$ 238,36/ha no baixo. No médio ambiente de Santiago do Norte, os lucros foram de R$ 449,23/ha, R$ 273,21/ha e R$ 60,65/ha com os investimentos alto, médio e baixo, respectivamente. Já em Rondonópolis, o pior ambiente, os lucros foram de R$ 549,26/ha, R$ 430,12/ha e R$ 191,00/ha, com o alto, médio e baixo investimento, respectivamente.

O projeto apontou ainda, com os dados parciais, que o retorno de cada real investido pelo produtor em Cáceres foi de R$ 1,14, R$ 1,10, e R$ 1,06, com o alto, médio e baixo investimento, respectivamente. Em Santiago do Norte, foi de R$ 1,35, R$ 1,21 e R$ 1,05, com o alto, médio e baixo investimento, respectivamente. E, em Rondonópolis, foi de R$ 1,28, R$ 1,22 e R$ 1,10, com o alto, médio e baixo investimento, respectivamente.

Segundo o zootecnista, é possível aumentar a produtividade animal tanto individual, quanto por área, sem a necessidade de abrir novas áreas, e isso gera retorno econômico para o pecuarista, aumentando a sua lucratividade. “Além disso, o lucro adicional obtido pode ser usado para recuperar novas áreas de sua propriedade e, dessa forma, favorecer uma pecuária cada vez mais forte, lucrativa, sustentável e eficiente”, coloca Trento.

Pecuarista na cidade de Santiago do Norte, Thiago Fabres: “O maior benefício é entender o investimento e o retorno dele, é muito gratificante, e conseguimos atingir uma média de 20% de incremento de produtividade”

Um dos pecuaristas convidados para o projeto, Thiago Fabres, da área de Santiago do Norte, relata que o Pasto Forte tem se tornado um benefício muito grande para a sua propriedade e para muitas outras áreas de MT que apresentam algum nível de degradação. “O maior benefício é entender o investimento e o retorno dele, é muito gratificante, e conseguimos atingir uma média de 20% de incremento de produtividade. A questão da sustentabilidade que traz também é fundamental, pois é o que o mercado vai exigir cada vez mais de nós produtores”, destaca.

Sobre este ponto, o da sustentabilidade, o Pasto Forte também está analisando o sequestro e estoque de carbono, além de enzimas que indicam a qualidade do solo. Essas análises estão sendo feitas em todas as regiões impactadas e, em diferentes profundidades. Dessa forma, o pecuarista terá conhecimento de mais esse benefício ao melhorar o seu manejo de pastagem e o projeto irá fornecer uma comprovação por números de que a pecuária é lucrativa e sustentável.

Fonte: Ascom Fundação MT

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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