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Inverno no Hemisfério Sul começa neste sábado (20)

Estação é marcada por menos chuva e queda da temperatura na maior parte do país

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Divulgação/MAPA

O inverno no Hemisfério Sul terá início às 18h44 deste sábado (20). A estação é marcada por menos chuva nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte das regiões Norte e Nordeste. Já o noroeste da Região Norte, leste do Nordeste e parte da Região Sul terão mais precipitações no período.

O inverno traz ainda massas de ar frio, vindas do Sul do continente, que provocam quedas nas temperaturas. Em algumas regiões, como no leste do Sul e Sudeste, os termômetros devem marcar abaixo de 22 ºC.

Com a diminuição da temperatura, podem ocorrer geadas nas regiões Sul, Sudeste e no estado do Mato Grosso do Sul; queda de neve nas áreas serranas e planaltos da Região Sul e episódios de friagem nos estados de Rondônia, do Acre e no sul do Amazonas.

“Em função das inversões térmicas no período da manhã durante o inverno, observam-se formações de nevoeiros e/ou névoa úmida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com redução de visibilidade, impactando especialmente em estradas e aeroportos. Com a redução das chuvas em grande parte do país nesta época do ano, tem-se a diminuição da umidade relativa do ar, que consequentemente favorece o aumento da incidência de queimadas e incêndios florestais, bem como aumento de doenças respiratórias.”, informa o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), ligado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Prognóstico Climático para o Período Julho, Agosto e Setembro/2020

Região Norte

Para a Região Norte, a previsão climática do INMET indica maior probabilidade que as chuvas ocorram próximas ou acima da média climatológica sobre o norte da região e parte leste do Amazonas. Nas demais áreas, existe uma tendência das chuvas ficarem abaixo da média, principalmente no sul da região amazônica, onde normalmente chove abaixo de 300 mm nos meses de julho a setembro.

A temperatura média do ar nos próximos meses deve permanecer acima da média, principalmente na divisa entre os estados do Pará e Tocantins. Ressalta-se que as condições de falta de chuvas, alta temperatura e baixa umidade relativa do ar, favorecem a incidência de queimadas e incêndios florestais, muito comuns na metade do inverno e início da primavera. Por outro lado, isto não descarta a ocorrência de eventuais episódios de friagens no sul desta região, devido à passagem de massas de ar frio mais continentais.

Região Nordeste

A previsão do modelo estatístico do INMET para a Região Nordeste indica o predomínio de áreas com maior probabilidade de chuvas próximas ou acima da climatologia durante esta estação, principalmente na costa leste, onde o período chuvoso aproxima-se do seu final. Já na metade sul do Maranhão, oeste da Bahia, do Rio Grande do Norte e da Paraíba, assim como no nordeste cearense, as chuvas permanecerão ligeiramente abaixo da climatologia. Ressalta-se que, no interior nordestino tem-se o início do período seco nos próximos meses.

Em relação a temperatura, a previsão indica que este inverno haverá o predomínio de temperaturas acima da média sobre o Maranhão, Piauí, oeste da Bahia e parte do Ceará. Nas demais áreas as temperaturas devem ser próximas à média ou ligeiramente abaixo, principalmente em áreas onde a previsão indica chuvas acima da média.

Região Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, o período seco já teve início e a tendência é de haver diminuição da umidade relativa do ar nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30% e picos mínimos abaixo de 20%. Desta forma, a previsão para o inverno indica alta probabilidade das chuvas ocorrerem dentro a ligeiramente abaixo da faixa climatológica em grande parte da região, exceto no centrossul do Mato Grosso do Sul, onde as chuvas deverão ser acima da média.

As temperaturas deverão permanecer acima da média, devido a permanência de massas de ar seco e quente, principalmente nos meses de agosto e setembro, favorecendo a ocorrência de queimadas e incêndios florestais. Em algumas localidades do leste do Mato Grosso do Sul, as temperaturas poderão ser ligeiramente abaixo de seus valores climatológicos, devido à passagem de algumas massas de ar frio mais continentais.

Região Sudeste

Assim como na Região Centro-Oeste, o trimestre de junho a agosto corresponde ao período mais seco da região, especialmente no norte de Minas Gerais. Deste modo, a previsão do INMET para o inverno na Região Sudeste indica que as chuvas devem permanecer próximas ou ligeiramente abaixo da média, exceto sobre o litoral do Rio de Janeiro, sul e extremo oeste de São Paulo, onde as chuvas devem ser ligeiramente acima da climatologia.

No caso das temperaturas, elas devem permanecer acima da média em grande parte da região, com exceção do norte de Minas Gerais e no Espírito Santo, onde as temperaturas podem ser próximas ou ligeiramente abaixo de seus valores climatológicos.

Região Sul

O prognóstico do INMET para os meses de inverno, indica o predomínio de chuvas acima da média em grande parte da Região Sul. Em algumas áreas localizadas sobre o oeste do Paraná, extremo sul de Santa Catarina e parte central do Rio Grande do Sul, a tendência é de que ocorram chuvas abaixo da média. A maior frequência das frentes frias contribuirá para maiores variações nas temperaturas ao longo deste trimestre, com a previsão de temperaturas médias próximas à climatologia em grande parte da Região Sul.

A incursão de massas de ar de origem polar pode provocar declínio nas temperaturas possibilitando a ocorrência de geadas em localidades de maior altitude. Já no norte do Paraná e extremo sul do Rio Grande do Sul, a previsão indica temperaturas acima da média.

Fonte: MAPA

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Deral divulga estimativa da safra de inverno no Paraná

Há previsão de retração na área das culturas de inverno no Estado. Informações estão na Previsão Subjetiva da Safra, relatório produzido pelo Departamento de Economia Rural da Seab.

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Foto: Gisele Barão/EPR

A área da segunda safra de feijão no Paraná no ciclo 2023/2024 atingiu um novo recorde para a época. A estimativa foi revisada em março para 391,4 mil hectares, 12% superior à projetada em fevereiro, de 348 mil hectares, e 33% maior do que a área semeada no ciclo 2022/2023, de 295 mil. As informações estão na Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada na última quarta-feira (27). O relatório é produzido pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O aumento na área consolida a preferência do plantio no verão em detrimento do plantio na primavera, quando agronomicamente a planta teria condições de responder melhor, mas acaba substituída pela soja. “Caso as condições climáticas continuem ajudando, a produção de feijão na segunda safra do Paraná pode chegar a 777 mil toneladas, ainda que existam riscos até a confirmação desta produção”, explica o agrônomo Carlos Hugo Godinho.

Outro destaque do relatório deste mês é a primeira estimativa para as culturas de inverno na safra 2023/24, e o Deral projeta uma retração na intenção de plantio. O aumento da área dedicada à segunda safra de grãos limitou a possibilidade de plantio a partir de abril, pois muitas áreas estarão ocupadas pelo feijão e pelo milho no período de semeadura do trigo.

Foto: Jaelson Lucas/AEN

A área está estimada em 1,17 milhão de hectares de trigo, 17% inferior aos 1,41 semeados em 2023. Canola, centeio, cevada e triticale também devem ocupar uma área menor. Além do avanço da segunda safra, também explicam essa redução a menor rentabilidade esperada pelos produtores comparativamente aos anos anteriores e a desmotivação ocasionada pela safra de 2023.

Com a entrada da safra de inverno, é possível estimar uma produção total de grãos de 41 milhões de toneladas no Paraná. “Esse volume já é 10% inferior ao colhido em 2022/23”, completa o chefe do Deral, Marcelo Garrido.

Soja

O relatório mensal do Deral relativo a março de 2024 também revisou a área de soja. Espera-se que, ao final da safra, o Paraná colha 18,3 milhões de toneladas em 5,77 milhões de hectares. Este volume é 3,5 milhões de toneladas menor que a expectativa inicial para a safra, que era de 21,8 milhões de toneladas. A perda percentual no campo chega a 16%.

“Nesta semana a colheita chegou a 87% da área e as condições climáticas, no geral, estão favoráveis para avançar nos próximos dias”, diz o analista Edmar Gervásio. De acordo com ele, os preços se mantêm estáveis nos últimos três meses, com a saca de 60kg sendo comercializada entre R$ 103,00 e R$ 110,00.

Milho

A colheita da primeira safra de milho 23/24 chegou a 91% dos 297 mil hectares plantados nesta safra. A produção esperada é de 2,5 milhões de toneladas, com uma perda estimada no campo de 418 mil toneladas ou 14% a menos do que a expectativa inicial de produção.

Já o plantio da segunda safra do grão atingiu 99% dos 2,4 milhões de hectares esperados. A expectativa de produção para a safra é de 14,2 milhões de toneladas. “A produção foi

Foto: Fagner Almeida

revisada para baixo, pois os fatores climáticos como calor intenso e chuvas irregulares afetaram o desenvolvimento do milho e com isso já é possível apontar uma safra menor que a inicialmente esperada”, explica Gervásio.

Boletim Agropecuário

O Deral também divulgou hoje o Boletim de Conjuntura Agropecuária. Além da análise da produção de grãos, o boletim traz informações sobre a produção de tomate. Os números mostram que os cultivos da primeira safra, cujo plantio começou em agosto de 2023, estão com 91% da área de 2,4 mil hectares colhida.

De acordo com o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, a produção estimada de 138,5 mil toneladas é 10,1% menor que as 154,1 mil projetadas na semeadura. O excesso de chuvas no início da primavera e os bolsões de calor intenso desde o início do ciclo dos plantios contribuíram para esta queda, repercutindo na qualidade do produto final e na volatilidade dos preços praticados.

O boletim também mostra dados sobre a produção de suínos e ovos no Paraná, com base em levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e sobre leite.

Fonte: AEN-PR
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Prazo para o preenchimento da plataforma Contabilizando Resíduos é prorrogado até julho

Entidades privadas também ganharam mais tempo para apresentação de relatório sobre planejamento de logística reversa.

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Foto: Divulgação/AEN

O Governo do Paraná prorrogou por meio da Resolução Conjunta Sedest/IAT Nº 004/2024 publicada no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (27) os prazos para o preenchimento da Plataforma Contabilizando Resíduos, da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Sedest), que se encerrariam domingo (31). Agora, municípios podem preencher o módulo de “Resíduos Sólidos Urbanos – RSU” até 31 de julho de 2024.

Fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo também têm até 31 de julho de 2024 para apresentação, de forma individual ou coletiva, do Relatório Comprobatório dos Planos de Logística Reversa. Este relatório deve conter as informações e resultados, tendo como base o ano anterior (janeiro a dezembro) a fim de que seja avaliado e aprovado, e emitido documento que ateste sua aprovação pela Secretaria. A plataforma e os manuais de utilização podem ser acessados no site da Sedest.

O coordenador de Gestão Econômica e Territorial da Sedest, Filipe Dalboni, afirma que havia necessidade de prorrogar o prazo para garantir a qualidade dos dados recebidos. “Aumentamos o prazo para que tivéssemos tempo hábil de fornecer uma formação online para quem está com dificuldades de preenchimento da plataforma, a fim de que possamos obter dados mais fidedignos”, explica.

A formação online ainda não possui data marcada, mas está prevista para ocorrer ainda em abril e buscará trazer informações aos gestores municipais sobre o preenchimento adequado da Plataforma Contabilizando Resíduos – Módulo RSU. Os municípios serão informados do dia da formação por meio do Grupo R-20.

Outros prazos

Dentro deste contexto, a Sedest definiu 31 de outubro de 2024 como o prazo aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens pós-consumo sujeitos à logística reversa submeterem o Plano de Logística Reversa referente ao ano de 2025. A razão desta definição é garantir que os empreendimentos sujeitos à logística reversa entrem no ano de 2025 com seus planos devidamente aprovados.

Para aqueles que que iniciarem suas atividades entre 01/11/2024 e 31/12/2024, será admitida a apresentação de seus respectivos Planos de Logística Reversa dentro deste período.

Dalboni reiterou a importância de municípios e entidades privadas estarem em dia com os prazos legais de preenchimento da Plataforma. “Queremos que os municípios estejam em dia com suas obrigações referentes aos resíduos sólidos urbanos, e lembramos que as empresas que não enviarem suas comprovações poderão ter dificuldade em renovar algumas licenças”, pontua.

Sobre a plataforma

O Sistema Estadual de Informações sobre Resíduos Sólidos do Estado do Paraná, a plataforma digital Contabilizando Resíduos, é uma ferramenta de gestão e planejamento sobre os resíduos sólidos do Estado, a qual foi instituída pela Lei Estadual nº 20.607, de 10 de junho de 2021, e teve seus critérios e procedimentos regulamentados pelas Resoluções Conjuntas Sedest/IAT n° 20, de 20 de julho de 2021, e n° 22, de 28 de julho de 2021.

Fonte: AEN-PR
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Embrapa e Agricampanha realizam giro técnico do projeto Integra Pampa

Evento teve como objetivo mostrar alguns dos resultados do primeiro ano do Integra Pampa, iniciativa das duas instituições que visa avaliar os melhores arranjos para sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta no bioma Pampa, a partir de diferentes desenhos envolvendo a produção de grãos, carne e madeira.

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Foto: Fernando Goss

A Embrapa Pecuária Sul e a Associação de Agricultores da Região da Campanha (Agricampanha) realizaram o primeiro giro técnico sobre as atividades do projeto Integra Pampa, nesta quinta-feira (28), nos campos experimentais da Embrapa em Bagé (RS). O evento teve como objetivo mostrar alguns dos resultados do primeiro ano do Integra Pampa, iniciativa das duas instituições que visa avaliar os melhores arranjos para sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) no bioma Pampa, a partir de diferentes desenhos envolvendo a produção de grãos, carne e madeira.

O presidente da Agricampanha, Gesiel Porciúncula, ressaltou a importância da parceria com a Embrapa por aproximar mais os produtores rurais da instituição de pesquisa. “A Região da Campanha é delicada para a agricultura pelo regime de chuvas e características de solos e a parceria visa justamente buscar respostas para que o agricultor tenha melhores resultados no campo”. Já para o Chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pecuária Sul, Gustavo Martins da Silva, um dos grandes méritos do projeto é abordar sistemas de produção como um todo. “Estamos trabalhando com diferentes atividades que podem compor um sistema de produção na propriedade, sempre tendo em vista a sustentabilidade da agrocupecuária”.

O coordenador do projeto, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul Naylor Perez, apresentou em linhas gerais as diferentes pesquisas que estão sendo desenvolvidas no escopo do projeto. Segundo ele, o Integra Pampa vai desde a avaliação e desenvolvimento de cultivares de soja adaptados à região e para sistemas integrados, sistemas integrados de pecuária-lavoura e pecuária-lavoura-floresta, uso de adubação, agricultura de precisão, uso de bioinsumos, entre outros aspectos. “Nosso objetivo é gerar informações sólidas que possam ser utilizadas pelos produtores, tanto em relação aos sistemas de produção como no uso de novas tecnologias já desenvolvidas ou em desenvolvimento”.

Já a pesquisadora da Embrapa Clima Temperado e especialista em melhoramento genético da soja, Ana Cláudia Barneche de Oliveira apresentou alguns experimentos que estão sendo realizados nesse primeiro ano de trabalho. Ana destacou que em diversas parcelas estão sendo testadas diferentes cultivares já disponíveis no mercado, além de linhagens que vão ser utilizadas no desenvolvimento de uma variedade adaptada para a região da Campanha. Também estão sendo testados o uso de dois bioinsumos nas lavouras e o controle de plantas indesejadas. “Desde que comecei a visitar a região recebo dos produtores a demanda por cultivares de soja mais resistentes à seca. Nosso objetivo é entregar uma cultivar que atenda a essa demanda, sempre com o grande desafio de ser altamente produtiva”, destacou.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sul
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Imeve Suínos março

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