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InterCorte Marabá leva tecnologias para melhorar os índices produtivos da pecuária paraense

Segunda etapa do evento em 2018 será realizada em Marabá, cidade que possui o quinto maior rebanho bovino do país

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Levar informações e novas tecnologias aos pecuaristas do Pará e região a fim de contribuir para melhorar os índices produtivos da pecuária de corte é o objetivo da InterCorte, evento itinerante que percorre os principais polos de produção da pecuária no país e que volta ao Pará, nos dias 21, 22 e 23 de maio, com a etapa do evento em Marabá (PA), no Carajás Centro de Convenções.

“Em 2013 estivemos em Paragominas e, devido ao crescimento do setor e da importância do estado para a pecuária nacional, entendemos que era hora de voltar para o Pará. A cidade de Marabá tem expressiva presença no cenário, com o quinto maior rebanho bovino do Brasil, por isso a escolhemos como casa para a segunda etapa da InterCorte neste ano, atraindo também produtores de Tocantins e do Maranhão”, destaca Carla Tuccilio, diretora do Terraviva Eventos, empresa responsável pela realização do evento.

A abertura oficial do evento será no dia 21 de maio, às 19h, com a presença de autoridades e a apresentação da Aliança Paraense da Carne – APC e do Programa PECUARIANDO. No dia 22 terá início o workshop, que reunirá especialistas de renome no setor, pecuaristas e pesquisadores para palestras e debates sobre temas de relevância para o desenvolvimento da pecuária no Brasil. Com dois dias de duração, o ciclo de palestras será dividido em quatro blocos com os temas centrais: “Produzir mais”, “Produzir melhor”, “As vantagens da produção responsável” e “Integrar para crescer”.

Dentre as palestras em destaque está a do professor de produção de bovinos da USP – Universidade de São Paulo, Pietro Baruselli, referência em reprodução, que falará sobre a cria, enfatizando as tecnologias para aumentar a quantidade e a qualidade dos bezerros produzidos. Segundo ele, essa etapa é muito importante para a produção como um todo, pois representa o início da cadeia. “Pretendo apresentar um diagnóstico da atual situação do setor no país, expondo as oportunidades existentes, que podem se refletir diretamente na produtividade e deixar a atividade ainda mais atrativa financeiramente”, explica Baruselli.

O professor reforça a importância da InterCorte voltar ao Pará, um estado com alto potencial de desenvolvimento para a pecuária nacional. “Hoje no nosso país temos muitos estudos e pesquisas que são desenvolvidos pelas Universidades e Institutos, mas que ficam nas prateleiras, sem chegar ao produtor. Se essa informação não chega ao pecuarista no final da cadeia, que é quem aplica no campo, temos a certeza de que alguma coisa não está certa”, afirma Pietro.

Para o zootecnista e palestrante da InterCorte, Maurício Bassani, a presença de um evento como a InterCorte no Pará reforça o potencial do estado como produtor e ainda auxilia a indicar os caminhos que os pecuaristas devem trilhar para seguir em desenvolvimento. “O Pará é talvez a última fronteira pecuária do Brasil, com um potencial muito grande. Percebemos que os pecuaristas paraenses querem aplicar a tecnologia em suas fazendas e o evento será o momento para que conheçam essas ferramentas e a melhor forma de aplicá-las no campo”, ressalta Bassani.

Com o tema “Manejo da fertilidade do solo para alta produtividade”, Maurício pretende mostrar ao produtor o impacto da intensificação de pastagem para a lucratividade do negócio, apresentando formas de aplicar os conceitos e técnicas na pastagem da propriedade. “O produtor precisa se conscientizar de que o uso das pastagens é uma ferramenta que pode interferir diretamente no ganho de produtividade da fazenda. É importante desenvolver um plano de trabalho e utilizar as tecnologias disponíveis no mercado e, principalmente, a consultoria de técnicos e profissionais”, finaliza.

A etapa da InterCorte em Marabá é uma realização do Terraviva Eventos, da ACRIPARÁ – Associação de Criadores do Pará e UNIEC – União Nacional da Indústria e Empresas da Carne, com o apoio do Governo do Estado, por meio da CODEC – Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará e Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, da Assembleia Legislativa do Pará.

As inscrições podem ser feitas pelo site do evento.

Programação – InterCorte Marabé 2018

Data: 21/05 (segunda-feira)

Horário: 19h

Abertura Oficial

  • Criação da Aliança Paraense da Carne – APC
  • Apresentação do Programa PECUARIANDO
  • Assinatura de Atos do Governo/Assembleia Legislativa
  • Homenagens Títulos de Cidadania Paraense, Honra ao Mérito
  • Palavra das autoridades
  • Encerramento e coquetel de boas vindas"

Data: 22/05 (terça-feira)

Bloco 1 – Produzir Mais

8h – Boas-Vindas ACRIPARÁ/APC                                                                   

8h30 – Gestão na produção de @ – Luciano Morgan

9h – Sanidade: a proteção necessária para a produção de alta performance – Matheus Marinho

9h30 – Manejo da fertilidade do solo para alta produtividade – Maurício Bassani

10h – Intervalo

10h30 – Não basta produzir mais… – Pedro Veiga

11h – Biotipo e Conformação Animal influenciando na produtividade – Hilario Ferrari

11h30 – Case Produtor – Roberto Paulinelli e Washington Mesquita

12h – Debate com palestrantes – Mediador: Tobias Ferraz

Bloco 2 – Produzir Melhor

14h – Pecuária de Cria: tecnologias para aumentar a quantidade e a qualidade dos bezerros produzidos – Pietro Baruselli

14h40 – Como agregar valor na cadeia de produção de carne com a utilização das tecnologias no sistema de cria – Luciano Penteado

15h20 – Genética: um investimento programado e de alto retorno – Gabriela Peixoto

15h50 – Intervalo

16h30 – Resultados superiores através de uma genética de qualidade – Juliana Ferragute

17h – Case Mafripar Premium Beef – Daniel Freire

17h30 – Case 1953 – Fabio Dias

18h – Debate com palestrantes – Mediador: Tobias Ferraz

20h – Beef Hour                                  

Data: 23/05 (quarta-feira)

Bloco 3 – As Vantagens da Produção Responsável

8h – Manejo para intensificação de pastagem na Pecuária de Corte – Walter Ribeiro

8h30 – A municipalização do licenciamento ambiental rural – Rubens Borges Sampaio e Paulo Rogerio de Almeida

9h – A visão do Ministério Público – Daniel Cesar Azeredo Avelino

9h30 – Programa de Regularização Ambiental e Compensação de Reserva Legal – Thales Belo

10h – Intervalo

10h30 – Os Pilares da Pecuária Sustentável – Adriano Pascoa

11h – A importância da representatividade nas questões da legislação ambiental – Jordan Timo

11h30 – Aspectos jurídicos da regularização ambiental – Samanta Pineda

12h – Debate com palestrantes – Mediador: Tobias Ferraz

Bloco 4 – Integrar para Crescer

14h – ACRIPARÁ – O Pecuarista do Pará como protagonista dos desafios do setor – Maurício Fraga Filho

14h30 – A história do associativismo no Mato Grosso – Amado de Oliveira Filho

15h – Pecuária: Quem manda da porteira para fora? – Maurício Veloso

15h30 – Intervalo

16h – A Aliança Paraense da Carne e a Integração da Cadeia Produtiva da Pecuária – Francisco Victer

16h30 – Ações da CNA em prol da Pecuária de Corte – Antônio de Salvo

17h – GPB – Produtores unidos na busca do melhor caminho – Oswaldo Furlan Junor

17h30 – Case Pecuária Verde – Mauro Lúcio

18h – Debate com palestrantes – Mediador: Tobias Ferraz

Fonte: Assessoria

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Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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