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InterCorte Cuiabá discute estratégias para vender mais e melhor na pecuária

Evento reúne produtores, pesquisadores e empresas para debater como melhorar a comercialização e a comunicação com a sociedade

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A InterCorte, evento que percorre de forma itinerante há seis anos os principais polos de produção pecuária do Brasil, chega mais uma vez a capital mato-grossense. O Estado, que possui o maior número de bovinos no país, cerca de 14% do total brasileiro, recebe o evento nos dias 12 e 13 de abril, em novo local, o Cenarium Rural, em Cuiabá, MT.

Um dos painéis no segundo dia do evento abordará o tema “Vender Mais e Vender Melhor”, que pretende apresentar ao produtor meios e subsídios para melhorar o mercado da carne. “Nosso objetivo é sempre apresentar ao produtor ferramentas e exemplos que os ajudem a evoluir em suas propriedades. Este ano nosso foco é o mercado, por isso optamos por trazer temas que estimulem o setor a crescer em produção, mas também em qualidade”, destaca Carla Tuccilio, diretora do Terraviva Eventos, empresa responsável pela realização da InterCorte.

No painel, o professor da Universidade estadual de Goiás – UEG, Renato Dib, que ministra a palestra “Impacto dos animais de melhor qualidade no sucesso da comercialização de bovinos”, focará sua palestra no calendário profissional para uma pecuária eficiente. “Esse calendário possibilita trabalhar a nutrição aliada às estações do ano para que o produtor possa alcançar a eficiência técnica em produtividade de arrobas, não só por unidade animal, mas também por hectare, proporcionando, dessa maneira, o ganho em eficiência econômica”, destaca Dib.

O gerente executivo de compra de gado da Minerva Foods, Fabiano Tito apresentará a atual conjuntura do mercado do boi, o que esperar e como ser mais eficiente na negociação dos animais para o abate. “Estamos num período de abates elevados, o que mantém o mercado da carne pressionado, já que o consumo interno está apenas iniciando a sua recuperação e as exportações estão relativamente fortes. Nesse sentido, vou apresentar as exigências de alguns mercados, destacando a necessidade de produzirmos animais cada vez mais jovens, bem terminados e de forma responsável no que diz respeito ao bem-estar animal, sustentabilidade socioambiental e controle de resíduos”, explica.

O painel terá ainda palestras de Maurício Tonhá, Antônio Ricardo Sechis, Michel Torteli, Ivan Wedekin e um case apresentado pelo produtor Luciomar Machado.

Ainda no painel “Vender Mais e Vender Melhor”, na parte da tarde, Miguel Cavalcanti conduzirá a apresentação “Como lucrar na pecuária de corte” seguida do estudo de caso de fazenda de gado de corte, com gestão no lucro no MT, por Rafael Sguissardi.

A importância da comunicação com a sociedade

Na tarde do segundo dia, o painel será dedicado à Comunicação, com o objetivo de promover o debate com o produtor sobre a sua habilidade de comunicação, como ele divulga seus resultados e ações, e como a sociedade enxerga o agronegócio. “Entendemos que um dos gargalos da atividade é a forma com que o produtor se comunica com a sociedade. Precisamos entender juntos qual a melhor forma de contar ao público em geral como funciona nossa atividade”, explica Carla.

Essa problemática será abordada pelo jornalista e publicitário, José Luiz Tejon, uma das principais referências em Marketing do Brasil e discutida com profissionais da comunicação, como Mauro Zafalon, da Folha de S. Paulo, Miguel Cavalcanti, do Beef Point e Tobias Ferraz, do canal Terraviva. Fechando o bloco, o produtor Ricardo Arioli compartilhará com o público os resultados do seu trabalho na pecuária. “Será uma oportunidade para o público interagir, tirar dúvidas e entender melhor como funcionam os veículos de comunicação para pensar em estratégias que melhorem a percepção do público sobre a pecuária”, ressalta Carla.

Fonte: Assessoria

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Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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