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Interconf terá dois dias de programação com palestras e debates

Quatro painéis – Mercado, Técnico, Regulatório e Futuro – tratarão dos diversos desafios para a pecuária intensiva

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A edição de 10 anos da Interconf – Conferência Internacional de Pecuaristas, promovida pela Assocon – Associação Nacional da Pecuária Intensiva, será nos dias 18 e 19 de setembro, no Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, como parte do projeto ‘O Brasil Pecuário acontece aqui’, que engloba a realização da Goiás Genética.

O primeiro painel da Interconf será um panorama do mercado, apresentando o ambiente econômico brasileiro para que o participante saiba em que momento está e em que direção seguir. A palestra “Cenários macroeconômicos para o Brasil nos próximos anos” será ministrada por Zeina Latif, economista chefe da XP Investimentos, seguida pela apresentação do representante da Wedekin Consultores, Ivan Wedekin com o tema “Panorama e perspectivas de mercado dos produtos do agronegócio”. O debate desse painel de mercado terá a participação do pecuarista e diretor da CMA, André Perrone; do presidente do Conselho de Administração da Assocon, Alberto Pessina; do analista de mercado da Rassa e editor do Notícias do Front, Rodrigo Albuquerque; do pecuarista e editor da Carta Pecuária, Rogério Goulart e do diretor da Radar Investimentos, Leandro Bovo.

Haverá também um painel técnico para apresentar estudos de caso, ideias, técnicas e tecnologias com o intuito de inspirar a busca pelo aumento da produtividade sustentável como caminho para uma melhor rentabilidade na fazenda. O painel será aberto com um estudo de caso da Austrália, com a apresentação de indicadores que medem os resultados técnicos e financeiros da atividade de confinamento naquele país, seguido pela palestra “Bem-estar animal e manejo racional: casos de sucesso no Brasil”, apresentado pelo especialistas da MSD Saúde Animal, Antony Paulo Luenenberg. A seguir o pesquisador sênior da Dow Agrosciences, Alcino Ladeira Neto ministrará a palestra “Controle de plantas daninhas: métodos paliativos não sustentam o negócio”. O painel ainda contará com mais duas apresentações com os temas “Como o avanço da tecnologia pode auxiliar o produtor rural – Confinamento” e Controle sanitário adequado na pecuária de corte”. Um debate entre profissionais de consultorias como Exagro e Gestão Agropecuária – GA tratará das tecnologias ainda não adotadas no Brasil e até onde a pecuária pode chegar.

Os entraves legais no que diz respeito à sustentabilidade serão abordados no painel regulatório que analisará os desafios para a pecuária brasileira se desenvolver, buscar novos mercados e aumentar a qualidade de seu produto. A advogada Samanta Pineda dará a palestra “Brasil e o mundo – o que fazemos e o que eles fazem?”, abordando como outros países regulam as questões ambientais e trabalhistas em comparação com o Brasil. O tema “Como organizar as relações entre fornecedores, produtores e clientes – Estudo de caso Confinamento Santa Fé" será apresentado a seguir pelo agropecuarista e sócio-proprietário da Feed, Pedro Merola, que falará sobre o modelo de negócio da propriedade, relação com os fornecedores, parceiros pecuaristas, indústria frigorífica e consumidor final. Os riscos sanitários na pecuária de corte brasileira serão tratados por representantes da indústria veterinária, com um debate com o professor da Unicamp, Pedro de Felício e o GTPS – Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável sobre os mitos e verdades que envolvem a carne brasileira, com a presença do vice-governador do Mato Grosso, Carlos Favaro.

Por fim, o painel futuro traçará caminhos para se ter uma produção mais valorizada, com pecuaristas mais ativos em seu papel como produtores de alimentos e agentes de mudança na sociedade. Uma primeira apresentação mostrará mercados ainda não atendidos pela carne do Brasil e de que forma é possível atingi-los. Em seguida o médico veterinário e professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da UNICAMP, Pedro de Felício falará sobre os “Indicadores de qualidade da carne bovina”. O produtor rural Guilherme Pontieri mostrará qual a melhor maneira de investir na pecuária moderna, com um passo a passo para sair de uma baixa produtividade para uma produção mais intensiva. A última palestra desse painel, intitulada “A pecuária e a sociedade”, terá como objetivo apresentar um estudo de caso sobre como é possível unir pecuária e a comunidade para promover melhorias sociais.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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