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Inteligência Artificial no agro: aliados pelo futuro do planeta

O setor fechou o primeiro semestre de 2022 com superávit de US$ 71,2 bilhões – crescimento de 32,3% frente ao mesmo período do ano anterior.

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Foto: Arquivo/OP Rural

Os dispositivos de inteligência artificial (IA) são o assunto do momento. Suas diversas facetas já estão presentes em inúmeras aplicações e soluções ao redor do mundo, que vão desde pesquisas científicas até tecnologias médicas. No entanto, muitas vezes não imaginamos o quanto a IA também pode ajudar em setores como o agronegócio e meio ambiente.

O agro brasileiro é gigante. O setor fechou o primeiro semestre de 2022 com superávit de US$ 71,2 bilhões – crescimento de 32,3% frente ao mesmo período do ano anterior. As exportações do setor somaram US$ 79,3 bilhões, enquanto as importações, US$ 8,1 bilhões – valores 29,4% e 8,6% acima dos observados em 2021, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Levando em consideração as dimensões das áreas semeadas no Brasil, que hoje planta soja em 39,2 milhões de hectares, de acordo com dados da Produção Agrícola Municipal de 2021, provenientes do IBGE, tornou-se muito custoso analisar cada talhão agrícola presencialmente. Nesse sentido, a IA se transformou em uma ferramenta poderosa porque possibilita gerar, processar e analisar grande volume de informações a respeito das lavouras, em escala anteriormente inviável. Essas informações ainda são insumos para modelos preditivos, que fornecem projeções assertivas de indicadores fundamentais para o acompanhamento da safra.

A implementação desse modelo na agricultura permite o mapeamento do uso do solo por meio de imagens de satélite e, por consequência, possibilita o monitoramento remoto das plantações. O objetivo é gerenciar de forma inteligente o desenvolvimento da safra, cobrindo a maior área possível para ter uma amostra representativa.

Com isso, é possível coletar informações em cada localidade sobre o momento de início do ciclo, o desenvolvimento da cultura em cada estágio fenológico e a ocorrência de fenômenos meteorológicos, colocando em ação informações locais de qualidade e alta frequência. A partir desses dados, algoritmos de machine learning, que treinam modelos para reconhecer padrões e tendências, geram projeções acuradas de produtividade de forma antecipada, enquanto a safra ainda está ocorrendo, isto é, antes da colheita. Dessa forma, aplicações de IA condensam toda essa abundância de informações em projeções de produtividade.

Se anteriormente decisões eram tomadas em ambientes opacos e de muita incerteza, principalmente devido aos fenômenos climáticos e às oscilações de mercado, com as aplicações de IA no agronegócio decisões podem ser baseadas em dados e tecnologias preditivas. Assim, agentes da cadeia do agronegócio podem alcançar ganhos de eficiência em suas atividades operacionais.

Na ponta da concessão de crédito e da contratação de seguro, a ferramenta caracteriza propriedades ao longo do tempo para entender como, de fato, ocorre o uso da terra, ou seja, qual é a cultura plantada, qual é a produtividade, como está a preservação da reserva legal, entre outros aspectos. Nesse caso, a tecnologia ainda contribui para a diminuição da assimetria de informação e a redução dos custos.

Com o aumento da previsibilidade da safra, os agentes que atuam na logística e comercialização e aqueles que utilizam os produtos do campo como insumo podem planejar suas atividades operacionais de forma mais assertiva, antecipando eventos futuros e ampliando a compreensão da conjuntura de produção e de mercado.

De acordo com projeções da Markets and Markets, o investimento no setor agro deve saltar para US$ 4 bilhões em 2026 e, considerando que a população mundial vai crescer em 2 bilhões de pessoas até 2050, de acordo com a ONU, deve aumentar em 60% a demanda por alimentos. Em um setor que segue em franco crescimento e que é essencial para a manutenção da própria vida, a IA deve andar lado a lado com o agronegócio e com a sustentabilidade do planeta.

Fonte: Por Julia Ghizzi, Data Scientist da 4intelligence

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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