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Integrantes do MST interditam rodovia no Paraná, fazem policiais reféns e ameaçam parar o Brasil

Presidente da FPA classificou a ação do grupo como um ato de terrorismo

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Foto: Divulgação/RPC

Durante três horas, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) interditaram a rodovia PR-170, em Guarapuava (PR), e causaram transtornos aos motoristas e agressões aos policiais do 16º Batalhão da Polícia Militar do Estado. O movimento justificou a ação como forma de reivindicar a regularização fundiária de 14 comunidades camponesas Sem Terra e de Posseiros, nos municípios de Inácio Martins, Pinhão e Guarapuava e Reserva do Iguaçu, todos pertencentes ao Paraná.

Presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR): “É preciso investigar e aplicar medidas duras contra esses agressores” – Fotos: Divulgação/FPA

Para o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), o que aconteceu é uma barbaridade sem precedentes. Segundo ele, caracteriza-se “terrorismo”, além de uma afronta ao direito de propriedade e aos agentes de segurança. “Um grupo de bandidos dos sem terra, supostamente pedindo reforma agrária, pegam dois policiais militares que pacificamente tentavam liberar a estrada, chegam a carregar e ameaçar os agentes de sequestro. Isso é terrorismo”, afirmou.

O líder da bancada do agro acrescentou, ainda, que é preciso aplicar sanções pesadas contra os agressores e realizar uma investigação profunda para impedir a continuidade do que ele chamou de “absurdo”. “É preciso investigar e aplicar medidas duras contra esses agressores. Não é possível que, agora, movimentos de sem terra se achem no direito de afrontar não só as leis e o direito de propriedade, mas os agentes responsáveis pelo cumprimento das leis. É um absurdo total.”, criticou Lupion.

Presidentes da CAPADR e da CPI de Invasões, deputado federal Tião Medeiros (PP-PR): “A última coisa que esses criminosos querem é terra, na verdade, fazem parte de um movimento político que comete crimes”

Presidentes da CAPADR e da CPI de Invasões se manifestam
De acordo com o presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), deputado federal Tião Medeiros (PP-PR), diz que tem que haver prisão para os envolvidos. Para ele, se o movimento já age assim com agentes de segurança, será ainda pior com a sociedade civil. “É assim que se lida com bandidos. A última coisa que esses criminosos querem é terra, na verdade, fazem parte de um movimento político que comete crimes. Com essas atitudes eles ameaçam a estabilidade de um Estado. É revoltante”, afirmou Medeiros.

O deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), que presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou o MST e outros movimentos, ressaltou que havia avisado que o grupo iria voltar após a CPI. De acordo com o parlamentar, não se pode mais normalizar atitudes como essa.

Deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS): “O que aconteceu no Paraná é muito sério. Não podemos normalizar esse tipo de atuação”

“O que aconteceu no Paraná é muito sério. Os terroristas do MST fizeram dois policiais reféns e eu falei que eles iriam voltar com mais força depois da CPI. Um crime da mais alta gravidade e que exige uma resposta enérgica das forças de segurança. Não podemos normalizar esse tipo de atuação”, salientou.

Invasão de Terra como Terrorismo
A FPA segue o trabalho para impedir as invasões de terras e garantir o direito de propriedade no país. Um dos Projetos de Lei apoiados pela bancada é o PL 149/2003, de autoria do deputado federal Alberto Fraga (PL-DF).

A proposta aguarda análise na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados. Entre outros pontos, o PL 149/2003 considera terrorismo os atos violentos, ameaças ou simulações que “visem promover terror social ou generalizado”, expondo a perigo pessoas, o patrimônio público ou privado, a ordem pública e as representações diplomáticas. As penas variam de dois até 30 anos de prisão.

Deputado Evair de Melo (PP-ES): “A volta das invasões de terras produtivas é algo inaceitável, não podemos retroceder”

Para o deputado Evair de Melo (PP-ES), apoiador do Projeto e membro da FPA, a volta das invasões de terra são inaceitáveis e o Brasil não pode retroceder no que se refere à segurança e ao direito de propriedade.

“A volta das invasões de terras produtivas é algo inaceitável, não podemos retroceder. Além disso, é incabível que o Governo do PT não tome providências rápidas diante de um prejuízo tão grande para toda a sociedade, a fim de conter estas invasões.”, desabafou.

Fonte: Assessoria FPA

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Inscrições para trabalho científico no Siavs terminam dia 31 de maio

Mérito ABPA de Pesquisa Aplicável leva pesquisador para experiência internacional; edição deste ano é exclusiva para estudantes de graduação e pós graduação.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Termina no dia 31 de maio o prazo para as inscrições de pesquisa no Mérito ABPA de Pesquisa Aplicável, ação promovida pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) durante o Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), que acontecerá entre os dias 06 a 08 de agosto no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

A edição deste ano é exclusiva para estudantes de graduação e pós-graduação vinculados a universidades do Brasil.

Poderão ser inscritos trabalhos relacionados às seguintes áreas: Produção, Manejo e Ambiência; Nutrição; Tecnologia, Processos e Saúde Pública; Sanidade; e Sustentabilidade Ambiental da avicultura, da suinocultura, da bovinocultura de corte e de peixes de cultivo.

Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora constituída por acadêmicos e técnicos da cadeia agroindustrial, de acordo com critérios como a aplicabilidade na cadeia produtiva e outros pontos.

Como reconhecimento pela dedicação e excelência do esforço realizado, o melhor trabalho receberá passagem e hospedagem para participar de ação internacional organizada pela ABPA em uma das maiores feiras de alimentos do planeta – Gulfood (Emirados Árabes Unidos) ou SIAL Paris (França), conforme a escolha do pesquisador. Os autores principais do segundo e do terceiro melhores serão agraciados com mimos, como incentivo à continuidade da pesquisa e estudos científicos.

Serão aceitos trabalhos inscritos até o dia 31 de maio. Para participar, é preciso estar inscrito na programação de palestras do Siavs. As regras para submissão e apresentação de trabalhos e outras informações estão disponíveis aqui.

Sobre o Siavs

O Siavs 2024 é a maior feira das cadeias produtivas de proteína animal, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto deste ano no novíssimo Distrito Anhembi – o mais novo e moderno espaço de exposições de São Paulo (SP).

Reunindo centenas de empresas no pavilhão localizado ao lado da Marginal Tietê, o Siavs será o palco de diversos lançamentos de novas tecnologias para a cadeia produtiva ao longo de seus três dias de exposições.

Mais de 200 empresas já confirmaram participação nos mais de 25 mil metros quadrados de área de exposição do evento.

Além disso, uma ampla programação de palestras deverá ser divulgada nos próximos dias, reunindo especialistas das cadeias de proteína animal do Brasil e de diversos países.

Saiba mais pelo site www.siavs.com.br.

Fonte: Assessoria Siavs
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Pesquisa para atualização dos números da safra brasileira de grãos inicia nesta semana

Pesquisa será realizada em todos os estados produtores, com saídas de campo em Mato Grosso, Pará, Bahia, Tocantins, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Maranhão.

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Foto:: Fernando Dias

Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estão em campo nesta semana para coletar as informações que deverão compor o 9º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024. A pesquisa será realizada em todos os estados produtores, com saídas de campo em Mato Grosso, Pará, Bahia, Tocantins, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Maranhão.

O levantamento também é feito remotamente, junto a agentes colaboradores ligados ao setor em cada estado, como produtores, cooperativas, entidades de assistência técnica, públicas e privadas, empresas de venda de insumos, comercialização, entre outros. Além das pesquisas subjetivas, a Conab utiliza o georreferenciamento das lavouras para auxiliar nas análises de produtividade e dimensionar a área.

Neste levantamento, monitora-se as principais culturas, pois as lavouras de primeira safra estão quase todas colhidas, mas a Conab observa os resultados finais desses grãos. As lavouras de segunda safra iniciam a fase final do ciclo, com algumas entrando em colheita. Por fim, as culturas de terceira safra e inverno estão com a semeadura e definição de áreas sendo estabelecidas neste momento.

No caso do Rio Grande do Sul, a Conab está monitorando as condições das lavouras no estado de forma remota, contatando agentes colaboradores e também com o auxílio do georreferenciamento para estimar a safra na região. Os números atualizados do 9º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024, com o resultado da produção em todo o país, serão divulgados no dia 13 de junho.

Fonte: Assessoria Conab
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Notícias Plano estratégico

Ministério da Agricultura e Pecuária institui grupo de trabalho para avançar na rastreabilidade de bovinos e bubalinos

Rastreabilidade é um sistema que permite acompanhar o histórico, a localização ou a trajetória de um item por meio de identificações registradas.

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Foto: Tony Oliveira

ASecretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avança em medidas para controlar a rastreabilidade de bovinos e bubalinos. Por meio da Portaria nº 1.113, publicada no Diário Oficial da União (DOU), foi instituído Grupo de Trabalho para elaboração do plano estratégico para implementar política pública de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos. A rastreabilidade é um sistema que permite acompanhar o histórico, a localização ou a trajetória de um item por meio de identificações registradas.

O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, reforça a importância do tema. “É uma questão que está sendo cobrada do Brasil há muito tempo por parte dos países compradores. A rastreabilidade melhora nossa capacidade de controle nos programas de saúde animal, melhora nosso enfrentamento de questões de surtos episódicos e o nosso perfil de compromisso com os requisitos de países importadores”, detalhou Goulart.

O GT será formado por representantes dos setores público e privado e tem prazo de 60 dias para debater, colher subsídios e elaborar o plano estratégico para a implementação da política publica de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos.

Segundo Goulart, o debate sobre rastreabilidade é antigo, envolve muitas partes, e embora alguns consensos venham se formando ainda falta resolver questões fundamentais. Dentre elas, em que momento da vida do animal ele passará a ser rastreado; se o rastreamento será compulsório ou voluntário, para todos os criadores ou apenas para parte deles; como que será feita a rastreabilidade; e quais serão os mecanismos de rastreabilidade.

Grupo de trabalho

Os representantes do grupo serão indicados pelos titulares das entidades representadas e designados pelo secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart. Após a publicação da portaria, as empresas terão até o dia 21 de maio para designar seus representantes titulares e suplentes.

O Grupo será composto por representantes da Secretaria de Defesa Agropecuária; do Departamento de Saúde Animal da SDA; do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária; da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; da Associação Brasileira das Empresas de Certificação por Auditoria e Rastreabilidade; da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes; de Frigoríficos; de Lacticínios; de Reciclagem Animal; dos Exportadores de Gado; de Animais Vivos; do Centro das Indústrias de Couro do Brasil e da Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável.

O representante da Secretaria de Defesa Agropecuária será o coordenador do trabalho, podendo convidar representantes de outros órgãos, entidades da administração pública federal e privadas e especialistas para participarem das reuniões. Em um primeiro momento terá um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), como convidado.

A participação no Grupo será considerada um serviço público relevante e não será remunerada. As reuniões serão presenciais e virtuais, em periodicidade definida por seus membros. Os trabalhos deverão ser finalizados em 60 dias, contados a partir do início da execução podendo ser prorrogado por igual período.

Fonte: Assessoria Mapa
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