Suínos Suinocultura competitiva
Integradoras oferecem profissionalismo, tecnologia e estabilidade
Uma boa parte dos suinocultores tem a atividade ligada a histórias familiares. O pai criava porcos, talvez os avós também, e assim os produtores atuais dão continuidade ao trabalho. Mas, longe do que faziam as gerações anteriores, a suinocultura de hoje pouco tem de semelhante a praticada 20 anos atrás, tanto em manejo quanto em rentabilidade.

Uma boa parte dos suinocultores tem a atividade ligada a histórias familiares. O pai criava porcos, talvez os avós também, e assim os produtores atuais dão continuidade ao trabalho. Mas, longe do que faziam as gerações anteriores, a suinocultura de hoje pouco tem de semelhante a praticada 20 anos atrás, tanto em manejo quanto em rentabilidade. A atividade se tornou altamente competitiva e exige conhecimento, tecnologia e aperfeiçoamentos constantes dos que se dedicam a ela. É tão essencial que desde 2014 ganhou um dia para chamar de seu: 24 de julho é o Dia do Suinocultor.
São muitas as mudanças introduzidas na atividade nas últimas décadas. Luana Bombana, sanitarista do RPF Group, destaca que a suinocultura vem organizando processos e buscando novas tecnologias e exemplo disso é o sistema organizacional da suinocultura intensiva, que no início da produção baseava-se no sistema de ciclo completo, onde todas as fases de produção ficavam na mesma propriedade. Hoje, se tornou muito mais comum o desmembramento por sítios, em que cada fase de produção fica localizada em propriedades diferentes, e na maioria das vezes por proprietários diferentes também, otimizando assim a produção.
O emprego de tecnologias, diz ela, veio para auxiliar na gestão da propriedade e também no monitoramento e no manejo das granjas e dos animais. A precisão dos equipamentos, sensores e dispositivos facilita o trabalho e o controle das variáveis, como temperatura e alimentação, proporcionando um ambiente melhor e consequente sanidade aos animais.
A área biológica também tem avançado ao longo dos anos, focando na sanidade e no bem-estar dos animais. “Hoje por exemplo, já estão disponíveis no mercado vacinas que podem ser aplicadas sem agulha, por via intradérmica, e também via oral, auxiliando assim, o conforto dos animais”, informa.
Ela menciona ainda que os controles sanitários realizados nos lotes estão cada vez mais rigorosos, item que ajudou o Brasil se tornar um dos maiores exportadores de carne suína do mundo. “Reconhecimento alcançado devido a segurança alimentar e cuidados sanitários na criação dos animais”, explica.
Os dejetos que por um longo período foram motivo de preocupação devido a sua destinação e possível impacto ambiental, hoje são vistos com bons olhos, pois estão sendo utilizados como fonte de geração de energia para as granjas e biofertilizantes, utilizado na adubação de lavouras.
Instalações
Daniel Piacentini Metz, gerente de fomento de suínos do RPF Group, lembra o importante papel da inseminação artificial em larga escala, a partir dos anos 2000, e novos conhecimentos sobre nutrição animal, proporcionando menos tempo de alojamento.
Os benefícios podem ser medidos em números. “Antigamente, levava-se em torno de 220 dias para abater um suíno. Hoje, com 160 dias já é abatido”. Sem contar que nasciam de 9 a 10 leitões por parto, sendo que a média atual está em 15 nascimentos, destaca.

“As oscilações do mercado têm vantagens e desvantagens para os produtores, mas as sucessivas crises retiraram muitos suinocultores da atividade. A integração possibilita maior estabilidade, com ganho mensal assegurado”
Outro aspecto que nada lembra a suinocultura praticada em tempos passados são as instalações. Antes, os suínos ficavam em barracões de madeira, com cortinas de palha, alimentados no chão ou em comedouros manuais. Hoje, destaca Metz, as instalações são altamente tecnificadas, com estruturas modernas de alimentação automática, cortinas com regulagens de troca de ar e temperatura.
“Visando inovação e tecnologias, juntando a escassez de mão de obra, uma das maiores melhorias inventadas foi a alimentação automática que possibilita, a partir de uma regulagem e programação, o fornecimento de ração aos suínos de uma forma prática e homogênea, pois cada fase de crescimento do animal tem uma dieta recomendada de quilocalorias e vitaminas diárias”, explica o gerente da RPF, acrescentando que a alimentação do animal passou por muitas melhorias, como uma dieta balanceada de minerais, vitamínicos e aditivos, além de milho e soja. “E tem um controle muito grande de qualidade na fabricação de rações para proporcionar garantias de qualidade no produto acabado”, frisa. Um grande contraste quando se lembra que antes o suíno era alimentado com vegetais e restos de alimentos.
As automações de cortinas também estão no topo das melhorias, segundo Metz, porque possibilitam a ventilação da forma correta, evitando o acúmulo de gases e mantendo a temperatura ideal para o suíno. Os principais gases, nocivos tanto a animais quanto aos humanos, são amônia, sulfeto de hidrogênio, dióxido de carbono e metano.

Jair Antonio Rosin e família, da Granja Dois Corações, de Toledo, PR, aloja cerca de mil animais na engorda.
Pesquisa em alta
A pesquisa tem papel fundamental nesta virada, culminando num cenário atual em que, em média, o período de lactação está em torno de 21 a 28 dias com peso médio de 6,00 a 7,5 kg; o período de creche é de 38 a 40 dias (leitão entrando com 6 a 7,5 kg e saindo com 24 kg); a fase de recria e engorda está em torno de 90 a 100 dias (leitão entrando com 24 kg e indo para o abate com 110 a 115 kg). Antigamente, período de lactação era de 40 dias e não existia formato de creche. O leitão ia direto para a engorda, com duração de 180 dias.
E não para por aí: os índices médios de ganho de peso diário atingem cerca de um quilo, com uma conversão alimentar – ou seja, quanto o animal consome de ração para ganhar 1 kg de carne – em torno de 2,3 kg de ração.
A fase reprodutiva de uma fêmea também apresenta números impressionantes se comparada com anos atrás. Segundo Daniel, a fase reprodutiva de uma fêmea está configurada em 115 dias como gestante, 28 dias como lactante, 5 a 8 dias vazia e já é inseminada novamente. “Em média, são 2,4 partos por ano, produzindo 30 a 32 leitões desmamados, tendo casos de 35 a 36 leitões desmamados por fêmea/ano”, informa Metz.
“Antigamente, a criação de suínos era uma prática familiar para agregar renda ao homem do campo, hoje é tratada como uma profissão que demanda inovações e busca continua de conhecimento para acompanhar as evoluções do segmento”, atesta.
Os irmãos Alaor e Aneucemar Bressan, da Granja Bressan, localizada em Marechal Cândido Rondon, PR, se lembram bem de como era atividade nesses tempos não muito profissionalizados.
Quando nasceu, conta Alaor, sua família já lidava com suinocultura em Santa Catarina. Depois, se transferiu para o Paraná e há cerca de 40 anos Alaor Bressan tem sua própria granja. “A atividade mudou muito”, resume. Ele ainda se lembra das roças preparadas com a ajuda da tração animal, o milho guardado no paiol e sendo debulhado, moído e misturado com soja cozida, mandioca, inhame, abóbora e o que mais tivesse disponível para alimentar os porcos da propriedade do pai, que fazia o ciclo completo e onde todos os animais nasciam e cresciam juntos até irem para o abate.
A virada nos anos 1980
Bressan conta que as mudanças começaram a chegar na propriedade do pai no início dos anos 1980, quando a família comprou uma granja em Marechal Cândido Rondon, região onde o movimento de integração era já era mais forte. “As empresas e as cooperativas trouxeram profissionalismo e tecnologia para as granjas. Aliando esse profissionalismo ao conhecimento dos produtores e também o desenvolvimento das empresas de genética, tudo começou a mudar”, lembra o produtor.
Hoje, ele se dedica à UPL (Unidade Produtora de Leitão Desmamado) e com a evolução se viu diante da necessidade de contratar mão de obra para o trabalho antes feito apenas pela família. “Com a evolução da suinocultura, foi ficando mais difícil para o produtor cuidar de tudo sozinho”, menciona. No caso de Bressan, são 550 matrizes, que parem 1.500 leitões por mês. Eles permanecem na propriedade até 24 a 26 dias, até atingirem de 7 a 8 kg – antes de seguirem para a próxima fase em outra propriedade.
Integração em regime de comodato
Os irmãos Bressan trabalham há anos como integrados e consideram que esse modelo possibilitou a continuidade da atividade para muitos suinocultores. Atualmente, ele tem parceria com o RPF Group – quarto maior produtor de proteína suína do Paraná, que abate cerca de 3,1 mil cabeças por dia em duas unidades, nas cidades de Ibiporã e Bocaiúva do Sul, com produção concentrada com suinocultores integrados da região Oeste do Paraná, em municípios como Toledo e Marechal Cândido Rondon, onde está a granja de Bressan.
“As oscilações do mercado têm vantagens e desvantagens para os produtores, mas as sucessivas crises retiraram muitos suinocultores da atividade. A integração possibilita maior estabilidade, com ganho mensal assegurado”, avalia.
Com o comodato, o produtor fica responsável pelas instalações, energia elétrica e mão de obra, além da manutenção da granja. A empresa fornece a ração, medicamento, vacina, as leitoas cobertas para início da produção e o sêmen para as coberturas seguintes, além da assistência técnica.
Mesmo diante de tantas tecnologias e parcerias, o sucesso da atividade só está garantido mesmo, nas palavras de Bressan, “se o produtor for do ramo e gostar do que faz”. Recado também do produtor Jair Antonio Rosin, da Granja Dois Corações, localizada no município de Toledo, PR. Ele, assim como Bressan, lida com suinocultura desde criança. A Três Corações tem permissão para alojar 1005 animais e se dedica à criação e engorda.
Na Granja Bedin, também em Toledo, a opção do produtor Ademir Carlos Bedin foi pelo crechário. A família desativou os barracões de aves e se voltou à suinocultura em 2011. Hoje, tem 9,6 mil animais e a previsão é chegar a 12,8 ml até o próximo ano, com a construção de mais um barracão. “É preciso muita dedicação e se orgulhar do que faz para ter sucesso. Aqui, sempre buscamos resultados, junto com o quadro técnico da RPF e colaboradores da granja. Batalho todos os dias para buscar melhor resultado tanto para a empresa quanto para a granja Bedin. Tratamos a granja como uma empresa”, menciona.
Para conferir a matéria na versão digital da edição de julho/agosto de Suínos & Peixes clique aqui.

Suínos
Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro
Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.
Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.
Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton
De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.
A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.
Impacto social e ambiental
Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.
A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.
O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.
Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.
O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.
Futuro sustentável
Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”
Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”
O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.
Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.
Suínos
Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura
Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.
O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.
As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.
Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.
Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.
Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.
Suínos
Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças
Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.
Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.
No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.
Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.
Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.



