Notícias Maior evento de inovação do país
Integrada marca presença no AgroBIT Brasil 2022,
Cooperativa leva temas sobre inovação e sucessão familiar ao evento, que acontece entre terça (08) e quarta-feira (09), no Parque de Exposição Governador Ney Braga, em Londrina (PR).

A Integrada Cooperativa Agroindustrial vai estar presente na 5ª edição do AgroBIT Brasil, que acontece entre terça (08) e quarta-feira (09), no Parque de Exposição Governador Ney Braga, em Londrina (PR). Patrocinadora Diamante, a participação da Integrada em um dos maiores eventos de tecnologia e inovação é estratégica, consolidando o compromisso com o futuro do agronegócio.
Entre os temas que serão abordados durante as palestras está a Sucessão e Governança Familiar, com Mariely Biff, consultora há mais de 10 anos auxiliando na continuidade e profissionalização dos negócios familiares.
A agricultura 4.0 terá espaço em destaque, com a palestra “Integrada e agro 4.0: geração de valor para o cooperado por meio de inovação. O coordenador da Agricultura de Precisão da Integrada, Marcelo Rossato Bercelini irá demonstrar os cases de sucesso da cooperativa, no primeiro dia de evento.
Também participam do AgroBIT os integrantes do Programa Connect, jovens cooperados que levam soluções inovadoras para a gestão das propriedades. O Programa Connect tem por objetivo criar vínculo com as gerações jovens, contribuindo para a aplicação da gestão compartilhada no campo, bem como gerar valor e dar visão estratégica aos participantes em relação ao agronegócio, através de dois eixos temáticos: Governança e Inovação.
São esperados cerca de 80 jovens cooperados que participam no dia 7 de um pré-evento, na sede do Cocriagro, o primeiro hub de inovação do Parque Tecnológico da Sociedade Rural do Paraná (SRP Valley). Eles vão discutir a importância da tecnologia no agronegócio e participar de uma trilha da inovação. “Queremos ouvir como e em quais aspectos a inovação pode ser importante para o negócio deles, ou seja, vamos ouvir as dores dos produtores”, explica o coordenador de cooperativismo da Integrada, Pedro Crusiol.

Gerente de Planejamento e Desenvolvimento da Integrada, André Galletti Jr: “A expectativa é que a gente tenha um ambiente muito rico de conexão entre empresas, cooperativas, empreendedores e claro, os produtores, que no fim, estão no centro de tudo” – Fotos: Divulgação/Integrada
O AgroBIT tem se consolidado como um evento de referência no agro, ao trazer temas técnicos em conjunto com inovações e tendências do setor. “A expectativa é que a gente tenha um ambiente muito rico de conexão entre empresas, cooperativas, empreendedores e claro, os produtores, que no fim, estão no centro de tudo. A Integrada tem olhado cada vez mais para inovação, tanto que inauguramos esse ano o espaço físico do nosso programa de inovação aberta, o Conexão Integrada, que fica no hub de inovação Cocriagro, então vamos participar do evento levando o nome do nosso programa e trazendo cooperados e colaboradores para prestigiarem o AgroBIT e estarem mais próximo do que há de novo no agro”, explica o gerente de Planejamento e Desenvolvimento da Integrada, André Galletti Jr.
Academia AgroBIT para mulheres
No segundo dia acontece a “Academia AgroBIT para mulheres”, com uma programação voltada exclusivamente para agricultoras e gestoras de propriedades rurais, com debates sobre a participação feminina no agro.
Lideranças dos 18 núcleos femininos da Integrada irão participar da jornada com mais de 10 palestras e painéis que irão abordar temas como rentabilidade na era digital, gestão empresarial e agricultura 4.0.
A analista de relacionamento da Integrada, Ligia Savioli vai abordar o tema “Desenvolvimento e fortalecimento de lideranças femininas no Cooperativismo”, apresentado cases de projetos e programas desenvolvidos pela cooperativa para o protagonismo feminino no agro.
A consultora Mariely Biff retoma o tema sobre sucessão por outra perspectiva com a palestra “Como as mulheres podem contribuir no processo de sucessão e na implantação de governança nos negócios familiares”.
Exposição de Máquinas e Equipamentos
A Integrada Máquinas será uma das quatro expositoras de máquinas agrícolas e equipamentos de agricultura de precisão da AgroBIT Brasil. São esperadas mais de 3 mil pessoas no stand de máquinas, durante os dois dias de evento.
O visitante vai conferir as funcionalidades das máquinas KUHN, que reúne a melhor tecnologia com os melhores rendimentos no campo. O Pulverizador autopropelido Stronger HD oferece alta performance, aumento do rendimento operacional e produtividade, além do sistema de auto nivelamento de barra e pouca compactação de solo.
Outra máquina de destaque será o distribuidor de fertilizantes Accura 10000, que reúne tecnologia inovadora, com alta capacidade e alta precisão na dosagem, economizando fertilizantes.
A plantadeira pneumática Prime 11 também estará à disposição dos visitantes. A máquina possibilita o plantio em terrenos mais acidentados, garantido a uniformidade e potencializando a produtividade da safra.
Além das máquinas, os participantes poderão conferir as funcionalidades dos monitores GPS e piloto automático Trimble, que oferecem as melhores soluções em agricultura de precisão.

Notícias
Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025
Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves
A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.
Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.
Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.
Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves
Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.
Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.
Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.
Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro
Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.
No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.
Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável
Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”
Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.
Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.
As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).
Maior mercado mundial de bioinsumos
O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.
A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.
Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.
Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.



