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Integrada estará presente na 61ª ExpoLondrina
Para consolidar o compromisso com a agenda ESG, a Integrada fará o lançamento do Relatório de Sustentabilidade, elaborado a partir dos padrões GRI (Global Reporting Initiative).

Faltam poucos dias para uma das maiores feiras agropecuárias do Paraná. E a Integrada confirmou presença pelo 23º ano, levando tecnologia, relacionamento, boas práticas de manejo e inovação à ExpoLondrina 2023. Com um estande institucional localizado tradicionalmente em frente a Pista Central, o espaço vai receber caravanas de cooperados das 15 regionais da Integrada, localizadas nas regiões oeste, norte e noroeste do Paraná e sudoeste de São Paulo.
Além das visitas de associados e público em geral, o estande também será espaço para eventos de relacionamento com parceiros e clientes da cooperativa. O diretor-presidente da Integrada, Jorge Hashimoto destaca que “a Integrada tem trabalhado cada vez mais para aumentar o potencial produtivo e a rentabilidade dos seus cooperados. Para atingir os resultados, investimos em tecnologia e inovação, além da excelência na prestação de serviços, a exemplo as ações do departamento de agricultura de precisão, que potencializam os ganhos no campo”, expõe.
Para consolidar o compromisso com a agenda ESG, a Integrada fará o lançamento do Relatório de Sustentabilidade, elaborado a partir dos padrões GRI (Global Reporting Initiative). O evento será realizado no dia 13 de abril, às 19h, no estande Institucional da Integrada.
O relatório GRI impacta diretamente na forma como as empresas se comunicam com a sociedade e como elas se apresentam ao mercado, sendo essencial para conduzir as organizações a boas condutas, padrões de sustentabilidade, valores e modelo de governança.
Máquinas e Equipamentos com demonstrações a campo
A Integrada Máquinas vai marcar presença com um estande de destaque na área destinada aos equipamentos e máquinas agrícolas. Os visitantes poderão conhecer dois lançamentos que estarão disponíveis para aquisição.
O Accura BX 4.0, é um distribuidor de fertilizantes, com reservatório de 4 m³ e faixa de aplicação de até 36 m, com motor 190 cv e transmissão hidrostática 4×4. A máquina combina a robustez do pulverizador Boxer 2000 H já reconhecido no Brasil, com a eficiência da distribuição da linha Accura.
O outro lançamento é o Accura HD 8.0, a maior máquina de distribuição autopropelida do Brasil. O equipamento trabalha com uma faixa de distribuição de até 42 metros, equipado com motor eletrônico de 280 cv, seu reservatório é para 8 m³ e quaisquer que sejam as condições de distribuição, pode ter certeza de que o reservatório estará completamente vazio.
Além das novidades, o estande vai contar com a linha de pulverização Boxer 4×2, Boxer 4×4 e Fighter, semeadeiras, linha de carretas agrícolas Kuhn 11000 e 19000, plataformas de milho Vence Tudo e toda linha de tecnologia Trimble, como pilotos automáticos, GPS e Weedseeker.
Durante a exposição haverá a demonstração, dentro do estande de máquinas, do Plantio Prime AT auto transportável. O deslocamento de máquinas e implementos de uma área para outra ganha agilidade e segurança, já que o equipamento apresenta largura menor de transporte para facilitar a passagem por porteiras, pontes ou mesmo estradas estreitas.
Nutrição animal como solução para Bovinos e Peixes
A Integrada desenvolve soluções em nutrição animal desde 1996. Neste processo, parte da produção dos cooperados é utilizada na Unidade Industrial de Ração (UIS), localizada no Complexo industrial da Cooperativa, em frente ao Parque Ney Braga, em Londrina (PR).
Durante a ExpoLondrina 2023, a equipe de nutrição da cooperativa estará no estande de Máquinas, apresentando as principais linhas de alimentos e suplementos para Bovinos de Corte, com as linhas de ração Engorda, Engorda Top, Engorda A.E. e linha Alto Grão, e Bovino de Leite, com alimentos para bezerras, novilhas e vacas secas, pré-parto, lactação (Top e Supreme) e lactação tamponada.
Na linha de peixes, a Integrada apresenta rações com ingredientes selecionados para proporcionar melhor eficiência alimentar por meio de uma nutrição balanceada. Para contribuir com o desenvolvimento da piscicultura, a Integrada oferece uma grande variedade de rações, de acordo com o tamanho e o peso dos peixes, garantindo assim, alto desenvolvimento em todas as fases de criação.
Inovação e transformação digital
A Integrada está alinhada com as novas tecnologias e negócios inovadores. Para isso, mantém parcerias para incentivar a inovação aberta, como forma de estreitar vínculos com startups de todo o Brasil, que desenvolvem soluções para o agro.
Como parceira do hub de inovação no agro, a Integrada está presente no espaço Cocriagro, participando ativamente de ações que estimulam novas ideias que geram valor aos agricultores e ao meio ambiente.
O Programa Connect foi criado para desenvolver relacionamento entre a cooperativa e as gerações jovens, contribuindo para a aplicação da gestão compartilhada no campo, e gerar valor por meio de uma visão estratégica em relação ao agronegócio, tendo como base dois eixos temáticos: Governança e Inovação.
Durante a Expolondrina 2023, jovens, filhos e netos de cooperados, estarão presentes num evento da cooperativa no pavilhão do Smart Agro, no auditório Pensando Fora da Caixa.
A Integrada também é patrocinadora dos eventos de maratonas positivas de ideias e soluções tecnológicas, como o Ideathon, realizado entre os dias 18 e 19 de março, o Hackathon Smart Agro 2023 e rodadas de negócios que serão realizadas durante a exposição.

Notícias
Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025
Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves
A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.
Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.
Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.
Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves
Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.
Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.
Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.
Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro
Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.
No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.
Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.
Notícias
Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável
Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”
Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.
Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.
As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).
Maior mercado mundial de bioinsumos
O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.
A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.
Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.
Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.



