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Integrada completa 27 anos de fundação consolidando a força do cooperativismo paranaense
Data foi comemorada com uma celebração entre cooperados, colaboradores e parceiros.

No dia 06 de dezembro de 1995 iniciava, em Londrina, no norte do Paraná, a história da Integrada, uma cooperativa fundada por produtores rurais que, mesmo diante das adversidades econômicas da época, não desistiram do trabalho duro, da perseverança e da união de forças. Ao completar 27 anos a Integrada Cooperativa Agroindustrial é reconhecidamente uma das maiores e melhores do país.
Em 2022, a Integrada, pelo quarto ano, figurou no ranking GPTW – Great Place to Work – alcançando a 11ª posição na categoria Grandes Empresas.
O Relatório Anual da Revista Época Negócios 2022 – Análise 360°, classificou a Integrada entre as maiores do agro: 14ª posição no Brasil, entre as 34 empresas participantes da análise em 2022. O grande destaque foi a colocação da Integrada no segmento Inovação. A cooperativa, que atua no Paraná e em São Paulo, ocupou o 4º lugar em Inovação, se firmando na transformação digital no campo.
Pelo terceiro ano, a Integrada também é destaque na Revista Amanhã, entre os premiados do “500 Maiores do Sul”. No levantamento realizado pela PwC, uma das maiores multinacionais de consultoria e auditoria do mundo, a Cooperativa foi listada em 50º lugar, nas categorias especiais Receita Líquida e Patrimônio Líquido.
O ranking também classificou as 100 Maiores do Paraná, com a Integrada listando entre as 18 maiores empresas atuantes no Estado. Em 2019, a cooperativa ficou na 20ª posição, e em 2020, na 19ª posição.
Na pesquisa Valor 1000, da revista Valor Econômico, ocupou o 7º lugar entre as Cooperativas paranaenses do setor agropecuário. E das 83 empresas paranaenses de diversos setores da economia, analisadas pela pesquisa, a Integrada está em 14ª colocação.
Configurando como a líder no pódio de classificação em Londrina, a Integrada atingiu em 2021 o faturamento de R$ 5,9 bilhões. Neste ano, o faturamento deve ultrapassar a marca de R$ 8 bilhões, antecipando resultados do planejamento estratégico previstos para 2025.
Fortalecemos o nosso jeito de ser, com a Campanha “Nossa Identidade. Nossa Cultura”. A Integrada tem como missão promover o desenvolvimento e a satisfação de cooperados e colaboradores e o atendimento de clientes e parceiros, por meio de produtos e serviços de excelência, atuando com sustentabilidade e contribuindo com a produção de alimentos para o mundo.
A Visão da Integrada é ser referência entre as maiores e melhores cooperativas agroindustriais do País, levando valores como Sustentabilidade, Cooperação, Valorização de Pessoas, Integridade, Inovação, Qualidade e Excelência Operacional, Satisfação dos Cooperados e Clientes e solidez.
Nossa identidade ganhou destaque com uma placa presente em todas as unidades da Integrada, reforçando as diretrizes que nos movem para o crescimento, a produtividade, a rentabilidade e sustentabilidade.
Celebração pelos 27 anos
Para comemorar quase três décadas de cooperativismo, a Integrada recebeu cooperados, parceiros de negócio e colaboradores para uma celebração ecumênica no dia 06 de dezembro.
Em Londrina, a abertura da cerimônia foi realizada pelo cooperado e coordenador do núcleo Londrina, Ricardo Amano. “Me recordo de estar aqui na Integrada com meu pai, eu ainda criança, comemorando datas como esta. Hoje tenho orgulho de continuar este trabalho de dedicação, contribuindo para o crescimento da cooperativa. Parabéns a todos que fazem parte desta história”, ressaltou Ricardo Amano.
O diretor-presidente da Integrada, Jorge Hashimoto, fez a leitura da Mensagem do Conselho de Administração de 2022, uma retrospectiva dos acontecimentos e realizações do ano.
“Chegamos aos 27 anos, levando desenvolvimento e gerando valor para nossos cooperados, colaboradores, parceiros e toda comunidade. Celebramos nosso aniversário, agradecendo as conquistas e desafios superados, sempre com olhar para o futuro. Que o próximo ano seja de boas safras, com prosperidade para os cooperados e para a cooperativa”, destacou Hashimoto.
Durante a comemoração, o diácono Val Reginaldo, da Paróquia Santo Antônio, fez a leitura de uma passagem bíblica, parabenizou a Integrada e abençoou a todos presentes. Ao final, foi realizado o tradicional brinde com a expressão “Banzai”, que significa “dez mil anos”, celebrando vida longa e prosperidade.

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025
Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves
A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.
Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.
Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.
Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves
Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.
Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.
Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.
Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro
Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.
No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.
Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável
Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”
Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.
Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.
As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).
Maior mercado mundial de bioinsumos
O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.
A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.
Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.
Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.



