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Integrada à ESG, Coopavel é amiga do meio ambiente
Criada por 42 produtores rurais que buscavam na cooperação uma forma de produzir mais, melhor e com o devido retorno, a Coopavel incorporou desde cedo as orientações de respeito ao meio ambiente em sua cartilha técnica.
Desde o início de suas atividades, há mais de 50 anos, a Coopavel sempre teve um olhar atento e responsável aos temas do meio ambiente. Hoje, integrada aos conceitos da ESG, sigla que denota o compromisso de uma empresa ou instituição com ações sociais, sustentáveis e de governança, a Coopavel pode afirmar que é amiga do meio ambiente.
Criada por 42 produtores rurais que buscavam na cooperação uma forma de produzir mais, melhor e com o devido retorno, a Coopavel incorporou desde cedo as orientações de respeito ao meio ambiente em sua cartilha técnica. “Uma das primeiras práticas repassadas aos nossos cooperados foi a do plantio direto, que na década de 1970 estava em processo de disseminação e de afirmação”, lembra o presidente Dilvo Grolli.
O plantio direto chegou aos agricultores paranaenses e de outras regiões do país pelas mãos do produtor rural Herbert Bartz. No início dos anos 70 ele empregou em sua propriedade, em Rolândia, no Norte do Paraná, uma técnica aprendida nos Estados Unidos. Originalmente desenvolvida para enfrentar a erosão e seus enormes prejuízos, ela agregaria outros benefícios, com a proteção do solo e de seus nutrientes e de aumento de produtividades. “Ganhamos um aliado de grande impacto nos resultados da atividade agrícola”, segundo o presidente da Coopavel.
Os técnicos da cooperativa percorriam as propriedades dos cooperados com regularidade e, além de mantê-la presente, compartilhavam informações e conhecimentos para produções maiores e melhores. Gradualmente o conceito da sustentabilidade foi aplicado na prática, com orientações quanto à proteção das matas ciliares. “No Paraná, a lei manda que tenhamos 20% de reserva legal, mas na área abrangida pela Coopavel, com matas ciliares também preservadas, esse percentual é de 27%”, destaca Dilvo, dizendo que essa é uma enorme contribuição às demandas ambientais.
Água viva
Ter fonte de água em abundância e confiável conta muito para o sucesso de uma propriedade rural. De olho nisso e também na saúde do meio ambiente, dos animais e da qualidade de vida dos moradores, a Coopavel lançou em 2004 o Água Viva. A partir desse projeto, milhares de minas d´água, identificadas em conversas da assistência técnica com os cooperados, foram protegidas. Para reduzir custos, foram empregados materiais e mão de obra disponíveis nas próprias propriedades. Os resultados são tão bons que o projeto foi levado a outros estados e países.
Sempre atenta às normas e leis, a cooperativa conta com lagoas de tratamento, dissemina e pratica a tríplice lavagem de embalagens de agrotóxicos e adota tecnologias alternativas de produção de energia em algumas de suas unidades. As técnicas empregadas são as de biodigestores, que transformam biomassa em energia, e plantas fotovoltaicas, como já ocorre no Show Rural Coopavel, onde 468 placas solares atendem em 85% a demanda por eletricidade da estrutura durante o ano todo.
Outras ações
A Coopavel está incorporada também à reciclagem, à captação e uso da água da chuva e à compostagem de resíduos sólidos, que são transformados em adubos. Com essas e outras medidas, a cooperativa incorpora a sustentabilidade aos seus mais diferentes processos industriais. Dilvo Grolli afirma que a Coopavel pratica muitos dos objetivos sustentáveis da ONU (Organização das Nações Unidas) e que sua atitude é absorvida e multiplicada como boas práticas entre os seus cooperados.
Principais ações ambientais da cooperativa
1 – Assistência técnica com orientações também sobre meio ambiente e sustentabilidade (plantio direto e tríplice lavagem de embalagens de agrotóxicos)
2 – Proteção de matas ciliares e recomposição de áreas degradadas
3 – Água Viva – preservação e proteção de minas d´água
4 – Reciclagem de materiais reaproveitáveis
5 – Captação da água da chuva
6 – Compostagem de resíduos sólidos, que viram adubos
7 – Uso e incentivo às energias de fontes limpas e renováveis
8 – Tratamento de efluentes
Notícias
IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano
Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.
No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.
Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.
A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro
Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.
A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.
Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.
O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.
Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro
Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.
No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.
Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.
No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.