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Integração do Mercosul fortalecerá a região na geopolítica internacional para garantir a segurança alimentar

Ação é fundamental para o fornecimento de alimentos para o planeta e, consequentemente, será um importante ator para a segurança alimentar global.

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Comitê de Relações Internacionais da ABAG promoveu reunião com o Grupo de Países Productores del Sur (GPS) - Foto: Divulgação

O Brasil deve unir forças aos demais países do Mercosul – Argentina, Paraguai e Uruguai – para fortalecer a região na geopolítica internacional, fundamental para o fornecimento de alimentos para o planeta e, consequentemente, sendo um importante ator para a segurança alimentar global. Essa foi a principal conclusão da reunião do Comitê de Relações Internacionais da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), realizada ontem (10), que contou com a participação de representantes do Grupo de Países Productores del Sur (GPS).

Para Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da ABAG, a coordenação para o trabalho em conjunto entre os quatro países está mais importante do que antes da pandemia, pois, nesse momento, a situação geopolítica é delicada e a fragilidade da Organização Mundial do Comércio (OMC) é uma preocupação, ainda mais com o retorno de subsídios, de protecionismos e do precaucionismo em diversos países. “Mas, nós temos a capacidade de aproveitar as oportunidades que estão surgindo nesse novo arranjo global, enfatizando quais são os nossos valores, uma vez que o Mercosul conta com dois elementos centrais para a geopolítica: energia e alimento”, disse.

Carvalho ainda comentou que, em junho, haverá uma reunião com a OMC, por isso será necessária uma coordenação efetiva para que os países do Mercosul possam se preparar para apresentar as propostas da região. “Não temos muito tempo, porém essa reunião é vital para nós e, também, para a OMC”, pontuou.

Na avaliação do embaixador do Uruguai no Brasil, Guillermo Valles Gálmes, na posição de defesa do Mercosul, mostra que ele deve estar unido e integrado, porque o sistema multilateral se enfraqueceu e não é possível prever ainda quais serão as regras e as instituições que regerão os próximos decênios. “A globalização econômica significou para nossa região o aproveitamento de nossas capacidades produtivas”, afirmou o embaixador, que destacou que a visão de desenvolvimento dos quatro países deve estar baseada na bioeconomia. A seu ver, também precisam ser trabalhados três pontos: comércio, políticas comerciais e sistema internacional de comércio.

Durante a reunião, Ingo Ploger, coordenador do Comitê de Relações Internacionais da ABAG, forneceu o cenário geopolítico atual, ao comentar que a pandemia colocou as cadeias produtivas globais em uma nova situação, em que foi preciso dar um foco maior na cadeia de suprimentos, cujos efeitos foram uma inflação mundial. “Essas circunstâncias levaram as cadeias a procurarem suprimentos mais próximos, a fim de diminuir a dependência da Ásia”, disse. Já a invasão da Rússia à Ucrânia trouxe também uma reavaliação dos países quanto à questão energética e, também, em termos do fornecimento de alimentos.

Ainda sobre a invasão, o economista Agustin Tejeda Rodriguez, do GPS, fez uma avaliação sobre os efeitos desse ataque no mundo e na região. Ele analisou que a Ucrânia dificilmente retorna ao mercado neste ano e que a Rússia seguirá afetada por sanções. Com isso, abre-se uma janela de oportunidade para novos fornecedores em países que eram atendidos pelas nações em guerra e pode ocorrer um redirecionamento dos fluxos do comércio internacional e ajustes nas demandas.

Em termos políticos, Martin Pinheiro, do GPS, fez considerações a partir de uma perspectiva do Mercosul e alertou que a região deve manter os laços geopolíticos com o Ocidente, mas desenvolvendo relações comerciais com a Ásia e com outros mercados que eram abastecidos pela Rússia e pela Ucrânia, como países do Oriente Médio e da África. Segundo ele, o Mercosul precisa estar atento às tendências globais para se manter competitivo no agronegócio. Entre as tendências, ele citou aspectos que se cristalizam como a consolidação e o empoderamento da União Europeia; assim como o fortalecimento da aliança liderada pelas Estados Unidos.

Também estiveram na reunião, Marcelo Regunaga, ex-secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, e Eduardo Serantes, coordenador geral do GPS, que fizeram uma explanação sobre o trabalho realizado pelo grupo.

Fonte: Assessoria

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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