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Integração de sistemas agropecuários e meteorológicos dos sete estados é foco do GT de Agricultura e Pecuária

Objetivo do encontro foi alinhar informações para a construção de políticas públicas, o planejamento sobre a previsão meteorológica e a formulação de estratégias de gestão de sanidade animal e vegetal que possam colaborar no acesso a mercados da produção dos estados.

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Foto: Vinicius Medeiros/Ascom SDR

O Grupo Técnico (GT) de Agricultura e Pecuária da 10ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), realizada na última semana em Porto Alegre (RS), reuniu secretários de Agricultura de sete estados brasileiros – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo -, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). O debate principal do GT destacou a integração de dados e o compartilhamento de informações entre os sistemas de defesa agropecuária, de rastreabilidade, de conformidade ambiental e agrometeorológico já existentes nos estados das duas regiões envolvidas.

O GT foi coordenado pelos secretários da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul, Giovani Feltes, e do Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini. O objetivo do encontro foi alinhar informações para a construção de políticas públicas, o planejamento sobre a previsão meteorológica e a formulação de estratégias de gestão de sanidade animal e vegetal que possam colaborar no acesso a mercados da produção dos estados. Busca-se, dessa maneira, construir um sistema de inteligência do agronegócio. “As regiões Sul e Sudeste precisavam unir suas administrações e seus líderes. Muitos assuntos foram discutidos, e uma ação em conjunto dos secretários só pode trazer benefícios para os estados e para o país”, avaliou Feltes.

“Foi um dia de debates importantes, com a defesa de temas diretamente ligados à nossa economia, e que produziram excelentes resultados”, destacou Santini.

Temas abordados 

Foram cerca de 20 assuntos debatidos entre os secretários e o corpo técnico durante todo o dia de atividade do GT. Entre os destaques, a atualização de legislações considerando a reservação hídrica para a produção de alimentos como de utilidade pública e interesse social.

O endereçamento rural digital também foi citado como projeto estratégico a ser implementado pelos governos, visando ao desenvolvimento e à dignidade das famílias que residem em áreas rurais. Para isso, debateu-se uma série de benefícios aos produtores rurais, como acesso à saúde, recebimento de produtos e insumos, escoamento de mercadorias e aumento da segurança.

A conectividade rural foi outro ponto prioritário. Viabilizar o acesso à internet de qualidade na área rural é base para colocar em prática e conseguir avançar em diversas políticas públicas.

O projeto batizado de “Diga sim ao SIM” – que mira o fortalecimento e a modernização dos Serviços de Inspeção Municipal (SIM), de forma individual ou consorciada – teve o status atualizado a partir da apresentação do PL 5.900/2023. O documento institui e disciplina a execução da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal por meio de equipes oficiais de inspeção, além de adotar outras providências. O GT garantiu que, até a próxima edição do Cosud, no Espírito Santo, deve estimular a capacitação dos serviços de inspeção municipal.

O grupo também aguarda a regulamentação da Lei nº 14.515/2022, chamada de Lei do Autocontrole, que determina a responsabilidade e o papel dos agentes da agropecuária (como agroindústrias e produtores) em relação à qualidade dos produtos de origem animal.

Além disso, foi sugerido estabelecer uma coordenação para o GT de Agricultura e Pecuária com a finalidade fomentar a efetividade e o monitoramento dos compromissos firmados, além de estabelecer encontros periódicos entre o grupo.

Estiveram presentes os secretários de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca do Espírito Santo, Enio Bergoli; de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, João Ricardo Albanez; de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro, Flávio Ferreira; de Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, Valdir Colatto; e de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, Guilherme Piai. Pelo Paraná representaram o Estado o presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, Natalino Avance de Souza, e o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Otamir Cesar Martins.

Fonte: Assessoria Seapi/SDR

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Inscrições para trabalho científico no Siavs terminam dia 31 de maio

Mérito ABPA de Pesquisa Aplicável leva pesquisador para experiência internacional; edição deste ano é exclusiva para estudantes de graduação e pós graduação.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Termina no dia 31 de maio o prazo para as inscrições de pesquisa no Mérito ABPA de Pesquisa Aplicável, ação promovida pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) durante o Salão Internacional de Proteína Animal (Siavs), que acontecerá entre os dias 06 a 08 de agosto no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

A edição deste ano é exclusiva para estudantes de graduação e pós-graduação vinculados a universidades do Brasil.

Poderão ser inscritos trabalhos relacionados às seguintes áreas: Produção, Manejo e Ambiência; Nutrição; Tecnologia, Processos e Saúde Pública; Sanidade; e Sustentabilidade Ambiental da avicultura, da suinocultura, da bovinocultura de corte e de peixes de cultivo.

Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora constituída por acadêmicos e técnicos da cadeia agroindustrial, de acordo com critérios como a aplicabilidade na cadeia produtiva e outros pontos.

Como reconhecimento pela dedicação e excelência do esforço realizado, o melhor trabalho receberá passagem e hospedagem para participar de ação internacional organizada pela ABPA em uma das maiores feiras de alimentos do planeta – Gulfood (Emirados Árabes Unidos) ou SIAL Paris (França), conforme a escolha do pesquisador. Os autores principais do segundo e do terceiro melhores serão agraciados com mimos, como incentivo à continuidade da pesquisa e estudos científicos.

Serão aceitos trabalhos inscritos até o dia 31 de maio. Para participar, é preciso estar inscrito na programação de palestras do Siavs. As regras para submissão e apresentação de trabalhos e outras informações estão disponíveis aqui.

Sobre o Siavs

O Siavs 2024 é a maior feira das cadeias produtivas de proteína animal, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto deste ano no novíssimo Distrito Anhembi – o mais novo e moderno espaço de exposições de São Paulo (SP).

Reunindo centenas de empresas no pavilhão localizado ao lado da Marginal Tietê, o Siavs será o palco de diversos lançamentos de novas tecnologias para a cadeia produtiva ao longo de seus três dias de exposições.

Mais de 200 empresas já confirmaram participação nos mais de 25 mil metros quadrados de área de exposição do evento.

Além disso, uma ampla programação de palestras deverá ser divulgada nos próximos dias, reunindo especialistas das cadeias de proteína animal do Brasil e de diversos países.

Saiba mais pelo site www.siavs.com.br.

Fonte: Assessoria Siavs
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Pesquisa para atualização dos números da safra brasileira de grãos inicia nesta semana

Pesquisa será realizada em todos os estados produtores, com saídas de campo em Mato Grosso, Pará, Bahia, Tocantins, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Maranhão.

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Foto:: Fernando Dias

Técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estão em campo nesta semana para coletar as informações que deverão compor o 9º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024. A pesquisa será realizada em todos os estados produtores, com saídas de campo em Mato Grosso, Pará, Bahia, Tocantins, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Maranhão.

O levantamento também é feito remotamente, junto a agentes colaboradores ligados ao setor em cada estado, como produtores, cooperativas, entidades de assistência técnica, públicas e privadas, empresas de venda de insumos, comercialização, entre outros. Além das pesquisas subjetivas, a Conab utiliza o georreferenciamento das lavouras para auxiliar nas análises de produtividade e dimensionar a área.

Neste levantamento, monitora-se as principais culturas, pois as lavouras de primeira safra estão quase todas colhidas, mas a Conab observa os resultados finais desses grãos. As lavouras de segunda safra iniciam a fase final do ciclo, com algumas entrando em colheita. Por fim, as culturas de terceira safra e inverno estão com a semeadura e definição de áreas sendo estabelecidas neste momento.

No caso do Rio Grande do Sul, a Conab está monitorando as condições das lavouras no estado de forma remota, contatando agentes colaboradores e também com o auxílio do georreferenciamento para estimar a safra na região. Os números atualizados do 9º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024, com o resultado da produção em todo o país, serão divulgados no dia 13 de junho.

Fonte: Assessoria Conab
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Notícias Plano estratégico

Ministério da Agricultura e Pecuária institui grupo de trabalho para avançar na rastreabilidade de bovinos e bubalinos

Rastreabilidade é um sistema que permite acompanhar o histórico, a localização ou a trajetória de um item por meio de identificações registradas.

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Foto: Tony Oliveira

ASecretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avança em medidas para controlar a rastreabilidade de bovinos e bubalinos. Por meio da Portaria nº 1.113, publicada no Diário Oficial da União (DOU), foi instituído Grupo de Trabalho para elaboração do plano estratégico para implementar política pública de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos. A rastreabilidade é um sistema que permite acompanhar o histórico, a localização ou a trajetória de um item por meio de identificações registradas.

O secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, reforça a importância do tema. “É uma questão que está sendo cobrada do Brasil há muito tempo por parte dos países compradores. A rastreabilidade melhora nossa capacidade de controle nos programas de saúde animal, melhora nosso enfrentamento de questões de surtos episódicos e o nosso perfil de compromisso com os requisitos de países importadores”, detalhou Goulart.

O GT será formado por representantes dos setores público e privado e tem prazo de 60 dias para debater, colher subsídios e elaborar o plano estratégico para a implementação da política publica de rastreabilidade individual de bovinos e bubalinos.

Segundo Goulart, o debate sobre rastreabilidade é antigo, envolve muitas partes, e embora alguns consensos venham se formando ainda falta resolver questões fundamentais. Dentre elas, em que momento da vida do animal ele passará a ser rastreado; se o rastreamento será compulsório ou voluntário, para todos os criadores ou apenas para parte deles; como que será feita a rastreabilidade; e quais serão os mecanismos de rastreabilidade.

Grupo de trabalho

Os representantes do grupo serão indicados pelos titulares das entidades representadas e designados pelo secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart. Após a publicação da portaria, as empresas terão até o dia 21 de maio para designar seus representantes titulares e suplentes.

O Grupo será composto por representantes da Secretaria de Defesa Agropecuária; do Departamento de Saúde Animal da SDA; do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária; da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; da Associação Brasileira das Empresas de Certificação por Auditoria e Rastreabilidade; da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes; de Frigoríficos; de Lacticínios; de Reciclagem Animal; dos Exportadores de Gado; de Animais Vivos; do Centro das Indústrias de Couro do Brasil e da Mesa Brasileira de Pecuária Sustentável.

O representante da Secretaria de Defesa Agropecuária será o coordenador do trabalho, podendo convidar representantes de outros órgãos, entidades da administração pública federal e privadas e especialistas para participarem das reuniões. Em um primeiro momento terá um representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), como convidado.

A participação no Grupo será considerada um serviço público relevante e não será remunerada. As reuniões serão presenciais e virtuais, em periodicidade definida por seus membros. Os trabalhos deverão ser finalizados em 60 dias, contados a partir do início da execução podendo ser prorrogado por igual período.

Fonte: Assessoria Mapa
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CBNA – Cong. Tec.

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